378 resultados para Prevenção controle
Resumo:
Estudos clnicos demonstraram que amido resistente tem propriedades semelhantes a fibras e mostra benefcios fisiolgicos em humanos, podendo resultar em prevenção de doenas. A Organizao Mundial de Sade (OMS) recomenda que cerca de 55% da energia ingerida seja proveniente de carboidratos. A preocupao com o tipo de carboidrato ingerido importante, pois h fibras, por exemplo, que devem ser ingeridas de 25-30 g/dia/pessoa, e normalmente no o so. Por ser um alimento resistente digesto e fermentado no intestino grosso, principalmente pelas bifidobactrias, o amido resistente um alimento prebitico. Durante a fermentao ocorre a produo de cidos graxos de cadeia curta, principalmente o butirato, que contribui muito para a sade do clon, inibindo o crescimento de clulas cancergenas devido reduo do pH no intestino grosso. Alm disso, contribui para a produo da energia difusa progressiva (EDP), que a energia liberada ao longo do tempo de uma digesto lenta, e para a queda do ndice glicmico dos alimentos, proporcionando uma menor resposta glicmica e, conseqentemente, uma resposta insulnica mais adequada, auxiliando no tratamento da diabete, principalmente do tipo 2 e mantendo o indivduo com sensao de saciedade por um perodo maior de tempo. A National Starch Food Innovation possui o Hi-Maize 260 como amido resistente que, quando comparado com as fibras convencionais, apresenta muitas vantagens. branco e possui sabor brando, tamanho pequeno de partcula e baixa capacidade de reteno de gua, praticamente no altera a textura de produtos de baixa umidade como pes, macarro, barrinha de cereais, etc, ao contrrio das fibras convencionais, o que permite formular produtos com alto teor de fibras e ainda ser rotulado como simplesmente "amido de milho". Tambm apresenta teor calrico reduzido e pode ser usado como agente de corpo complementar em formulaes com valor reduzido ou sem gordura.
Resumo:
A proposta deste estudo rever o carcinoma de clulas escamosas oral na populao jovem. A literatura mostra um comportamento diferente neste tipo de doena, que parece ser mais agressivo. Existe uma forte relao entre alguns hbitos (tabaco e consumo de lcool) e o desenvolvimento do carcinoma de clulas escamosas (CCE) oral, mas nestes casos os pacientes normalmente no relatam hbitos considerados de risco. Existe um pequeno nmero de relatos de casos de CCE oral em pacientes com menos de 40 anos de idade, ento difcil de provar o aumento da incidncia do CCE da cavidade oral como dito na literatura. Outros estudos so necessrios para entendermos melhor esta entidade. A identificao das caractersticas desta populao jovem se faz necessria, pois pode refletir problemas no controle do cncer e pode possibilitar o desenvolvimento de um programa de prevenção primria para o CCE oral em pacientes jovens.
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A sndrome de Pusher caracteriza-se por uma alterao do equilbrio na qual pacientes com leses enceflicas empurram-se em direo ao lado partico utilizando o membro no-afetado. O papel do sistema vestibular na alterao postural da sndrome de Pusher ainda no foi devidamente elucidado. OBJETIVO: Neste estudo objetivamos avaliar o papel dos canais semicirculares horizontais na expresso clnica da sndrome de Pusher, atravs da aplicao das provas calrica e rotatria. FORMA DE ESTUDO: Observacional, clnico e prospectivo. MATERIAL E MTODO: Avaliamos 9 pacientes com AVC e sndrome de Pusher internados na Enfermaria de Neurologia do HCFMRP-USP. Os pacientes foram submetidos avaliao neurolgica clnica e neuropsicolgica, NIHSS, Scale for Contraversive Pushing - SCP, teste calrico e teste rotatrio. RESULTADOS: Foram estudados 9 pacientes (5 homens) com idade mdia de 71,8 5,9 anos e com NIHSS mdio de 18.33. Trs pacientes apresentaram preponderncia direcional contralateral leso enceflica na prova calrica. Na prova rotatria, foram observados quatro pacientes com preponderncia direcional na anlise de velocidade da componente lenta. CONCLUSO: Os resultados do presente estudo indicam que a disfuno dos canais semicirculares no parece ser fundamental para a expresso da sndrome de Pusher.
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A dor no ps-operatrio imediato apresenta-se como um grave problema, requerendo do mdico uma adequada assistncia. Na Otorrinolaringologia, merece ateno especial a dor aps uvulopalatofaringoplastia (UPFP). OBJETIVO: Comparar a eficcia na analgesia ps-operatria do cetorolaco com o cetoprofeno em UPFP. PACIENTES E MTODOS: Estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego com 24 pacientes submetidos UPFP, divididos em 2 grupos, sendo que 14 receberam cetorolaco e 10 cetoprofeno. Avaliao da intensidade da dor atravs de escala visual analgica e necessidade do uso associado de opiide (tramadol). RESULTADOS: Dos 14 pacientes que receberam cetorolaco, apenas 3 (21%) necessitaram uso complementar de opiide, enquanto que 7 (70%) do grupo do cetoprofeno o fizeram. Aps 12 horas de cirurgia, houve um predomnio de 71% dos pacientes que receberam cetorolaco, com dor leve ou at ausncia desta, enquanto 70% dos do cetoprofeno referiram dor moderada ou incmoda. Aps 24 horas de cirurgia, 60% dos pacientes que fizeram uso de cetoprofeno referiam dor moderada a incmoda, ao passo que 86% dos do cetorolaco referiram dor leve ausncia. CONCLUSO: Conclui-se que o cetorolaco mais eficaz em relao ao cetoprofeno no tratamento da dor ps-operatria imediata de UPFP, pois houve dor de menor intensidade e menor uso de opiide.
Resumo:
O uso de prteses auditivas uma boa opo para melhorar o zumbido e a perda de audio. OBJETIVO: Avaliar a resposta do zumbido prtese retroauricular com molde aberto e com ventilao de alvio em pacientes com perda auditiva neurossensorial simtrica aps um ms de uso. CASUSTICA E MTODOS: 50 pacientes atendidos no Grupo de Pesquisa em Zumbido com zumbido e perda auditiva bilateral foram submetidos a um ensaio clnico randomizado cego crossover: 26 pacientes iniciaram o ensaio utilizando molde aberto e 24 iniciaram usando ventilao de alvio. Aps 30 dias de teste com o primeiro tipo de molde e um perodo de wash-out, o tipo de molde foi trocado e o segundo foi usado por 30 dias. O zumbido foi avaliado de modo qualitativo (melhora, inalterado e piora) e quantitativo (variao de 0 a 10 de uma escala numrica). RESULTADOS: 82% dos casos melhoraram do zumbido com pelo menos um tipo de molde e no houve diferena significante na diminuio do incmodo com o zumbido nas avaliaes qualitativa e quantitativa com ambos os moldes. Entretanto 66% dos pacientes preferiram o molde aberto. CONCLUSO: A curto prazo, a melhora do zumbido com a prtese auditiva no depende do tamanho da ventilao do molde.
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O aumento da intensidade da quimioterapia e radioterapia no tratamento do cncer tem elevado a incidncia de efeitos colaterais, em especial da mucosite bucal. OBJETIVO E MTODO: Atravs de reviso bibliogrfica realizou-se atualizar informaes quanto definio, caractersticas clnicas, incidncia, etiologia, patofisiologia, morbidade associada, prevenção e tratamento dessa manifestao clnica. RESULTADOS: Estudos atuais definem a mucosite bucal como uma inflamao e ulcerao dolorosa bastante freqente na mucosa bucal apresentando formao de pseudomembrana. Sua incidncia e severidade so influenciadas por variveis associadas ao paciente e ao tratamento a que ele submetido. A mucosite conseqncia de dois mecanismos maiores: toxicidade direta da teraputica utilizada sobre a mucosa e mielossupresso gerada pelo tratamento. Sua patofisiologia composta por quatro fases interdependentes: fase inflamatria/vascular, fase epitelial, fase ulcerativa/bacteriolgica e fase de reparao. considerada fonte potencial de infeces com risco de morte, sendo a principal causa de interrupo de tratamentos antineoplsicos. Algumas intervenes mostraram-se potencialmente efetivas para sua prevenção e tratamento. Entretanto, faz-se necessria a realizao de novos estudos clnicos mais bem conduzidos para obteno de melhor evidncia cientfica acerca do agente teraputico de escolha para o controle da mucosite bucal, permitindo a realizao da quimioterapia e radioterapia do cncer em parmetros ideais.
Resumo:
Existem barreiras para a efetiva proteo auditiva entre msicos. OBJETIVO: Verificar a aceitao de protetor auditivo pelos componentes de banda instrumental e vocal. MATERIAL E MTODO: Estudo prospectivo realizado com a Banda Municipal de Indaial, em 2005. O grupo de estudo consistiu de 34 componentes. Os nveis de presso sonora foram mensurados durante um ensaio. Os sujeitos responderam questionrios e realizaram audiometria tonal. Os limiares tonais dos componentes da banda foram comparados a um grupo controle. Ministrado palestra e distribudo protetores auditivos por 3 meses. RESULTADOS: Os nveis de presso sonora variaram de 96,4 dB(A) a 106,9 dB(A). As maiores queixas foram: incmodo a sons 58,8% e zumbido 47%. Ao compararmos a mediana dos limiares auditivos dos msicos com o grupo controle observou-se diferena significativa direita nas freqncias de 4 e 6 kHz, e esquerda nas freqncias de 3, 4 e 6 kHz. 77,1% referiram que a msica pode ocasionar prejuzo auditivo. 56,2% referiram no ter gostado do protetor, 43,7% referiram ter gostado. CONCLUSO: Os sujeitos tm a informao sobre o risco, mas no h prevenção em relao aos efeitos auditivos, sugerindo a necessidade de campanhas peridicas e legislao especfica aos profissionais ligados msica.
Resumo:
O colesteatoma de orelha mdia atingia mais de 5 milhes de pessoas at a dcada de 80. Vrios modelos animais j foram utilizados para alternativas de tratamento do colesteatoma sem sucesso. OBJETIVO: Estudar os efeitos do cido trans-retinico, uso tpico na orelha externa em cobaias, na inibio da formao do colesteatoma de orelha mdia induzido pelo propilenoglicol. Estudo experimental prospectivo. MATERIAL E MTODOS: 25 cobaias foram submetidas aplicao de propilenoglicol a 100% na bula timpnica bilateralmente e uma soluo de cido trans-retinico foi aplicada topicamente (total de 5 aplicaes) na orelha externa, regio justa-timpnica, na orelha direita, enquanto na orelha esquerda aplicou-se soluo fisiolgica (orelha controle). As cobaias foram sacrificadas aps 6 semanas do procedimento inicial e os ossos temporais foram separados, fixados e descalcificados, para anlise macroscpica e histolgica. RESULTADOS: Os achados macroscpicos evidenciaram a presena e suspeita de colesteatoma em 25% das orelhas direitas e 85% das orelhas esquerdas (P=0,0003*). Os achados histolgicos dos 40 ossos temporais evidenciaram a presena de colesteatoma em 30% das orelhas direitas e 75% das orelhas esquerdas (P=0,0104*). CONCLUSO: O uso tpico do cido trans-retinico efetivo na inibio da formao de colesteatoma induzido pelo propilenoglicol em cobaias.
Miringosclerose em pacientes com insuficincia renal crnica: anlise comparativa com um grupo controle
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A miringoesclerose uma alterao cicatricial da lmina prpria da membrana timpnica caracterizada por proliferao de fibras colgenas, seguida de hialinizao, deposio de clcio e fsforo, seguindo uma seqncia semelhante ao que ocorre em outros tipos de calcificao patolgica comuns em pacientes com doena renal crnica. OBJETIVO: Verificar a influencia da insuficincia renal crnica (IRC) na prevalncia da miringoesclerose. MTODO: Foi realizada otoscopia em 341 pacientes com IRC em hemodilise e em 356 indivduos de um grupo controle. Foi comparada a freqncia de otoscopia positiva entre os dois grupos, procurando-se relacionar com variveis pessoais e relacionadas a IRC. RESULTADOS: O grupo de pacientes apresentou 11,7% de otoscopia positiva contra 5,1% do grupo controle. No houve influncia do sexo ou cor na freqncia da miringoesclerose. Porm, os grupos foram heterogneos em relao faixa etria. Tambm no houve diferena importante no tempo de dilise nem nos nveis sricos de minerais e do PTH entre os pacientes do grupo de estudo que apresentavam otoscopia positiva ou negativa. CONCLUSO: Os achados, embora apontem para uma maior ocorrncia da miringoesclerose nos pacientes renais crnicos, no nos permitem concluir com certeza que exista alguma relao entre a IRC e as alteraes timpnicas.
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A Otite Mdia uma das doenas infecciosas mais comuns da infncia e a diminuio de sua incidncia levaria a um grande impacto econmico e social para o mundo. Como uma das formas de prevenção temos as vacinas. As duas vacinas escolhidas para esta reviso so as vacinas antipneumoccica e antiinfluenza. Esta reviso da literatura procurou mostrar os resultados dos principais estudos sobre essas vacinas e seu papel na prevenção da otite mdia. A vacina antipneumoccica polissacardea 23-valente no alterou a incidncia de otite mdia pela ineficcia para menores de 2 anos, grupo de maior incidncia dessa enfermidade. A vacina antipneumoccica heptavalente, apesar de no provocar grande queda na incidncia geral de otite mdia, mudou o perfil de seus microorganismos causadores, diminuindo os episdios de otite mdia com efuso e recorrente e aumentando as otites causadas por H. influenza, M. catarrhalis e sorotipos de pneumococo ausentes da vacina heptavalente. A vacina antiinfluenza com vrus inativado mostrou-se efetiva na reduo da otite mdia aguda nos perodos de maior incidncia desse vrus. Os otorrinolaringologistas devem estar cientes do papel dessas novas vacinas j disponveis no Brasil e seu impacto na reduo da otite mdia, para saber orientar adequadamente os seus pacientes.
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Maytenus ilicifolia uma planta sul americana apresenta vrias propriedades medicinais, entre elas, a ao antioxidante. OBJETIVO: Por meio de um modelo original de ototoxicidade induzida pela cisplatina, verificar uma possvel ao otoprotetora do extrato aquoso desta planta. MATERIAL E MTODO: Estudo clnico e experimental com cobaias fmeas, albinas divididas em 5 grupos: 9 animais recebendo somente 3 doses de 7,5mg/kg/d do protocolo de cisplatina, 4 animais somente com o extrato, 10 animais com cisplatina e 1g/kg/d de extrato por 8 dias, 5 animais com cisplatina e 3g/kg/d do extrato por 8 dias e 5 animais recebendo extrato por 3 semanas e cisplatina na ltima semana. Os exames foram emisses otoacstica por produtos de distoro, potencial de tronco enceflico pr e aps administrao de cisplatina e, microscopia eletrnica de varredura. RESULTADOS: Os animais que receberam a cisplatina com o extrato, independente da dose, obtiveram alteraes em todos os testes, com leses na regio basal na microscopia eletrnica. CONCLUSO: Apesar do efeito antioxidante da Maytenus ilicifolia, ela no foi suficiente para bloquear o efeito ototxico da cisplatina.
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A respirao oral pode acarretar alteraes estruturais e funcionais do sistema estomatogntico. OBJETIVO: Verificar a presena de alteraes das funes de respirao, mastigao, deglutio e fala em pacientes com rinite alrgica e relacion-as com a intensidade dos sintomas da rinite. MATERIAL E MTODOS: Para este estudo prospectivo, foram avaliados 170 pacientes com faixa etria entre 6 e 55 anos de idade. Todos os pacientes passaram por avaliao otorrinolaringolgica e fonoaudiolgica. Foram colhidos os dados referentes s funes de respirao, mastigao, deglutio e fala e dados da consulta mdica. Os dados foram comparados e analisados estatisticamente. RESULTADOS: A diferena dos escores de sinais e sintomas entre GR e GC mostrou-se estatisticamente significante. Quando comparada a presena de alterao nas funes estudadas entre GR e GC, foi observada diferena estatisticamente significante no modo respiratrio e nos padres de mastigao e deglutio. A correlao existente entre o escore de obstruo nasal e a presena de alterao funcional foi significante na anlise do modo respiratrio e do padro de mastigao. CONCLUSO: O paciente com rinite alrgica apresenta alteraes funcionais do sistema estomatogntico e o aumento do escore de obstruo nasal pode ser considerado um indicativo destas alteraes.
Resumo:
As doenas alrgicas, como a asma, rinite, conjuntivite alrgica e a dermatite atpica tm apresentado um aumento na sua prevalncia nas ltimas dcadas. A relao entre exposio alergnica, sensibilizao atpica e desenvolvimento de doenas alrgicas so amplamente descrita na literatura. OBJETIVO: Discutir a dificuldade no controle ambiental da exposio alergnica como parte do tratamento das doenas alrgicas. MTODOS: Analisar trabalhos de exposio alergnica realizados com metodologia similar na regio central do Brasil, incluindo casas, hotis, cinemas, carros, txis, nibus e transporte escolar. RESULTADOS: Nveis elevados dos alrgenos do grupo 1 de Dermatophagoides pteronyssinus (Der p 1) e de D. farinae (Der f 1), capazes de causar sensibilizao e exacerbao de sintomas foram encontrados na maioria dos ambientes estudados em uma larga proporo das amostras, enquanto os alrgenos de animais domsticos atingiram maiores nveis em carros e veculos de transporte escolar. CONCLUSO: A diversidade da exposio alergnica mostra a necessidade de uma compreenso da doena alrgica pelos pacientes e familiares, e que as medidas de controle do ambiente domstico fazem parte de uma estratgia global do tratamento das doenas alrgicas, uma vez que os indivduos vivem em uma sociedade e no isoladas no interior de seus domiclios.