161 resultados para Margem gengival
Resumo:
Foram separadas 812 chuvas individuais consideradas erosivas de uma série contínua de 19 anos de registros de dados pluviográficos. As chuvas selecionadas foram cotadas, digitalizadas e, posteriormente, analisadas pelo programa desenvolvido por Cataneo et al. (1982). O fator erosividade da chuva, expresso pelo parâmetro EI30 médio anual calculado, foi de 7.172 MJ mm ha-1 h-1 ano-1, fator esperado no local pelo menos uma vez a cada 2,33 anos, com uma probabilidade de ocorrência de 42,9 %. Os valores anuais de erosividade de Teodoro Sampaio, esperados nos períodos de retorno de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 anos, foram, respectivamente, de 6.831, 8.666, 9.877, 11.046, 12.546 e 13.675 MJ mm ha-1 h-1 ano-1. No semestre de outubro a março, ocorreu 74,0 % da erosividade anual, sendo 45,7 % de dezembro a fevereiro. Observou-se elevada correlação entre o parâmetro EI30 médio mensal e o coeficiente de chuva (P²/P). Portanto, a equação de regressão determinada permite que seja estimado, com boa margem de segurança, o fator R para outros locais que não disponham de dados pluviográficos, mas que, entretanto, tenham dados pluviométricos e condições climáticas semelhantes às de Teodoro Sampaio (SP).
Resumo:
Apesar de haver significativa variabilidade espacial e temporal nas variáveis de modelos de predição de erosão, mesmo em áreas consideradas homogêneas, ela é raramente incorporada na análise e no planejamento conservacionista. As consequências dessa simplificação são predições incorretas de perda de solo, com implicações para a sustentabilidade agrícola e ambiental de glebas. Os objetivos deste trabalho foram: (a) estimar o efeito da variabilidade espacial e temporal dos fatores da Equação Universal de Perdas de Solo - USLE na predição da erosão em uma área homogênea situada no Distrito Federal; (b) incorporar a incerteza resultante no processo de tomada de decisão conservacionista; e (c) propor medidas para sua mitigação. Os resultados indicam que, apesar do baixo coeficiente de variação médio dos fatores da USLE na área estudada, na faixa de 20 %, o coeficiente de variação da perda de solo (A) estimada foi de 64 %, indicando significativa propagação de incerteza no modelo. A implicação disso é que, mesmo sendo o valor médio de A 19 % menor que o limite médio de tolerância à erosão na gleba (T), haveria ainda uma probabilidade de 43 % de que A fosse superior a T. Para reduzir esse risco, são sugeridas medidas que aumentem a margem de segurança do sistema, como a adoção de práticas conservacionistas. Com a introdução de terraços, a probabilidade de falha do sistema seria reduzida para 12 %. Os resultados reforçam a importância da incorporação das variabilidades e incertezas na estimativa da erosão e no planejamento conservacionista, por meio de análise estocástica.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico e econômico do milho em cinco níveis de manejo e três épocas de semeadura. O experimento foi conduzido nos anos agrícolas 2001/2002 e 2002/2003, em Eldorado do Sul, RS, Brasil. Os tratamentos constaram de três épocas de semeadura (agosto, outubro e dezembro) e cinco níveis de manejo (baixo, médio, alto, potenciais I e II), diferenciados quanto à espécie de cobertura do solo no inverno, à cultivar, ao arranjo de plantas, ao nível de adubação química, ao regime hídrico e ao controle de plantas daninhas, pragas e doenças. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, dispostos em parcelas subdivididas, com quatro repetições. O fator época de semeadura foi locado na parcela principal e os níveis de manejo, na subparcela. Com a melhoria das práticas de manejo e adoção de cultivares com maior potencial produtivo, houve maior rendimento de grãos nas semeaduras de agosto e de outubro, o que propiciou maior retorno econômico, principalmente na semeadura de outubro. Em dezembro, não ocorreu retorno econômico ao maior investimento realizado em manejo. Em agosto e outubro, foi possível associar as máximas eficiências técnica e econômica, por meio do aumento do nível de manejo e da escolha de cultivar com maior potencial de rendimento.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi comparar o monitoramento do teor de N na planta com base no índice do teor relativo crítico de clorofila na folha (TRCC) e no índice de suficiência (IS), determinados pelo clorofilômetro, e avaliar a integração de características de planta e de solo no monitoramento de N no sistema solo-planta em milho. Foram conduzidos dois experimentos em Eldorado do Sul, RS. Os tratamentos foram sistemas de manejo de N, que diferiram quanto à época, dose e critério para decidir pela aplicação de N (com monitoramento e sem monitoramento). Nos sistemas monitorados, o TRCC e o IS foram usados para indicar a época de aplicação de N em cobertura e testou-se o monitoramento integrado, usando o TRCC e o teor de nitrato no solo. O rendimento e os incrementos no rendimento de grãos e na margem bruta, bem como as eficiências técnica, econômica e de uso do N foram maiores nos sistemas monitorados que nos sistemas sem monitoramento. A eficiência do monitoramento, com base no TRCC e no IS e na intregração entre o teor de nitrato no solo e o TRCC, foi similar. O monitoramento com base na integração entre o teor de nitrato no solo e o TRCC não incrementou a eficiência de uso do N no ambiente avaliado.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o eugenol como anestésico para a tilápia-do-nilo. Para a concentração ideal, foram avaliados seis tratamentos (50, 75, 100, 150, 200 e 250 mg L-1), com dez peixes por tratamento, anestesiados individualmente, acompanhados durante a indução e recuperação. A toxicidade foi estimada pela submissão de 210 peixes a 7 concentrações de eugenol (50, 75, 100, 150, 200, 250, 300 mg L-1), durante 600 s e, para a margem de segurança, 120 peixes foram submetidos a 75 mg L-1 durante cinco intervalos de tempo (600, 1.200, 1.800 e 2.400 s). As concentrações eficientes foram 50 e 75 mg L-1. Os valores de toxicidade letal (CL), aos 600 s, foram: CL01, 81,97 mg L-1; CL50, 184,26 mg L-1; e CL99, 286,55 mg L-1; e os tempos de concentrações letais (TCL) foram: TCL01, 566,97 s; TCL50, 1.611,66 s; e TCL99, 2.656,34 s. Concluiu-se que 75 mg L-1 são suficientes para a anestesia profunda de curta duração, com margem de segurança de 484,27 s, e 50 mg L-1 para longos períodos (600 s). A maior concentração terapêutica do eugenol custa R$ 0,065 por litro de água. A eutanásia pode ser realizada com 286,55 mg L-1 durante 600 s.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar as eficiências biológica e econômica de novilhos em terminação, em pastagem, que receberam suplementação durante o período seco. Trinta novilhos ½ Braford ¼ Angus ¼/ Nelore, separados em dois lotes com pesos corporais médios (PC) de 365 e 410 kg, foram distribuídos em seis piquetes de capim-marandu, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com três tratamentos e dez repetições. Os tratamentos foram constituídos pelos suplementos: sal-amireia; 0,6 e 1% do PC de concentrado. A cada 28 dias, os animais foram pesados, e a cobertura de gordura foi avaliada. Mensalmente, todos os piquetes foram amostrados para determinação da massa de forragem dos componentes morfológicos e do valor nutritivo. Os animais com suplementação de 1% do PC de concentrado ganharam mais peso do que aqueles com 0,6% do PC, e estes últimos mais do que aqueles que receberam sal-amireia. Consequentemente, houve relação inversa entre a dose de suplementação e o tempo necessário para os animais atingirem o ponto de acabamento. Independentemente do tratamento, os animais mais leves apresentaram margens líquidas superiores. Para os dois lotes, a maior margem líquida esteve associada à suplementação apenas com sal-amireia.
Resumo:
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do caldo de cana desidratado (CCD) no desempenho, na qualidade de carcaça e no índice econômico de codornas ( Coturnix coturnix) europeias, no período de 22 a 42 dias de idade. Foram utilizadas 192 codornas de corte com 22 dias de idade, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e seis repetições de oito aves. Foram adicionados 0, 1,5, 3,0 e 4,5% de CCD na ração. Avaliou-se a viabilidade econômica da inclusão dos níveis de CCD nas rações por meio da margem bruta relativa das dietas. No período de 29 a 35 dias de idade, houve efeito linear crescente para o consumo de ração com o aumento de CCD na ração. No entanto, houve efeito quadrático dos níveis de CCD sobre o peso da carcaça, da coxa+sobrecoxa e da gordura abdominal, e os níveis ótimos estimados foram de 1,69, 2,50 e 2,34%, respectivamente. Houve efeito linear decrescente dos níveis de CCD sobre o peso de peito com e sem pele. A análise econômica indicou maior lucro ao produtor com uso da ração convencional. Entretanto, entre os níveis de inclusão de CCD, o de 1,5% apresentou os melhores resultados, com uma diferença de 0,47% na margem de lucro em relação à ração convencional. A adição de 1,69 e 2,50% de caldo de cana desidratado na ração é recomendada para atingir maior peso de carcaça e coxa+sobrecoxa em codornas de corte, respectivamente.
Resumo:
O bacurizeiro é espécie frutífera promissora, devido as amplas possibilidades que apresenta como planta de uso múltiplo (madeira e fruto), podendo vir a se constituir, em breve, em nova alternativa de cultura perene para a Amazônia. A ocorrência e a distribuição geográfica do bacurizeiro, apresentadas neste trabalho, baseiam-se em grande parte nos levantamentos sobre vegetação efetuados pela Comissão Executora do Projeto Radambrasil, por levantamentos em herbários, além de informações em inventários florísticos contidos na literatura. O objetivo deste trabalho foi registrar a distribuição geográfica do bacurizeiro, visando a estudos de disponibilidade genética e coleta de material para definir procedimentos adequados para seu cultivo e conseqüente redução de pressão sobre as populações nativas. Não existem dúvidas sobre a origem amazônica do bacurizeiro, sendo encontrado, no início do século vinte, tanto na margem esquerda como na margem direita do Rio Pará, abundante na costa sudeste da ilha do Marajó, onde se constitui em árvore característica das matas marginais. Em toda a Amazônia, a área de maior concentração da espécie é o estuário do Rio Amazonas. Do Estado do Pará, dispersou-se em direção ao nordeste do Brasil, alcançando os cerrados e chapadões dos Estados do Maranhão e Piauí. Na direção sul, a dispersão atingiu os Estados de Tocantins e Mato Grosso, chegando a romper as fronteiras do Brasil. Na direção norte, atingiu o Estado do Amapá, ocorrendo também, embora de forma rara, no Estado do Amazonas.
Resumo:
Neste relato de caso a radiografia panorâmica é um elemento de importância como auxiliar no diagnóstico terapêutico inicial e depois como suporte no seguimento do caso até o final do tratamento. O caso aqui apresentado é uma abordagem interdisciplinar entre ortodontia e periodontia, em que uma paciente com doença periodontal avançada foi tratada pela técnica de erupção ortodôntica forçada e teve, ao final do tratamento, sua reabilitação conseguida com crescimento ósseo e gengival num primeiro instante e colocação de implantes e próteses dentárias numa abordagem também inovadora de carregamento protético imediato, ou seja, implantes e dentes colocados com 48 horas de diferença. O resultado alcançado aponta que nossos estudos devem prosseguir, visto que o crescimento ósseo foi conseguido sem a necessidade de enxerto, o tempo do tratamento não superou os 120 dias e que no futuro devemos obter resultados que colaborem para a superação de doenças periodontais graves sem varias etapas cirúrgicas, diminuindo o tempo de tratamento, morbidade e custos para o paciente.
Resumo:
O espaço sublingual é um espaço de forma semilunar situado no soalho da boca. Estende-se desde a superfície interna da margem alveolar até a base da língua. Localiza-se medialmente ao músculo milo-hióideo, que o separa dos espaços submentoniano e submandibular,anteriormente ao complexo hioglosso-estiloglosso e lateralmente ao músculo genioglosso. A presença de tecido conjuntivo frouxo e tecido gorduroso como conteúdo neste espaço confere aspecto característico na tomografia computadorizada e na ressonância magnética, permitindo sua fácil identificação. Contém ainda a glândula sublingual, a porção profunda da glândula submandibular e seu ducto, a artéria e veia lingual, além dos nervos lingual, glossofaríngeo e hipoglosso. Suas relações são de grande importância, uma vez que lesões originadas na orofaringe e na cavidade oral podem envolver esta área. Os autores analisam a anatomia deste espaço e suas estruturas componentes, relacionando-as com enfermidades que o acometem. Os métodos de imagem são úteis na avaliação e compreensão dessas lesões, podendo também orientar condutas terapêuticas.
Resumo:
Os aneurismas verdadeiros da artéria carótida interna extracraniana são raros, ao contrário dos supraclinóideos, somando menos de 4% dos aneurismas periféricos. Eles se apresentam clinicamente como massas palpáveis cervicais, junto à margem inferior do ângulo da mandíbula, causando rouquidão, disfagia e dor por compressão nervosa. Há freqüente associação desta doença com outros aneurismas periféricos devido à sua etiologia principal (aterosclerose). Os aneurismas periféricos são comumente identificados à ultra-sonografia Doppler, quando na vigência de janela acústica adequada. Nesta situação, os aneurismas podem ser avaliados tanto morfológica como hemodinamicamente. Sua identificação e estudo são importantes para prevenir graves complicações, como tromboses, infartos maciços ou embólicos da área correspondente no sistema nervoso central, ruptura e dissecção, além de auxiliar na indicação da melhor conduta terapêutica.
Resumo:
OBJETIVO: Determinar o nível de qualidade da proteção radiológica para os pacientes durante a realização de exames radiológicos e avaliar a efetividade de uma intervenção dirigida a melhorar a qualidade. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se um ciclo de melhoria em um serviço de radiologia da Administração Geral de Saúde do Algarve, Portugal. Utilizando seis critérios de qualidade, foram efetivadas uma avaliação, uma intervenção focada nos critérios mais problemáticos (durante oito meses) e uma reavaliação. As amostras foram aleatórias (n = 60), possibilitando a inferência sobre as estimativas pontuais e intervalos de confiança do cumprimento de cada critério, assim como o cálculo da significância estatística da melhoria identificada, através do teste Z. RESULTADOS: Na avaliação inicial, todos os critérios de qualidade apresentaram falhas. Após a intervenção, a melhoria relativa mínima foi de 33% em cinco dos seis critérios, sendo significativa (p < 0,05) em dois deles. A frequência absoluta de não conformidades diminuiu de 38 (primeira avaliação) para 21 (segunda avaliação), que corresponde a uma melhoria de 44,7%. CONCLUSÃO: O início do ciclo de avaliação institucional revelou uma margem de melhoria que antes parecia incipiente, porém, a intervenção implementada foi efetiva para estimular boas práticas e aumentar o nível de proteção radiológica para os pacientes.
Resumo:
O mogno africano (Khaya ivorensis) foi introduzido no Brasil para substituir o mogno brasileiro (Swietenia macrophylla) devido a sua alta resistência ao microlepidóptero Hypsiphyla grandella, a principal praga do mogno brasileiro. Em 1999, observou-se alta incidência da mancha areolada, causada por Thanatephorus cucumeris em viveiros e áreas de plantios definitivos de mogno africano nos Estados do Amazonas e Pará, causando lesões em folhas maduras e 100% de queda das folhas jovens. Nas folhas jovens surgem pequenas lesões marrons circundadas por uma margem púrpura e em folhas maduras as manchas são marrom-claras, exibindo anéis concêntricos.
Resumo:
Neste trabalho é formulado um conceito mais abrangente da resistência a patógenos em genótipos de algodoeiro, mediante inclusão, nos critérios de avaliação, da estabilidade fenotípica desse atributo, quando se consideram ambientes com intensidades diversas de ocorrência das doenças. Para fundamentar o método, um estudo foi realizado com base em dados obtidos em experimentos efetuados, para avaliação de genótipos com respeito à murcha de Fusarium (Fusarium oxysporum f. vasinfectum), mancha-angular (Xanthomonas citri subsp. malvacearum), ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides), mancha de Ramularia (Ramularia areola) e aos nematoides Meloidogyne incognita e Rotylenchulus reniformis. Interações genótipos X: ambientes significativas ocorreram em todos esses casos, dando margem a análises subsequentes de estabilidade fenotípica da resistência ou tolerância a esses patógenos. Diferenças notáveis foram observadas quanto a essa característica, e mediante associação dela com um parâmetro expressivo do pior desempenho nas avaliações realizadas, foi possível conferir previsibilidade e classificações mais seguras da reação dos genótipos à incidência das doenças consideradas.
Resumo:
Em três experimentos de campo, realizados em Cambará-PR e Londrina-PR, no ano agrícola 2011/12 e em Piracicaba-SP no ano 2012/13, e sob ocorrência natural do patógeno, foi avaliada a reação de 12 genótipos de algodoeiro à incidência da mancha-de-alternária (Alternaria macrospora). Diferenças altamente significativas entre os genótipos foram observadas nas três localidades, dando margem à formação de três, quatro e seis grupos de reação à doença, conforme o ambiente considerado. Nas posições extremas, e sem que houvesse grandes desvios no desempenho, situaram-se, no grupo dos mais resistentes, os genótipos IAC 08-2031, FMT 709 e BRS 336, e no grupo dos mais suscetíveis FMT 705, IMA CD 08-12427 e DP 555 BG RR. Nos grupos intermediários ocorreram algumas inconsistências, para certos genótipos, o que explica a interação significativa genótipos x locais verificada. Entretanto, como o desempenho menos satisfatório ocorreu na localidade em que a doença incidiu com maior intensidade, tal interação pode traduzir apenas instabilidade fenotípica da resistência ao patógeno, nos genótipos envolvidos.