381 resultados para Insuficiência renal Teses


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ResumoIntroduo:O aumento das doenas crnico-degenerativas projetou a doena renal crnica (DRC) como um dos maiores desafios sade pblica deste sculo.Objetivos:Estimar a funo renal a partir de clculos da taxa de filtrao glomerular pela frmula CKD-EPI em adultos de uma amostra populacional em Tubaro (SC) e identificar fatores associados com a taxa de filtrao glomerular (TFG).Mtodos:Estudo transversal de base populacional de adultos realizado no perodo de novembro de 2011 a maro de 2012. Foram avaliados 371 indivduos por amostragem aleatria simples. Foram coletados dados sociodemogrficos, antropomtricos, e clnicos, alm de exames laboratoriais. Para se verificar associao entre as variveis, foi aplicado o teste de qui-quadrado de Pearson e comparao entre as mdias pelo teste t-Student, o nvel de significncia adotado foi de 95%.Resultados:Foram estudados 371 adultos, sendo 63,8% mulheres e 86,3% brancos, a mdia de idade foi de 40,4 anos (DP 12,3). Do total, 76,8% tinha TFG normal, 21,8% discreta diminuio, 1,1% moderada diminuio e 0,3% grave diminuio da TFG. Verificou-se diferena significativa relacionada idade e obesidade, sendo que quanto maior a idade ou quanto maior o ndice de massa corporal, menor a TFG dos participantes. Indivduos com hipertenso arterial sistmica apresentaram tendncia queda da TFG em relao aos no hipertensos (p < 0,06).Concluso:O presente estudo concluiu que a maior parte dos indivduos estudados tinha TFG normal e que apenas 1,4% (IC 95% = 0,3 - 2,4) tinha disfuno de grau moderado ou superior.

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ResumoIntroduo:O Ministrio da Sade do Peru no tem um programa nacional de hemodilise e os hospitais que oferecem este tipo de tratamento apresentam problemas de cobertura que podem resultar em aumento da mortalidade.Objetivo:Avaliar a mortalidade da populao incidente em hemodilise em um hospital de Lima.Mtodos:Anlise da populao acima de 18 anos que iniciou o tratamento entre 1 de janeiro de 2012 e 31 de dezembro de 2013, com data de corte final do acompanhamento em 31 de maro de 2014. Foi realizada regresso logstica bivariada e multivariada dos fatores associados com a mortalidade e usadas as curvas de Kaplan-Meier para determinar a probabilidade de sobrevivncia durante o acompanhamento.Resultados:Foram includos 235 pacientes para estudo, com idade mdia de 56,4 15,8 anos. A mediana de acompanhamento foi 0,6 anos (IQR 0,3 a 1,5). A pesquisa mostra que 50% dos pacientes abandonaram o tratamento durante o estudo por falta de vagas ou recursos econmicos. No final do terceiro ms, a mortalidade foi 37,7% (IC 95% 29,3 a 48,5) e 49,5% (IC 95% 38,8 a 61,4) ao stimo ms. A mortalidade foi menor quando o paciente tinha mais de seis meses com diagnstico de doena insuficiência renal crnica (OR = 0,39 [IC 95% 0,12-1,27]) e quando o paciente ingressava dilise programada (OR = 0,28 [IC 95% 0,01 a 2,28]).Concluso:Metade dos pacientes foi a bito no stimo ms de seguimento. Ter ingressado com dilise programada e ter mais tempo de diagnstico foi associado menor mortalidade.

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ResumoA prevalncia da doena renal crnica (DRC) tem aumentado nos ltimos anos e vrios fatores esto associados instalao e progresso da DRC, tais como obesidade, hipertenso arterial e diabetes mellitus. Uma das complicaes da DRC a anemia causada principalmente pela deficincia de ferro e de eritropoetina (EPO). Um dos tratamentos para este tipo de anemia uso de eritropoetina exgena. O paciente com DRC submetido dilise apresenta um estado inflamatrio crnico, provocando uma situao de m resposta ao medular da EPO, causando anemia, desnutrio, agravamento da aterosclerose e aumento da mortalidade. O objetivo deste artigo foi revisar as evidncias cientficas referentes associao da m resposta clnica ao uso de EPO e a presena de inflamao na DRC.

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ResumoPacientes que receberam transplantes renais sem imunossupresso de manuteno tm sido esporadicamente relatados. Os casos incluem relatos de pacientes no aderentes que suspenderam a medicao imunossupressora, transplantes entre gmeos monozigticos, transplante renal aps um bem sucedido transplante de medula ssea do mesmo doador e transplante simultneo de medula ssea e rim para tratamento de pacientes com mieloma mltiplo com insuficiência renal associada. Existem, atualmente, ensaios clnicos em andamento com o propsito de induzir tolerncia imunolgica especfica ao doador utilizando a infuso de clulas hematopoiticas do mesmo doador do enxerto renal. A seguir, descrevemos dois casos de transplante renal sem imunossupresso como exemplos de situaes descritas acima.

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ResumoIntroduo:O foco no tratamento da doena renal crnica (DRC) evitar a sua progresso com o uso do controle clnico otimizado. O uso de tecnologias leves apresenta-se como forma promissora de cuidado em sade. A internet oferece a oportunidade de instrumentalizar o mdico em seu contato profissional com o usurio.Objetivo:Desenvolver um sistema web para o atendimento a distncia de pacientes com DRC nos estgios no dialticos e clinicamente estveis.Mtodos:Desenvolvido um sistema utilizando a linguagem Java, banco de dados MySQL e framework PrimeFaces; disponibilizado em um servidor de aplicaes Glassfish.Resultados:O acesso inicial realizado pelo nefrologista, que cadastra os pacientes com suas informaes pessoais e dados de acesso. Aps ser cadastrado, o paciente (ou mdico de famlia) pode inserir os dados de sua consulta e estes sero, na sequncia, repassados ao nefrologista para avaliao. O formulrio com os dados de interesse pr-determinado, mas ainda h possibilidade de acrescentar informaes de forma livre. O sistema possibilita, adicionalmente, que haja troca de mensagens entre os mdicos e os pacientes. Alm disso, os usurios recebem mensagens via e-mail alertando-os de suas tarefas. O sigilo garantido por senhas individuais para mdicos e pacientes.Concluso:Essa ferramenta possibilitar aumentar a rea de abrangncia dos nefrologistas, diminuir os custos e aproximar o paciente ao seu mdico da ateno bsica, utilizando o Programa de Sade de Famlia como interface entre o paciente e a ateno secundria nefrolgica.

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Resumo Arterite de Takayasu uma doena rara, de etiologia desconhecida, que acomete a aorta e seus principais ramos. uma patologia, geograficamente mais comum no Sudeste Asitico, que acomete principalmente mulheres em idade reprodutiva. A apresentao clnica inespecfica, com sinais e sintomas que variam de acordo com o seguimento arterial acometido. O vaso mais comumente afetado a artria subclvia, enquanto a estenose de artria renal relativamente incomum. Comprometimento cardaco e associao com outras patologias tambm podem estar presentes. Apresentamos neste relato o caso de uma paciente idosa com diagnstico tardio de arterite de Takayasu e vrias comorbidades ou complicaes relacionadas.

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Resumo A cobertura das terapias de substituio renal (TSR) no Ministrio da Sade do Peru pobre, com distribuio desigual de TSR em nvel nacional, e possvel que at 50% da populao no tenha acesso a algum tipo de TSR. preciso uma abordagem multissetorial para resolver este problema que no consistente com a melhoria econmica do pas.

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Resumo Introduo: A obesidade uma doena em que a inflamao est inteiramente envolvida e pode causar insuficiência renal. Objetivo: Avaliar a influncia da exposio a curto prazo de uma dieta de cafeteria sobre a inflamao no tecido renal e a formao de produtos de glicao avanada (AGEs) no plasma de rato. Mtodos: Ratos Wistar machos (10 semanas de idade, pesando 350 g) foram designados para receber dieta de rao comercial (C; n = 8 animais/grupo, 5% de energia a partir de gordura) ou dieta de cafeteria (CAF-D, n = 8 animais/grupo: 29% de energia de gordura) e de sacarose em gua (300 g/L) de beber durante 6 semanas. Resultados: ndice de adiposidade em seis semanas foi maior no grupo CAF-D em comparao com C. O mesmo comportamento foi observado para os nveis plasmticos de glicose, triglicerdeos, leptina, insulina e AGEs. A expresso do gene de IL-6 e TNF-&#945; em tecido renal foi maior no grupo D-CAF e nenhuma diferena significativa no tecido adiposo. No houve aumento destas citocinas no plasma ou rim. Houve uma diminuio significativa de adiponectina no grupo CAF-D. Concluso: A exposio a curto prazo da CAF-D reflete alteraes no metabolismo, aumento dos nveis plasmticos de AGEs, o que pode refletir o aumento expresso de citocinas inflamatrias no rim.

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Resumo Introduo: Doena renal crnica (DRC) um importante problema de sade pblica que, no Brasil, tem como principais etiologias a hipertenso arterial (HA) e odiabetes mellitus (DM). O diagnstico precoce possibilita a implementao de medidas preventivas que retardam ou mesmo interrompem a progresso para os estgios mais avanados da DRC. Objetivo: Identificar a prevalncia e os fatores associados DRC entre adultos atendidos pela Estratgia de Sade da Famlia (ESF). Mtodos: Estudo transversal com delineamento epidemiolgico, descritivo e observacional, realizado com 511 adultos maiores de 20 anos, atendidos na ESF em regio de Goinia, GO. Definiu-se DRC como TFG < 60 mL/min/1,73 m2 e/ou albuminria &#8805; 30 mg/g. A taxa de filtrao glomerular (TFG) foi estimada pela equao de Cockcroft-Gault e a albuminria por meio da razo entre albumina e creatinina urinria em amostra de urina. Constituram variveis independentes: idade, sexo, presso arterial, uso de lcool, DM, tabagismo e sobrepeso/obesidade. Resultados: A prevalncia de DRC foi 32,53%, enquanto TFG < 60 mL/min/1,73 m2 ocorreu em 10,64% e albuminria em 25,29% da amostra. A anlise identificou associao significativa entre idade &#8805; 60 anos e TFG < 60 mL/min/1,73 m2 (p < 0,001). Quanto albuminria &#8805; 30 mg/g, encontrou-se associao com sexo masculino (p = 0,043), DM (p = 0,002) e consumo de lcool (p = 0,035). Concluso: Observou-se alta prevalncia de DRC nos estgio iniciais na ESF, sendo os fatores associados doena idade &#8805; 60 anos, sexo masculino, DM e consumo de lcool. Logo, sugere-se a realizao de triagem e monitoramento para DRC em adultos atendidos na ESF.

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Resumo Introduo: Indivduos com doena renal crnica (DRC) tm grande risco de desenvolver comprometimento cognitivo (CC), inicialmente leve (CCL), passvel de identificao, mas ainda subdiagnosticado e subtratado. O Montreal Cognitive Assessment (MoCA) vem sendo indicado para rastreio de CCL na DRC. Objetivo: Avaliar o CCL em indivduos com DRC pr-dialtica. Mtodos: O estudo foi realizado em 72 indivduos, no idosos, com DRC nos estgios pr-dialticos. A avaliao neuropsicolgica incluiu: o teste de cognio global MoCA; o teste do relgio (TDR); o Digit Span ordem direta (DOD) e inversa (DOI); o teste de fluncia verbal (FV), fonmica (FAS) e semntica (animais); o punho-borda-mo (PBM); e de memria 10 figuras. Resultados: A mdia de idade dos participantes foi de 56,74 7,63 anos, com predominncia de homens (55,6%), com escolaridade &#8805; 4 anos (84,3%), a maioria com DRC 1, 2 e 3a e 3b (67,6%), hipertensa (93,1%) e diabtica (52,1%). O CC (MoCA &#8804; 24) foi observado em 73,6% dos usurios. No encontramos associao das variveis demogrficas e clnicas com CC, mas tendncia de associao com a idade (p = 0,07), com a escolaridade (p = 0,06) e com o DM (0,06). Os testes de funo executiva, TDR, DOI e PBM, isoladamente, apresentaram boa sensibilidade e valor preditivo negativo comparados ao MoCA para a identificao de CC e, em conjunto, foram capazes de predizer o resultado do MoCA. Concluso: O CCL frequente em usurios no idosos com DRC pr-dialtica. O TDR, DOI e PBM associados so equivalentes ao MoCA na identificao do CC nessa populao, sugerindo comprometimento de funes executivas.

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Resumo A doena de Chagas acarreta grande morbimortalidade, por parasitemia aguda ou por leses cardacas, digestivas, cutneas ou neurolgicas crnicas. Os pases latino-americanos apresentam a maioria das pessoas infectadas ou em risco. Pacientes transplantados em uso de imunossupressores podem desenvolver formas graves da doena, muitas vezes fatais. As drogas disponveis para o tratamento causam frequentemente efeitos colaterais graves. Uma paciente de 59 anos, com insuficiência renal crnica avanada e sorologia positiva para doena de Chagas, mas sem qualquer manifestao clnica dessa patologia, recebeu transplante renal de doador cadver e apresentou trs meses depois paniculite na coxa, tendo a bipsia das leses mostrado formas amastigotas de Trypanosoma cruzi. Foi tratada com benzonidazol, observando-se o desaparecimento das leses, mas a droga teve que ser suspensa por pancitopenia grave. Simultaneamente, apresentou infeco por E. faecalis e por citomegalovrus, tratadas com vancomicina e ganciclovir. Manteve-se depois muito bem clinicamente, sem novas leses cutneas e com boa funo do enxerto. Um ano e trs meses aps o transplante, foi submetida cirurgia de urgncia por aneurisma dissecante da aorta. Evoluiu com choque irreversvel e bito no ps-operatrio imediato. No foi possvel estabelecer ou afastar alguma relao entre as leses articas e a tripanossomase. A doena de Chagas deve ser lembrada no diagnstico diferencial de vrias situaes clnicas em pacientes transplantados, principalmente em zonas endmicas. Pode haver resposta clnica medicao, mas so possveis para-efeitos graves com as drogas utilizadas. O tratamento ou a profilaxia ainda aguardam por opes mais efetivas e melhor toleradas.

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Para correlacionar o quadro clnico com nveis sricos de aldrin e dieldrin, foram acompanhados 16 pacientes com intoxicao aguda por formulao de aldrin. Oito deles, de ambos os sexos, com idade de 1 a 37 anos, apresentaram apenas sintomas leves como nusea e desconforto, e alguns permaneceram assintomticos. No soro de um deles foi encontrado 16,6 ppb de aldrin e em outro 1,41 ppb de dieldrin. Grupo de cinco pacientes apresentou sintomas de moderada severidade, incluindo nusea, vmitos, sonolncia, dispnia, sudorese, abalos musculares, elevao da tenso arterial e episdios isolados de convulso, a maioria com restabelecimento do estado de sade em 24 h. A idade deste grupo variou de 2 a 30 anos e os nveis sricos de aldrin se situaram entre 6,98 ppb e 26,3 ppb, enquanto o dieldrin variou entre 82,00 ppb e 314,18 ppb. Os trs outros pacientes desenvolveram um quadro grave de intoxicao, correspondendo a duas tentativas de suicdio e um de origem ocupacional, com idades de 21 a 35 anos; dois deles foram a bito, um apresentando dor abdominal, arreflexia, sudorese, dispnia, hipertermia, leucocitose no incio do internamente que evoluiu para leucopenia severa, convulses generalizadas, coma, insuficiência renal aguda, edema agudo de pulmo e morte no stimo dia de decorrida a intoxicao; outro apresentou nveis sricos de aldrin de 30,00 ppb e 720 ppb de dieldrin; e outro, com intoxicao mais severa, com xito letal no terceiro dia de internao, apresentou nveis sricos de 747,3 ppb de aldrin e 1.314,00 ppb de dieldrin. O ltimo paciente, com quadro de alterao do ritmo de sono, desorientao e convulses, tinha um teor de aldrin srico de 31,05 ppb e 147,11 ppb de dieldrin. Os resultados encontrados sugerem que no ocorre grande correlao entre os nveis sricos de aldrin ou de seu metabolito dieldrin com os sinais e sintomas clnicos em intoxicaes agudas por este inseticida.

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OBJETIVO: Descrever aspectos tcnicos do Programa de Medicamentos de Dispensao em Carter Excepcional do Ministrio de Sade do Brasil, especialmente em relao aos gastos com os medicamentos distribudos. MTODOS: Os aspectos tcnicos foram obtidos por meio de consulta a todas as portarias que regulamentaram o Programa. Gastos no perodo de 2000 a 2007 foram obtidos do Sistema de Informaes Ambulatoriais do Sistema nico de Sade. Foram analisados os medicamentos dispensados de 1993 a 2009, quantidades e valor de cada procedimento informados nas autorizaes de procedimentos de alta complexidade para cada estado. RESULTADOS: O Programa mudou, com aumento do nmero de frmacos e apresentaes farmacuticas distribudas e de doenas contempladas. Eram distribudos 15 frmacos em 31 diferentes apresentaes farmacuticas em 1993, passando para 109 frmacos em 243 apresentaes em 2009. Os gastos totais do Ministrio da Sade com medicamentos somaram, em 2007, R$ 1.410.181.600,74, quase o dobro do valor gasto em 2000: R$ 684.975.404,43. Algumas das doenas que representaram maiores gastos nesse perodo foram: insuficiência renal crnica, transplante e hepatite C. CONCLUSES: O Programa de Medicamentos de Dispensao em Carter Excepcional est em constante transformao, visando aprimorar os instrumentos e estratgias que assegurem e ampliem o acesso da populao aos medicamentos. Devem-se buscar alternativas para reduzir o impacto financeiro do Programa para que no haja prejuzos s outras reas do sistema de sade, dado o custo elevado das novas tecnologias.

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OBJETIVO: Analisar a relao entre interao medicamentosa potencial e reinternao hospitalar. MTODOS: Estudo retrospectivo com 1.487 pacientes maiores de 18 anos admitidos em um hospital geral em Vitria da Conquista, BA, de janeiro a dezembro de 2007. Os dados foram extrados da Autorizao de Internao Hospitalar do Sistema de Informao Hospitalar do Sistema nico de Sade. O relacionamento probabilstico foi empregado para combinar mltiplas autorizaes de uma mesma internao em um nico registro e para identificar readmisses. Informaes sobre prescries foram agregadas manualmente aos registros do Sistema de Informao Hospitalar. Regresso logstica foi utilizada para quantificar a influncia de interao medicamentosa potencial e reinternao. Regresso de Cox foi empregada para testar a influncia dessa varivel no tempo at a primeira reinternao. RESULTADOS: Foram identificadas 99 readmisses (7% dos pacientes). Interao medicamentosa potencial foi encontrada em 35% das prescries analisadas. Pacientes com potencial de interao medicamentosa na admisso prvia foram mais propensos reinternao. A razo de chance ajustada indicou que esses pacientes tinham chance 2,4 vezes maior de readmisso; a taxa de risco ajustada mostrou que em pacientes com interao medicamentosa esse risco foi 79% maior (p < 0,01). CONCLUSES: Os resultados encontrados neste trabalho sugerem associao entre exposio interao em internao prvia e risco aumentado de reinternao. Os profissionais de sade devem atentar para os riscos potenciais de certas combinaes medicamentosas e monitorar cuidadosamente pacientes em maior risco, como aqueles com insuficiência renal ou idosos.

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OBJETIVO: Analisar desfechos clnicos de pacientes incidentes em hemodilise vinculados a operadora de plano de sade.MTODOS: Estudo de coorte de incidentes em hemodilise em Belo Horizonte, MG, de 2004 a 2008, a partir de registros no banco de dados de operadora de planos de sade. Variveis independentes: sexo, idade, tempo entre primeira consulta com nefrologista e incio da hemodilise, tipo do primeiro acesso vascular, diabetes mellitus, tempo de permanncia hospitalar/ano de tratamento e bito. Variveis dependentes: tempo entre incio da hemodilise e bito e tempo de permanncia hospitalar/ano de tratamento > 7,5 dias. Anlise estatstica: teste Qui-quadrado de Pearson na anlise univariada para os desfechos bito e tempo de permanncia hospitalar/ano de tratamento; mtodo de Kaplan-Meier para anlise de sobrevida; modelo de Cox e regresso Poisson para risco de bito e chance de tempo de permanncia hospitalar/ano de tratamento > 7,5 dias. Foi utilizada ferramenta de Business Intelligence para extrao dos dados e software Stata(r) 10.0.RESULTADOS: Estudados 311 indivduos em hemodilise, 55,5% homens, mdia de 62 anos (dp: 16,6 anos). A prevalncia aumentou 160% no perodo estudado. Na anlise de sobrevivncia a mortalidade foi maior entre os mais idosos, nos que no realizaram consulta com nefrologista, fizeram uso de cateter vascular temporrio como primeiro acesso, com diabetes mellitus, nos que foram internados no mesmo ms do incio da hemodilise. No modelo de Cox associaram-se a maior risco para bito a idade avanada, diabetes mellitus, no realizar consulta prvia com nefrologista e internar-se no primeiro ms de hemodilise. Maior tempo de permanncia hospitalar/ano de tratamento no se associou ao sexo e diabetes. As variveis no foram significativas na regresso Poisson.CONCLUSES: A avaliao pelo especialista antes do incio da hemodilise diminui o risco de bito na doena renal crnica terminal, enquanto o diabetes e internao no mesmo ms de incio da hemodilise so marcadores de risco para o bito.