403 resultados para Modulação de largura de impulso
Resumo:
Estudou-se o efeito da aplicao, por imerso, do CEPA (cido 2-cloroetil fosfnico) e do cido giberlico, 14 dias antes do florescimento, nas caractersticas morfolgicas da pancula da videira Vitis (labrus-ca x vinifera) "Niagara Rosada". Alguns tratamentos com cido giberlico foram concludos com nova aplicao 10 dias aps o florescimento. Neste experimento verificou-se que, aplicao do CEPA na concentrao de 250 ppm resultou na formao de panculas com a maioria de caractersticas indesejveis. o tratamento misto CEPA 100 ppm + cido giberlico 100 ppm tambm promoveu o aparecimento de panculas subdesenvolvidas. Aplicao de cido giberlico na concentrao de 100 ppm em pr e ps-lorescimento, resultou mdias mais elevadas, com relao ao peso da pancula, comprimento da pancula, peso das bagas e comprimento da rquis. cido giberlico na concentrao de 100 ppm aplicado em ps-lorescimento, promoveu uma tendncia de aumento nas mdias do tratamento quanto ao comprimento mdio das bagas, largura mdia das bagas, largura do engao e comprimento da rquila. Devemos considerar porm, que os resultados obtidos no apresentaram diferenas significativas com relao ao controle, quanto s caractersticas das frutificaes, nas condies de estudo.
Resumo:
Neste trabalho apresentamos os resultados dos estudos sobre as variaes das dimenses (comprimento e largura) dos elementos dos vasos atravs das mensuraes microscpicas desses elementos nos diversos anis de crescimento de dois discos tomados ao nvel de D.A.P. de duas plantas adultas do Eucalyptus Saligna Smith. Pudemos tambm avaliar o aumento do comprimento das fibras em relao aos elementos dos vasos, tomado em substituio s clulas cambiais que deram origem as fibras e vasos. Os resultados apresentados neste trabalho nos mostram que as variaes nas dimenses dos elementos do vaso nos anis de crescimento, segue o mesmo modelo das variaes das fibras, as quais se enquadram dentro das "Leis de SANIO- 1872". Mostra tambm que o aumento no ritmo de crescimento intrusivo das fibras depois de produzidas muito maior durante o lenho adulto. Disso se conclui da importncia do aproveitamento qualitativo dos Eucalyptus adultos, isto aps 10 a 11 anos de idade.
Resumo:
Com a finalidade de se estudara influncia da retirada do espermoderme e da posio da semente sobre a germinao e posterior desenvolvimento de plntulas de Caesalpinia echinata Lam., foi instalado um experimento na casa de vegetao do Horto Didtico do Departamento de Botnica, da E.S.A. "Luiz de Queiroz". Foram montados dois lotes de 450 sementes cada um, sendo um lote com sementes com espermoderme e o outro com sementes sem espermoderme. Constatou-se que, as sementes com espermoderme apresentaram em mdia 76% de germinao, enquanto que, as sementes das quais o espermoderme foi retirado, a germinao foi nula. Realizou-se as seguintes medidas: comprimento da futura raiz principal (CR), distncia do colo at a Insero das folhas cotiledonares (DCFC), distnciadas folhas cotiledonares at a insero das duas primeiras folhas definitivas (DFCI FD), comprimento e largura das demais folhas definitivas. Constatou-se que a posio das sementes em nada afetou a germinao, porm, no desenvolvimento das plntulas, para o caracter DCFO, detectou-se uma signifcncia ao nvel de 5%, assim como tambm para o comprimento das duas primeiras folhas definitivas, ao nvel de 5%.
Resumo:
Este trabalho trata do estudo da biologia de Glena unipennaria unipennaria (Guene, 1857) (Lepidoptera, Geometridae), cujas lagartas so desfolhadoras e consideradas como praga de grande importncia econmica, em povoamentos homogneos e implantados de Eucalyptus spp. (Myrtaceae), no Brasil. Os insetos foram criados em condies de laboratrio (temperatura 253C; UR:7010; fotoperodo de 12 horas), no Laboratrio de Controle Biolgico, do Departamento de Entomologia, da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"-USP, em Piracicaba, SP, em 1978. As lagartas foram alimentadas, exclusivamente, com folhas de Eucalyptus grandis (Hill) Maiden. Foram estudados os seguintes parmetros: perodo e viabilidade das fases de ovo, lagarta (exceto viabilidade), pr-pupa; nmero e durao dos nstares larvais e consumo foliar na fase larval; longevidade dos a dultos e proporo quanto ao sexo. Medidas lineares foram tomadas das cpsulas ceflicas das lagartas, comprimento e maior largura das pupas e envergadura das asas anteriores dos adultos. Aspectos relacionados com o comportamento e morfologia externa tambm foram observados.
Resumo:
Um experimento foi conduzido na E.S.A. "Luiz de Queiroz" em Piracicaba, SP., com a finalidade de incrementar o conhecimento sobre o Cru (Sicana odorifera Naud.) de apreciadas qualidades, bem como aquilatar alguns aspectos relacionados com a morfologia na fase de plntula. As sementes utilizadas neste trabalho, foram obtidas de frutos em perfeitas condies e semeadas na casa de vegetao do Departamento de Botnica da ESALQ, em Piracicaba. As sementes foram colocadas em duas posies no momento da semeadura, posio horizontal e posio vertical. O substrato utilizado foi uma mistura de terrio peneirado e areia de rio lavada. Os resultados obtidos permitiram concluir que as posies das sementes na germinao em nada influram, mas para os caracteres morfolgicos estudados mostraram significncias. O comprimento da futura raiz (CR) e o comprimento do pecolo (CP) mostraram significncias ao nvel de 5%, enquanto que a distncia das folhas cotiledonares, a insero das folhas definitivas (DFCIFD), o comprimento do limbo foliar (CL) e a largura do limbo (LL), mostraram significncia ao nvel de 1%. J a distncia do colo insero das folhas cotiledonares (DCIFC) no foi significativo. Todas essas significncias se referem s sementes colocadas na posio horizontal quando foram semeadas, consequentemente sendo a melhor posio.
Resumo:
A fase larval do predador Nusalala uruguaya (Navs, 1923) alimentada com pulgo-preto-dos-citros Toxoptera citricidus (Kirk), pulgo-da-couve Brevicoryne brassicae (L.) e pulgo-do-picao Dactynotus sp. foi estudada, em condies de laboratrio 25 2C, UR de 7010% e fotofase de 14 horas. A espcie de presa consumida afetou a fase larval do predador, influenciando a durao e a viabilidade de cada instar, a largura da cpsula ceflica, o peso e o tamanho de suas larvas. Dactynotus sp. foi a espcie mais consumida e que propiciou o melhor desenvolvimento larval, sendo que T. citricidus acarretou 100% de mortalidade no primeiro instar. As larvas de N. uruguaya somente se alimentaram de pre-ovos e larvas da sua prpria espcie.
Resumo:
Callinectes danae (Smith, 1869), siri-azul, constitui um importante recurso pesqueiro nos esturios dos rios Botafogo e Carrapicho. O objetivo do presente estudo foi estimar a maturidade sexual das fmeas de C. danae. Os espcimes foram capturados, entre outubro de 2003 a junho de 2004, com auxlio de um barco de pesca equipado com rede de arrasto do tipo "wing-trawl" e arrastados durante 5 minutos. No laboratrio, os siris foram contados, numerados, sexados, pesados e mensurados. A largura da carapaa (LC) foi medida na base do espinho lateral e a largura do abdome (LA) mensurada na altura da articulao do quinto esternito abdominal. Um total de 596 fmeas de C. danae foram analisadas: 417 (69,97%) no rio Botafogo e 179 (30,03%) no Carrapicho; as fmeas no-ovgeras apresentaram LC de 18,38 a 101 mm (59,14 ± 13,65 mm) e 26,70 a 83,48 mm (59,16 ± 13,77 mm), nos respectivos rios; a LC de fmeas ovgeras foi de 57,04 a 83,30 mm (67,68 ± 6,56 mm). As mdias de larguras das carapaas no apresentaram diferenas estatisticamente significativas O conhecimento da maturidade sexual das fmeas de Callinectes danae de grande importncia para o seu manejo e conservao. O L50 gonadal foi estimado em 63,58 mm (chi2 = 140,47; g.l. = 1; p < 0,01) e 61,59 mm (chi2 = 90,94; g.l. = 1; p < 0,01) e o L50 morfolgico foi de 57,13 mm (chi2 = 484,51; g.l. = 1; p < 0,01) e 56,46 mm (chi2 = 257,82; g.l. = 1; p < 0,01), nos esturios dos rios Botafogo e Carrapicho, respectivamente. Em ambos os esturios, a maturidade morfolgica de fmeas de C. danae ocorreu antes da maturidade gonadal e para garantir que esta espcie seja manejada com xito, sugere-se que a pesca seja permitida apenas em indivduos com largura da carapaa superior a 65 mm.
Resumo:
Na regio estuarina da Lagoa dos Patos, o siri-azul Callinectes sapidus Rathbun, 1869 o mais abundante dentre as espcies do gnero. Apesar do siri-azul exercer influncia sobre as comunidades bentnicas, por ser considerado um predador do topo da cadeia alimentar, no existem muitos estudos sobre aspectos ecolgicos, inclusive sobre a composio e variabilidade sazonal de sua dieta natural, neste esturio. O objetivo principal deste estudo foi investigar a composio da dieta do siri-azul, evidenciando possveis relaes com a comunidade bentnica da regio estuarina da Lagoa dos Patos. O perodo de estudo foi de maro de 2003 a maro de 2004, com coletas bimestrais. Os organismos foram coletados com auxlio de rede de arrasto de fundo, com malha de 13 mm entre ns opostos. Ainda em campo os animais foram fixados em formol 10%. Aps a coleta os animais foram separados quanto ao sexo, medidos (largura e comprimento da carapaa - cm) e pesados (peso - g). Aps a triagem, os animais foram dissecados e os intestinos retirados e pesados. As anlises dos contedos alimentares dos siris demonstraram que os hbitos alimentares so diversificados, constituindo-se principalmente de invertebrados bentnicos. O item encontrado com maior freqncia foi Detrito, seguido pelo molusco filtrador Erodona mactroides Bosc, 1802 (Erodonidae). Crustceos da classe Ostracoda e gros de areia foram importantes componentes dos contedos dos intestinos anteriores, sendo que areia no foi considerada como item alimentar, propriamente dito. Tambm foram encontradas cerdas e mandbulas de poliquetos, alm de sementes das macrfitas Ruppia maritima L. (Potamogatonaceae) e Zannichellia palustris L. (Potamogatonaceae). Este estudo serve como subsdio para medidas de proteo e conservao da populao do siri-azul, bem como caracteriza relaes trficas com comunidades bentnicas do esturio da Lagoa dos Patos.
Resumo:
Pimelodus tetramerus sp. nov. difere das outras espcies de Pimelodus Lacepde por sua colorao tpica, que consiste de quatro faixas escuras sobre os lados do corpo, a primeira, mais dorsal, iniciando logo aps o final da placa pr-dorsal e terminando no final da base da nadadeira adiposa; a segunda, mais larga que a primeira, logo acima da linha lateral, percorre desde a borda lateral do processo supra-occipital at a base da nadadeira caudal. Ambas faixas esto fragmentadas em sua poro anterior, formando pontos escuros que, ocasionalmente, podem estar unidos, compondo um padro vermiculado. Tais pontos escuros e/ou padro vermiculado se distribui sobre a regio pr-dorsal e cabea. A terceira faixa, to larga quanto a segunda, logo abaixo da linha lateral, inicia junto regio superior do processo ps-cleitral e estende-se at a base da nadadeira caudal e a quarta, de menor comprimento, podendo estar fraca ou ausente, inicia-se logo abaixo do processo ps-cleitral e finaliza at prximo nadadeira plvica. Alm disso, constituem caracteres diagnsticos da nova espcie a presena de uma estreita faixa clara sobre a linha lateral, com aproximadamente 1/3 da largura da terceira faixa escura, e a presena de uma barra escura percorrendo longitudinalmente o lobo ventral da nadadeira caudal. A nova espcie compartilha o formen trigeminal tripartido com outras espcies de pimeloddeos.
Crescimento somtico do caranguejo-u Ucides cordatus (Crustacea, Brachyura, Ocypodidae) em laboratrio
Resumo:
Em crustceos, o aumento de tamanho ocorre imediatamente aps a muda, quando o animal est com a carapaa mole. O crescimento de Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) foi observado em laboratrio, atravs da ocorrncia de muda, incremento de muda e perodo de intermuda. O estudo foi realizado durante os meses de outubro/2000 a maro/2002 e um total de 91 caranguejos (15 machos, 33 fmeas e 43 juvenis) foi coletado no manguezal de Itacuru - Coroa Grande, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Os animais foram mantidos em dois tipos de tanques: os caranguejos adultos foram mantidos em tanques de 1000 l, durante 18 meses, enquanto os juvenis foram mantidos em tanques plsticos de 20 l de capacidade durante oito meses. Os animais foram mantidos em sistema aberto de circulao de gua do mar e alimentados duas vezes por semana com folhas de Rhizophora mangle (L.) (Rhizophoraceae) e Laguncularia racemosa (Gaertn.) (Combretaceae). A largura da carapaa variou entre 50,1 a 70,0 mm nos machos, 40,2 a 80,0 mm entre as fmeas e 1,1 a 40,1 mm entre os juvenis. A sobrevivncia dos espcimes estudados foi de 46,7% entre os machos, 39,4% entre as fmeas aps dezoito meses e 67,4% entre os juvenis, aps oito meses de observao. Os machos e as fmeas realizaram trs mudas durante o experimento, enquanto os juvenis realizaram at duas mudas. As mudas ocorreram entre agosto e abril, mostrando maior freqncia durante a primavera e o vero. O incremento na largura da carapaa diminuiu com o tamanho do indivduo, com mdia de 2,21 ± 1,39% para os machos, 1,28 ± 0,84% para as fmeas e 2,89 ± 2,13% para os juvenis. A relao entre o incremento percentual e a largura da carapaa pode ser expresso pela equao IM = -0.0707LC + 4.645 (r= 0.40). O perodo de intermuda foi de 191 ± 140 dias entre os machos, 216 ± 76,2 dias entre as fmeas e 54 ± 1,41 dia entre os juvenis. O incremento de muda foi estatisticamente significativo (p<0,05) quando comparados machos e fmeas, e adultos e juvenis.
Resumo:
O estudo do crescimento em largura da carapaa de Chasmagnathus granulatus Dana, 1851 foi baseado em dados de 1940 exemplares coletados na Lagoa do Peixe, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. As coletas foram realizadas de julho/1994 a junho/1995. Os caranguejos foram coletados manualmente nas margens da lagoa e em laboratrio foram separados por sexo e a largura da carapaa mensurada. O modelo de von Bertalanffy foi utilizado para a descrio do crescimento. As curvas de crescimento em largura (mm), para dados obtidos atravs da progresso modal, so descritas pelas equaes: Lt= 44,69 [1- e -0.0066(t+20,45)] e Lt= 37,63 [1- e -0.0072(t+21,92)], resultando em idades mximas estimadas de 2 anos para ambos os sexos.
Resumo:
Uma espcie nova, correntemente identificada como P. maculatus La Cepde, 1803, descrita. Ela difere das demais espcies do gnero, exceto de P. maculatus e P. mysteriosus Azpelicueta, 1998, pelo padro de colorido com mculas escuras sobre os flancos. A nova espcie morfometricamente similar a P. argenteus Perugia, 1891 e P. mysteriosus, mas difere destas, respectivamente, pelo padro de colorido maculado e pelo menor comprimento do barbilho maxilar. Difere de P. maculatus por apresentar o processo supra-occipital mais robusto, com a base quase to larga quanto o comprimento (versus mais comprido do que largo); narinas anteriores a 25% da margem anterior do focinho, na distncia entre o incio do focinho at as narinas posteriores (versus 33% dessa distncia); serrilhas do acleo peitoral mais desenvolvidas e presentes em mais da metade da margem anterior do acleo (versus serrilhas leves e presentes em menos da metade desta margem); pele que recobre a cabea muito fina, tornando conspcuas as estrias da superfcie dos ossos; 22-27 (moda=24) rastros no primeiro arco branquial [versus 19-24 (moda=21)]. Tambm foi discriminado de P. maculatus na anlise morfomtrica multivariada das variveis cannicas livres do tamanho, por apresentar maiores valores da distncia interorbital, largura da boca e comprimento do barbilho maxilar e menor comprimento da base da nadadeira adiposa.
Resumo:
Observou-se grande variabilidade anatmica no sincrnio de Otaria byronia (Blainville, 1820) e de Arctocephalus australis (Zimmerman, 1783), com correspondentes implicaes na sistemtica dos Otariidae. As principais diferenas observadas entre as duas espcies foram a largura do rostro, exposio (ou no) do etmide na rbita, vacuidade palatino/pterigide, extenso do maxilar, concavidade e forma do palato, tamanho/forma da rbita/processo supra-orbital, altura/forma do palato, tamanho/forma da rbita/processo supra-orbital, altura/forma do arco zigomtico, forma do hmulo pterigide, tamanho de processos e cristas em geral, esfenide e neurocrnio; presena ou no do canal vidiano e transverso; forma do ptreo e propores do processo angular secundrio. Enquanto algumas diferenas (etmide) so bastante incomuns entre espcies contemporneas pertencentes mesma famlia, muitas outras so de natureza alomtrica. Algumas diferenas so peramrficas: tamanho do crnio, do palato e das cristas (hipermrficos em O. byronia). Outros caracteres so pedomrficos em O. byronia: forame incisivo, processo maxilar do frontal e canais vidianos. As principais diferenas entre machos e fmeas de O. byronia, e similiraridades entre os machos desta espcie e A. australis esto relacionadas a modificaes no tempo/taxa de desenvolvimento. Alguns caracteres usualmente empregados na sistemtica do grupo no foram corroborados, principalmente referentes fossa naso-labialis, sutura jugo-temporal, meato acstico interno, entotimpnico e extenso do ptreo.
Resumo:
Utilizando o mtodo de deslocamento modal para a identificao das idades, estimou-se o crescimento do siri-azul Callinectes sapidus Rathbun, 1896 em duas reas de pesca no esturio da Lagoa dos Patos. Os indivduos foram coletados entre fevereiro de 2005 e maro de 2006 no Saco da Mangueira e Saco do Arraial por meio de arrasto de rede de portas da pesca artesanal. Coletou-se um total de 2.609 animais, sendo 1.193 machos e 1.416 fmeas. Para obteno das curvas de crescimento utilizou-se o modelo de von Bertalanffy. As curvas foram validadas pela sua adequao ao ciclo de vida e aspectos biolgicos da espcie. O tamanho mximo de largura de carapaa (LCmx) utilizado foi mantido fixo em todas as anlises (LCmx=162,71mm; ± d.p.=3,10 para machos e LCmx=157,78mm; ± d.p.=5,45 para fmeas), sendo esses valores mdios das maiores medidas obtidas em mais de 20 anos de coletas no esturio. Os parmetros de crescimento e longevidade foram estimados para machos (Saco da Mangueira, K=0,0039/dia; t o=-6.07; 1.195 dias; Saco do Arraial, K=0,0041/dia; t o=-5,84; 1.102 dias) e fmeas (Saco da Mangueira, K=0,0040/dia; t o=-6,22; 1.153 dias; Saco do Arraial, K=0,0039/dia; t o=-5.91; 1.181 dias). As curvas de crescimento estimadas nesse trabalho denotam que a espcie atinge o tamanho mnimo de captura praticamente no primeiro ano de vida (120mm).
Resumo:
Devido falta de estruturas rgidas para determinao de idade em crustceos, mtodos que se baseiam na determinao de idade atravs da distribuio da freqncia de comprimentos so comumente utilizados. Neste trabalho, foi comparado o crescimento do siri-azul, Callinectes sapidus Rathbun, 1896, em laboratrio e a partir de indivduos de campo. Os indivduos de laboratrio, aps a coleta, tiveram seu crescimento acompanhado individualmente. A temperatura foi mantida constante (252C) e a salinidade a 205. Os indivduos do campo foram coletados entre 2002 e 2004 em pontos pr-determinados no esturio da Laguna dos Patos, com rede de portas. A biometria, nos dois casos, constou da medida da largura da carapaa (LC mm). As estimativas das curvas de crescimento, segundo o modelo de Bertalanffy para os indivduos de campo, foram obtidas pelo acompanhamento do deslocamento modal (MPA). O tamanho mximo de largura de carapaa utilizado foi mantido fixo em todas as anlises (157,78 mm para fmeas e 162,71 mm para machos). Para os indivduos mantidos em laboratrio, os parmetros e a longevidade obtidos foram k=0,001/dia; t o=-1,53; longevidade de 3117 dias (8,5 anos) para machos e k=0,002/dia; t o=-29,5; longevidade de 2795 dias para fmeas (7,7 anos). Os parmetros de crescimento e a longevidade estimados para os animais coletados em campo foram k=0,004/dia; t o=-4,23; 1267 dias (3,5 anos) para machos e k=0,004/dia; t o=-3,71; 1260 dias (3,45 anos) para fmeas. Foram encontradas diferenas significativas entre animais de laboratrio e de campo, sugerindo que a espcie responde de forma diferente ao ambiente em que est inserida.