A política internacional, a conjuntura econ��mica e a Argentina de N��stor Kirchner

No trabalho pretende-se avaliar o per��odo do governo N��stor Kirchner na Argentina �� luz da conjuntura política e econ��mica internacional. Nesse sentido, pretende-se discutir se a Argentina - e os pa��ses da Am��rica Latina - tem alguma margem de manobra para a implementa����o de políticas alternativas ao modelo neoliberal econ��mico, numa conjuntura econ��mica favor��vel.

Dilemas da coopera����o: conflitos gerados pela política das "Listas Negras" no Brasil durante a Segunda Guerra Mundial

No artigo s��o analisados os conflitos pol��ticos gerados pela implementa����o das "Listas Negras" norte-americanas entre ��rg��os estatais e interesses privados no Brasil durante a Segunda Guerra Mundial.

A ONU tem autoridade? Um exerc��cio de contabilidade política (1945-2006)

Buscaremos analisar o estatuto da autoridade política da ONU, recorrendo a referenciais quantitativos e qualitativos, por meio da proposi����o de uma rela����o positiva entre a "autoridade onusiana" e um conjunto de vari��veis. Ap��s avalia����o dos resultados, pretende-se gerar discuss��o a respeito dos limites institucionais e da natureza da autoridade da ONU na política internacional contempor��nea, corroborando-se a hip��tese de que o quantum de autoridade de que est�� investida a ONU �� crescente no curso das ��ltimas seis d��cadas.

China e ��ndia: emerg��ncia e impacto cultural

China e ��ndia fazem parte do notici��rio cotidiano. Dois momentos hist��ricos recentes marcaram aqueles pa��ses. O primeiro foi a abertura chinesa para o exterior, na d��cada de 1980. O segundo �� a emerg��ncia indiana atual. A maioria das an��lises dispon��veis, no entanto, se esgota na expans��o das duas economias. O artigo, contudo, busca situar o impacto que a multiculturalidade daquelas civiliza����es poder�� causar em novo ordenamento internacional, distinto do atual, onde prevalece a for��a militar e o poder econ��mico. S��o apresentadas, em linhas gerais, as origens e a espiritualidade dos povos em quest��o.

As estrat��gias de coopera����o Sul-Sul nos marcos da política externa brasileira de 1993 a 2007

O objetivo do artigo �� analisar as duas vertentes da coopera����o sul-sul adotadas pela política externa brasileira entre 1993 e 2007. Por um lado, o artigo examina a política externa brasileira em face da Am��rica do Sul: o Mercosul e a coopera����o sul-americana em termos mais gerais que, dentro do arco das atua����es externas do pa��s, �� o tipo de coopera����o sul-sul identificada como priorit��ria. Por outro lado, dedicar�� tamb��m algumas reflex��es para a coopera����o do Brasil com outros pa��ses considerados emergentes e system-affecting, em outros continentes, como �� o caso da ��frica do Sul, ��ndia, China e, em diferente medida, da R��ssia.

Quatro temas fundamentais do pensamento neoconservador em política externa

A partir da utiliza����o de diversos textos escritos pelos seus participantes, este artigo procurou identificar os elementos fundamentais que comp��em o pensamento neoconservador em política externa. O crit��rio de sele����o dos temas ora apresentados foi baseado em dois fatores principais: sua relev��ncia e sua continuidade ao longo do tempo.

Requisitos ambientais e acesso a mercados: o setor de defensivos agr��colas

Os requisitos ambientais do com��rcio internacional s��o freq��entemente usados pelos pa��ses desenvolvidos como barreiras t��cnicas ao acesso a mercados pelos pa��ses em desenvolvimento. Conhecer estes requisitos �� especialmente importante para o setor de defensivos agr��colas (pesticidas). Assim, este artigo busca identificar os principais requisitos ambientais relativos aos defensivos agr��colas, mostrando a import��ncia dos mesmos para os com��rcio exterior dos pa��ses em desenvolvimento, especialmente o Brasil.

A política externa do Brasil no s��culo XXI: os eixos combinados de coopera����o horizontal e vertical

Avaliando a primeira d��cada do s��culo XXI, a política externa do Brasil tem passado por uma evolu����o significativa caracterizada por uma posi����o internacional e proje����o de poder assertiva, dinamizando parcerias estrat��gicas com pa��ses desenvolvidos e emergentes. O objetivo deste artigo �� analisar as prioridades desta agenda e os potenciais relacionados a estes esfor��os de coopera����o bi e multilateral horizontal e vertical.

Argentina y Brasil en la Política Internacional: regionalismo y Mercosur (estrategias, cooperaci��n y factores de tensi��n)

Este art��culo analiza la política de Brasil y Argentina en relaci��n a los procesos de integraci��n y cooperaci��n regionales, en particular hacia el Mercosur. Se hace previamente una reflexi��n te��rica sobre la regionalizaci��n o regionalismo, luego se presenta someramente el Mercosur para en seguida abordar las respectivas políticas exteriores. En Sudam��rica el Mercosur coexiste hoy con otras dos iniciativas. Como nuevos escenarios de regionalizaci��n aparecen, desde diciembre de 2004 la Unasur (Uni��n Sudamericana de Naciones) como esquema de cooperaci��n y concertaci��n liderado por Brasil y, desde la misma ��poca, ALBA (Alternativa Bolivariana de Integraci��n) promovida por el presidente Ch��vez como proyecto contrario al Mercosur, al cual considera "neoliberal".

Política externa planejada: os planos plurianuais e a a����o internacional do Brasil, de Cardoso a Lula (1995-2008)

Analisando as orienta����es estrat��gicas dos ��ltimos quatro planos plurianuais - 1996-1999, 2000-2003, 2004-2007 e 2008-2011, no artigo, revela-se como a política externa tem sido incorporada no planejamento federal e qual o papel concedido ao setor externo nas estrat��gias de desenvolvimento empreendidas pelos governos Cardoso e Lula. Demonstra coer��ncia entre a política externa planejada e a efetivamente empreendida, explicitando as diferen��as entre as estrat��gias adotadas e as linhas de a����o externa priorizadas.

A política estadunidense de desgermaniza����o do sistema de transporte a��reo brasileiro: o caso da Condor

An��lise e avalia����o da política dos Estados Unidos de extin����o das atividades da empresa de transporte a��reo Condor, por meio de sua inclus��o na Lista Negra, do corte no fornecimento de combust��vel, da press��o pela exclus��o de trabalhadores e acionistas alem��es ou simpatizantes do Eixo. Consideraram-se outros meios, como a oferta de cr��dito para aquisi����o de equipamentos de avia����o estadunidenses e de a����es da Condor, e treinamento de brasileiros, assim como infiltra����o de t��cnicos e consultores na empresa.

A política comercial da administra����o Bush: o CAFTA-DR e a resist��ncia interior

Argumenta-se que a política comercial da administra����o Bush �� uma importante modifica����o na tradi����o norte-americana ao aderir �� prolifera����o de acordos bilaterais. Contudo, a an��lise do CAFTA-DR demonstra que ela pode encontrar forte resist��ncia dom��stica.

O poder militar como instrumento da política externa brasileira contempor��nea

Este artigo pretendeu refletir sobre a instrumentalidade do poder militar para a política externa brasileira no p��s-Guerra Fria. Definiu-se a moldura te��rica de interpreta����o do relacionamento entre unidades soberanas. Discutiram-se as peculiaridades do complexo de seguran��a da Am��rica do Sul e o papel do Brasil na sua conforma����o. Analisaram-se os entraves �� condu����o virtuosa da política de defesa e as dificuldades de articula����o entre esta e a política externa. Sugeriram-se iniciativas visando ao aprimoramento da interface entre as políticas externa e de defesa.

Coopera����o horizontal Sul-Sul: arranjos de concerta����o política entre a ��ndia, o Brasil e a ��frica do Sul

Este trabalho busca examinar o desempenho pol��tico da concerta����o internacional entre a ��ndia, o Brasil e a ��frica do Sul a partir do comportamento das políticas externas dos pa��ses concertados. A hip��tese �� de que o desempenho pol��tico eficiente de uma concerta����o internacional entre Estados Intermedi��rios depende de políticas externas assertivas e alinhadas na busca por atingir as prefer��ncias (metas institucionais) de sua concerta����o, dimensionadas aqui para avalia����o no ��mbito de institui����es internacionais como a Organiza����o das Na����es Unidas e a Organiza����o Mundial do Com��rcio.