96 resultados para Nancy Schwartz
Resumo:
The effect of the skin secretion of the amphibian Siphonops paulensis was investigated by monitoring the changes in conductance of an artificial planar lipid bilayer. Skin secretion was obtained by exposure of the animals to ether-saturated air, and then rinsing the animals with distilled water. Artificial lipid bilayers were obtained by spreading a solution of azolectin over an aperture of a Delrin cup inserted into a cut-away polyvinyl chloride block. In 9 of 12 experiments, the addition of the skin secretion to lipid bilayers displayed voltage-dependent channels with average unitary conductance of 258 ± 41.67 pS, rather than nonspecific changes in bilayer conductance. These channels were not sensitive to 4-acetamido-4'-isothiocyanatostilbene-2,2'-disulfonic acid or tetraethylammonium ion, but the experimental protocol used does not permit us to specify their characteristics.
Severity score system for progressive myelopathy: development and validation of a new clinical scale
Resumo:
Progressive myelopathies can be secondary to inborn errors of metabolism (IEM) such as mucopolysaccharidosis, mucolipidosis, and adrenomyeloneuropathy. The available scale, Japanese Orthopaedic Association (JOA) score, was validated only for degenerative vertebral diseases. Our objective is to propose and validate a new scale addressing progressive myelopathies and to present validating data for JOA in these diseases. A new scale, Severity Score System for Progressive Myelopathy (SSPROM), covering motor disability, sphincter dysfunction, spasticity, and sensory losses. Inter- and intra-rater reliabilities were measured. External validation was tested by applying JOA, the Expanded Disability Status Scale (EDSS), the Barthel index, and the Osame Motor Disability Score. Thirty-eight patients, 17 with adrenomyeloneuropathy, 3 with mucopolysaccharidosis I, 3 with mucopolysaccharidosis IV, 2 with mucopolysaccharidosis VI, 2 with mucolipidosis, and 11 with human T-cell lymphotropic virus type-1 (HTLV-1)-associated myelopathy participated in the study. The mean ± SD SSPROM and JOA scores were 74.6 ± 11.4 and 12.4 ± 2.3, respectively. Construct validity for SSPROM (JOA: r = 0.84, P < 0.0001; EDSS: r = -0.83, P < 0.0001; Barthel: r = 0.56, P < 0.002; Osame: r = -0.94, P < 0.0001) and reliability (intra-rater: r = 0.83, P < 0.0001; inter-rater: r = 0.94, P < 0.0001) were demonstrated. The metric properties of JOA were similar to those found in SSPROM. Several clinimetric requirements were met for both SSPROM and JOA scales. Since SSPROM has a wider range, it should be useful for follow-up studies on IEM myelopathies.
Resumo:
Maple syrup urine disease (MSUD) is an autosomal recessive disease associated with high levels of branched-chain amino acids. Children with MSUD can present severe neurological damage, but liver transplantation (LT) allows the patient to resume a normal diet and avoid further neurological damage. The use of living related donors has been controversial because parents are obligatory heterozygotes. We report a case of a 2-year-old child with MSUD who underwent a living donor LT. The donor was the patient's mother, and his liver was then used as a domino graft. The postoperative course was uneventful in all three subjects. DNA analysis performed after the transplantation (sequencing of the coding regions of BCKDHA, BCKDHB, andDBT genes) showed that the MSUD patient was heterozygous for a pathogenic mutation in the BCKDHB gene. This mutation was not found in his mother, who is an obligatory carrier for MSUD according to the family history and, as expected, presented both normal clinical phenotype and levels of branched-chain amino acids. In conclusion, our data suggest that the use of a related donor in LT for MSUD was effective, and the liver of the MSUD patient was successfully used in domino transplantation. Routine donor genotyping may not be feasible, because the test is not widely available, and, most importantly, the disease is associated with both the presence of allelic and locus heterogeneity. Further studies with this population of patients are required to expand the use of related donors in MSUD.
Resumo:
Os óleos essenciais de cascas e folhas de canela do Ceilão (Cinnamomum verum Presl, sin. C. zeylanicum Bl.) cultivada na Estação Experimental de Morretes do IAPAR foram analisados por CGAR e CGAR-EM. As cascas e folhas foram provenientes de 12 árvores submetidas à adubação apenas com matéria orgânica (MO) ou associada com adubo químico (C). Análises do "headspace" foram utilizadas na caracterização das amostras individuais e no agrupamento para fins de extração por arraste a vapor e coobação. O rendimento médio de óleo essencial foi de 0,2% nas cascas e 2,0% nas folhas. O teor de aldeído cinâmico nos óleos essenciais das cascas foi de 54,7% (MO) e 58,4% (C). Os óleos essenciais de folhas apresentaram 94,1% (5 árvores - MO) e 95,1% (5 árvores - C) de eugenol. Entretanto, a composição dos óleos essenciais das folhas de duas árvores distintas, uma de cada tipo de tratamento, foi diferente da maioria das árvores estudadas, apresentando 58,7% (MO) e 55,1% (C) de eugenol, com teor elevado de safrol (29,6% e 39,5%, respectivamente). Não foram observadas diferenças na composição ou nos teores dos componentes em função do tipo de adubação.
Resumo:
INTRODUÇÃO: Cistinose é uma doença sistêmica, autossômica recessiva, que leva à insuficiência renal crônica na infância, a não ser que o tratamento com cisteamina seja iniciado precocemente. Mesmo nestas condições, os pacientes evoluem para doença renal crônica terminal por volta da segunda década da vida. Portanto, a avaliação da função renal é essencial neste grupo de pacientes. OBJETIVO: Avaliar e correlacionar a cistatina C, creatinina sérica e o clearance de creatinina pela Fórmula de Schwartz em pacientes com cistinose, com diferentes graus de função renal. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes com menos de 18 anos de idade, com diferentes níveis de função renal, de acordo com o KDOQI em estágios 1 a 4. Nenhum dos pacientes estava em terapia de substituição renal. Foram medidos os seguintes parâmetros: cistatina C, creatinina sérica e o clearance de creatinina pela fórmula de Schwartz. RESULTADOS: Foram analisadas 103 amostras de sangue de 26 pacientes. Foi detectada correlação significativa entre creatinina sérica e cistatina C (r = 0,81, p < 0,0001), cistatina C e o clearance de creatinina pela fórmula de Schwartz (r = -0,84, p < 0,0001) e creatinina sérica e clearance de creatinina (r = -0,97, p < 0,0001). CONCLUSÕES: A medida da cistatina não mostrou nenhuma vantagem sobre a creatinina sérica e o clearance de creatinina pela fórmula de Schwartz em pacientes com cistinose para avaliar o ritmo de filtração glomerular. Este é o primeiro relato sobre o valor da creatinina sérica, do clearance de creatinina pela fórmula de Schwartz e da cistatina C em pacientes com cistinose.
Resumo:
Recentemente, o transplante renal passou a ser uma modalidade terapêutica aceita para o tratamento de pacientes renais crônicos terminais infectados pelo HIV. Para tal, há necessidade de estabilidade de parâmetros clínicos e laboratoriais relacionados à infecção pelo HIV e do uso de terapia antiretroviral de elevada eficiência. Neste relato, apresentamos os dois primeiros casos no Brasil de pacientes portadores de infecção pelo HIV transplantados com órgãos de doadores falecidos realizados com sucesso em nossa instituição. As interações entre os imunossupressores e as drogas antiretrovirais, as coinfecções, o perfil de risco cardiovascular e a elevada incidência de rejeição aguda permanecem os maiores problemas a serem equacionados nestes pacientes.