341 resultados para Dose diária recomendada


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Estudos sobre aspectos silviculturais de espécies florestais nativas da Amazônia são escassos, principalmente aqueles que visam a identificar técnicas de cultivo para a produção de mudas. O trabalho foi realizado objetivando avaliar efeitos de doses crescentes de N no desenvolvimento de mudas de mogno. O estudo consistiu de sete tratamentos, correspondentes à doses crescentes e equivalentes a 0, 20, 40, 60, 80, 100 e 120 g N ton-1 de substrato, utilizando-se uréia como fonte de N. Os tratamentos foram distribuídos em delineamento experimental de blocos casualizados, com oito repetições. Noventa dias após a repicagem foram avaliadas as seguintes características: altura de planta, diâmetro do caule, matéria seca das raízes, do caule, das folhas e total. Também se avaliou o conteúdo de N, P, K, Ca e Mg nas folhas. Os resultados mostraram que a dose de máxima eficiência física correspondeu a 61,5 g N ton-1 de substrato; o nível crítico de N para a parte aérea é de 27 g kg-1 e a dose para atingí-lo de 57,5 g N ton-1 de substrato. Observou-se também que na dose de 120 g N ton-1 houve efeito negativo da adubação nitrogenada sobre as características de crescimento avaliadas. Estes resultados indicam que as características de desenvolvimento e de acumulação de nutrientes pelas mudas de mogno foram influenciadas positivamente por doses crescentes de N, contudo na dose máxima utilizada neste estudo 120 g N ton-1, houve efeito negativo; a adubação nitrogenada resultou em aumento no conteúdo de N, P e Ca nas folhas; a dose de N recomendada para a produção de mudas de mogno, em substratos com características semelhantes ao empregado neste estudo, é de 57,5 g N ton-1 de substrato.

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A adubação fosfatada e as formas de aplicação de fertilizantes fosfatados são fatores importantes no manejo das culturas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos de doses de fósforo e formas de aplicação de fertilizante fosfatado na cultura do feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp) em solo de cerrado do Estado de Roraima. O experimento foi realizado em condições de campo, em Latossolo Amarelo distrocoeso, no Campus do Cauamé da Universidade Federal de Roraima. O delineamento experimental foi o de parcelas subdivididas, com as parcelas principais organizadas em blocos casualizados, com três repetições. As parcelas foram constituídas pelas formas de aplicação do fertilizante fosfatado: a) Lanço - L; b) Sulco simples - SS e c) Sulco duplo - SD. As subparcelas corresponderam às doses da adubação fosfatada: 0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 vezes a dose recomendada para adubação de manutenção do feijão-caupi. Houve efeito das doses de fósforo sobre o crescimento e absorção de fósforo pelas plantas. O maior crescimento, produção de vagem por planta, de grãos e absorção de fósforo ocorreu com a aplicação do fertilizante fosfatado aplicado em sulcos duplos.

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Objetivo: Analisar as funções executivas de idosos com doença de Parkinson (DP – com e sem quadro demencial) e doença de Alzheimer (DA), e confrontar os escores dos participantes no que se refere às atividades funcionais da vida diária e à habilidade motora em situações de dupla tarefa. Métodos: Sob um desenho transversal, 54 idosos foram divididos em quatro grupos: G1, composto por 11 sujeitos com DP; G2, formado por 10 sujeitos com demência de Parkinson; G3, composto por 13 participantes com DA; e G4, formado por 20 idosos saudáveis. Os procedimentos metodológicos envolveram análise das funções cognitivas pré-frontais dos sujeitos, da realização das atividades da vida diária e da habilidade motora em situações de dupla tarefa. A análise dos dados envolveu a estatística descritiva (média e erro-padrão) e inferencial (teste ANOVA e pós-teste de Scheffé), admitindo significância de 5% (p < 0,05) e intervalo de confiança de 95%. Resultados: As funções cognitivas pré-frontais apresentaram diferença significativa entre os grupos, sobretudo nas comparações envolvendo G2 e G3, em relação a G1 e G4 (p = 0,001). Os grupos com déficit cognitivo apresentaram pior rendimento na realização das atividades da vida diária, com menor escore do G2, na qual há junção de déficit cognitivo e motor (p = 0,001). Em situações de dupla tarefa, G2 e G3 apresentaram maiores dificuldades que os demais grupos (p < 0,05). Conclusão: Distúrbios pré-frontais repercutem negativamente nas atividades funcionais e na habilidade psicomotora dos indivíduos. Quando não vinculado a quadro demencial, os pacientes com DP apresentaram escores cognitivos pré-frontais e independência funcional semelhantes aos de idosos saudáveis.

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OBJETIVO: Avaliar a eficácia e tolerabilidade da associação de captopril 50mg com hidroclorotiazida 25mg em hipertensos com pressão arterial diastólica (PAD) entre 95 e 115mmHg. MÉTODOS: Estudo aberto, multicêntrico, não comparativo. Na fase inicial, durante 2 semanas, os pacientes receberam placebo, seguida de ½ comprimido da associação. Os pacientes foram avaliados após 4, 8 e 12 semanas. Após 8 semanas de tratamento, naqueles em que a PAD foi >90mmHg, foi prescrito um comprimido/dia. RESULTADOS: Foram analisados 433 pacientes, com idades de 47±10 anos, sendo 30% mulheres e 76% brancos. As pressões sistólica/diastólica iniciais foram de 156±16/103±11mmHg, após 14 dias de placebo, 156±15/103±9mmHg (p>0,05) e, após 4, 8 e 12 semanas, mostraram progressiva redução (p<0,05) para 143±14/95±11, 140±13/91±9 e 134±11/86±8mmHg. O controle pressórico foi observado em 45, 67 e 88% (p<0,05), após 4, 8 e 12 semanas. Tosse foi o sintoma mais importante registrado em 7% dos pacientes em placebo e 12% nos que usavam a associação. A tolerabilidade foi considerada boa por 98% dos pacientes. CONCLUSÃO: A associação de captopril com hidroclorotiazida é eficaz e tem boa tolerabilidade, sendo prescrita em dose única diária em monoterapia, para hipertensos leves e moderados.

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OBJECTIVE: To study the healing process of the myocardium in hypertensive rats undergoing inhibition of nitric oxide synthesis. METHODS: Two groups of animals were studied: one received L-NAME, 12mg/kg/day, and the other was a control group. The presence of type III collagen, fibronectin, and alpha-smooth muscle actin-positive cells was assessed by immunohistochemistry. RESULTS: Fibronectin was seen in both early and late lesions, while type III collagen was seen mainly in areas of incomplete healing, situated among myocytes and around the intramyocardial branches of the coronary arteries. Areas representing early and late lesions showed a population of spindle-shaped cells. Immunohistochemistry showed that these cells were positive for alpha-smooth muscle actin. CONCLUSION: In the myocardium of hypertensive rats, the alpha-smooth muscle actin-positive cells are related to the accumulation of type III collagen and fibronectin in the areas of myocardial damage.

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OBJETIVE: The evaluation, by exercise stress testing, of the cardiorespiratory effects of pyridostigmine (PYR), a reversible acetylcholinesterase inhibitor. METHODS: A double-blind, randomized, cross-over, placebo-controlled comparison of hemodynamic and ventilation variables of 10 healthy subjects who underwent three exercise stress tests (the first for adaptation and determination of tolerance to exercise, the other two after administration of placebo or 45mg of PYR). RESULTS: Heart rate at rest was: 68±3 vs 68±3bpm before and after placebo, respectively (P=0.38); 70±2 vs 59±2bpm, before and after pyridostigmine, respectively (P<0.01). During exercise, relative to placebo: a significantly lower heart rate after PYR at, respectively, 20% (P=0.02), 40% (P=0.03), 80% (P=0.05) and 100% (P=0.02) of peak effort was observed. No significant differences were observed in arterial blood pressure, oxygen consumption at submaximal and maximal effort, exercise duration, respiratory ratio, CO2 production, ventilation threshold, minute ventilation, and oxygen pulse. CONCLUSION: Pyridostigmine, at a dose of 45mg, decreases heart rate at rest and during exercise, with minimal side effects and without interfering with exercise tolerance and ventilation variables.

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OBJETIVO: Avaliar a eficácia anti-hipertensiva, efeitos metabólicos e tolerabilidade da manidipina no tratamento de hipertensos essenciais estágio I e II com sobrepeso ou obesidade do tipo andróide. MÉTODOS: Em estudo aberto, não comparativo, realizado em 11 centros brasileiros de pesquisa, 102 pacientes de ambos os sexos com sobrepeso ou obesidade central, foram tratados por 12 semanas com manidipina em dose única diária de 10 a 20mg e avaliadas pressão arterial, freqüência cardíaca e a presença de eventos adversos. Ao final dos períodos placebo e de droga ativa foram obtidos os valores plasmáticos da glicemia de jejum, colesterol total e frações e triglicérides. Em 12 pacientes foi avaliada a sensibilidade à insulina. RESULTADOS: A manidipina reduziu a pressão arterial de 159±15 / 102±5mmHg para 141±15 / 90±8mmHg sem acarretar aumento da freqüência cardíaca. A taxa de eficácia foi de 71,9% com 51,1% de normalização pressórica. Não foram observadas alterações significativas dos parâmetros metabólicos. A tolerabilidade da manidipina foi muito boa e no final do estudo 87,1% estavam livres de qualquer reação adversa. CONCLUSÃO: A manidipina constitui opção adequada, altamente eficaz, livre de efeitos metabólicos e segura para tratamento de hipertensos estágios I e II com sobrepeso ou obesidade andróide.

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OBJECTIVE: To characterize the cardiac electrophysiologic effects of cocaine. METHODS: In 8 dogs (9-13 kg), electrophysiologic parameters and programmed stimulation were undertaken using transvenous catheters at baseline, and after cocaine intravenous infusion (12 mg/kg bolus followed by 0.22 mg/kg/min for 25 minutes). RESULTS: Cocaine plasma levels (n=5) rose to 6.73± 0.56 mg/mL. Cocaine did not affect sinus cycle length and arterial pressure. Cocaine prolonged P wave duration (54±6 vs 73±4 ms, P<0.001), PR interval (115±17 vs 164±15 ms, P<0.001), QRS duration (62±10 vs 88±14 ms, P<0.001), and QTc interval (344±28 vs 403±62 ms, P=0.03) but not JT interval (193±35 vs 226±53 ms, NS). Cocaine prolonged PA (9±6 vs 23±8 ms, P<0.001), AH (73±16 vs 92±15 ms; P=0.03), and HV (35±5 vs 45±3ms; P<0.001) intervals and Wenckebach point (247±26 vs 280±28 ms, P=0.04). An increase occurred in atrial (138±8 vs 184± 20 ms; P<0.001) and ventricular (160±15 vs 187±25 ms; P=0.03) refractoriness at a cycle length of 300 ms. Atrial arrhythmias were not induced in any dog. Ventricular fibrillation (VF) was induced in 2/8 dogs at baseline and 4/8 dogs after cocaine. CONCLUSION: High doses of cocaine exert significant class I effects and seem to enhance inducibility of VF but not of atrial arrhythmias.

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OBJETIVO: Avaliar estratégia de titulação para prescrever uma dose de propranolol que seria eficiente em reduzir isquemia do miocárdio em idosos. MÉTODOS: Foram estudados 14 homens idosos (73,6 ± 5,3 anos), portadores de doença coronariana estável, documentada pela cinecoronariografia, com resposta isquêmica ao teste ergométrico e função ventricular esquerda preservada. O propranolol foi titulado a fim de atingir redução de 15% na freqüência cardíaca, ao final da carga de 50 W (correspondente às atividades diárias normais de idosos), em testes ergométricos semanais e feito estudo cintilográfico sincronizado das câmaras cardíacas, em repouso e durante exercício, antes e após seu uso. RESULTADOS: As reduções da freqüência cardíaca na carga de 50 W e em repouso foram semelhantes (21% vs 20%; p=0,5100). O propranolol melhorou a duração do exercício (12,2 ± 2,0 min vs 13,1 ± 1,8 min; p=0,0313) e aboliu as alterações do segmento ST induzidas pelo exercício em 8 (57%) pacientes. Em repouso, a fração de ejeção não foi modificada pelo betabloqueador. Durante o exercício máximo, o propranolol reduziu o índice de volume sistólico final e aumentou a fração de ejeção. CONCLUSÃO: A estratégia de empregar betabloqueadores para reduzir a freqüência cardíaca em 15% na carga de 50 W é segura e benéfica nos idosos com isquemia miocárdica e função ventricular preservada. A dose utilizada reduziu a isquemia miocárdica e melhorou a tolerância ao exercício, sem prejudicar o desempenho ventricular durante exercício máximo.

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OBJETIVOS: Avaliar se a administração de amiodarona, em doses altas e curso rápido, reduz a incidência de fibrilação ou flutter atrial, após cirurgia de revascularização miocárdica e se reduz, também, o tempo de internação hospitalar. MÉTODOS: A amostra se constituiu de 93 pacientes randomizados, em estudo duplo-cego, para receberem amiodarona (46 pacientes) ou placebo (47 pacientes). A terapia consistia na aplicação de 600mg de amiodarona, três vezes ao dia, iniciada no mínimo 30 horas e no máximo 56 horas antes da cirurgia. RESULTADOS: Fibrilação ou flutter atrial no pós-operatório ocorreu em 8 dos 46 pacientes no grupo amiodarona (17,4%) e em 19 dos 47 pacientes no grupo placebo (40,4%) (p=0,027). A dose média de amiodarona foi de 2,8g. Os pacientes do grupo amiodarona ficaram hospitalizados por 8,9±3,1 dias, enquanto a internação dos pacientes do grupo placebo foi de 11,4± 8,7 dias (p=0,07). O tempo de internação foi significativamente prolongado nos pacientes que desenvolveram fibrilação ou flutter atrial após a cirurgia, independente do grupo randomizado. CONCLUSÃO: Esta nova alternativa de administração de amiodarona em alta dose e por um curto período, antes da cirurgia de revascularização miocárdica, reduz a incidência de fibrilação ou flutter atrial no pós-operatório desta cirurgia.

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OBJETIVO: Este estudo tem por objetivo avaliar as alterações vasculares morfológicas e morfométricas induzidas pela braquiterapia com Samário-153 (153 Sm) em coelhos hipercolesterolêmicos, com doses elevadas. MÉTODOS: Foram analisados 43 coelhos hipercolesterolêmicos, brancos, da raça New Zealand, e o total de 86 artérias ilíacas submetidas a lesão por balão de angioplastia. Divididos em três grupos: dois (GI) irradiados com as doses de 15Gy (n=14) e 60Gy (n=36) e um grupo controle (n=36). Foram realizadas avaliação histológica morfométrica e análise histológica qualitativa para análise tecidual. RESULTADOS: Foram observadas uma redução significativa da neoproliferação intimal (NPI) no GI 15 Gy (p<0,0001), uma redução da área de camada média (ACM) (p<0,0001) e % estenose (p<0,0001) comparada com os demais grupos. O GI 60 Gy teve o maior índice de PNI, aumento da ACM, AV e porcentagem de estenose. No GI 60 Gy, observou-se maior número de células xantomatosas (GI 60Gy:86,11% e GI 15Gy:14,29%, p<0,0001), tecido amorfo hialino (GI 60Gy:58,33% e GI 15 Gy:0%, p=0,0001) e proliferação vascular (GI60 Gy:30,56% e GI15 Gy:0%, p=0,0221). Outras análises teciduais não apresentaram diferença estatística entre os grupos. CONCLUSÃO: A dose elevada de 60Gy ocasionou intensa proliferação celular considerada radiolesão vascular, ao contrário da dose de 15Gy que apresentou excelente inibição da neo-proliferação intimal.

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FUNDAMENTO: As estatinas têm larga utilização por reduzirem eventos cardíacos. Indicadas para uso diário, no entanto alguns a utilizam em dias alternados, principalmente visando diminuição de custos. OBJETIVO: Avaliar a eficácia da atorvastatina sem administração diária sobre os níveis de LDL-colesterol (LDL-C) e a redução dos custos. MÉTODOS: Foram avaliados 100 pacientes (P) hipercolesterolêmicos em prevenção primária (PP) e secundária (PS). Após período de dieta de 12 semanas iniciou-se atorvastatina 10 mg por dia. Após seis semanas foi dosado o LDL-C, e se níveis <80 ou <104 mg/dl conforme PS e PP, respectivamente, foi feita subtração de duas tomadas de atorvastatina da semana. Caso LDL-C continuasse <80 ou <104 mg/dl permitiria novo ajuste para três vezes na semana, sendo feita última dosagem após seis semanas. A variação porcentual de custos foi a forma de apreciar a economia. RESULTADOS: Em 47 P, dos 52 desse grupo, observou-se redução de LDL-C de 32%, permanecendo com atorvastatina diária. Quarenta e um ficaram até o final do estudo e tiveram redução da posologia semanal. Em 25 P, a medicação foi administrada três vezes por semana e, em 16, cinco vezes por semana, exibindo redução de LDL-C de 42,4% e 46,1%, respectivamente. Sobre custos, um dos grupos teve despesa mensal de R$ 106,65 reduzido para R$ 74,65, e outro grupo, o gasto de R$ 106,65 foi reduzido a R$ 53,33. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que é possível administrar a atorvastatina de forma não-diária e observou-se redução dos custos entre 30% e 50%.

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FUNDAMENTO: O efeito do exercício na pressão arterial já é conhecido, entretanto a curva dose-resposta do efeito hipotensor do exercício em hipertensos ainda não está clara. OBJETIVO: Avaliar a curva dose-resposta do número de sessões necessárias para causar efeito hipotensor em indivíduos hipertensos. MÉTODOS: Participaram deste estudo 88 indivíduos, com 58 ± 11 anos, divididos em grupo experimental (GE) - composto de 48 integrantes de um programa de exercício físico (PEF) de 3 meses, 3 vezes por semana, com 40' de exercício aeróbio a 70% do VO2máx e exercícios musculares a 40% da CVM - e grupo-controle (GC) - 40 indivíduos que não realizaram PEF. As pressões arteriais sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foram mensuradas antes de cada uma das 36 sessões no GE e avaliadas por MAPA no GC. Observaram-se as diferenças na PA, o índice de variação (D%) e o efeito hipotensor máximo (EHM%) entre as sessões. Os dados foram expressos por M ± DP, e usou-se teste t e correlação, considerando p < 0,05 significativo. RESULTADOS: No GC não houve diferença nos valores pressóricos. No GE, após o PEF, ocorreu uma queda importante de 15 mmHg na PAS e de 7 mmHg na PAD, e uma grande parte desse efeito ocorreu já na primeira sessão, e a maior parte até a quinta. Houve uma forte correlação inversa (R: -0,66) com o número de sessões. CONCLUSÃO: Na primeira sessão, já ocorreu efeito hipotensor importante, e observou-se que a curva dose-resposta pode ser abrupta e decrescente em vez de achatada.

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FUNDAMENTO: A sedação com midazolam e meperidina é amplamente utilizada em ecocardiografia transesofágica, entretanto, não existe dose média estabelecida para cada caso. OBJETIVO: Correlacionar as doses médias de midazolam e meperidina para sedação adequada em ecocardiografia transesofágica com faixa etária, área de superfície corpórea e fração de ejeção do ventrículo esquerdo. MÉTODOS: Estudo retrospectivo envolvendo 1.841 pacientes submetidos à sedação baseada na escala de Ramsay, com solução contendo midazolam 1,5 mg (1,5 ml), meperidina 1 mg (1 ml) e água destilada (7,5 ml). Analisamos quatro grupos etários: G1: < 24 anos; G2: 25 a 44 anos; G3: 45 a 64 anos; e G4: > 65 anos. Obtivemos a área de superfície corpórea pela fórmula: {[(altura x 100)0,725] x (peso0,425) x 0,0071}. Com relação à fração de ejeção do ventrículo esquerdo, estudamos dois grupos: GA: < 55%; e GB: > 55%. Na análise estatística utilizamos o teste de Kruskal-Wallis para correlação com idade e fração de ejeção do ventrículo esquerdo, e correlação linear simples para área de superfície corpórea. RESULTADOS: No estudo da idade, as doses médias de sedação necessárias foram significativamente menores no G3 e G4 (p < 0,01). Na análise da fração de ejeção do ventrículo esquerdo, esta foi significativamente menor no GA (p < 0,01). O coeficiente de correlação linear entre dose de sedação e área de superfície corpórea foi 0,09 (nulo). CONCLUSÃO: Houve menor dose média necessária de sedativos nos indivíduos com maior idade e em portadores de disfunção sistólica do ventrículo esquerdo, e não houve correlação com área de superfície corpórea.

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FUNDAMENTO: A arginina-vasopressina (AVP) tem sido amplamente utilizada no tratamento do choque vasodilatador. Entretanto, há muitas questões relativas ao seu uso clínico, especialmente em altas doses, pois sua utilização pode estar associada a efeitos cardíacos adversos. OBJETIVO: Investigar os efeitos cardiovasculares da AVP em infusão IV contínua nos parâmetros hemodinâmicos em cães. MÉTODOS: Dezesseis cães saudáveis sem raça definida, anestesiados com pentobarbital, receberam um cateter intravascular e foram aleatoriamente designados para dois grupos: controle (solução salina - placebo; n=8) e AVP (n=8). O grupo do estudo recebeu infusão de AVP por três períodos consecutivos de 10 minutos a doses logaritmicamente progressivas (0,01; 0,1 e 1,0 U/kg/min), a intervalos de 20 minutos. A frequência cardíaca (HR) e as pressões intravasculares foram continuamente registradas. O debito cardíaco foi medido através do método de termodiluição. RESULTADOS: Nenhum efeito hemodinâmico significante foi observado durante a infusão de 0,01 U/kg/min de AVP, mas com as doses mais altas, de 0,1 e 1,0U/kg/min, houve um aumento progressivo na pressão arterial média (PAM) e índice de resistência vascular sistêmica (IRVS), com significante diminuição na frequência cardíaca (FC) e índice cardíaco (IC). Com a dose de 1,0 U/kg/min, também foi observado um aumento significante no índice de resistência vascular pulmonar (IRVP), principalmente devido à diminuição no IC. CONCLUSÃO: A AVP em doses entre 0,1 e 1,0 U/kg/min resultou em significantes aumentos na PAM e no IRVS, com efeitos inotrópicos e cronotrópicos negativos em animais saudáveis. Embora essas doses sejam de 10 a 1.000 vezes maiores do que as rotineiramente utilizadas no tratamento do choque vasodilatador, nossos dados confirmam que a AVP deveria ser usada cuidadosamente e sob rígida monitoração hemodinâmica na prática clínica, especialmente se doses maiores do que 0,01 U/kg/min forem necessárias.