225 resultados para Musculos : Fisiologia do exercicio
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a alocação de fotoassimilados em frutos e folhas de cafeeiro arábico, da antese à maturação, em duas altitudes. O experimento foi constituído da variedade de cafeeiro (Coffea arábica L.) Catuaí IAC-44, cultivada a 720 e 950 m de altitude, no Município de Martins Soares, MG. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com três repetições, em um esquema de parcela subdividida no tempo. Na altitude de 720 m o acúmulo de amido, açúcares solúveis totais, açúcares redutores e açúcares não-redutores em frutos de cafeeiro deu-se em menor tempo. O acúmulo de amido na altitude de 720 m antecedeu o acúmulo de amido na altitude de 950 m, e os frutos apresentaram maior porcentagem de acúmulo relativo desse composto no estádio de expansão rápida. Neste estádio, a concentração de carboidratos em folhas dos 3º e 4º pares decresceu bruscamente, indicando ser este o período mais crítico para a concentração de carboidratos em folhas. A altitude influencia a alocação de fotoassimilados em frutos e a variação da concentração de carboidratos em folhas de cafeeiro.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho e a atividade de amilase em quimo de tilápias-do-nilo macho, linhagem tailandesa, submetidas a quatro diferentes temperaturas. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (20, 24, 28 e 32ºC), seis repetições e dez peixes por unidade experimental. A dieta utilizada foi igual para todos os tratamentos. Aos 55 dias do experimento, o consumo de ração aparente, ganho de peso, conversão alimentar aparente, atividade de amilase e atividade específica da amilase foram avaliados. O consumo de ração aparente e o ganho de peso aumentaram linearmente com o aumento da temperatura. Na conversão alimentar aparente, foi observado efeito quadrático em função da temperatura com melhora na conversão de 1,79 a 1,00 com o aumento da temperatura até 29,15ºC. Observou-se efeito linear na atividade da amilase e na atividade específica da amilase em função da temperatura, com maior atividade de amilase e menor atividade específica de amilase a 32ºC. A temperatura da água influencia o desempenho e a atividade da amilase em tilápias-do-nilo.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de tratamentos térmicos na incidência de lanosidade em pêssegos 'Dourado-2' armazenados a 0ºC e na fisiologia e bioquímica dos frutos. Foram realizados condicionamentos térmicos antes da refrigeração, por meio da exposição dos frutos a 50ºC por 2 horas ou a 20ºC por 48 horas e do aquecimento intermitente durante o armazenamento refrigerado; os frutos foram submetidos a 25ºC durante 24 horas, a cada cinco dias de armazenamento a 0ºC, ou durante 48 horas, a cada dez dias de armazenamento a 0ºC. Frutos continuamente armazenados a 0ºC serviram de controle. Após 30 dias de armazenamento mais três dias de comercialização simulada, foram determinados os efeitos dos tratamentos sobre a incidência de lanosidade, podridões, teor de sólidos solúveis, acidez, teor de ácido ascórbico, coloração, firmeza da polpa, taxa respiratória, produção de etileno, atividade das enzimas poligalacturonase e pectinametilesterase. O aquecimento intermitente com ciclos de cinco ou dez dias e o condicionamento a 20ºC durante 48 horas foram mais eficazes para reduzir a incidência de lanosidade, mas acelerou a perda de firmeza dos frutos. A produção de etileno foi maior nos frutos submetidos a aquecimento intermitente. Os tratamentos térmicos provocaram poucas alterações no teor de sólidos solúveis, acidez, ácido ascórbico, coloração e incidência de podridões.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do sombreamento, durante o período de desenvolvimento floral, sobre as gemas florais, florada, fotossíntese e produtividade de cafeeiros. Cafeeiros adultos IAPAR 59 cultivados em Londrina, PR, foram sombreados em diferentes épocas, com malhas de sombrite com 50% de porosidade, e comparados com cafeeiros cultivados a pleno sol. As coberturas foram colocadas sobre as plantas em intervalos mensais, de abril a agosto, e retiradas no início de outubro. A densidade e o período de sombreamento não tiveram influência sobre a quantidade de nós, em cada estádio de desenvolvimento da gema floral, época e intensidade da florada, fotossíntese e produtividade dos cafeeiros, o que indica que a interceptação de até 50% da radiação, incidente no período de abril a agosto, época de desenvolvimento floral, não afeta o potencial produtivo desta cultura.
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Os objetivos deste trabalho foram caracterizar a fisiologia e avaliar os efeitos da temperatura e da aplicação de 1-metilciclopropeno (1-MCP) na qualidade pós-colheita de frutos de goiaba-serrana (Acca selowiana), em acessos do banco ativo de germoplasma da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina. Os frutos foram colhidos na maturação comercial. Os genótipos Brasil (acesso 387) e Uruguai (acesso 454) foram avaliados quanto ao comportamento respiratório e de produção de etileno a 20ºC, e taxas respiratórias e alterações na cor da casca a 0, 5, 10, 20 e 30ºC. O genótipo Brasil (acesso 242) foi avaliado quanto ao amadurecimento a 4ºC, após tratamento com 1-MCP (0, 500 e 1.500 ppb). Os genótipos Brasil (acesso 387) e Uruguai (acesso 454) apresentaram comportamento climatérico, com picos de produção de etileno e de taxa respiratória aos 8 e 12 dias de armazenamento a 20ºC, respectivamente. Não houve diferença significativa entre as taxas respiratórias e de produção de etileno entre os genótipos, nessa temperatura. Houve aumento substancial na taxa respiratória em ambos os genótipos, com o aumento de 0 para 30ºC, com coeficiente metabólico de 3,5 aproximadamente. Com o aumento na temperatura, houve maior alteração na cor verde da epiderme, em frutos do tipo Brasil, e maior escurecimento da epiderme, em frutos do tipo Uruguai. Frutos do genótipo Brasil (acesso 242), tratados com 1-MCP e armazenados a 4ºC, apresentaram retardamento no amadurecimento.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes condições de armazenamento na preservação da viabilidade e da germinação de embriões zigóticos de oliveira. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2. Frutos da cultivar Santa Catalina foram submetidos a diferentes condições de armazenamento - saco plástico em geladeira a 4-5ºC e 15% de umidade relativa (UR), dessecador em geladeira a 4-5ºC e 12% UR, saco plástico em laboratório a 27±1ºC e 55% UR, dessecador em laboratório a 27±1ºC e 30% UR - e aos períodos de armazenamento de 30 e 120 dias. A germinação in vitro e a viabilidade foram avaliadas pelo teste de tetrazólio aos 30 e 120 dias de armazenamento. A maior taxa de germinação (91,66%) e de viabilidade (33,33%) foram observadas a 4-5ºC e 12% UR, aos 30 dias. Esta condição de armazenamento preserva os frutos de oliveira por mais tempo.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial germinativo e caracterizar morfoanatomicamente a estrutura foliar de plântulas de pinhão-manso originadas de germoplasma criopreservado. Inicialmente, as sementes foram avaliadas quanto à dessecação, a cada 24 horas, por até 120 horas. Posteriormente, as sementes foram dessecadas por 0, 24 e 48 horas e avaliadas mensalmente quanto ao potencial germinativo, antes e após armazenamento em nitrogênio líquido por imersão direta e congelamento rápido. Para caracterizar a viabilidade das sementes que não germinaram após o período de avaliação, os embriões zigóticos foram imersos em solução de tetrazólio. A morfoanatomia foliar após criopreservação foi caracterizada por meio de estudos histológicos. As sementes de pinhão-manso toleraram a dessecação a níveis críticos e a criopreservação com umidade em torno de 8%. A dessecação das sementes até valores baixos, associada a períodos prolongados de exposição ao nitrogênio líquido, causa anormalidade de plântulas, danifica as células e os tecidos das folhas, e afeta negativamente a germinação.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de um sistema silvipastoril no conforto térmico de 20 búfalas Murrah, das quais 10 criadas em piquetes sem sombra (SS) e 10 com sombreamento (CS) de Racosperma mangium, em Belém, PA. Os animais foram alimentados em pasto, com Urochloa humidicola, com acesso livre à água para beber e sal mineral. A cada três dias, foram mensuradas: temperatura do ar (TA), umidade relativa do ar (UR), temperatura de globo negro (TGN), temperatura retal (TR), frequências respiratória (FR) e cardíaca (FC), e a temperatura da superfície corporal (TSC), pela manhã (7h) e à tarde (13h). Os valores de TR, TSC, FR e FC foram maiores à tarde, especialmente no grupo SS. Mais altas no período menos chuvoso, a TR, TSC e FR apresentaram correlação linear positiva com a TA e o índice de temperatura e umidade (ITGU) e negativa com a UR. Tanto na estação mais chuvosa quanto na menos chuvosa, a FC apresentou correlações significativas positivas com a TA e ITGU e negativas com a UR, apenas no período mais chuvoso. A arborização da pastagem é eficiente para melhorar o conforto térmico das búfalas Murrah, principalmente à tarde.
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A cultura in vitro de embriões permite desenvolver estudos nas áreas de fisiologia e melhoramento, possibilitando o resgate de embriões imaturos, oriundos de cruzamentos que podem ser incompatíveis. Em macieira, geralmente, os embriões imaturos apresentam dormência e baixa germinação. O objetivo deste trabalho foi testar concentrações de BAP (6-benzilaminopurina) em diferentes períodos de imersão para superação da dormência e germinação de embriões imaturos de macieira. Os embriões foram extraídos de sementes retiradas de frutos oriundos do cruzamento entre os porta-enxertos de macieira Marubakaido (Malus prunifolia) x M9 (Malus pumilla), realizado em plantas matrizes cultivadas na Epagri -- São Joaquim (SC). Os 50 frutos colhidos ao acaso foram submetidos a uma esterilização com etanol 96º por 10 min e após com solução de hipoclorito de sódio a 2% por 20 min. As sementes foram submetidas a uma desinfestação, utilizando-se etanol 70% por 30 s e solução de hipoclorito de sódio 1,25% por 15 min, seguindo-se três lavagens com água esterilizada e autoclavada. Os embriões foram inoculados em 10 ml de meio MS/2, suplementado com 100 mg.L-1 de mio-inositol, 30 g.L-1 de sacarose e com BAP (0, 6 e 12 mg.L-1) e 6 g.L-1 de agar, com pH ajustado para 5,8. Os embriões foram mantidos por 24 ou 48 horas neste meio e depois transferidos para um meio MS/2 sem regulador vegetal. Não ocorreu contaminação nem oxidação em nenhum embrião. A concentração de BAP que promoveu maior crescimento dos embriões foi de 6 mg.L-1, mas o melhor aspecto quanto à intensidade de coloração e formação de brotos foi obtido utilizando-se 12 mg.L-1.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar as características físicas e químicas de frutos de bacuri coletados de plantas matrizes de ocorrência na região Meio-Norte. As características analisadas foram: comprimento, largura e peso médio de fruto; peso médio de polpa; relação comprimento/largura, espessura de casca; percentagem de casca; percentagem de polpa; percentagem de sementes; número de sementes/fruto; número de secção partenocárpica/fruto; teor de sólidos solúveis totais; acidez total titulável e relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável. Os frutos foram coletados de 26 plantas matrizes de bacuri mapeadas em nove locais de coleta no Piauí e Maranhão. Efetuou-se a avaliação das características físicas e químicas no Laboratório de Fisiologia Vegetal da Embrapa Meio-Norte, em Teresina-PI, utilizando-se de amostras de frutos de tamanho variável em função da disponibilidade de produção. Foi evidenciado o efeito significativo de local de coleta e de matrizes para todas as características estudadas, à exceção do número de secção partenocárpica/fruto para o qual não houve efeito de local de coleta. As características peso médio de fruto e peso médio de polpa; peso médio de fruto e largura de fruto; peso médio de polpa e largura de fruto; comprimento de fruto e espessura de casca; comprimento de fruto e percentagem de casca; espessura de casca e percentagem de casca, e peso médio de fruto e comprimento de fruto apresentaram altos valores de correlações fenotípicas (rP > ou = 0,85). Estimativas de repetibilidade, variando de 0,50 (percentagem de polpa) a 0,98 (acidez total titulável), indicaram ampla variabilidade das características analisadas em relação ao efeito do ambiente permanente.
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Este trabalho teve o objetivo de avaliar métodos para acelerar a germinação de sementes de bacuri (Platonia insignis Mart.), e foi conduzido no laboratório de Fisiologia Vegetal e na Câmara de Nebulização da Embrapa Meio-Norte, Teresina-PI. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, constituído por dez tratamentos e quatro repetições, sendo a unidade experimental constituída por dez sementes. Foram testados os seguintes tratamentos: testemunha (T1); remoção do tegumento da semente (T2); remoção do meristema fundamental cortical por meio de cortes em planos perpendiculares ao plano dorsal/ventral, nos dois lados da semente, sem atingir o meristema fundamental medular (T3); T3 mais a remoção do meristema fundamental cortical por meio de cortes em planos paralelos ao plano dorsal/ventral, na região dorsal, sem atingir o meristema fundamental medular (T4); T3 e T4 mantidos em água a 40ºC por vinte minutos (T5 e T6); T3 e T4 mantidos em etanol 80% por cinco minutos (T7 e T8); T3 e T4 mantidos em acetona 80% por cinco minutos (T9 e T10). As variáveis estudadas foram a percentagem de emergência da radícula aos 14; 21; 28 e 35 dias após a semeadura e o índice de velocidade de emergência da radícula (IVE), no 35º dia após a semeadura. As sementes submetidas aos tratamentos T2, T3, T4, T5 e T6 apresentaram 72,5%, 65,0%, 72,5%, 52,5% e 67,5% de emergência, respectivamente, aos 14 dias, sendo superiores (p<0,05) aos demais tratamentos. Todos os tratamentos foram superiores (p<0,05) à testemunha aos 21 dias (35,0%) e não houve diferença significativa entre os tratamentos com 28 e 35 dias. Os tratamentos T2, T3, T4, T5 e T6 apresentaram IVE de 0,59; 0,57; 0,61; 0,54 e 0,59, respectivamente, superando (p<0,05) os demais tratamentos, os quais não diferiram da testemunha (0,36). Diante disto, recomenda-se, para acelerar a emergência de radículas, efetuar dois cortes laterais ao plano dorsal/ventral da semente, por se tratar de um método simples e mais econômico, o que poderá possibilitar redução no tempo e nos custos de formação de mudas.
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Este trabalho teve com objetivo estudar a influência do espaçamento sobre as características químicas e físico-químicas em pedúnculos de cajueiro-anão precoce (Anacardium occidentale L) irrigado. O experimento foi conduzido na Estação Experimental do Vale do Curu, no município de Paraipaba-Ce, ocupando uma área de 1,57 ha. Foram estudados 4 espaçamentos, sendo um convencional (6,0 x 8,0 m) e três adensados (4 x 3, 6 x 3 e 8 x 3 m), onde foram aplicadas podas e desbastes. Os pedúnculos para a realização das análises foram colhidos em agosto de 1998 e encaminhados ao Laboratório de Fisiologia e Tecnologia Pós-Colheita da Embrapa Agroindústria Tropical. Para a caracterização química e físico-química, foram analisados: sólidos solúveis totais (SST), açúcares solúveis totais (AST), acidez total titulável (ATT), relação SST/ATT, vitamina C e taninos (poliméricos, dímeros e oligoméricos). Não houve diferença significativa entre os tratamentos com relação às variáveis estudadas, como também os valores encontrados para essas variáveis são semelhantes àqueles encontrados na literatura.
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Com o objetivo de conhecer a fenologia da floração da nogueira macadâmia, foram efetuadas observações, durante o período de maio de 1993 a outubro de 1995, em plantas do pomar da FCAV-UNESP, Jaboticabal, São Paulo, Brasil (latitude 21º 15'S, longitude 48º 18'W). Foram utilizadas plantas de 6 anos de idade, das cultivares IAC 5-10 e IAC 8-17, selecionadas no Brasil. Verificou-se que o período de intumescimento das gemas florais ocorreu a partir de maio. As gemas florais são mistas e localizam-se principalmente em ramos finos (0,2 a 0,7 cm). Das três gemas existentes na axila foliar, a gema superior e a mediana geralmente originam inflorescências. O período ocorrido entre o início de crescimento da gema floral e a antese foi de 48 a 55 dias ou 330 a 350 graus-dia (temperatura-base = 12,8 ºC). A inflorescência e a flor + pedicelo apresentaram um padrão de crescimento do tipo sigmoidal simples. O período de flores em antese concentrou-se entre meados de agosto e meados de setembro.
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As cultivares de macieira exigem diferentes requerimentos em frio, ou seja, o total de horas abaixo de um limite de temperatura do ar, porém são poucas as informações sobre quais temperaturas são mais eficientes para superar a dormência. As cultivares de macieira Condesa, Baronesa, Daiane, Imperatriz, Fuji e Gala foram estudadas quanto à quantidade de frio e as temperaturas do ar para a indução da brotação. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, no esquema fatorial, com seis cultivares, cinco níveis de unidades de frio ( 300; 600; 900; 1200 e 1500 UF) e três temperaturas do ar ( 5; 10 e 15ºC). O tempo médio para brotação foi menor quando as cultivares foram submetidas a 1.500 unidades de frio, independentemente da temperatura. A temperatura efetiva para acumular frio varia com a cultivar, podendo chegar até 15ºC para cultivares de menor exigência em frio.
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da salinidade sobre alguns parâmetros fisiológicos do limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia Osbeck), principal porta-enxerto da citricultura baiana. Esses estudos são importantes, porque podem viabilizar a utilização de água de baixa qualidade para irrigação, com vistas a melhoria da produtividade dessa cultura. Sementes de limão 'Cravo' foram selecionadas quanto ao tamanho e colocadas para germinar em areia lavada. Três dias após a germinação as plantas foram transferidas para vasos plásticos contendo solução nutritiva. Após um período de adaptação de dez dias, os tratamentos salinos foram induzidos pela adição de quantidades de NaCl à solução de crescimento para a obtenção das concentrações finais de 0, 20, 40 e 80 mM de NaCl. O experimento foi montado em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (concentrações de NaCl) e cinco repetições. Quarenta e dois dias após o início da imposição do estresse salino o experimento foi encerrado. Observou-se que a salinidade reduziu as produções das matérias secas totais, do caule e das raízes. Nos níveis intermediários de NaCl (20 e 40 mM) nem a área foliar e nem a matéria seca das folhas foram afetadas; esses caracteres foram afetados apenas no nível de 80 mM. O aumento dos níveis de salinidade determinou reduções na relação raiz:parte aérea das plantas, na condutância estomática, na transpiração e na temperatura foliar.