364 resultados para Mosquito nets
Resumo:
INTRODUCTION: Cyclopid copepods are known to be good mosquito controllers, specially as regards the larvae of the dengue vectors Aedes aegypti and Ae. albopictus. MATERIAL AND METHOD: The objective of the study was to survey the local copepod fauna and search for new strains of M. longisetus var. longisetus, comparing the potential of the samples found with the current strain ML-01 against Ae. albopictus larvae, under laboratory conditions. Eleven bodies of water in Campinas, SP, Brazil, were screened for copepods by collecting 1.5 l of water from each of then. The predatory potential of adults copepods was evaluated over 24 h, in the laboratory, for groups of 5 individuals preying upon 30 first instar Ae. albopictus larvae. RESULTS AND CONCLUSION: The following cyclopid species were found: Metacyclops mendocinus, Tropocyclops prasinus, Eucyclops sp, Eucyclops serrulatus, Eucyclops solitarius, Eucyclops ensifer, Macrocyclops albidus var. albidus and Mesocyclops longisetus var. longisetus. The predatory potential of these copepods ranged from nil to 97.3%. A sample collected in the field containing only M. longisetus var. longisetus showed the best control efficiency with no significant difference from a three-year old laboratory culture (ML-01) of the same species evaluated for comparison. The sample with few M. albidus var. albidus was ranked in second place showing an average 25.9% efficiency. The use of copepods in trap tires as dengue vector controllers is discussed.
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Foram coletadas larvas de Aedes albopictus em uma planta da família Bromeliaceae, na periferia da cidade de São Paulo, SP, Brasil. Esse encontro abre perspectivas de estudo para avaliação do potencial desse vegetal como criadouro desse mosquito no País.
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Relata-se o encontro de criadouros de Aedes scapularis em recipientes artificiais abandonados nos Municípios de Ilha Comprida e de Pariquera-Açu, Estado de São Paulo (Brasil). Foram coletadas 270 (250 larvas e 20 pupas) formas imaturas, o que permitiu levantar a hipótese de adaptação secundária desse mosquito ao ambiente antrópico. Este caracteriza-se pela diminuição de locais viáveis para instalação de criadouros no solo e, ao mesmo tempo, pelo incremento do número de recipientes artificiais os quais poderiam ser utilizados para a oviposição. Estima-se que, nesta parte da região Sudeste do Brasil, possam ocorrer implicações epidemiológicas em relação à transmissão de encefalite.
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INTRODUÇÃO: O encontro de Aedes albopictus na cidade de Cananéia, região Sudeste do Estado de São Paulo, Brasil, ensejou a ocasião de realizar observações que visassem avaliar a produtividade de criadouro grande e permanente. Como objetivo, após selecionar o habitat a ser estudado, tentou-se avaliar-lhe a contribuição para a densidade local do mosquito. MATERIAL E MÉTODO: Em área predeterminada procedeu-se a levantamento de criadouros potenciais. Constatada a presença da espécie, foi selecionado um dos recipientes que preenchia os requisitos desejados. O acompanhamento foi feito de maneira ininterrupta, no período de novembro de 1996 a maio de 1997. As observações obdeceram a ritmo quinzenal retirando, cada vez, amostra da água correspondente a 0,14, ou seja, um sétimo do volume total de 70 litros. Procurou-se coletar, identificar e numerar, por sexo, as pupas existentes. Concomitantemente, procedeu-se à captura de formas adultas. Foi utilizada a isca humana das 15:00 às 18:00h, instalada a cerca de 6 metros do mencionado criadouro. Finda essa coleta, foi feita aspiração com 30 min. de duração em locais de abrigo representados pela abundante vegetação circunjacente. RESULTADOS: Nas coletas de formas imaturas do criadouro, o Ae. albopictus compareceu com 44,9%. Ao longo de 15 amostras regularmente realizadas obteve-se a média de 31,13 pupas pertencentes a essa espécie. O índice de emergência(E) foi de 2,1. A multiplicação desse valor por sete forneceu a média diária de 14,7 fêmeas. Nas coletas de adultos desse sexo, a média de Williams para a isca humana foi de 30,7, enquanto a densidade média horária da aspiração dos locais de abrigo foi de 9,2. O cálculo do acúmulo diário concluiu pela presença de 22,8 fêmeas, por dia, capazes de freqüentar a isca humana, nessa situação e condições. DISCUSSÃO: A contagem de pupas possibilitou estimar a produtividade de criadouro de Ae. albopictus, tipo grande (dez litros ou mais) e de caráter permanente. A água acumulada no recipiente estudado apresentou-se rica em matéria orgânica, predominantemente de natureza vegetal. Neste particular, não há como compará-lo a reservatórios destinados ao armazenamento de água para uso doméstico. A falta de manutenção desses reservatórios poderá contribuir para levar a situação, se não idêntica, pelo menos próxima da evidenciada no trabalho. Embora se trate de espécie até agora não incriminada como vetora, é de se admitir que as observações encontradas possam ser utilizadas no programa de erradicação de Ae. aegypti que está em curso no Brasil.
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OBJECTIVE: Describe the overall transmission of malaria through a compartmental model, considering the human host and mosquito vector. METHODS: A mathematical model was developed based on the following parameters: human host immunity, assuming the existence of acquired immunity and immunological memory, which boosts the protective response upon reinfection; mosquito vector, taking into account that the average period of development from egg to adult mosquito and the extrinsic incubation period of parasites (transformation of infected but non-infectious mosquitoes into infectious mosquitoes) are dependent on the ambient temperature. RESULTS: The steady state equilibrium values obtained with the model allowed the calculation of the basic reproduction ratio in terms of the model's parameters. CONCLUSIONS: The model allowed the calculation of the basic reproduction ratio, one of the most important epidemiological variables.
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Pela primeira vez é registrada a presença do Aedes albopictus em remanescentes de Mata Atlântica, localizada em área urbana em Recife (Pernambuco, Brasil). As coletas foram realizadas em isca humana e em criadouros de formas jovens (ocos de árvores, bambus, bromélias e pneu). A presença de Ae. albopictus na região metropolitana do Recife representa um risco potencial do inter-relacionamento dessa espécie de mosquito com a população.
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Descreve-se o encontro de formas imaturas de Aedes aegypti em bromélia domesticada para fins decorativos. São feitas considerações sobre as implicações desse encontro para o controle desse mosquito.
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Pela primeira vez é registrada a presença do Aedes (Stg) albopictus no Estado do Pará, Brasil, em área urbana no município de Medicilândia distante cerca de 90 km de Altamira, onde foram capturados por meio de isca humana 42 exemplares de mosquitos adultos. Estes foram inoculados em C6/36 e em camundongos recém-nascidos na tentativa de isolamento viral, não tendo sido isolado nenhum vírus. A presença de Aedes albopictus em áreas da Amazônia onde circulam os vírus de dengue e de febre amarela é preocupante e representa um risco potencial desta espécie de mosquito se tornar infectada com tais vírus.
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OBJECTIVE: To propose a mathematical method for the estimation of the Basic Reproduction Number, R0, of urban yellow fever in a dengue-infested area. METHODS: The method is based on the assumption that, as the same vector (Aedes aegypti) causes both infections, all the quantities related to the mosquito, estimated from the initial phase of dengue epidemic, could be applied to yellow fever dynamics. It is demonstrated that R0 for yellow fever is, on average, 43% lower than that for dengue. This difference is due to the longer dengue viremia and its shorter extrinsic incubation period. RESULTS: In this study the analysis was expanded to the epidemiological situation of dengue in São Paulo in the year 2001. The total number of dengue cases increased from 3,582 in 2000 to 51,348 in 2001. It was then calculated R0 for yellow fever for every city which have shown R0 of dengue greater than 1. It was also estimated the total number of unprotected people living in highly risky areas for urban yellow fever. CONCLUSIONS: Currently there is a great number of non-vaccinated people living in Aedes aegypti infested area in the state of São Paulo.
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A partir de exemplares de Aedes albopictus coletados em área urbana no município de Manaus, AM, Brasil, e das informações sobre a presença desse mosquito em vários municípios do Estado do Amazonas, registra-se pela primeira vez a introdução dessa espécie nesse Estado.
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Relata-se a importância da bactéria entomopatogênica Bacillus thuringiensis israelensis para o controle de Aedes aegypti. São abordados a utilização e potencial de B. thuringiensis israelensis contra o mosquito vetor da dengue. Outros aspectos são discutidos como a evolução da resistência dos insetos em relação aos inseticidas químicos e as vantagens e desvantagens do controle microbiano como estratégia de controle. É dada ênfase à importância da utilização desta bactéria no Brasil como alternativa para resolver o problema em questão sem afetar o ambiente, o homem e outros vertebrados nas áreas de risco.
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The efficacy of a larvicide, temephos, for controlling Ae. aegypti was evaluated in a cemetery in Buenos Aires, Argentina. Breeding sites decreased from 18.4% in the first study period (Nov 1998 to May 1999, without temephos) to 2.2% in the second period (Nov 1999 to May 2000, two applications), and to 0.05% in the third one (Nov 2000 to May 2001, five applications). Ovitraps with eggs decreased from 17% in the first period to 5.8% in the second period, and to 2.9% in the third one. Results suggest that, in Buenos Aires, Ae. aegypti populations are highly susceptible to temephos. It is recommended to limit the use of temephos to prevent potential epidemics rather than for routine control.
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OBJETIVO: Analisar a presença de Aedes albopictus em bromélias de solo localizadas em ambientes ecologicamente distintos, em termos de positividade, densidade e volume de água. MÉTODOS: O estudo foi realizado no município de Ilhabela, litoral norte do Estado de São Paulo. Realizaram-se coletas quinzenais, de março de 1998 a julho de 1999, em tanques de bromélias localizadas nos ambientes urbano, periurbano e mata; o conteúdo aquático das plantas foi medido e registrado. O tratamento dos dados baseou-se na análise da freqüência de bromélias com presença de Ae. albopictus (ANOVA), abundância (Kruskal-Wallis) e volume de água das bromélias positivas (Teste t de Student). RESULTADOS: A presença e a densidade de Ae. albopictus em bromélias de solo variou com o tipo de ambiente. Os maiores percentuais de positividade (85%) e abundância (81%) foram observados nas plantas localizadas em ambiente urbano. Constatou-se ainda preferência dos mosquitos pelas bromélias com maiores volumes de água (média de 300 ml). CONCLUSÕES: As diferentes freqüências com que Ae. albopictus foi registrado nos ambientes e suas respectivas densidades mostraram sua capacidade de invasão a novos habitats. Recomenda-se intensificar a vigilância entomológica nessas plantas, dada a sua capacidade em traduzir-se em criadouros permanentes. A presença desse mosquito de importância médica em bromélias em área preservada da Mata Atlântica poderá resultar em agravo à saúde.
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OBJETIVO: Descrever a ocorrência de casos de dengue autóctone segundo sexo, faixa etária e local provável de infecção e sua relação com variáveis climatológicas. MÉTODOS: Os registros de casos autóctones em São Sebastião, SP, de 2001 a 2002, e confirmados laboratorialmente foram estudados. A densidade larval foi verificada pelos índices de predial, recipientes e Breteau. A relação entre dados de pluviosidade, temperatura e número de casos foi analisada pela correlação de Spearman utilizando-se o conceito time-lag. RESULTADOS: Os coeficientes de incidência anuais para 2001 e 2002 foram de 80,31 e 211,1 por 10.000 habitantes, respectivamente. A maioria dos casos de dengue (n=1.091; 65%) foi registrada na área central do município. O sexo feminino foi o mais acometido (n=969; 60%) e ambos os sexos nas faixas etárias entre 20 e 29 e 30 e 39 anos. Não foi observada correlação entre variáveis climatológicas e número de casos do mesmo mês, entretanto, esta associação ocorre a partir do segundo mês estendendo-se até o quarto mês. CONCLUSÕES: A associação entre o número de casos de dengue e fatores abióticos identificou o intervalo de tempo em que a chuva e a temperatura contribuíram na geração de novos casos. Tais aspectos, associados à vulnerabilidade turística da região litorânea, propiciaram condições para ocorrência da doença. A urbanização sem a devida estrutura de saneamento possivelmente influenciou na densidade de mosquitos e na incidência de dengue. Esses fatores podem ter contribuído para a dispersão do mosquito e disseminação dos vários sorotipos da doença.
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OBJETIVO: Identificar a presença do vírus dengue em formas larvais de Aedes aegypti e relacionar a presença do vetor com índice pluviométrico e número de casos de dengue. MÉTODOS: Dezoito domicílios foram selecionados aleatoriamente para coleta de ovos em um bairro da cidade de Boa Vista (RR). Foram instaladas duas ovitrampas por domicílio e removidas após uma semana, mensalmente, de novembro de 2006 a maio de 2007. Foram calculados o índice de positividade de ovitrampa e o índice de densidade dos ovos. Após eclosão de 1.422 ovos coletados, foram formados 44 pools de no máximo 30 larvas para teste de presença do vírus dengue por meio de RT-PCR e hemi-nested PCR. O índice de incidência de dengue no período foi correlacionado com a precipitação pluvial. A associação entre essas variáveis e número de ovos coletados foi analisada pelo coeficiente de Pearson. RESULTADOS: Nenhum dos pools apresentou positividade para o vírus dengue, apesar do bairro ter apresentado elevados índices de incidência de dengue no período estudado. A densidade da população de Ae. aegypti aumentou conforme a pluviosidade, mas não apresentou correlação com índices de incidência de casos de dengue. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que a transmissão transovariana do vírus em mosquitos ocorre a uma freqüência muito baixa e por isso sua persistência em meio urbano pode não depender desse fenômeno. A população do mosquito aumentou no período de chuvas devido à formação de criadouros; a não-correlação com o índice de incidência de dengue deve-se à possibilidade desse dado ser subestimado em períodos de epidemia.