507 resultados para Pontos de cultura
Resumo:
INTRODUO: O meio ambiente hospitalar guarda uma ntima relao com as infeces hospitalares, podendo proporcionar focos de contato e de transmisso. Como a higiene representa uma das formas de controlar a contaminao ambiental, realizou-se estudo para avaliar as condies microbiolgicas dos colches hospitalares antes e depois de sua limpeza. MTODOS: Utilizaram-se, para a colheita dos espcimes, placas de contato -- Rodac-plate <FONT FACE="Symbol"></FONT> preparadas com meio de cultura gar-sangue. Selecionaram-se os leitos de acordo com critrios previamente estabelecidos, e os locais de colheita sob o colcho foram escolhidos por sorteio aleatrio. Aplicou-se o teste estatstico de Goodman para o estudo das alteraes numricas quanto a positividade das placas. RESULTADOS: Foram investigados 52 colches, totalizando 520 placas, das quais 514 (98,8%) resultaram em culturas positivas, sendo que 259 corresponderam ao perodo anterior limpeza e 255 ao perodo posterior ao procedimento. Houve reduo de culturas positivas em apenas 4 placas. CONCLUSES: Os resultados obtidos sugerem que a limpeza, da forma como vem sendo conduzida, provoca o deslocamento da carga microbiana para outros pontos do colcho em vez de diminu-la, resultando na manuteno da quantidade de microorganismos que existia anteriormente limpeza.
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OBJETIVO: A presena de resduos de praguicidas em alimentos, somada contaminao da gua, oferece risco para a populao em geral e representa, sem dvida, um grande problema de sade pblica no Brasil. Com o objetivo de obter melhor conhecimento da situao, foi estudada a utilizao de praguicidas em tomates produzidos no Estado de Pernambuco. MTODOS: Foram aplicados questionrios semi-estruturados para obteno de informaes socioambientais e de morbidade referida aos trabalhadores rurais, durante a safra de tomates. Foram selecionadas seis propriedades, localizadas em duas regies produtoras do agreste pernambucano. O total de entrevistados foi de 186. RESULTADOS/CONCLUSES: Ficou constatado que as duas regies estudadas carecem, indiscriminadamente, de aes que visem proteo da sade dos trabalhadores rurais, que lidam com os praguicidas, e de medidas contra os danos para o meio ambiente, que se encontra gravemente comprometido.
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OBJETIVO: Caracterizar a situao do uso de crack na cidade de So Paulo, assim como o perfil sociodemogrfico de seu usurio. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo etnogrfico com amostra intencional de usurios (n=45) e ex-usurios de crack (n=17). Os participantes foram recrutados pela tcnica de amostragem em cadeias e responderam a uma entrevista semi-estruturada, direcionada por questionrio, durante os anos de 2004 e 2005. O conjunto de cada questo e suas respectivas respostas originou relatrios especficos que foram interpretados individualmente. ANLISE DOS RESULTADOS: O perfil predominante do usurio de crack foi ser homem, jovem, solteiro, de baixa classe socioeconmica, baixo nvel de escolaridade e sem vnculos empregatcios formais. O padro de uso mais freqentemente citado foi o compulsivo, caracterizado pelo uso mltiplo de drogas e desenvolvimento de atividades ilcitas em troca de crack ou dinheiro. Entretanto, identificou-se o uso controlado que consiste no uso no-dirio de crack, mediado por fatores individuais, desenvolvidos intuitivamente pelo usurio e semelhantes, em natureza, s estratgias adotadas por ex-usurios para o alcance do estado de abstinncia. CONCLUSES: A cultura do uso de crack tem sofrido mudanas quanto ao padro de uso. Embora a maioria dos usurios o faa de forma compulsiva, observou-se a existncia do uso controlado, que merece maior detalhamento, principalmente quanto s estratgias adotadas para seu alcance.
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OBJETIVO: Descrever a percepo dos pais acerca do castigo fsico, considerando-se o significado da educao e punio fsica, e formas de educar. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Foram abordados 31 familiares, estando 12 sob tutela por denncia de maus-tratos e 19 no tutelados em unidade bsica de sade e na secretaria de Assistncia Social de Belo Horizonte (MG) em 2006. Procedeu-se anlise de discurso dos relatos obtidos por meio de entrevistas semi-estruturadas. Os dados foram organizados em temas e categorias. ANLISE DO DISCURSO: Os resultados apontaram a restrio dos discursos dos entrevistados em funo das suas condies de produo. Houve diversidade de concepes sobre educao e formas de educar, tendo como pontos comuns o relato da prtica da punio fsica por todos os pais, mesmo entre aqueles que a condenam. Os discursos foram marcados pela heterogeneidade e polifonia, sobressaindo-se o discurso da tradio, o discurso religioso e o discurso cientfico popularizado. No foi observada expresso do conceito de interdio legal da prtica ou dos seus excessos pelos participantes. CONCLUSES: A cultura do castigo fsico encontra-se em transio, em que a tradio de permisso se enfraquece e a interdio se inicia lentamente. Reforo aes de represso legal prtica poderia contribuir para acelerar o processo de interdio do castigo fsico.
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OBJETIVO: Analisar o processo de cuidado desenvolvido por meio de arte e cultura em centros de atenção psicossocial. MÉTODOS: Estudo integrado à pesquisa de avaliação dos centros de atenção psicossocial, em São Paulo, SP. Foram analisados os relatos da observação de tipo etnográfico de 126 atividades grupais de arte e cultura realizadas em 21 desses centros, entre 2007 e 2008. A análise incluiu depoimentos de coordenadores sobre os objetivos das atividades observadas. Baseado em referenciais teóricos da atenção psicossocial, utilizou-se da técnica de análise de conteúdo para investigar relações entre meios terapêuticos (enquadres, atividades e vínculos) e objetivos das atividades. RESULTADOS: Três tendências de cuidado foram identificadas: (1) estritamente clínica, predominante e marcada por atividades realizadas dentro dos centros com foco em competências pessoais e interações grupais; (2) psicossocial, que incluiu atividades no território, ampliação dos repertórios culturais e da circulação social; e (3) residual, minoritária e sem ganhos psicossociais. CONCLUSÕES: A realização de atividades de arte e cultura que produzam cuidado na perspectiva da reabilitação psicossocial depende do acesso dos profissionais a bens culturais e a processos criativos, do reconhecimento dessas atividades como trabalho integrado a toda a equipe e da consideração de todos os atores envolvidos como produtores de fatos de cultura.
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Experimentos preliminares da permissividade de cultura de leuccitos humanos estimulados com mitgeno frente a infeco pelo rotavirus humano foram realizados por microscopia eletrnica. Observamos que, clulas mo-nonucleadas, mantidas em cultura, aps estimulao com fitohemaglutinina (PHA) colhidas 36 horas ps-infeco apresentavam muitas partculas virais no citoplasma. Verificamos, tambm, muitas partculas virais associadas a fragmentos celulares, vrias clulas em degenerao e alguns linfcitos pequenos intactos. No presenciamos partculas virais em clulas colhidas previamente (12 e 24 horas p.i.) e nas culturas controle (sem tratamento com PHA). Sugerimos que o rotavirus humano pode se replicar em culturas de leuccitos humanos estimulados com PHA.
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Depois de analisar, de um modo geral, o problema da grande mobilidade do homem brasileiro, ilustrando com alguns dados o vulto das principais correntes migratrias internas que se verificam em nosso Pas, o autor discute a influncia que stes deslocamentos humanos tm na epidemiologia de nossas endemias parasitrias. Para isto considera os movimentos migratrios ligados aos seguintes tipos de atividades humanas: 1) deslocamento da fronteira agrcola, quer por expanso de reas j colonizadas, quer pela instalao de ncleos coloniais com pontos remotos da zona pioneira, criando novas ilhas demogrficas nos grandes espaos vazios da populao brasileira; 2) cultura itinerante caracterizada pela constante procura de reas virgens para o plantio, com abandono das reas velhas j esgotadas; 3) indstria extrativa vegetal e mineral; 4) construo de ferrovias e rodovias de penetrao, com estabelecimento e desenvolvimento de ncleos populacionais ao longo delas; 5) construo de Braslia e desenvolvimento do Brasil Centro-Ocidental; 6) mecanizao da agricultura e industrializao dos centros urbanos condicionando o xodo rural.
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Os autores demonstram atravs de testes em camundongos que variando o meio de cultivo a avirulncia da cepa Y, cultivada, do Trypanosoma cruzi se conserva inalterada. Diante da possibilidade de que se trate de um mutante da mesma linhagem Y virulenta, mantida em animais, sugerem a designao de PF (Pedreira de Freitas) para essa nova cepa.
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Foi investigada a susceptibilidade do primata Cebus apella (Cebidae) infeco experimental pela Leishmaiua (Viannia) lainsoni, com o objetivo de estudara patogenia desse parasita, ainda pouco conhecido para o homem. Dessa forma, cinco espcimens jovens daquele primata, 2 machos e 3 fmeas, foram inoculados, intraderme, em oito stios diferentes da regio dorsal da cauda com 3 x 10(6) de promastigotas do parasita (MHOMZBR/81/M6426, Benevides, Par), obtidas de cultura da fase estacionria. Em seguida s inoculaes, a infeco experimental nos animais foi comprovada, no s pela presena de amastigotas do parasita na pele dos animais inoculados, mas, tambm, pela concomitncia desse achado associado ao desenvolvimento de leso cutnea nos pontos da pele onde o parasita foi inoculado. Diante desses resultados, ficou demonstrada a susceptibilidade do primata Cebus apella infeco experimental pela Leishmama lainsoni cujo perodo de infeco durou quase quatro meses, suficiente para testar drogas antileishmaniticas e estudar a patognese da doena causada por este parasita.
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Foi investigada a presena de Leishmania, atravs da cultura de leuccitos circulantes, no sangue perifrico de 60 pacientes portadores de leishmaniose tegumentar americana, nas suas diferentes formas clnicas, assim como nas principais fases evolutivas da doena. Bipsias de leses cutneas e/ou de mucosa desses pacientes foram obtidas com a finalidade de isolar e caracterizar os parasitas, atravs da tcnica de anticorpos monoclonais. Dos 60 pacientes examinados, foram isoladas 40 amostras de Leishmania das leses biopsiadas, sendo 5 de Leishmania (V.) brasiliensis, 3 de L. (V.) guyanensis, 1 de L. (V.) lainsoni, 13 de L. (L.) amazonensis e 18 no puderam ser caracterizados a nvel especfico, porm, reagiram com anticorpos monoclonais do grupo braziliensis. Quanto pesquisa atravs das culturas de leuccitos circulantes, esta revelou resultados completamente negativos. Com base nesses achados, os autores concluram ser pouco consistente atribuir valor cultura de leuccitos para o diagnstico da leishmaniose tegumentar.
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Embora o diagnstico da febre maculosa baseie-se em sinais e sintomas caractersticos, o mesmo requer confirmao laboratorial, pois existem alguns diagnsticos diferenciais possveis como meningococcemia, leptospirose, infeco por enterovrus e febre tifide. A confirmao laboratorial pode ser feita atravs da pesquisa de anticorpos especficos, possvel somente alguns dias aps o aparecimento da doena, atravs do isolamento do agente em amostras de sangue e/ou bipsia de pele, e ainda, de amostras de carrapatos coletados do paciente ou de animais reservatrio. O isolamento a partir de sangue ou bipsia de pele resulta em diagnstico precoce da doena, pois na fase de rickettsemia ainda no h anticorpos detectveis no sangue. Assim, com o objetivo de facilitar o diagnstico precoce da febre maculosa, estabelecemos um mtodo de isolamento de rickettsia em cultura de clulas vero. Para a padronizao foi inoculada amostra padro de Rickettsia rickettsii, cepa Sheyla Smith, cedida pelo CDC. A identificao foi feita atravs da reao de imunofluorescncia indireta. A presena de microrganismos verdes fluorescentes visualizados no interior do citoplasma das clulas caracterizou o crescimento do agente. Posteriormente, a metodologia foi confirmada pelo isolamento do agente da febre maculosa em amostras de bipsia de pele de paciente proveniente de rea endmica no Estado de So Paulo, bem como, de amostras de carrapato do gnero Amblyomma, considerado o reservatrio e transmissor da doena no Brasil.
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A capacidade de Cryptococcus spp produzir melanina em meios contendo compostos fenlicos amplamente utilizada na identificao destas espcies no laboratrio. O objetivo do presente trabalho foi comparar a produo desse pigmento em quatro meios de cultura por Cryptococcus sp. Foram testadas 16 cepas de Cryptococcus neoformans, 17 de Cryptococcus albidus, 13 de Cryptococcus laurentii, e 2 de Cryptococcus uniguttulatus nos meios: gar batata e cenoura, gar alpiste, gar semente de girassol e gar L-dopa. A produo de melanina foi avaliada com base na pigmentao das colnias, e demonstrada em 5 dias de incubao por 93,8% das cepas de Cryptococcus neoformans nos meios gar batata e cenoura, gar semente de girassol e gar L-dopa. Dos isolados de Cryptococcus albidus, 29,4% produziram o pigmento em gar batata e cenoura e L-dopa, 11,8% em gar alpiste, e 36% em gar girassol. De Cryptococcus laurentii, 53,8% produziram em batata e cenoura e em semente de girassol, 61,5% em L-dopa, 84,6% em gar alpiste. Somente uma cepa de Cryptococcus uniguttulatus produziu fracamente o pigmento em gar batata e cenoura.