Aduba����o org��nica da batata com esterco e, ou, Crotalaria juncea: II - disponibilidade de N, P e K no solo ao longo do ciclo de cultivo

Os solos do Agreste paraibano t��m baixa fertilidade e a pr��tica usual de aduba����o �� a incorpora����o de esterco na ��poca do plantio. Entretanto, dependendo da qualidade do esterco, essa pr��tica pode causar a imobiliza����o de nutrientes do solo durante os primeiros meses de cultivo. �� poss��vel que o cultivo e incorpora����o de Crotalaria juncea, combinado com o esterco, possa promover mineraliza����o mais sincronizada com a demanda de nutrientes pelas plantas. No presente estudo, realizado em 2003, foram conduzidos experimentos de campo e em casa de vegeta����o para testar essa hip��tese. As parcelas de campo foram previamente cultivadas com batata no per��odo de 1996 a 2002 e submetidas anualmente aos seguintes tratamentos: plantio e incorpora����o da crotal��ria na ��poca da flora����o (C); adi����o de 15 t ha-1 de esterco (E); plantio e incorpora����o de crotal��ria + 7,5 t ha-1 de esterco (CE); e testemunha, sem esterco ou crotal��ria (T). Em 2003, foram aplicados os mesmos tratamentos de aduba����o org��nica e foi avaliada a din��mica da decomposi����o e libera����o de nutrientes pelo material vegetal e esterco contidos em sacolas de n��ilon incorporadas ao solo das parcelas de campo. Tamb��m se avaliou a din��mica da disponibilidade de N, P e K no solo das parcelas de campo, por meio de coletas peri��dicas de solo. No ensaio em casa de vegeta����o, foram realizados cultivos sucessivos de capim-buffel (Cenchrus ciliaris L.) por um per��odo de 300 dias, utilizando-se amostras do solo das parcelas de campo. As perdas de massa e nutrientes do material incorporado ao solo foram maiores nos primeiros 30 dias da incuba����o, em todos os tratamentos. No final do ensaio, as propor����es de mat��ria seca e nutrientes remanescentes foram maiores nos tratamentos E e CE que nos tratamentos C e T. No solo das parcelas de campo, o tratamento E aumentou os teores de P e K extra��veis (Mehlich-1) do solo ao longo do per��odo do estudo, por��m provocou a imobiliza����o de N do solo nas primeiras semanas. O tratamento C aumentou o teor de N mineral do solo no per��odo imediatamente ap��s a incorpora����o, mas n��o aumentou o teor de P e K extra��veis. No ensaio em casa de vegeta����o, o capim-buffel acumulou mais biomassa a��rea e nutrientes no primeiro corte, 35 dias ap��s o transplantio do capim, no solo do tratamento CE. Nos cortes subseq��entes, o tratamento E levou �� maior produ����o de biomassa e acumula����o de nutrientes, indicando que a limita����o de N no per��odo inicial ap��s a incorpora����o de esterco ao solo prejudicou o crescimento do buffel. Os resultados corroboram a hip��tese de que o plantio e incorpora����o da crotal��ria, combinado com a aplica����o de apenas a metade da dose usual de esterco caprino, promoveu mineraliza����o de nutrientes mais sincronizada com as necessidades das culturas agr��colas, pois foi capaz de evitar a imobiliza����o de N do solo no per��odo inicial de cultivo e elevou os teores de P e K dispon��veis ao longo de todo o per��odo.

Crescimento, parti����o de mat��ria seca e reten����o de Na+, K+ e Cl- em dois gen��tipos de sorgo irrigados com ��guas salinas

Os mecanismos de toler��ncia �� salinidade s��o complexos e dependem de mudan��as fisiol��gicas e anat��micas que ocorrem na planta inteira. Este trabalho teve como objetivo avaliar a reten����o de ��ons, o crescimento e a parti����o de mat��ria seca em dois gen��tipos de sorgo forrageiro [Sorghum bicolor (L.) Moench] irrigados com ��gua com crescentes n��veis de salinidade. Sementes selecionadas foram germinadas em vasos com 12 kg de Argissolo Vermelho-Amarelo textura arenosa em condi����es de casa de vegeta����o. O delineamento foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 5, composto por dois gen��tipos (CSF 18, sens��vel, e CSF 20, tolerante) e cinco concentra����es de sais na ��gua de irriga����o, correspondentes ��s condutividades el��tricas (CEa) de 0,5 (controle), 2,0, 4,0, 6,0 e 8,0 dS m-1, com quatro repeti����es. A aplica����o dos tratamentos (concentra����es de sais) teve in��cio aos cinco dias ap��s a emerg��ncia, e a coleta das plantas foi realizada aos 44 dias depois do in��cio dos tratamentos. Foram determinadas a produ����o e a parti����o de mat��ria seca, bem como a distribui����o das ra��zes nos vasos e os teores de ��ons (Na+, K+ e Cl-) nas diversas partes da planta. A salinidade reduziu a ��rea foliar e a produ����o de mat��ria seca da parte a��rea e das ra��zes; a redu����o no crescimento da parte a��rea foi maior no gen��tipo CSF 18. A salinidade alterou a parti����o de fotoassimilados de forma similar nos dois gen��tipos, resultando em aumento na propor����o entre fontes e drenos, o que pode contribuir para a aclimata����o das plantas ao estresse salino. As plantas de sorgo mostraram eficiente mecanismo de reten����o de Na+, prevenindo seu ac��mulo nos tecidos foliares. Esse mecanismo, no entanto, provocou diminui����o na sucul��ncia foliar. Os teores foliares de K+ e a reten����o de Na+ nos colmos foram maiores no gen��tipo CSF 20 (tolerante).

Kinetics of K release from soils of Brazilian coffee regions: effect of organic acids

Kinetic studies on soil potassium release can contribute to a better understanding of K availability to plants. This study was conducted to evaluate K release rates from the whole soil, clay, silt, and sand fractions of B-horizon samples of a basalt-derived Oxisol and a sienite-derived Ultisol, both representative soils from coffee regions of Minas Gerais State, Brazil. Potassium was extracted from each fraction after eight different shaking time periods (0-665 h) with either 0.001 mol L-1 citrate or oxalate at a 1:10 solid:solution ratio. First-order, Elovich, zero-order, and parabolic diffusion equations were used to parameterize the time dependence of K release. For the Oxisol, the first-order equation fitted best to the experimental data of K release, with similar rates for all fractions and independent of the presence of citrate or oxalate in the extractant solution. For all studied Ultisol fractions, in which K release rates increased when extractions were performed with citrate solution, the Elovich model described K release kinetics most adequately. The highest potassium release rate of the Ultisol silt fraction was probably due to the transference of "non-exchangeable" K to the extractant solution, whereas in the Oxisol exchangeable potassium represented the main K source in all studied fractions.

Aduba����o N-P-K e o desenvolvimento, produtividade e qualidade dos frutos do abacaxi 'gold' (MD-2)

O abacaxi Gold (MD-2) tem atra��do interesse no Brasil, visando �� exporta����o. No entanto, h�� poucas informa����es cient��ficas no Pa��s sobre o manejo nutricional dessa cultivar. O presente trabalho teve por objetivo determinar o efeito da aduba����o com N, P e K no estado nutricional da planta, no desenvolvimento, na produtividade e na qualidade dos frutos do abacaxi MD-2. Foram avaliados os efeitos de cinco doses de N, cinco de P2O5 e cinco de K 2O sobre as caracter��sticas de crescimento da folha D e do fruto, bem como sobre os teores de N, P e K das folhas D e as caracter��sticas de qualidade do fruto. Concluiu-se que as maiores produtividade e massa de fruto foram obtidas com a aplica����o de 650,6 kg ha-1 de N e 735,9 kg ha-1 de K2O, correspondendo a 12,7 e 14,4 g/planta de N e K2O, respectivamente. Nesse caso, a indu����o floral deve ser recomendada quando a folha D apresentar comprimento > 75,5 cm. Os valores das caracter��sticas de qualidade do fruto diminu��ram com a aplica����o de N e aumentaram com a adi����o de P e K, sendo que as doses m��ximas de 205,8 kg ha-1 de P2O5 e 703,4 kg ha-1 de K2O corresponderam a 4,01 e 13,7 g/planta de N e K2O, respectivamente.

Year-round poultry litter decomposition and N, P, K and Ca release

Poultry litter is an important nutrient source in agriculture, although little information is available regarding its decomposition rate and nutrient release. To evaluate these processes, poultry litter (PL) was applied to the soil to supply 100, 200 and 300 kg ha-1 N contained in 4,953, 9,907 and 14,860 kg ha-1 PL, respectively. The litter bag technique was used to monitor the process of decomposition and nutrient release from the litter. These bags were left on the soil surface and collected periodically (after 15, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330, and 365 days). The dry matter (DM) loss was highest (35 %) after the first 30 days of field incubation. The highest nutrient release occurred in the first 60 days on the field, when 40, 34, 91, and 39 %, respectively, of N, P, K, and Ca of the initial PL dry matter (4,860 kg ha-1) was already released to the soil. In absolute terms, these percentages represent 40, 23, 134, and 69 kg ha-1 of N, P, K, and Ca and these values doubled and tripled as the PL fertilization rates increased to 9,907 and 14,860 kg ha-1, respectively. After one year of field incubation, the residual contents in the litter were 27, 15, 18 and 30 % of the initial DM , and N, P and Ca, respectively. The release rate of K was the fastest and 91 % of the K had been released from the PL after 30 days of field incubation.

Decomposi����o e libera����o de N, P e K de esterco bovino e de cama de frango isolados ou misturados

A utiliza����o de res��duos org��nicos de origem animal na aduba����o das culturas demanda informa����es sobre a din��mica de decomposi����o e mineraliza����o de nutrientes neles contidos. Este trabalho objetivou avaliar a decomposi����o e a libera����o de N, P e K dos res��duos org��nicos esterco bovino e cama de frango isolados ou misturados, em Argissolo Vermelho-Amarelo, da regi��o de Tabuleiros Costeiros paraibanos. O experimento foi conduzido em delineamento experimental de blocos casualizados, utilizando-se o m��todo das sacolas de decomposi����o (litterbag), com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 3 �� 2 �� 6, referentes a tr��s res��duos org��nicos: esterco bovino (EB), cama de frango (CF) e a mistura desses res��duos na propor����o de 1:1, denominada de esterco misto (EM); duas camadas de incorpora����o (0-10 e 10-20 cm); e seis per��odos de avalia����o (0, 30, 90, 150, 210 e 270 dias ap��s a aplica����o - DAA) com tr��s repeti����es. Os resultados revelaram que a profundidade de incorpora����o n��o influenciou a decomposi����o dos res��duos EB e EM, que essa foi mais r��pida na CF (0,0035 g dia-1), mais lenta no EB (0,0010 g dia-1) e ocorreu numa velocidade intermedi��ria no EM (0,0020 g dia-1). Houve libera����o mais r��pida de N no EM (0,0011 g dia-1), de P no EB (0,0040 g dia-1) e de K na CF (0,0025 g dia-1), com tend��ncia de aumento na libera����o de N na CF e de P em todos os res��duos com a incorpora����o desses na camada de 10-20 cm. Ap��s 270 DAP, estimou-se que a libera����o de nutrientes pelos res��duos EB, CF e EM, em rela����o ao teor inicial, foi de 5,0; 15,0; e 28,0 %, para N; 80,0; 68,0; e 47,0 %, para P; e 20,0; 53,0; e 32,0 %, para K. Em valores absolutos, esses percentuais representaram, respectivamente, 19,0; 103,5; e 149,5 kg ha-1 de N; 28,0; 18,0; e 15,0 kg ha-1 de P; e 75,0; 493,0; e 209,0 kg ha-1 de K. Os res��duos org��nicos se evidenciaram fontes inadequadas para suprir isoladamente a demanda nutricional de culturas de ciclo curto nesses solos.

RESERVA MINERAL DE K POR DIFERENTES M��TODOS EM ARGISSOLOS SUBTROPICAIS

A integra����o de m��todos qu��micos de extra����o e a difra����o de raios-X podem ampliar o entendimento das formas de reserva de K+ nas fra����es do solo e o seu potencial de libera����o para as plantas. Os objetivos deste estudo foram empregar os m��todos de extra����o qu��mica para estimar a reserva mineral de K+ das fra����es areia, silte e argila de solos subtropicais, associar os mecanismos de extra����o com as formas liberadas do nutriente e acompanhar a din��mica dessa libera����o em estudo de cin��tica. As fra����es areia, silte e argila dos horizontes A e Bt de tr��s Argissolos subtropicais foram submetidas �� extra����o de formas n��o troc��veis e estruturais de K+pelos m��todos: ��cido ox��lico 0,01 mol L-1 (cin��tica de libera����o at�� o tempo acumulado de 2.889 h); HNO3 1 mol L-1 fervente; NaHSO4 na forma de cristais; e HNO3/HF/H2SO4 concentrados (teores totais). A fra����o argila tamb��m foi submetida a tratamento com NaOH 5 mol L-1. As esmectitas dioctaedrais na fra����o argila foram consideradas importantes na din��mica de libera����o de formas de reserva de K+. A maior e menor libera����o de formas n��o troc��veis e estruturais de K+ foram pela extra����o com NaHSO4 e pelo ataque ��cido com HNO3, respectivamente. Com os dados da cin��tica de libera����o de K+ �� poss��vel concluir que as plantas cultivadas, nos Argissolos estudados, no longo dos anos nos solos estariam bem nutridas a partir de formas n��o troc��veis e estruturais de K+.

Espectros Vis-NIR do Solo e Fuzzy K-M��dias Aplicados na Delimita����o de Unidades de Mapeamento de Solos em Topossequ��ncias

RESUMO O conhecimento dos solos �� cada vez mais importante para que o uso dele seja realizado corretamente na agropecu��ria, no crescimento urbano, na conserva����o dos recursos naturais, entre outros. Entretanto, verifica-se car��ncia de profissionais qualificados para a caracteriza����o e os mapeamentos pedol��gicos, particularmente em escalas de maior detalhamento. Essa car��ncia, aliada aos avan��os das ferramentas computacionais e do sensoriamento remoto, promoveu o surgimento do Mapeamento Digital de Solos (MDS), que busca auxiliar e agilizar as atividades de levantamento pedol��gico. Assim, este trabalho objetivou desenvolver uma metodologia de delimita��ao de unidades de solos em topossequ��ncias por meio do comportamento espectral dos solos no comprimento de onda do Vis��vel-Infravermelho Pr��ximo (Vis-NIR). A metodologia espectral consistiu na obten����o das curvas espectrais dos solos por meio do espectrorradi��metro FieldSpecPro e da redu����o do n��mero de informa����es espectrais por meio da an��lise de Componentes Principais, seguida de agrupamento das amostras mediante m��todo fuzzy k-m��dias. Foram selecionadas cinco topossequ��ncias com pontos equidistantes de 30 m para caracterizar as classes de solos e amostragens. Foram descritas oito classes de solos distintas, que tiveram caracteriza����o detalhada e classifica����o em perfis pedol��gicos. No restante dos pontos, a caracteriza����o das classes de solos foi feita com base na classifica����o dos solos realizada nos perfis pedol��gicos, com coleta de amostras por meio de tradagens nas profundidades de 0,00-0,20 e 0,80-1,00 m, perfazendo o total de 162 amostras ao longo das cinco topossequ��ncias. As amostras foram analisadas pelas metodologias convencional e espectral, para que os resultados pudessem ser comparados e avaliados. Dessa forma, foram realizadas an��lises morfol��gicas, f��sicas (textura) e qu��micas nas amostras de solo. Das cinco topossequ��ncias estudadas, os resultados foram satisfatoriamente semelhantes; alguns solos n��o foram perfeitamente individualizados pela metodologia espectral, em raz��o da grande semelhan��a em seus comportamentos espectrais, como demonstrado pelo Latossolo Vermelho F��rrico e Nitossolo Vermelho F��rrico. A metodologia espectral foi capaz de diferenciar solos com resposta espectral distinta e estabelecer limites nas topossequ��ncias, apresentando grande potencial para ser implementada em levantamentos pedol��gicos.

Predacion de semillas de Amaranthus quitensis H.B.K. en un cultivo de soja: influencia del sistema de siembra

El objetivo fue evaluar las p��rdidas del banco superficial de semillas de Amaranthus quitensis H.B.K. (yuyo colorado) debidas a la predaci��n por insectos en un cultivo de soja y en el barbecho posterior, en dos sistemas de laboreo. Los experimentos se realizaron durante las campa��as 94/95 y 95/96. Para calcular la tasa de predaci��n se emplearon bandejas cubiertas con tejido para evitar el ingreso de roedores y con tela de tul en los tratamientos testigos; en cada una se sembraron 100 semillas de la maleza y cada 15 d��as se registr�� el n��mero de semillas remanentes. Para determinar los insectos presentes y su abundancia se emplearon trampas "pitfall". Entre los insectos capturados se encontr�� el car��bido Notiobia cupripennis, su mayor abundancia se registr�� en marzo (4,5 y 5,8 insectos/trampa en convencional y 2,7 y 3,3 insectos/trampa en siembra directa), coincidiendo con las tasas de predaci��n m��s altas (5,6% y 8% en convencional y 2,7% y 3,8% en siembra directa); tanto en abundancia como en predaci��n se observaron diferencias significativas entre ambos sistemas. A partir de este mes, las diferencias no fueron significativas, el n��mero de insectos y la tasa de predaci��n disminuyeron. En ambos a��os existi�� una correlaci��n positiva entre estas variables.

Probabilidade de resposta da cana-de-a����car �� aduba����o pot��ssica em raz��o da rela����o K+ (Ca2++Mg2+ )-0,5 do solo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a probabilidade de resposta da produ����o de cana-de-a����car �� aduba����o pot��ssica, em raz��o da rela����o K+ (Ca2++Mg2+ )-0,5 no solo. Foram compilados dados de 106 experimentos de aduba����o pot��ssica na cana-de-a����car. Em cada experimento foi registrado o ciclo de cultivo (cana-planta ou cana-soca), os teores de K, Ca e Mg do solo antes da aduba����o pot��ssica, a rela����o K+ (Ca2++Mg2+ )-0,5, e se houve, ou n��o, resposta estatisticamente significativa da produ����o �� aduba����o pot��ssica. Foi utilizado o m��todo estat��stico de regress��o log��stica, efetuado pelo procedimento CATMOD do Statistical Analysis System. A caracter��stica ciclo de cultivo foi eliminada do modelo, pois esta se apresentou como n��o-significativa no ajuste estat��stico. A rela����o K+ (Ca2++Mg2+ )-0,5 do solo influenciou a probabilidade de resposta da produ����o de cana-de-a����car �� aduba����o pot��ssica. �� medida que a rela����o K+ (Ca2++Mg2+ )-0,5 aumentou, a probabilidade de resposta da produ����o de cana-de-a����car �� aduba����o pot��ssica diminuiu. A rela����o K+ (Ca2++Mg2+ )-0,5 no solo foi classificada em baixa (<0,2547), m��dia (0,2547 a 0,3349) e alta (>0,3349). A rela����o K+ (Ca2++Mg2+ )-0,5 no solo deve ser usada como mais um crit��rio para orientar a aduba����o pot��ssica na cultura da cana-de-a����car.

Produtividade e bienalidade da produ����o de cafezais adensados, sob diferentes doses de N e K

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aduba����o com N e K sobre a produtividade e a bienalidade de produ����o de cafeeiros em plantio adensado, em estudo de longa dura����o. Foram avaliados dois experimentos, na regi��o da Zona da Mata de Minas Gerais, conduzidos em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas no tempo. No primeiro experimento, realizado no espa��amento de 1,5x0,7 m (9.523 plantas por hectare), foram avaliados os efeitos de sete doses de N + K2O na propor����o 1:1 (0, 200, 400, 600, 800, 1.000 e 1.200 kg ha&#8209;1 por ano), durante oito safras (2001/2002 a 2008/2009). Como o fertilizante utilizado tinha propor����o 1:1, para obter a dose utilizada de cada elemento (N ou K2O), deve-se dividir a dose total por dois. O segundo experimento foi conduzido no espa��amento de 2,5x0,6 m (6.666 plantas por hectare), em arranjo fatorial, com cinco doses de N (0, 150, 300, 450 e 600 kg ha&#8209;1 por ano) e cinco doses de K2O (0, 150, 300, 450 e 600 kg ha&#8209;1 por ano), durante seis safras (2005/2006 a 2010/2011). As doses associadas �� m��xima produtividade de caf�� beneficiado variaram de 424 a 560 kg ha&#8209;1, para N, e de 21 a 338 kg ha&#8209;1, para K2O. A aduba����o com N reduz os efeitos da bienalidade da produ����o do cafeeiro, e a aduba����o com K, em anos de baixa produtividade, favorece a recupera����o da produtividade do cafeeiro no ano seguinte.

Ac��mulo de N, K, Ca, Mg e S na mat��ria seca da parte a��rea de mudas de cajueiro-an��o-precoce submetidas a n��veis crescentes de mat��ria org��nica

Com o objetivo de verificar os efeitos de n��veis crescentes de mat��ria org��nica no ac��mulo de macronutrientes de porta-enxertos de cajueiro-an��o-precoce em 4 est��dios de crescimento, foi conduzido experimento na ��rea experimental do Departamento de Irriga����o e Drenagem da Universidade Federal do Cear��, em Fortaleza, Cear��, no per��odo de abril a junho de 1995. Utilizou-se como substrato mistura de solo e h��mus de minhoca em propor����es variadas. Para o plantio, utilizou-se semente de cajueiro-an��o-precoce prog��nie CCP-76. Os tratamentos resultaram da aplica����o de cinco n��veis de mat��ria org��nica (0; 100; 200; 300 e 400 cm��/2,5kg solo) e 4 ��pocas de avalia����o (15; 30; 45 e 60 dias ap��s a germina����o). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema de parcela subdividida, com quatro repeti����es e seis plantas por parcela. Amostras do material vegetal foram submetidas �� digest��o n��tricopercl��rica, para determina����o de K, Ca, Mg e S, respectivamente, e sulf��rica, para determinar o N. A adi����o de n��veis crescentes de mat��ria org��nica ao substrato apresentou efeito linear positivo, para o N e K, atingindo o m��ximo para a dose de 400 cm3. Em rela����o aos efeitos das ��pocas, verificou-se efeito linear negativo. Quanto ao Ca, Mg e S, por serem considerados de baixa mobilidade no floema, estes apresentaram tend��ncias de concentra����o com o incremento de massa seca das mudas.

Superf��cies de resposta do tangor 'Murcott' �� fertiliza����o com N, P e K

O valor de comercializa����o no mercado de fruta fresca e a maior resist��ncia a doen��as, como o decl��nio e a clorose variegada dos citros, comparado ��s variedades de laranjas, estimularam a produ����o de tangerinas e de 'Murcott' na ��ltima d��cada. Por outro lado, faltam informa����es seguras para o diagn��stico das necessidades de aduba����o para esses c��tricos. Assim, o presente trabalho foi planejado com os objetivos de estudar a demanda por nutrientes e estabelecer doses de fertilizantes para maximizar a produtividade e a qualidade dos frutos de tangor 'Murcott' e definir crit��rios de diagn��stico da an��lise de folhas para o manejo nutricional dessas plantas. O experimento foi desenvolvido durante seis anos, num pomar comercial da variedade Murcott sobre limoeiro 'Cravo', com 4 anos de idade. Os tratamentos foram arranjados no delineamento fatorial fracionado, do tipo �� (4��) e constitu��dos por n��veis de N (30; 100; 170 e 240 kg N ha-1), de P (20; 80; 140 e 200 kg ha-1 de P2O5) e de K (30; 110; 190 e 270 kg ha-1 de K2O). O N aumentou a produ����o m��dia do per��odo, enquanto o efeito do K foi negativo. N��o houve efeito significativo para doses de P. A produ����o m��xima de frutos foi obtida com as doses 155; 20 e 30 kg ha-1, respectivamente, de N, P2O5 e K2O, enquanto, para otimizar o tamanho dos frutos, foi necess��rio elevar a doses de K para 270 kg ha-1 de K2O. Outras caracter��sticas de qualidade dos frutos tamb��m foram estudas, bem como crit��rios para a interpreta����o de resultados de an��lises de folhas.

Zn and K influence in fruit sizes of Valencia orange

In orange commercial farms, Zn deficiencies symptoms and small fruits were observed in Corrientes, Argentine. During four years (1995 to 1998), Valencia orange (Citrus sinensis Osb.) on Rough lemon (C. jambhiri Lush.) rootstock, implanted in 1974 in sandy soil, where six treatments were tested. Treatments varied from 1 to 3 Kg KCl.tree-1.year-1 (applied in April and December) with and without Zineb 80, 0,35%. year-1, 20 L. tree-1 (13,3 g Zn.tree-1 applied in December). The experimental design was a randomized complete block with four replications, with a single tree and borders in the experimental plot. Foliar sample were taken every year in Autumn and Summer, foliar concentrations of Zn and K were determined by atomic spectrum absorption. Harvested fruits were classified into small, medium and big. Analysis of Variance, Tukey test and Pearson correlations between production and foliar concentrations were performed. Higher fertilization levels of K with Zn increased medium and big fruits production (Kg and percentage). Foliar concentrations of K and Zn were positively correlated with big and medium fruit production and negatively correlated with small one. Chemical names used: Ethilenbis-ditiocarbamate of Zn (Zineb).

Metabolic responses of guava trees irrigated withdifferent N and K levels in S��o Francisco Valley

The guava (Psidium guajava L.) cv. Paluma has been cultivated in S��o Francisco Valley, Northeastern of Brazil, for in natura consumption and processing purposes. In spite of its importance, there are few scientific knowledge regarding guava physiology, nutrition, irrigation and fertigation. The objective of this work was to evaluate the effect of weather conditions and different concentrations of N and K applied by fertigation in foliar contents of reducing sugars, total soluble sugars, starch, sucrose, amino acids, and proteins. The field experiment was carried out at Bebedouro Experimental Field and the biochemical evaluations at the Laboratory of Seed and Plant Physiology, both located at Embrapa Semi-��rido, Petrolina-PE. The doses of 200 g N and 100 g K2O; 400 g N and 200 g K2O; 600 g N and 300 g K2O; and 800 g N and 400 g K2O per plant were applied in an experiment field. The experimental design was totally randomized blocks, with four treatments and five blocks. The weather conditions influenced the plant photosynthesis, which affects the plants metabolism. Guava presented specific responses to N and K fertigation for each parameter evaluated. The weather conditions during the evaluation period influenced guava responses to N and K fertigation.