183 resultados para Padrão facial hiperdivergente
Resumo:
Foi estudada a flora bacteriana em úlceras leishmanióticas, destacando-se o encontro das espécies aeróbicas Staphylococus aureus e Pseudomonas aeruginosa. O estudo da sensibilidade destas espécies a antibióticos mostrou sensibilidade à vancomicina, à amicacina e ao cloranfenicol em 100% dos isolados testados de Staphylococus aureus e à amicacina, à gentamicina e à tobramicina em 100% dos isolados testados de Pseudomonas aeruginosa. Estas espécies foram, em geral, resistentes às penicilinas e à tetraciclina.
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O objetivo deste estudo foi descrever a infecção pelo HIV em Manaus, Amazonas no período de 1986 a 2000. Estudo descritivo dos casos confirmados de HIV/Aids em adultos, registrados nos prontuários do Serviço de Referência Estadual, foi realizado. Para o delineamento da epidemiologia espacial e tendência histórica foram considerados os períodos: 1986-1990, 1991-1995 e 1996-2000. As variáveis comportamentais, sociais e clínicas foram analisadas por meio de estatística descritiva. Mapas temáticos apresentaram os padrões e tendências espaciais e taxas de incidência segundo bairros de residência. Entre os 1.400 casos estudados, a letalidade diminuiu de 61,3% para 17,8%, a razão entre sexos (4 homens/1 mulher) diminuiu durante o período do estudo, a principal via de exposição foi a sexual: bissexual (31%) e heterossexual (19,3%) e o alto índice de diagnóstico tardio realizado na fase sintomática da Aids (50,8%). Este estudo mostrou que a infecção pelo HIV/Aids em Manaus apresenta difusão lenta e progressiva localizada na área central da cidade, dispersiva no sentido centro-sul para o norte, leste e oeste.
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OBJECTIVE: It has been shown that the temporomandibular joint is frequently affected by juvenile idiopathic arthritis, and this degenerative disease, which may occur during facial growth, results in severe mandibular dysfunction. However, there are no studies that correlate oral health (tooth decay and gingival diseases) and temporomandibular joint dysfunction in patients with juvenile idiopathic arthritis. The aim of this study is to evaluate the oral and facial characteristics of the patients with juvenile idiopathic arthritis treated in a large teaching hospital. METHOD: Thirty-six patients with juvenile idiopathic arthritis (26 female and 10 male) underwent a systematic clinical evaluation of their dental, oral, and facial structures (DMFT index, plaque and gingival bleeding index, dental relationship, facial profile, and Helkimo's index). The control group was composed of 13 healthy children. RESULTS: The mean age of the patients with juvenile idiopathic arthritis was 10.8 years; convex facial profile was present in 12 juvenile idiopathic arthritis patients, and class II molar relation was present in 12 (P = .032). The indexes of plaque and gingival bleeding were significant in juvenile idiopathic arthritis patients with a higher number of superior limbs joints involved (P = .055). Anterior open bite (5) and temporomandibular joint noise (8) were present in the juvenile idiopathic arthritis group. Of the group in this sample, 94% (P = .017) had temporomandibular joint dysfunction, 80% had decreased mandibular opening (P = 0.0002), and mandibular mobility was severely impaired in 33% (P = .015). CONCLUSION: This study confirms that patients with juvenile idiopathic arthritis a) have a high incidence of mandibular dysfunction that can be attributed to the direct effect of the disease in the temporomandibular joint and b) have a higher incidence of gingival disease that can be considered a secondary effect of juvenile idiopathic arthritis on oral health.
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O casco de Podocnemis expansa (tartaruga-da-amazônia) e Podocnemis unifilis (tracajá), os maiores quelônios de água doce da América do Sul, é uma estrutura única que diferencia esse grupo dos vertebrados atuais e está associado a alguns padrões comportamentais. O padrão dos escudos que compõem o casco dos quelônios é bastante uniforme, mas variações já foram descritas e analisadas para um grande número de espécies em todas as famílias existentes atualmente. Averiguou-se a incidência de irregularidades do padrão de escutelação no casco dessas espécies, durante os anos de 1999 a 2003 no rio Javaés, entorno do Parque Nacional do Araguaia e da Área de Proteção Ambiental Bananal/ Cantão, oeste do estado do Tocantins. P. expansa se apresenta como uma espécie mais suscetível à ocorrência de anormalidades no casco em relação a P. unifilis. Sendo que, dos 14.378 filhotes avaliados, (13,32 %) apresentavam irregularidades no padrão de escutelação enquanto que dos 1.329 filhotes de P. unifilis apenas (4,44 %). Em P. expansa, os defeitos ocorreram quase que em sua totalidade na carapaça (98,64 %) e em menor número (83,05 %) em P. unifilis.
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Objetivo Analisar as características sociodemográficas e o padrão de uso de drogas em pacientes dos CAPS-AD de Curitiba, Paraná. Métodos Trata-se de um estudo observacional, transversal e descritivo em uma amostra de 268 indivíduos, 184 em início e 84 no terceiro mês de tratamento. Os questionários foram aplicados no período entre abril e setembro de 2012 e, além das variáveis sociodemográficas pesquisadas, obtiveram-se informações sobre quais substâncias eram utilizadas, tempo e frequência de uso. Para análise dos dados, utilizaram-se os programas Excel e Epi-Info. Médias e testes de qui-quadrado foram utilizados para a comparação dos grupos. Resultados Em ambos os grupos, predominaram sexo masculino, baixa escolaridade, baixa renda, ser da cor branca, residir com familiar ou amigo e possuir moradia própria. As drogas lícitas foram as mais utilizadas, e a maconha foi a droga ilícita mais utilizada na vida. O crack foi a droga mais utilizada no último ano e no último mês. Inalantes e alucinógenos foram os menos utilizados. Pacientes em terceiro mês de tratamento eram significativamente mais velhos, casados, tiveram menor uso na vida e no último mês de maconha, cocaína e crack, faziam uso mais frequente de álcool, e mais de um terço nunca tinha usado droga ilícita na vida. Conclusão Os achados deste estudo podem subsidiar o desenvolvimento de estratégias que possibilitem que grupos vulneráveis possam acessar e se manter em tratamento nos CAPS-AD.
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Cardiomiopatia chagásica crônica (CCC) causa arritmias ventriculares e morte súbita, sendo a mais freqüente causa de óbito em muitas áreas endêmicas1,2. A variação circadiana na incidência de arritmias ventriculares e morte súbita difere de acordo com o substrato (p. ex: picos matinais e noturnos na cardiopatia isquêmica e na cardiomiopatia dilatada não-chagásica). Cardioversores-desfibriladores implantáveis de terceira geração (CDI) conseguem registrar o dia e a hora de cada episódio de taquicardia ventricular (TV), permitindo uma análise dos padrões de ocorrência de taquiarritmias. O objetivo deste estudo foi avaliar a variação circadiana da TV espontânea em portadores de CCC tratados com CDI.
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FUNDAMENTO: Estudos recentes apontam os benefícios do controle da respiração na melhoria do barorreflexo, variabilidade da freqüência cardíaca e redução da pressão arterial em pacientes hipertensos. OBJETIVO: Avaliar os efeitos do treinamento com técnica de respiração lenta na modulação dos sistemas cardiovascular e respiratório de pacientes (n=10, homens e mulheres, com 45 a 60 anos de idade) com hipertensão arterial essencial, assistidos em ambulatório. MÉTODOS: No delineamento do estudo, cada paciente foi utilizado como controle de si mesmo, sendo a coleta de dados realizada antes e após o período de intervenção. Foram avaliados parâmetros como variabilidade da freqüência cardíaca, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, pressão arterial média, ventilometria, cirtometria torácica e análise estatística dos dados. O treinamento respiratório utilizou exercícios de baixa freqüência e foi realizado duas vezes por semana durante um mês. Cada sessão teve duração de 30 minutos. RESULTADOS: Os resultados demonstraram redução da pressão arterial sistólica, da pressão arterial diastólica e da pressão arterial média (p < 0,05 vs controle), aumento da variabilidade da freqüência cardíaca evidenciado pelo aumento da variância dos intervalos RR e índice SDNN, redução da freqüência respiratória (p < 0,01 vs controle), aumento do volume corrente (p < 0,01 vs controle), e aumento da expansibilidade torácica apical (p < 0,01 vs controle). CONCLUSÃO: A reeducação respiratória com a técnica de respiração lenta parece ser um bom recurso complementar para o controle tanto cardiovascular como respiratório em pacientes hipertensos.
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Relatamos aqui o caso de um menino com 43 dias de vida, apresentando síndrome brânquio-óculo-facial (BOFS) e cardiopatia congênita. Na avaliação clínica, ele possuía retardo de crescimento, pregas epicânticas, fendas palpebrais pequenas, telecanto, base nasal alargada, fenda labial falsa (pseudocleft), micrognatia, orelhas displásicas e rotadas posteriormente, fendas branquiais, pescoço curto e alado, mamilo extranumerário, hipotonia e reflexos tendinosos profundos diminuídos. A ecocardiografia verificou presença de um defeito do septo atrioventricular completo do tipo A e persistência do canal arterial. Essa descrição fortalece a possibilidade de que defeitos cardíacos congênitos possam fazer parte do espectro de anormalidades observado na BOFS.
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FUNDAMENTO: A relevância do padrão de remodelação no modelo de ratos expostos à fumaça do cigarro não é conhecida. OBJETIVO: Analisar a presença de diferentes padrões de remodelação nesse modelo e sua relação com a função ventricular. MÉTODOS: Ratos fumantes (n=47) foram divididos de acordo com o padrão de geometria, analisado pelo ecocardiograma: normal (índice de massa normal e espessura relativa normal), remodelação concêntrica (índice de massa normal e espessura relativa aumentada), hipertrofia concêntrica (índice de massa aumentado e espessura relativa aumentada) e hipertrofia excêntrica (índice de massa aumentado e espessura relativa normal). RESULTADOS: Os ratos fumantes apresentaram um dos quatro padrões de geometria: padrão normal, 51%; hipertrofia excêntrica:,32%; hipertrofia concêntrica, 13% e remodelação concêntrica, 4%. Os grupos normal e hipertrofia excêntrica apresentaram menores valores de fração de ejeção e porcentagem de encurtamento que o grupo hipertrofia concêntrica. Treze animais (28%) apresentaram disfunção sistólica, detectada pela fração de ejeção e pela porcentagem de encurtamento. Na análise de regressão univariada, os padrões de geometria e o índice de massa não foram fator de predição de disfunção ventricular (p>0,05). Por outro lado, o aumento da espessura relativa da parede foi fator de predição de disfunção ventricular na análise univariada (p<0,001) e na análise multivariada, após ajuste para o índice de massa (p=0,003). CONCLUSÃO: Ratos expostos à fumaça do cigarro apresentam um dos quatro diferentes padrões de remodelação. Entre as variáveis geométricas analisadas, somente o aumento da espessura relativa da parede do ventrículo esquerdo foi fator de predição de disfunção ventricular nesse modelo.
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FUNDAMENTOS: A pressão expiratória positiva na via aérea por máscara facial (EPAP) é utilizada no pós-operatório de cirurgias cardíacas, entretanto, seus efeitos hemodinâmicos não foram claramente estudados. OBJETIVO: Avaliar as alterações hemodinâmicas causadas pela EPAP em pacientes pós-cirurgia cardíaca monitorados por cateter de Swan-Ganz. MÉTODOS: Foram incluídos no estudo, pacientes no primeiro ou segundo pós-operatório de cirurgia cardíaca, estáveis hemodinamicamente e com cateter de Swan-Ganz. Eles foram avaliados em repouso e após o uso de 10 cmH2O de EPAP, de forma randomizada. As variáveis estudadas foram: saturação de oxigênio, frequências cardíaca e respiratória, pressões arteriais médias sistêmica e pulmonar (PAM e PAMP), pressões venosa central (PVC) e de oclusão da atéria pulmonar (POAP), débito e índice cardíacos, e resistências vasculares sistêmica e pulmonar. Os pacientes foram divididos em subgrupos (com fração de ejeção <; 50% ou > 50%) e os dados foram comparados por teste t e ANOVA. RESULTADOS: Vinte e oito pacientes foram estudados (22 homens, idade média 68 ± 11 anos). Comparando o período de repouso versus EPAP, as alterações observadas foram: POAP (11,9 ± 3,8 para 17,1 ± 4,9 mmHg, p < 0,001); PVC (8,7 ± 4,1 para 10,9 ± 4,3 mmHg, p = 0,014); PAMP (21,5 ± 4,2 para 26,5 ± 5,8 mmHg, p < 0,001); PAM (76 ± 10 para 80 ± 10 mmHg, p = 0,035). As demais variáveis não mostraram diferenças significativas. CONCLUSÃO: A EPAP foi bem tolerada nos pacientes e as alterações hemodinâmicas encontradas mostraram aumento nas medidas de pressão de enchimento ventricular direito e esquerdo, assim como, na pressão arterial média.
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FUNDAMENTO: A relevância do padrão de remodelamento no modelo de ratos infartados não é conhecida. OBJETIVO: Analisar a presença de diferentes padrões de remodelamento nesse modelo e suas implicações funcionais. MÉTODOS: Ratos infartados (n=46) foram divididos de acordo com o padrão de geometria, analisado pelo ecocardiograma: normal (índice de massa normal e espessura relativa normal), remodelamento concêntrico (índice de massa normal e espessura relativa aumentada), hipertrofia concêntrica (índice de massa aumentado e espessura relativa aumentada) e hipertrofia excêntrica (índice de massa aumentado e espessura relativa normal). Os dados estão em mediana e intervalo interquartil. RESULTADOS: Ratos infartados apresentaram apenas dois dos quatro padrões de geometria: padrão normal (15%) e hipertrofia excêntrica - HE (85%). Os grupos de padrão normal e HE não apresentaram diferenças nos valores de fração de variação de área (Normal = 32,1 - 28,8 a 50,7; HE = 31,3 - 26,5 a 36,7; p=0,343). Dos animais infartados, 34 (74%) apresentaram disfunção sistólica, detectada pela fração de variação de área. Considerando os dois padrões de geometria, 77% dos animais com hipertrofia excêntrica e 57% com geometria normal apresentaram disfunção sistólica (p=0,355). A espessura relativa da parede, os padrões de geometria e o índice de massa não foram fator de predição de disfunção ventricular (p>0,05). Por outro lado, o tamanho do infarto foi fator de predição de disfunção ventricular na análise univariada (p<0,001) e na análise multivariada (p=0,004). CONCLUSÃO: Ratos submetidos à oclusão coronariana apresentam dois diferentes padrões de remodelamento, os quais não se constituem em fator de predição de disfunção ventricular.
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FUNDAMENTO: pacientes com valvopatia mitral podem evoluir com congestão pulmonar, que aumenta o trabalho dos músculos respiratórios; essa sobrecarga pode alterar o padrão respiratório com predomínio do deslocamento torácico ou presença de movimentos paradoxais. OBJETIVO: a) estudar o padrão respiratório e movimento toracoabdominal (MTA) em pacientes com doença mitral b) estudar o efeito do posicionamento nos parâmetros respiratórios c) correlacionar hipertensão pulmonar com presença de incoordenação do MTA. MÉTODOS: o padrão respiratório e o MTA de pacientes com doença mitral foram avaliados por pletismografia respiratória por indutância, nas posições dorsal e sentada, durante dois minutos de respiração tranquila. Analisou-se volume corrente (Vc) e tempos respiratórios e as variáveis do MTA. RESULTADOS: de 65 pacientes incluídos, 10 foram retirados, 29 participaram do grupo estenose mitral e 26 do grupo insuficiência mitral. O Vc, a ventilação pulmonar e o fluxo inspiratório médio aumentaram significantemente na posição sentada, sem diferenças entre os grupos. O MTA manteve-se coordenado entre os grupos e as posições; no entanto, cinco pacientes na posição dorsal apresentaram incoordenação (três no grupo estenose mitral; dois no grupo insuficiência mitral) com correlação significante com valores de pressão de artéria pulmonar (r = 0,992, p = 0,007). CONCLUSÃO: o padrão respiratório e o MTA não apresentam diferenças entre pacientes com estenose ou insuficiência mitral. A posição sentada aumenta o Vc sem alterar os tempos respiratórios. A presença de incoordenação toracoabdominal na posição dorsal esteve associação à hipertensão pulmonar.
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FUNDAMENTO: A relevância do padrão de geometria após o infarto do miocárdio não é conhecida. OBJETIVOS: Analisar a presença de diferentes padrões de geometria ventricular esquerda (VE) e seu impacto como preditor de remodelação em pacientes com infarto do miocárdio. MÉTODOS: Pacientes com infarto agudo anterior (n = 80) foram divididos de acordo com o padrão de geometria: normal (índice de massa [IMVE] normal e espessura relativa da parede [ERP] normal), remodelação concêntrica (IMVE normal e ERP aumentada), hipertrofia concêntrica (IMVE e ERP aumentadas) e hipertrofia excêntrica (IMVE aumentado e ERP normal). Após seis meses, foi repetido o ecocardiograma. RESULTADOS: Quatro pacientes foram a óbito. Dos sobreviventes, 41 apresentaram remodelação (R+), enquanto 39 não remodelaram (R-). Considerando-se o padrão geométrico, houve a seguinte distribuição: 24 pacientes com padrão normal, 13 com remodelação concêntrica, 29 com hipertrofia concêntrica e 14 com hipertrofia excêntrica. Os pacientes que remodelaram apresentaram maiores tamanhos de infarto analisados pelo pico da CPK (R+ = 4.610 (1.688 - 7.970), R- = 1.442 (775 - 4.247), p < 0,001) e da CK-MB (R+ = 441 (246 - 666), R- = 183 (101 - 465), p < 0,001), tendência a maior prevalência de remodelação concêntrica (R+ = 10, R- = 3, p = 0,08) e menor prevalência de hipertrofia excêntrica (R+ = 2, R- = 12, p = 0,006). Na análise de regressão multivariada, o tamanho do infarto foi preditor (OR = 1,01; p = 0,020) e a hipertrofia excêntrica foi fator protetor (OR = 0,189; p = 0,046) de remodelação ventricular após a oclusão coronariana. CONCLUSÃO: O padrão de geometria ventricular pode ter impacto no processo de remodelação em pacientes com infarto do miocárdio.