420 resultados para Frutas - Armazenamento
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da radiação gama em doses baixas no controle pós-colheita da podridão por Fusicoccum em manga 'Tommy Atkins', bem como avaliar o efeito desse método sobre as características físico-químicas da fruta. Frutos aparentemente livres de doenças no estádio de maturação 1,5 foram inoculados com 10 μL de suspensão de Fusicoccum parvum a 10(6) conídios mL-1. Após a inoculação, os frutos foram irradiados com as doses de 0,24, 0,35 e 0,45 kGy e armazenados a 13ºC, durante 15 dias, seguidos de mais seis dias em temperatura ambiente, a 25ºC. A dose mais alta de radiação gama foi eficiente em retardar o desenvolvimento da doença em razão do atraso causado na maturação das frutas. Não houve efeito significativo da radiação sobre as características físico-químicas das frutas. Os frutos mantiveram características ideais para comercialização, mesmo após o armazenamento refrigerado, com a presença de filme plástico, por 15 dias.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar diversidade de espécies de mosca-das-frutas e de parasitóides nativos em frutos de umbu-cajá (Spondias spp.). Os frutos foram coletados em nove municípios do Estado da Bahia. Estimaram-se: a infestação dos frutos pelas moscas; o índice de parasitismo das moscas; e a frequência de ocorrência das espécies de parasitóides. Pela primeira vez, a infestação de Anastrepha obliqua em frutos de umbu-cajá e a presença do parasitóide Asobara anastrephae em larvas de Anastrepha obliqua foram registradas. O parasitoide nativo Doryctobracon areolatus foi o mais frequente. A umbu-cajazeira é repositório natural de parasitoides de tefritídeos, e sua preservação é fundamental para a manutenção das relações tróficas entre as espécies de mosca-das-frutas e parasitoides.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes condições de armazenamento na preservação da viabilidade e da germinação de embriões zigóticos de oliveira. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2. Frutos da cultivar Santa Catalina foram submetidos a diferentes condições de armazenamento - saco plástico em geladeira a 4-5ºC e 15% de umidade relativa (UR), dessecador em geladeira a 4-5ºC e 12% UR, saco plástico em laboratório a 27±1ºC e 55% UR, dessecador em laboratório a 27±1ºC e 30% UR - e aos períodos de armazenamento de 30 e 120 dias. A germinação in vitro e a viabilidade foram avaliadas pelo teste de tetrazólio aos 30 e 120 dias de armazenamento. A maior taxa de germinação (91,66%) e de viabilidade (33,33%) foram observadas a 4-5ºC e 12% UR, aos 30 dias. Esta condição de armazenamento preserva os frutos de oliveira por mais tempo.
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O objetivo deste trabalho foi descrever a biologia de Anastrepha fraterculus em frutos de mirtilo (Vaccinium ashei), amoreira‑preta (Rubus spp.), araçazeiro (Psidium cattleyanum) e pitangueira (Eugenia uniflora). O experimento foi realizado em laboratório, em condições controladas de temperatura (25±2ºC), umidade relativa (70±10%) e fotófase (12 horas), para determinação dos parâmetros biológicos do inseto nos estágios de desenvolvimento imaturos e adultos. Anastrepha fraterculus completa o ciclo biológico em todos hospedeiros estudados, embora os frutos nativos (pitanga e araçá) ofereçam melhores condições para seu desenvolvimento. Os parâmetros biológicos determinados para as fases imaturas foram semelhantes nos quatro hospedeiros. Insetos criados em pitanga e araçá apresentam, na fase adulta, maior período de oviposição, fecundidade e longevidade de fêmeas, em comparação aos criados em mirtilo e amora‑preta. O ritmo diário de oviposição é mais prolongado e uniforme nos insetos criados em araçá e pitanga, o que mostra que A. fraterculus está mais bem adaptada a estas frutas, nativas da região Sul.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do processo de lavagem e da adição de eritorbato de sódio e tripolifosfato de sódio na estabilidade de carne mecanicamente separada (CMS), obtida a partir de resíduos da filetagem de tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus). Foram avaliados quatro tratamentos, em triplicata: CMS, lavada ou não e armazenada, com ou sem a adição de conservantes, durante 180 dias de armazenamento a -18ºC. Para a avaliação da estabilidade, foram realizadas análises microbiológicas de nitrogênio não proteico, bases nitrogenadas voláteis, oxidação lipídica pelo índice de Tbars, valor de pH e perda de líquido por descongelamento ("drip"). O processo de lavagem elevou o teor de umidade e diminuiu os teores de proteína bruta, lipídios e cinzas na CMS, bem como os níveis de nitrogênio não proteico, bases nitrogenadas voláteis e oxidação lipídica após a lavagem. Durante o armazenamento, não foram detectadas diferenças nos teores de nitrogênio não proteico, pH e "drip", mas houve aumento nos valores de bases nitrogenadas voláteis. O processo de lavagem favorece a estabilidade da CMS de tilápia, e a adição de tripolifosfato e eritorbato de sódio reduz a oxidação lipídica do produto não lavado.
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O objetivo deste trabalho foi adequar as dietas artificiais para o desenvolvimento dos estágios de larva e adulto da mosca-das-frutas sul-americana (Anastrepha fraterculus). Para o estágio larval, foram testadas as seguintes dietas: D1, original, com 10 g de ágar; D2, modificada, com 3,6 g de ágar; e, D3, modificada, com bagaço seco de cana-de-açúcar. Para os adultos, foram testadas quatro dietas: A, levedura de cerveja + mel (2:1); B, açúcar refinado + extrato de levedura + gérmen de trigo cru (3:1:1); C, extrato de soja + açúcar mascavo + gérmen de trigo cru (3:1:1); e D, levedura seca de cervejaria + mel (2:1). Avaliaram-se os parâmetros biológicos de duração do período ovo-pupa, duração e viabilidade do estágio de pupa, massa média de pupas, razão sexual e duração e viabilidade do período ovo-adulto. O desenvolvimento larval em D1 e D2 foi semelhante e indicou que a criação de larvas pode ser realizada com 1/3 da quantidade de ágar da utilizada em D1. A utilização do bagaço seco de cana-de-açúcar, na dieta artificial, afetou negativamente o desenvolvimento larval. As dietas artificiais com levedura de cerveja + mel e com açúcar refinado + extrato de levedura + gérmen de trigo cru são as mais adequadas para a criação de adultos.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a estabilidade oxidativa do farelo integral de arroz parboilizado (FIAP) durante o armazenamento e os efeitos do seu uso na alimentação de codornas de corte. Foram utilizados 245 animais com sete dias de idade, de ambos os sexos, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos, em arranjo fatorial 2x2+1, e sete repetições de sete aves. Avaliaram-se os seguintes tratamentos: dieta controle, sem adição de FIAP; e níveis de inclusão, na dieta controle, de 10 e 20% de FIAP armazenado por 180 dias (FIAPA) ou de FIAP novo (FIAPN). Houve oxidação lipídica do FIAP durante o armazenamento, e o índice de acidez foi de 4,25 e 63,50 (% em ácido oleico) e o de peróxido foi de 15,64 e 38,28 meq kg-1 para FIAPN e FIAPA, respectivamente. A inclusão do FIAP resultou em menor digestibilidade da matéria seca e do nitrogênio e em maior valor de energia metabolizável da ração, em comparação à ração controle. A inclusão de 20% de FIAPA resultou em menor energia metabolizável da ração do que a adição do FIAPN. As inclusões não influenciaram desempenho, características da carcaça, pesos relativos do fígado e do pâncreas, e crescimento e qualidade óssea. O FIAPA, mesmo com rancidez, pode ser utilizado na alimentação de codornas de corte em níveis de até 20% de inclusão.
Alterações isoenzimáticas em sementes de cultivares de soja em diferentes condições de armazenamento
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O objetivo deste trabalho foi determinar alterações fisiológicas e isoenzimáticas em sementes de genótipos de soja, em diferentes condições de armazenamento. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições, em arranjo fatorial com seis cultivares de soja (TMG 1176, TMG 1179, TMG 132, TMG 133, TMG 115 e GB 874) e cinco periodos de armazenamento (0, 2, 4, 6 e 8 meses), em dois ambientes de armazenamento (câmara fria e seca, a 10ºC e 50% de umidade relativa; e armazém convencional, em condições não controladas). A qualidade fisiológica foi avaliada por meio de testes de germinação, de envelhecimento acelerado e de frio. As expressões isoenzimáticas determinadas foram as de malato desidrogenase (MDH), álcool desidrogenase (ADH), esterase (EST), isocitrato liase (ICL), superóxido dismutase (SOD) e peroxidase (PO). Sementes de soja armazenadas em câmara fria e seca conservaram sua qualidade fisiológica. Após seis meses de armazenamento, em condições não controladas, a qualidade das sementes e as atividades isoenzimáticas de MDH, ADH, EST, ICL, SOD e PO diminuíram. No armazenamento em câmara fria e seca, não ocorreu alteração nas sementes. Os genótipos de soja apresentam diferentes níveis de tolerância ao armazenamento e expressões isoenzimáticas.
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Foram realizados dois experimentos com o objetivo de avaliar o efeito da temperatura e da concentração de O2, durante o armazenamento em atmosfera controlada (AC) sobre a conservação da maçã 'Fuji' afetada com pingo-de-mel. No experimento 1, utilizaram-se pressões parciais de 0,8; 1,1 e 1,6kPa de O2 combinado com <0,5kPa de CO2, na temperatura de 0,5ºC. No experimento 2, combinaram-se armazenamento refrigerado (AR) e AC (1,1kPa de O2 e <0,5kPa de CO2) com as temperaturas de -0,5ºC e 0,5ºC. A UR, em ambos os experimentos, foi de 96%. Após sete meses de armazenamento e mais sete dias a 20ºC, no experimento 1, a redução da pressão parcial de O2 diminuiu a degradação dos ácidos, incidência de degenerescência senescente e manteve a cor verde da epiderme. Por outro lado, a incidência de podridão, na saída da câmara, aumentou com a redução da pressão parcial de O2. No experimento 2, o uso de AC manteve a firmeza de polpa, a acidez titulável mais elevada e a cor da epiderme mais verde dos frutos, na saída da câmara. A incidência de degenerescência senescente e podridões foram menores em AC, e a temperatura de -0,5ºC também reduziu a incidência de degenerescência senescente em relação a 0,5ºC. A incidência de degenerescência com cortiça foi mais elevada em AC.
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O experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da temperatura de armazenamento e condições de atmosfera controlada sobre a manutenção da qualidade da maçã cv. Royal Gala. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, arranjado em um esquema bifatorial, com 4 repetições e a amostra composta por 25 frutos. Os oito tratamentos originaram-se da combinação de dois níveis do fator temperatura (-0.5ºC e 0ºC) com quatro níveis do fator condição de atmosfera controlada (1kPa O2/2kPa CO2, 1,2kPa O2/2kPa CO2, 1kPa de O2/3kPa CO2 e 1,2kPa O2/3kPa CO2). As avaliações foram realizadas após nove meses de armazenamento, na abertura das câmaras, e após sete dias de exposição dos frutos à temperatura de 20ºC. De acordo com os resultados obtidos, as temperaturas testadas não diferiram estatisticamente com relação à acidez titulável na saída da câmara, sendo que a melhor combinação de gases foi 1,2 kPa de O2 e 2 kPa de CO2. Já após sete dias de armazenamento a 0ºC, não houve diferença estatística com relação à concentração de gases. A temperatura de 0ºC apresentou maior firmeza de polpa, menor incidência de frutos com polpa farinhenta e degenerescência da polpa após sete dias a 20ºC. A combinação de gases 1,0kPa de O2 e 2 e 3 kPa de CO2 apresentou melhor manutenção da acidez titulável e menores valores de ocorrência de podridões e distúrbios fisiológicos. Concluiu-se que a melhor temperatura de armazenamento para a cv. Royal Gala é de 0(0)C e a melhor combinação de gases é de 1kPa de O2 e 2 e 3 kPa de CO2.
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O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de dimensionar as perdas de qualidade de maçãs cv. Gala durante o armazenamento refrigerado. Para determinar estas perdas, foi feito um acompanhamento durante três anos consecutivos, com frutos de três tamanhos: calibre em torno de 100 frutos/caixa de 18kg, calibre 130 e calibre acima de 200. Quinzenalmente, durante os primeiros 90 dias de armazenagem no primeiro ano, 144 dias no segundo ano e 211 dias no terceiro ano, amostras de 20 a 30 maçãs foram avaliadas para perda de peso e parâmetros qualitativos como a firmeza de polpa, os sólidos solúveis totais (SST) e acidez titulável. As variáveis que apresentaram as melhores correlações com o período de armazenagem e, portanto, podem auxiliar na estimativa de possíveis perdas quantitativas durante o armazenamento em ar-refrigerado foram a firmeza de polpa e a acidez titulável. As maiores perdas de qualidade, com exceção da firmeza de polpa, foram observadas em frutos dos tamanhos menores.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito da aplicação pré-colheita de cálcio na aparência (secamento do engaço, danos mecânicos e podridões), teor de fenólicos e enzimas oxidativas (polifenoloxidase e peroxidase) em uva. Os cachos de uva 'Itália' de um cultivo comercial em Petrolina, Pernambuco, Brasil, foram marcados e imersos por 10 segundos, em soluções de Ca a 0 e 1,5%, na forma de cloreto de cálcio, aos 57 dias após o início da formação dos frutos (quando as bagas começaram a mudar de cor e amolecer). Após a colheita, os frutos foram armazenados a 3,5±0,2°C e 93±6% UR e avaliados aos 0; 14; 28; 42; 56 e 70 dias. Houve um incremento no secamento do engaço, no aparecimento de sintomas de danos mecânicos e de podridões nas bagas com o tempo de armazenamento. A aplicação de cálcio reduziu a atividade de polifenoloxidase e, conseqüentemente, os sintomas de danos mecânicos, resultando numa melhor aparência. A vida útil das uvas foi de aproximadamente 56 dias, quando sintomas de senescência, podridões e o nível dos sintomas de danos mecânicos começaram a aumentar de forma significativa.
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Estudou-se o efeito do ácido giberélico (AG3) e do cloreto de cálcio CaCl2, aplicado em pré-colheita, no controle da maturação e na qualidade pós-colheita de caquis, cv. Fuyu. Para os tratamentos a campo, selecionaram-se parcelas de quatro plantas, que foram pulverizadas com: a)AG3 a 30ppm; b)CaCl2 a 1%(m/v); c)CaCl2 1% + AG3 a 30ppm; e d) água. A colheita foi efetuada quando as frutas apresentavam coloração verde-amarelada. O armazenamento foi realizado à temperatura ambiente, em sala aberta e em caixas plásticas. Na instalação do experimento e a cada 4 dias, durante 20 dias, avaliaram-se a perda de peso, firmeza de polpa, acidez total titulável, produção de etileno, o teor de sólidos solúveis, clorofilas e de carotenóides. O AG3agiu retardando a colheita em 15 dias e aumentando o potencial de conservação dos frutos. O uso do CaCl2 não retardou a maturação e, quando combinado, reduziu os efeitos benéficos do AG3 após a colheita.
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A pêra 'Ya Li' apresenta escurecimento da polpa poucos dias após o armazenamento refrigerado. Este trabalho objetivou avaliar condições de armazenamento visando a diminuir os danos pela baixa temperatura inicial em peras 'Ya Li'. As condições iniciais estabelecidas foram: 1) 0ºC; 2) 5ºC, nos 10 primeiros dias, com redução de 0,7ºC por dia, durante sete dias; 3) 10ºC nos 10 primeiros dias, com redução de 1,4ºC por dia, durante sete dias; 4) 10º C nos 10 primeiros dias, com redução de 1,4ºC por dia, durante sete dias, sempre em atmosfera controlada (2,0kPa de O2 e < 1,0kPa de CO2); 5) 10ºC nos 10 dias iniciais, com posterior exposição direta dos frutos a 0ºC. Em seqüência aos tratamentos iniciais, os frutos foram submetidos ao armazenamento refrigerado a 0ºC, com exceção do tratamento "4" que foi mantido continuamente em atmosfera controlada. Após 52 dias de armazenamento, verificou-se escurecimento interno, superior a 68% em todos os tratamentos. As temperaturas mais elevadas, no início, não evitaram a ocorrência do escurecimento durante o armazenamento.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar o período de viabilidade das sementes dos porta-enxertos limoeiros-'Cravo' e 'Volkameriano', tangerineira-'Cleópatra' e citrumeleiro-'Swingle' armazenadas em embalagem permeável sob temperatura controlada de 5-7ºC por 150 dias. A cada 30 dias, foram avaliadas a germinação em laboratório e a emergência das plântulas em casa de vegetação. Determinou-se o grau de umidade das sementes em cada época de testes. O armazenamento nas condições citadas induziu menor velocidade de germinação nas sementes de 'Cravo' e 'Volkameriano', as quais não tiveram a germinação prejudicada quando apresentavam umidade próxima a 5%. Houve correlação altamente significativa entre teor de água e germinação nas sementes de 'Cleópatra' e 'Swingle'. Para a manutenção da viabilidade das sementes destes porta-enxertos, deve-se procurar manter o seu grau de umidade em torno de 20%. As sementes dos limoeiros-'Cravo' e 'Volkameriano' apresentaram maior velocidade de germinação e emergência que os demais porta-enxertos, enquanto as da tangerineira-'Cleópatra' apresentaram menor velocidade de emergência. Sementes de citrumeleiro- 'Swingle' e tangerineira-'Cleópatra' não germinaram após armazenamento por 60 e 90 dias, respectivamente.