566 resultados para Dionísio, Eduarda, 1946- - Personagens Mulheres
Resumo:
O objetivo do estudo foi comparar a freqncia de precordialgia em mulheres chagsicas com grupo de no-chagsicas. Realizou-se estudo retrospectivo, amostral, do tipo corte transversal, com mulheres (n = 647), de idade 340 anos, chagsicas (n = 362) e controles (n = 285). Precordialgia foi definida por queixa de dor retroesternal relacionada ou no a esforo fsico. As chagsicas foram classificadas nas formas indeterminada (n = 125), megas (n = 58) e cardaca (n = 179). A idade (57,0 11,3 vs 57,3 10,4 anos) e porcentagem de brancas (75,8% vs 77,1%) foram similares entre chagsicas e controles, respectivamente. Precordialgia foi mais freqente (p < 0,01) entre chagsicas (14,6%) que entre controles (5,6%), com maior prevalncia na forma cardaca (risco relativo = 2,41; variao: 1,38-4,23), fenmeno possivelmente relacionado com distrbios de inervao autonmica cardaca ou esofgica, ou da inflamao em territrio da microcirculao coronariana.
Resumo:
Estudo retrospectivo de 647 mulheres com idade340 anos, atendidas no Hospital-Escola da FMTM, Uberaba-MG. As trs sorologias para a doena de Chagas foram negativas nas controles (n = 285) e positivas nas chagsicas (n = 362), que foram classificadas nas formas indeterminada (n = 125), megas (n = 58) e cardaca (n = 179). Diabetes mellitus foi definido por duas glicemias em jejum3140mg/dl e hiperglicemia por glicemia em jejum > 110mg/dl. Os grupos foram comparados pelos testes do c2, anlise de varincia, "t" de Student, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney, considerando-se significativo p < 0,05. chagsicas e controles estavam pareadas quanto idade, o ndice de massa corporal e a cor. Diabetes mellitus foi mais freqente na forma cardaca (15,1%), comparada com as controles (7,4%), megas (7,4%) e assintomticas (5,6%), o mesmo ocorrendo com a hiperglicemia (37,4%, 26,7%, 25,9% e 27,2%, respectivamente), achados que esto de acordo com possvel desnervao parassimptica causada pelo Trypanosoma cruzi e conseqente predomnio da atividade simptica.
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A expanso da infeco pelo HIV/AIDS entre as mulheres e os mais pobres, so importantes caractersticas da epidemia no Brasil e no mundo. Estudo descritivo delineou-se com objetivo de descrever um grupo de 82 mulheres com HIV/AIDS de Salvador - Bahia. A idade mdia 32 ± 7,2 anos; 75% tm filhos, 82,5% esto desempregadas e o grau de instruo situa-se entre analfabeto e primeiro grau em 77,8%. O nmero de parceiros sexuais foi igual ou inferior a cinco na vida em 71% dos casos e 25% relatavam um nico parceiro. Quarenta e seis (55,4%) mulheres apresentaram 77 episdios de infeces oportunistas. A maioria das pacientes tem baixo grau de instruo, baixa renda e poucos parceiros sexuais. A forma de transmisso foi predominantemente sexual, muitas mulheres adquiriram o vrus com o prprio companheiro/ marido.
Resumo:
O objetivo foi descrever as caractersticas sociodemogrficas, epidemiolgicas e comportamentais de mulheres infectadas (64) e no infectadas (66) pelo HTLV-1 em Salvador, Bahia. O diagnstico sorolgico foi obtido por ELISA, WB e Imunofluorescncia. Dados epidemiolgicos e sociodemogrficos foram coletados utilizando questionrio padronizado. O Qui-quadrado ou teste de Fisher foi usado para dados categricos e ANOVA ou Kruskall Wallis (3 grupos) e teste T ou Mann Whitney (2 grupos) para os dados contnuos. As variveis associadas foram ajustadas por regresso logstica. Mais da metade (57,8%) das mulheres soropositivas eram assintomticas. As sintomticas (com PET/MAH) tinham menor escolaridade. A comparao entre mulheres soropositivas e soronegativas mostrou que a hemotransfuso, a prtica de sexo anal, coitarca antes dos 18 anos e ter mais de 3 parceiros sexuais na vida foram fatores de risco para infeco pelo HTLV-1. A preveno da transmisso sexual e vertical (aleitamento materno) deve ser reforada e triagem no pr-natal mandatria.
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O objetivo deste estudo foi determinar a freqncia dos marcadores sorolgicos para hepatite B e de fatores de risco associados com a infeco pelo vrus B em mulheres jovens, residentes em Vitria, ES, onde a vacinao em recm-nascidos e em adolescentes foi iniciada em 1994 e 2000, respectivamente. Estudo populacional, por amostragem, realizado em trs regies de sade de Vitria em 2006. Foi realizada entrevista e pesquisa de HBsAg, anti-HBc e anti-HBs. De 1.200 mulheres selecionadas, 1.029 (85,7%) participaram do estudo. A mediana de idade foi 23 anos (distncia interquartil 20-26 anos) e 93,2% tinham mais de quatro anos de escolaridade. Quarenta e trs (4,2%) mulheres (IC95% 2,97%-5,43%)] apresentaram anti-HBc total positivo e 9 (0,9%) (IC95% 0,4%-1,6%)] HBsAg. Houve 466 (45,3%) testes (IC95% 42,2%-48,4%)] anti-HBs positivos dos quais 427 eram anti-HBc e HBsAg negativas. A nica varivel independentemente associada com anti-HBc (+) foi renda mensal de at 4 salrios mnimos [OR =2,6 (IC95% 1,06-6,29)]. Os dados mostram baixa prevalncia do vrus B e de seus fatores de risco mais conhecidos. A prevalncia do anti-HBs com anti-HBC e HBsAg negativos reflete a cobertura vacinal do Municpio neste grupo (43,7%). No foi possvel determinar fatores de risco significativos para a aquisio do vrus hepatite B nessa populao.
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INTRODUO: O objetivo deste estudo foi detectar a presena do papilomavrus humano e verificar a prevalncia e distribuio dos gentipos HPV-6, -11, -16 e -18 em mulheres HIV-1 positivas e negativas. MTODOS: Analisou-se amostras de secreo cervical de 98 mulheres por reao em cadeia da polimerase nested para presena do HPV e tipo-especfica para deteco dos gentipos, sendo estes confirmados por anlise dos fragmentos de restrio. Realizou-se os testes do qui-quadrado e Fisher para a anlise estatstica. RESULTADOS: O DNA-HPV foi observado em 66,3% das amostras analisadas, 76,4% no grupo HIV positivo e 60% no grupo HIV negativo (p=0,1). Uma prevalncia maior de infeco viral por gentipos oncognicos foi observada no grupo de pacientes HIV positivo (65,2%) quando comparado ao grupo HIV negativo (28,6%), (p=0,006), sendo HPV-16 foi o mais frequente nos dois grupos, seguido pelo HPV-18. CONCLUSES: Sugere-se que mulheres HIV positivas apresentam maior probabilidade de se infectar por gentipos oncognicos de HPV, ressaltando a importncia de um programa de rastreamento e diagnstico diferenciado para este grupo.
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INTRODUO: O Sistema de Informao de Vigilncia Epidemiolgica SIVEP-Malria um sistema de informao onde so notificados os casos de malria diagnosticados no Brasil, desde 2003. Este estudo analisou os casos de malria notificados em mulheres de 10 a 49 anos de idade, segundo a presena ou ausncia de gestao no perodo de 2003-2006. MTODOS: Foi solicitado Fundao de Vigilncia em Sade, a autorizao para avaliao dos dados. RESULTADOS: Foram analisados 13.308 casos notificados no perodo, sendo 815 (6,1%) registrados em gestantes. Houve diminuio gradativa do nmero absoluto de casos entre gestantes e no gestantes. Em relao espcie, 14,3% dos casos notificados foram causadas pelo Plasmodium falciparum; 85% pelo Plasmodium vivax e 0,6% pela associao dos dois. A frequncia da infeco por Plasmodium falciparum foi maior entre gestantes que no gestantes (p>0,05). Embora a maior parte dos casos residam na zona leste da cidade, a zona oeste apareceu como o local de provvel infeco em 39% dos casos. Observou-se picos endmicos de malria entre as no gestantes nos meses de julho e agosto dos quatro anos analisados. CONCLUSES: Os dados mostram que o SIVEP-Malria importante ferramenta para o conhecimento da distribuio da malria que deve ser usado para controle da endemia. Entretanto, os dados dos primeiros anos de funcionamento tiveram sua qualidade comprometida por falhas no preenchimento, usando o campo de notificao gravidez como exemplo.
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INTRODUO: A resposta imune pode ser um elemento chave para a progresso ou remisso da infeco pelo papilomavrus humano (HPV) no estroma da crvice uterina. Este estudo objetivou quantificar no estroma cervical a presena de linfcitos T CD4, CD8 e clulas NK, por imunohistoqumica, em leses de alto e baixo grau em pacientes infectadas por HPV MTODOS: Utilizou-se 56 amostras de bipsia da estroma cervical, sendo 43 amostras positivas para DNA de HPV de alto risco oncognico e com diagnstico histopatolgico de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) de alto e baixo grau, ou negativa para leso intraepitelial e malignidade (NILM), e 13 amostras de pacientes negativas para DNA de HPV com diagnstico histopatolgico NILM RESULTADOS: Maior quantidade de linfcitos T CD4 foi observada em amostras NIC II/III, carcinoma e NILM (p=0,04) e naquelas cuja carga viral esteve entre 10 e 1,000 RLU/PCB. O predomnio de linfcitos T CD8 ocorreu em maior proporo nas amostras NIC II/III (p=0,02) e em amostras com carga viral entre 100 e 1.000 RLU/PCB. As clulas NK prevaleceram nas amostras com leses de baixo grau e com baixa carga viral CONCLUSES: Este estudo comprovou que nas fases iniciais da infeco, onde no h ainda alteraes celulares de alto grau, no temos a presena de clulas que possam desencadear a fase efetora da resposta imune.
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De um total de 203 mulheres adultas entrevistadas, foram avaliadas 175 (entre 16 a 73 anos), por meio de medidas antropomtricas: peso, altura, prega cutnea tricipital (PCT), circunferncia braquial (CB), circunferncia muscular (CMB) e ndice de Massa Corprea (IMC). Das mulheres analisadas, 84,0% (n=147) residiam na zona urbana e 16,0% (n=28) na zona rural. Verificou-se que o peso mdio das mulheres no nutrizes residentes na rea urbana foi de 54,1 kg; altura de 149,0 cm e o IMC de 24,4 kg/m, enquanto que a PCT, CB e a CMB forneceram valores mdios de 19,2 mm, 27,5 cm e 21,5 cm, respectivamente. Na rea rural, as mulheres apresentaram um peso mdio de 50,4 kg, altura de 148,6 cm, IMC de 23,0 kg/cm e a PCT, CB e a CMB foram 13,8 mm, 26,4 cm e 22,1 cm, respectivamente. Houve diferena estatisticamente significativa apenas nos valores mdios da PCT entre as mulheres procedentes da rea urbana e rural (p<0,05). Nas mulheres da rea urbana, a ocorrncia de baixo peso foi de 6,5%, 28,2% de sobrepeso e 11,3% de obesidade. Nas mulheres da rea rural, a prevalncia de baixo peso e obesidade foi de 4% e de sobrepeso de 16%. A maioria da populao estudada situou-se no limite mximo de normalidade do IMC, e os ndices representantes das reservas adiposas (PCT) foram maiores nas mulheres residentes na rea urbana.
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A ocorrncia do papiloma vrus humano (HPV) um problema de sade pblica, pois tem sido associado ao cncer. O objetivo da pesquisa foi identificar a ocorrncia de papilomavrus humano na crvice uterina de mulheres da regio ocidental da Amaznia Brasileira. O estudo foi realizado na capital de Rondnia, Porto Velho. Foram identificados os tipos de HPV e resultados moleculares foram correlacionados com aqueles os testes colpocitolgicos de amostras provenientes de 334 mulheres que realizaram exames preventivos no Sistema nico de Sade. Obteve-se o material gentico viral do papilomavrus humano (DNA-HPV) e o fragmento de 450 pb da regio conservada do gene L1 amplificado e submetido anlise do polimorfismo dos fragmentos de restrio (RFLP). Das 334 amostras analisadas, 31% foram confirmados com a presena de material viral (DNA-HPV). Confirmou-se a existncia dos tipos: HPVS-16, 18, 33, 53 e 58, que identificam o grupo de alto risco oncognico com 72% (74/103) de ocorrncia, bem como os HPVS-11, 42 e 44 pertencentes ao grupo de baixo risco oncognico com 28% de ocorrncia. Os perfis recorrentes durante o desenvolvimento da anlise foram do HPV-16 e -18 com 17% e 16%, respectivamente. Os resultados da pesquisa indicam que mais de 80% das amostras analisadas e que continham material viral no apresentavam nenhuma alterao celular no teste citolgico, o que refora a necessidade de se difundir o uso das tcnicas moleculares em diagnsticos convencionais.
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OBJETIVO: A religio tem um importante papel na vida de indivduos encarcerados. A sade mental e a possibilidade de reabilitao parecem ser favorecidas atravs da religio. Entretanto poucos estudos no Brasil abordaram a sade mental em populao carcerria feminina e a relacionaram com a religiosidade. O objetivo deste estudo verificar o perfil de sade mental e a relao entre religio, religiosidade e sade mental numa amostra de mulheres encarceradas em So Paulo. MTODOS: Foram entrevistadas 358 mulheres, detentas da Penitenciria Feminina da Capital (So Paulo-SP). Foi aplicado um questionrio amplo que abrangeu dados sociodemogrficos e culturais (incluindo a religiosidade), assim como itens sobre sade mental e perfil criminal. A avaliao psicopatolgica foi feita com o General Health Questionnaire (GHQ-12). Anlises estatsticas comparando as variveis com o GHQ-12 foram realizadas. Foi utilizada tambm a anlise de regresso logstica multivariada para respostas dicotmicas para as variveis que possivelmente interagiram com a sade mental. RESULTADOS: A idade mdia da amostra foi 30,7 anos 8,5. A prevalncia de possvel caso psiquitrico foi 26,6%. CONCLUSES: Uma maior religiosidade pessoal associou-se a menor freqncia de possvel transtorno mental. No foram encontradas associaes entre tipo de crime e sade mental.
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OBJETIVO: Analisar a efetividade do exerccio fsico como complemento teraputico no tratamento da depresso. MTODOS: Este ensaio clnico teve a participao de pacientes mulheres atendidas pelo SUS no Hospital Universitrio de Maring em tratamento com antidepressivos (n = 18: GC = 9; GE = 9). O delineamento do estudo foi elaborado com duas sesses de hidroginstica/semana, durante 12 semanas. O instrumento utilizado foi a Escala de Hamilton para Depresso, aplicado ao incio, aps 12 semanas de interveno e aps 6 meses de finalizao do ensaio clnico. Para anlise estatstica, utilizaram-se os Testes de Wilcoxon e de Mann-Whitney. RESULTADOS: Os escores de depresso reduziram-se no grupo experimental aps 12 semanas (32,66 3,12 para 24,88 2,13 pontos, p = 0,007*) e no ocorreu diferena estatisticamente significativa no grupo controle (31,11 3,51 para 30,22 3,04 pontos, p = 0,059). Aps 6 meses, no houve diferenas estatisticamente significativas para o grupo controle (31,11 3,51 para 30,22 2,81 pontos, p = 0,201). No entanto, o grupo experimental regressou aos nveis iniciais de depresso (32,66 3,12 para 29,66 1,22 ponto, p = 0,027*). CONCLUSO: Neste estudo preliminar, as pacientes submetidas prtica de exerccios fsicos associada ao tratamento convencional para depresso evidenciaram melhora significativa em relao quelas que no praticaram exerccios fsicos. Os efeitos dos exerccios fsicos sobre os sintomas depressivos desapareceram com a interrupo dos exerccios fsicos na avaliao do seguimento de 6 meses.
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Embora cresa o nmero de mulheres com abuso ou dependncia alcolica, elas ainda permanecem como alvo no prioritrio na tomada de deciso dos gestores de polticas pblicas. OBJETIVOS: Caracterizar o perfil sociodemogrfico de mulheres com abuso ou dependncia do lcool, identificar o consumo alcolico, as intervenes teraputicas realizadas e alguns fatores que poderiam estar relacionados ao abandono precoce do tratamento nesta populao. METDOS: Foram includas 192 mulheres que procuraram pela primeira vez tratamento na Unidade de Pesquisa em lcool e Drogas (UNIAD) da Universidade Federal de So Paulo (UNIFESP), no perodo de 2000 a 2006. As informaes foram coletadas nos pronturios das pacientes, as quais foram separadas em dois grupos, usando-se como critrio o abandono de tratamento. RESULTADOS: No houve diferena significativa nas caractersticas sociodemogrficas da populao estudada. Em ambos os grupos houve predomnio de solteiras, com primeiro grau incompleto e situao de desemprego. O consumo dirio de destilados foi significantemente maior no grupo abandono gradual (p < 0,002). O grau de dependncia grave foi significantemente maior (p < 0,001) nos dois grupos em relao aos graus leve e moderado. A quantidade de lcool ingerida por semana, o uso de medicao coadjuvante e a necessidade de atendimento psiquitrico prvio foi significantemente maior no grupo abandono gradual (p < 0,001 e p < 0,002), respectivamente. CONCLUSO: Mulheres usurias de lcool que desistiram do tratamento no primeiro ms quando comparadas s no desistentes fizeram mais uso de fermentados ou a associao deste com destilados, consumiram menos unidades de lcool por semana, usaram menos medicaes coadjuvantes e procuraram menos tratamentos prvios.
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OBJETIVO: Avaliar amostra de todas as mulheres com diagnstico de transtorno psictico primrio que receberam medida de segurana e estavam em hospital de custdia e tratamento psiquitrico em regime de internao (n = 8), em virtude de homicdio ou tentativa de homicdio (artigo 121 do Cdigo Penal Brasileiro). MTODOS: Trata-se de um estudo de srie de casos. Foi realizado o levantamento retrospectivo de dados por meio de registros periciais e pareceres de equipes de assistncia. O diagnstico psiquitrico final foi realizado com base na entrevista psiquitrica e observao dos registros, utilizando-se os critrios diagnsticos do DSM-IV-TR. Houve aplicao de questionrio padronizado e escala das sndromes positiva e negativa (PANSS). RESULTADOS: Sete pacientes receberam diagnstico de esquizofrenia e uma de transtorno esquizoafetivo. A maioria das vtimas (n = 6, 60%) era membro familiar das pacientes. Foi encontrado que 37,5% (n = 3) das pacientes tinham histria prvia de comportamento violento. De acordo com a avaliao da percia psiquitrica inicial, cinco (62,5%) pacientes da amostra total apresentavam sintomatologia psictica no momento desta avaliao. As alucinaes auditivas foram os sintomas psicticos mais comuns. CONCLUSO: O estudo de fatores motivadores do comportamento homicida pode fornecer conhecimentos para o estabelecimento de intervenes teraputicas em mulheres com transtornos mentais que apresentem risco para este ou outros comportamentos violentos.
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OBJETIVO: Avaliar a aptido motora geral e especfica e a ateno em pacientes com transtorno depressivo maior (TDM). MTODOS: Dezesseis mulheres hospitalizadas responderam a uma Entrevista Sociodemogrfica e Clnica e foram avaliadas atravs do Teste de Trilhas e Escala Motora para Terceira Idade (EMTI). RESULTADOS: A mdia de idade foi 38,63 anos e a do primeiro diagnstico 32,81 anos; com renda familiar baixa. Na avaliao da aptido motora geral, 56,25% das pacientes deste estudo foram classificadas como "abaixo da mdia", 37,5% como "normal mdio" e 6,25%, "normal alto". As variveis "motricidade global" e "organizao temporal" obtiveram classificao "inferior". A amostra apresentou maior tempo de execuo nos testes de ateno em relao aos valores de referncia e um pior desempenho com o aumento da idade. E quanto maior o tempo para a realizao do Teste de Trilhas, pior foi o desempenho na EMTI. CONCLUSES: Na maioria das pacientes, a aptido motora geral, motricidade global e organizao temporal encontram-se abaixo da mdia. Verificou-se a existncia de disfunes e influncia da idade no nvel da ateno, e ainda a existncia de relao entre os dficits atencional e motor. Quanto mais baixo o nvel de ateno, pior a aptido motora.