195 resultados para Parasitoses intestinais


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1) A incidência de exames coprológicos positivos para helmintos foi de 64.6% em crianças de baixo nível sócio-econômico procedentes do Estado da Guanabara e vizinhanças e internados no Instituto Fernandes Figueira devido a diversas entidades nosológicas. 2) Das crianças com exames positivos, 50,77% eram infestados por áscaris, 45% por tricuris, 13,84% por ancilóstoma e/ou necator, 18,56% por estrongilóides e 0,77% por esquistossoma. Não foram computados as infestações por oxiuros. 3) A ausência de casos de teníase provavelmente deve-se à alimentação carente em carnes. 4) As parasitoses mais freqüentes eram a ascaridíase e a tricuríase, isto é, as adquiridos por via digestiva. 5) O componente melanodérmico da amostra mostrou-se mais susceptível ao parasitismo que o leucodérmico, sendo o faiodérmico de susceptibilidade intermediária. 6) Os lactentes apresentam menor incidência de parasitismo que os grupos etários mais avançados (diferença estatisticamente significante), embora haja presença a de helmintíases graves em lactentes do grupo. 7) Mesmo em se tratando de crianças de nível sócio-econômico baixo e de precárias condições nutritivas, que predispõem à anemia, o grupo com exames de fezes positivos para nematelmintos apresenta uma incidência de diversos tipos de anemia maior que o grupo com exames de fezes negativos para helmintos (diferença estatisticamente significativa). 8) Alta incidência de estrongiloidíase na amostra. 9) Foi estudado o comportamento da eosinofilia em crianças com exames de fezes negativos, com exames positivos para nematelmintos e especial atenção foi dada à eosinofilia em lactentes de 0 a 1 ano.

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O autor tratou 40 pacientes portadores de diversas helmintíases intestinais com um, nôvo sal de piperazina - Bis (2, 4, 5 - Triclorofenol) piperazina na dose única de 50 mg/kg de pêso corporal em jejum ou duas horas após a refeição matinal. Obteve com uma série de tratamento cura parasitológica em 25 pacientes (62,5%) infectados por Ancilostomídeos e mais 6 (15%) com um segundo curso da medicação, totalizando 31 pacientes curados parasitològicamente (77,5% dos casos). À tolerância ao produto foi boa, com exceção de dois casos (5%) que referiram vômitos logo após a ingestão da substância. Três enfermos relataram expulsão de exemplares adultos mortos de Ascaris lumbricoides pelas fezes. Com o esquema terapêutico empregado, o autor observou pequena atividade ãa droga com respeito à infecção por Ascaris lumbricoides e nula sôbre o Trichuris trichiura. Conclui que o nôvo antihelmíntico é bastante ativo contra a infestação determinada pelos Ancilostomídeos.

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Os autores apresentam os resultados de levantamentos seccionais sobre a prevalência e a morbidade da esquistossomose mansônica no Estado de Alagoas. Os inquéritos foram feitos em oito localidades, urbanas e rurais. A prevalência da esquistossomose e de outras helmintoses intestinais foi muito elevada. As formas hepato-esplênicas variaram de 1 a 3%.

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Os autores apresentam os resultados de levantamentos seccionais sobre a prevalência e a morbidade da esquistossomose mansônica no Estado de Alagoas. Os inquéritos foram feitos em oito localidades, urbanas e rurais. A prevalência da esquistossomose e de outras helmintoses intestinais foi muito elevada. As formas hepato-esplênicas variaram de 1 a 3%.

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Os autores apresentam os resultados de levantamentos seccionais sóbre a prevalência e a mortndade da esquistossomose mansônica no Estado do Rio Grande do Norte. Os levantamentos foram, feitos em 44 localidades, urbanas e rurais. A prevalência da esquistossomose e de outras helmintoses intestinais foi muito variável. As formas hépato-esplênicas da esquistossomose variaram de 0 a 4%.

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O A. faz um estudo panorâmico sobre a fase aguda da esquistossomose mansoni, abordando o quadro clínico e seu diagnóstico, os exames subsidiários, o diagnóstico diferencial, a terapêutica e os aspectos evolutivos. As manifestações clinicas dos períodos de incubação, de estado e de supressão são abordados. O diagnóstico da fase aguda é baseado em dado epidemiológico, 110 exame fisico e em exames subsidiários. O dado epidemiológico. em geral, é positivo, com menção a banho infectante, comumente 30 a 40 dias antes do início do quadro clínico e ao exame físico, encontramos hipertermia (38 - 4G°C), prostração, micropoliadenia hepatomegalia dolorosa em 95%, dos casos e esplenomegalia em 70% dos casos. Os exames prioritários para o diagnóstico são o exame parasiiológico de fezes seriado, que é positivo para ovos viáveis de S. mansoni e o leucograma seriado, que, geralmente, acusa leucocitose com eosinofilia. Em caso de dúvida ou para complementação diagnostica, podemos recorrer à endoscovia retal, ao oograma e á biópsia hepática. A endoscopia acusa, comumente, mucosa hiperêmica, edemaciada, friável, granulosa, com pontos hemorrágicos e o exame colhido por punção biópsia revela, entre outros achados, granulomas na fase necrótica-exsudativa. O diagnóstico diferencial deve ser feito com as seguintes entidades clínicas: gastroenterites. febre tifóide, disenteria bacilar, amebíase aguda, salmonelose septicêrnica prolongada, devendo, ainda, figurar a tuberculose miliar, abdome agudo, a G.N.D.A., a mononucleose infecciosa, a leptospirose, a hepatite e as poaneurites. A terapeutica é baseada nos cuidados gerais, na córticoterapia e na terapêutica específica. Observamos regressão dramática do quadro toxinfeccioso. nas primeiras 24 a 48 horas com a córticoterapia (prednisona) que tem duração aproximada de 7 a 10 dias. A terapêutica específica (derivado nitrotiazolico = ambilhar e derivado hidroximetílico do miracil D = hycanthone) é empregada após remissão do quadro toxiinfeccioso ou em plena fase aguda; nesta eventualidade os sintomas gerais e os distúrbios intestinais desaparecem a partir do 5.° dia de terapêutica. Quando empregamos ambilhar ou hycanthone, em apenas um esquema terapêutico, observamos 40% de cura; esta cifra atinge a 80-90%, quando repetimos a medicação específica, após verificarmos recidiva.

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Foi pesquisada em 107 amostras de fezes procedentes de indivíduos com distúrbios intestinais a presença de Listeria monocytogenes. Como processo de enriquecimento, as fezes foram semeadas em caldo triptose fosfatado e mantidas a 4ºC durante 1 mês. Ao findar este prazo, foram os espécimes semeados em quatro meios seletivos: 1) Agar triptosado com 5 mcg/ml de Polimixina; 2) Agar triptosado com 50 cmg/ml de ácido nalidixico; 3) Meio de Ralovich e cols (Agar com 5% de soro normal de cavalo, acrescido de 50 mcg/ml de ácido nalidixico e 50 mcg/ml de tripaflavina (Bayer); 4) Uma modificação do meio de Ralovich (Agar triptosado, contendo 40 mcg/ml de ácido nalidixico, 50 mcg/ml de acetato de tálio, 25 mcg/ml de tripaflavina e 0,3% de extrato de levedura). Para reconhecimento das colônias suspeitas nos diferentes meios, fez-se uso da técnica de Henry. A identificação primária se baseou na observação da motilidade e nas características morfotintoriais, senão a seguir, confirmada através das provas bioquímicas e sorológicas. Três amostras de Listeria monocytogenes foram isoladas, caracterizando- se duas no sorotipo 4b e uma no tipo 1/2a.

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O autor faz uma revisão sumária sobre diferentes ensaios visando ao controle das geohelmintíases e apresenta o resultado de sua experiência na tentativa de controle da ancilostomíase e da ascaridíase em população rural no Estado do Rio de Janeiro e em um orfanato no Estado da Guanabara. Conclui que os tratamentos em massa mantêm as parasitoses sob controle durante os períodos em que são administrados, tomando-se necessário, para melhores e mais persistentes resultados, medidas gerais visando à melhoria das condições sanitárias e sócio-econômicas das populações expostas ao risco.

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Foi avaliado o emprego de metanosulfonato de hycanthone em dose única via intramuscular em pacientes esquistossomóticos crônicos, nas condições de ambulatório da Seção de Parasitoses da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Estudaram-se 790 pacientes submetidos ao tratamento com 2,5 mg/k peso corporal, quantificando-se as reações colaterais referidas em função da forma clínica da esquistossomose, ao sexo e à idade dos pacientes, bem como em relação ao tempo de surgimento e à duração de cada reação. Os pacientes foram tratados após exame clínico e, em alguns casos, provas laboratoriais, sendo vetados ao tratamento ambulatorial cerca de 4% dos pacientes que buscaram o tratamento. De modo geral esta rotina tem-se mostrado bastante simples e destituída de maiores riscos, com mais de 12.000 tratamentos realizados sem uma única reação grave evidenciada. Dos 790 pacientes avaliados, 37,8% não referiram nenhuma reação colateral. Dentre as reações detectadas, as mais freqüentes foram as náuseas, os vômitos e as tonturas, geralmente surgindo no mesmo dia da injeção e com desaparecimento espontâneo nas 24 ou 48 horas subseqüentes. Relativamente às formas clínicas, não houve diferenças estatisticamente significativas entre o grupo hépato-esplênico e os demais, talvez por problemas de ordem amostra. Foi significativamente maior a freqüência de reações colaterais entre o sexo feminino, acima dos 15 anos de idade. Com relação aos grupos etários, verificou-se a ocorrência significativamente maior de vômitos entre os pacientes de 5 a 14 anos, contrastando com a predominância de tonturas e anorexia nas faixas superiores.

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Com o objetivo de investigar os sintomas intestinais na fase crônica da esquistossomose mansoni, estudamos 102 indivíduos na faixa etária de nove a dezenove anos, dos 144previamente selecionados entre os moradores autóctones dos distritos de Lagoa Redonda e Menezes, portadores de Schistosoma mansoni. Todos foram submetidos a uma anamnese segmentar com a finalidade de detectara presença de cinco sintomas intestinais: dor abdominal, diarréia, muco e rajas de sangue nas fezes e enterorragia. Metade dos pacientes foi medicada com mebendazole e posteriormente com oxamniquine, constituindo-se no grupo caso, enquanto a outra metade, tratada apenas com mebendazole, constituiu-se no grupo controle. Os resultados mostram que a esquistossomose é provavelmente a responsável pelas queixas de muco e/ou rajas de sangue nas fezes, ocorrendo uma redução dessas queixas, estatisticamente significante, após a terapêutica específica.

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O presente trabalho demonstra a eficácia do método imunoenzimático utilizando antígeno solúvel de larvas de Strongyloides stercoralis no diagnóstico da estrongiloidíase humana. Foram avaliados 27 pacientes com as diversas formas clínicas da parasitose, sendo demonstrados títulos significativos em 25 (92%) dos casos. Em 17 controles, com ou sem outrasparasítoses intestinais, títulos significativos estavam presentes em 3 (18%). A sensibilidade do teste foi de 92% e a especificidade de 82%. São também relatados 3 casos clínicos, nos quais o diagnóstico da doença foi feito inicialmente pela determinação de anticorpos contra larvas de S. stercoralis, havendo posteriormente demonstração parasitológica em 2 dos casos. É ressaltada a importância do teste no diagnóstico da estrongiloidíase aguda e em situações onde eosinofilia não esteja associada a outras condições clínicas.

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Através de métodos parasitológicos usuais avaliou-se a contaminação por cistos e ovos de enteroparasitas de 220 amostras de hortaliças que são consumidas cruas e comercializadas nas zonas norte (de menor poder aquisitivo) e sul (de maior poder aquisitivo) da Cidade do Rio de Janeiro. Apesar de não ter havido aparente diferença na procedência das hortaliças avaliadas, constatou-se maior grau de contaminação nas amostras procedentes da zotza norte e nas amostras de alface (Lactuca sativa). Discutiu-se a possibilidade de a diferença observada estar relacionada ao acondicionamento das hortaliças ou ser devido à manipulação das mesmas por vendedores e consumidores.

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Recentemente, foi demonstrado que a forma toxêmica da esquistossomose mansônica em crianças pode serfator predisponente para abscesso piogênico do fígado (APF). Como no Estado do Espírito Santo, a esquistossomose é endêmica em grande parte do estado e os APF são freqüentemente diagnosticados no Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória de Vitória, realizou-se revisão dos casos de APF diagnosticados entre maio de 1991 e abril de 1994, com a finalidade de identificar-se os casos com infecção esquistossomótica e a sua procedêitcia. Identificaram-se 65 casos de APF e 39 apresentavam exame de fezes registrado no prontuário, sendo 3 positivos para Schistosoma mansoni e 29 positivos para outros helmintos intestinais, principalmente áscaris e tricocéfalo. A procedência dos pacientes mostrou que 7 (10,6%) eram provenientes de zona endêmica da esquistossomose. A associação APF e esquistossomose mostrou-se pequena e não há grande sobreposição na distribuição geográfica das duas doenças. Por outro lado a alta prevalência de infecção por outros helmintos intestinais e o grande número de abscessos piogênicos criptogenéticos diagnosticados, faz pensar que as infecções helmínticas com larvas que podem migrar para o fígado e formar granulomas, possam também ser um fator predisponente para o abscesso hepático em crianças.

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Este trabalho avalia a ocorrência de parasitas intestinais em estudantes do Distrito de Martinésia, município de Uberlândia (MG). Foram examinadas 103 crianças, no período de setembro a novembro de 1995, segundo o método de Lutz ou Hoffman, Pons & Janer. O coeficiente geral de prevalência foi de 22,3% e os índices de infecção mais elevados foram observados no grupo etário 8 a 9 anos (34,8%), nos moradores da vila (30,0%) e no sexo feminino (26,9%). Helmintoses e protozooses apresentaram taxas de prevalência similares (10,7% e 12,6%, respectivamente). Giardia lamblia foi o único protozoário parasito verificado e apenas um caso de poliparasitismo foi encontrado. Conclui-se que a prevalência de enteroparasitoses no grupo estudado é menor do que o esperado para uma comunidade rural, o que é, provavelmente, uma conseqüência das boas condições sanitárias presentes naquele distrito.

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Estudou-se a prevalência de parasitas intestinais e os aspectos epidemiológicos em indivíduos de ambos os sexos, todos usuários do Serviço Ambulatorial do Centro de Saúde Municipal e Hospital Público São Vicente de Paulo, em São José da Bela Vista (SP), de janeiro de 1992 a dezembro de 1996. O percentual de enteroparasitoses foi igual a 44,4%, com ocorrência de protozoários e helmintos. O elevado parasitismo foi atribuído ao baixo nível sócio-econômico e educacional da população e às baixas condições de higiene do domicílio.