135 resultados para DUCTAL HYPERPLASIA


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OBJETIVOS: avaliar a concordância das classificações citológicas de graduação tumoral e nuclear nos esfregaços de punção aspirativa por agulha fina (PAAF) de carcinoma de mama com os métodos utilizados nos espécimes histológicos e compará-los para identificar aqueles que apresentam melhores resultados. MÉTODOS: a avaliação da concordância cito-histológica foi realizada em estudo retrospectivo de 50 casos de PAAF de carcinoma ductal invasivo de mama, confirmados histologicamente, aplicando-se de forma comparativa cinco sistemas de graduação. As classificações foram separadas segundo critérios de graduação tumoral (critérios nucleares e arquiteturais - sistemas de Mouriquand e de Guilford) e nuclear (sistemas de Black modificado por Fisher - BM, de Black simplificado - BS e de Hunt). As classificações utilizadas na histologia foram os sistemas de graduação de Scarff-Bloom-Richardson modificado por Elston (SBR modificado), para avaliação tumoral, e os de BM, para avaliação nuclear. RESULTADOS: os sistemas de graduação citológica que apresentaram maior concordância foram os sistemas de BM (K=0,358) e BS (K=0,302), baseados em critérios nucleares (anisonucleose, tamanho, mitose e cromatina). Dentre os sistemas de graduação citológica que apresentam critérios nucleares e arquiteturais, a classificação de Guilford demonstrou maior concordância (K=0,260), possivelmente pelo número maior de variáveis utilizadas, possibilitando menor margem de erro. CONCLUSÃO: no presente estudo, estes métodos mostraram-se regulares como sistemas de graduação citológica.

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OBJETIVO: avaliar a expressão da proteína p53 no carcinoma de mama ductal invasivo e avaliar a sua associação com o grau histológico e o grau nuclear. MÉTODOS: foram incluídas sessenta e cinco mulheres atendidas consecutivamente, entre julho de 1999 e julho de 2001. Todas tiveram diagnóstico de carcinoma primário de mama ductal invasivo. As pacientes foram primeiramente tratadas por terapia cirúrgica conservadora ou mastectomia. Nenhuma paciente recebeu terapia neoadjuvante. Os espécimes cirúrgicos dos tumores foram fixados em formalina a 10%, posteriormente incluídos em parafina e conservados para análise imuno-histoquimica. A expressão da proteína p53 foi avaliada. Foi utilizado o anticorpo primário monoclonal anti-humano p53 DO - 7 (DAKO). As distribuições das freqüências foram avaliadas pelo teste do chi2. O valor p<0,05 foi considerado significante. RESULTADOS: a expressão da p53 foi detectada em 24 (36,9%) dos 65 carcinomas. Entre os casos com expressão da proteína, 13 (54,2%) tinham alto grau histológico (grau III). Oito casos (33,3%) tinham grau II e, 3 ( 12,5%) foram de grau I. Na análise do grau nuclear, entre os casos que expressaram a proteína foram observados 13 (54,2%) grau 3, 9 casos (37,5%) grau 2 e dois casos (8,3%), grau 1. A expressão da proteína p53 foi freqüente nos carcinomas com alto grau histológico e nuclear. CONCLUSÃO: a expressão da p53 esteve associada com grau histológico de forma significativa. Por outro lado, o grau nuclear não esteve relacionado significativamente com a expressão da p53.

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A biópsia do linfonodo sentinela no tratamento do câncer de mama vem substituindo a linfadenectomia em casos iniciais. Este tratamento pode ser realizado com o corante azul vital e/ou radiofármaco. Há relatos de reações alérgicas ao corante com diferentes graus de severidade. Relata-se um caso de reação anafilática severa após injeção intradérmica do corante azul patente, em paciente com diagnóstico de carcinoma ductal in situ. O corante azul patente, apesar de facilitar a detecção do linfonodo, apresenta risco de desencadear reações anafilactóides. É necessário que a equipe envolvida tenha preparo para diagnosticar e tratar esta complicação.

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OBJETIVO: analisar a variabilidade interobservador no diagnóstico histopatológico de lesões mamárias consideradas pré-malignas antes e após o treinamento com o uso de critérios diagnósticos padronizados. MÉTODOS: foram utilizadas lâminas contendo cortes histológicos representativos de três tipos de lesões mamárias (hiperplasia ductal atípica, carcinoma ductal in situ e carcinoma ductal in situ com microinvasão) revistas por um especialista internacional em patologia mamária e cujos diagnósticos foram considerados como padrão de referência. As mesmas lâminas foram avaliadas em dois tempos por cinco patologistas da comunidade que receberam um protocolo específico para classificar as lesões. Na primeira avaliação, os casos foram analisados e classificados usando critérios específicos adotados em cada serviço. Num segundo tempo, os patologistas receberam um tutorial contendo critérios diagnósticos e imagens representativas e novamente classificaram as lesões empregando os critérios padronizados. Foi realizada análise interobservador usando concordância percentual e o índice de Kappa ponderado. RESULTADOS: houve grande variabilidade diagnóstica entre os patologistas na análise inicial sem o uso de critérios diagnósticos padronizados quanto ao diagnóstico, grau nuclear e grau histológico (os índices de Kappa ponderado quanto ao diagnóstico variaram de 0,15 a 0,40). Na segunda avaliação, utilizando-se critérios padronizados, houve significativa melhora na concordância diagnóstica entre os cinco patologistas quanto ao diagnóstico, grau nuclear e grau histológico (os índices de Kappa ponderado quanto ao diagnóstico variaram de 0,42 a 0,80). CONCLUSÕES: a concordância interobservador no diagnóstico e classificação das lesões pré-malignas da mama pode ser melhorada com o treinamento específico e o uso de critérios histopatológicos padronizados.

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OBJETIVO: avaliar a concordância dos diagnósticos histopatológicos de lesões mamárias entre patologistas da comunidade e especialista em patologia mamária. MÉTODOS: foi realizado um estudo observacional, tipo coorte retrospectivo de 329 casos de lesões mamárias recebidas em consultoria para segunda opinião. Foram recebidas lâminas originais (152 casos), blocos de parafina (59 casos) ou lâminas e blocos (118 casos). Os casos foram revistos e os diagnósticos originais e os de revisão comparados, se avaliando a concordância no diagnóstico principal e na graduação nuclear dos casos de carcinoma ductal in situ e graduação histológica dos casos de carcinoma invasivo. Foram incluídos apenas casos com requisição de exame contendo dados clínicos e laudo anatomopatológico original final ou provisório. Para análise estatística foram usados o índice de kappa e a concordância percentual. RESULTADOS: a comparação geral entre os diagnósticos histopatológicos originais e pós-revisão evidenciou moderada concordância (índice de kappa=0,48) e concordância percentual de 59,9%. Os diagnósticos de malignidade foram confirmados em 185/225 casos (82,2%) e de lesões benignas em 89/104 casos (85,6%). A maior concordância diagnóstica foi observada nos casos de carcinoma invasor (81%) e as maiores discordâncias nos casos de carcinoma ductal in situ com microinvasão (74%), carcinoma/neoplasia lobular in situ (70%) e hiperplasias epiteliais atípicas (61%). A análise do grau nuclear de 61 casos de carcinoma ductal in situ evidenciou moderada concordância (índice de kappa=0,52, concordância percentual=68,8%). Foi observada boa concordância em relação ao grau histológico no carcinoma invasivo (índice de kappa=0,61, concordância percentual=74,3%). CONCLUSÕES: os resultados mostram maior concordância no diagnóstico do carcinoma invasivo e menor concordância no diagnóstico de carcinoma ductal in situ com microinvasão e das lesões mamárias pré-malignas, principalmente neoplasia lobular in situ e hiperplasias epiteliais atípicas.

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OBJETIVO: Determinar o grau de subestimação de core biopsy, guiada por imagem, de lesões impalpáveis da mama subsequentemente submetidas à exérese cirúrgica. MÉTODOS: Foram revisados retrospectivamente 352 casos com biópsias de fragmento que foram submetidos à cirurgia entre fevereiro de 2000 e dezembro de 2005, cujo laudo histopatológico estava registrado no sistema interno de informação. Os resultados foram comparados com os da cirurgia e a taxa de subestimação foi calculada dividindo-se o número de carcinoma in situ e/ou invasivo à cirurgia pelo número de lesões de alto risco ou carcinoma in situ que foram submetidas à cirurgia. O grau de concordância entre os resultados foi obtido pelo percentual de concordância e pelo coeficiente kappa de Cohen. A associação das variáveis estudadas com a subestimação do diagnóstico foi verificada pelos testes do c2 exato de Fisher, ANOVA e Mann-Whitney U. O risco de subestimação foi medido por meio do risco relativo acompanhado dos respectivos intervalos com 95% de confiança (IC95%). RESULTADOS: Core biopsy foi inconclusiva em 15,6%. O laudo histopatológico foi benigno em 26,4%, sugestivo de lesão de alto risco em 12,8% e maligno em 45,2%. A concordância entre a core biopsy e a cirurgia foi de 82,1% (kappa=0,75). A taxa de falso negativo foi de 5,4% e a lesão foi completamente removida em 3,4%. A taxa de subestimação foi de 9,1% e esteve associada com BI-RADS® categoria 5 (p=0,01), microcalcificações (p < 0,001) e estereotaxia (p= 0,002). Todos os casos subestimados apresentavam diâmetro menor que 20 mm e em todos foram retirados pelo menos cinco fragmentos. A taxa de subestimação para lesões de alto risco foi de 31,1%, 41,2%, para hiperplasia ductal atípica, 31,2% para lesões papilíferas, 16,7% para tumor filóides e 41,9% para carcinoma ductal in situ. CONCLUSÕES: Core biopsy guiada por imagem é um procedimento confiável, contudo permanece a recomendação de ressecção cirúrgica de lesões de alto risco detectadas à biópsia de fragmento já que não foi possível estabelecer características clínicas, imaginológicas, do procedimento e patológicas que pudessem predizer subestimação e evitar a cirurgia. Amostras representativas da lesão são mais importantes que o número de fragmentos.

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PURPOSE: To evaluate the prevalence of common mental disorders in women diagnosed with polycystic ovary syndrome as compared with paired controls without this syndrome. METHODS: Cross-sectional study with a Control Group examining women between the ages of 18 and 30 who did not use antidepressants and who sought the Gynecology Service of the researched sites. For every woman diagnosed with the polycystic ovary syndrome, another with the same age, educational status and presence or absence of sexual partners was sought without this diagnosis. In total, 166 patients agreed to participate, consisting of 95 diagnosed with polycystic ovary syndrome and 71 in the Control Group. The diagnosis of polycystic ovary syndrome was made by the presence of two from three criteria: oligomenorrhea or amenorrhea, clinical or biochemical hyperandrogenism and polycystic ovaries on transvaginal ultrasound, following exclusion of patients with Cushing's syndrome, congenital adrenal hyperplasia, and androgen-secreting tumors. Weight and height were measured to calculate the body mass index. The Self-Reporting Questionnaire, which evaluated 20 items, was used as an indicator of common mental disorders. A χ² analysis stratified by the category of body mass index was used to compare the prevalence of common mental disorders, between the groups of women with and without the polycystic ovary syndrome. RESULTS: There were no significant differences in age, education, presence of sexual partners, ethnicity, socioeconomic status, use of psychiatric medication, and search for consultation in mental health between the studied groups. The prevalence of obese women with indications of common mental disorders was significantly higher in women with polycystic ovary syndrome than in the Control Group. In the group with healthy body mass index, the incidence of common mental disorders was statistically significant different between women with polycystic ovary syndrome and normal controls (p=0.008). CONCLUSIONS: Women with diagnosis of this disease have an almost three-fold increased likelihood of common mental disorders as compared with those without polycystic ovary syndrome. Although obesity is often observed in polycystic ovary syndrome, even women with a healthy body mass index have an increased risk of psychiatric comorbidity.

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OBJETIVO: Avaliar a concordância nos diagnósticos histopatológicos de lesões mamárias proliferativas intraductais entre patologistas gerais e especialistas em patologia mamária. MÉTODOS: Trata-se de estudo observacional e transversal, com análise de 209 lesões encaminhadas ao Laboratório de Patologia Mamária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais para consultoria, no período de 2007 a 2011, comparando os diagnósticos originais com os após a revisão. Foram incluídos apenas os casos com solicitação formal de revisão e que apresentavam diagnóstico histopatológico no laudo original ou de revisão de lesões proliferativas, carcinoma ductal in situ puro, carcinoma ductal in situ com microinvasão ou associado a carcinoma invasor. A concordância percentual e o índice kappa foram utilizados para a análise estatística. RESULTADOS: Observamos moderada concordância nos diagnósticos originais de benignidade ou malignidade versus os diagnósticos de revisão (kappa=0,5; concordância percentual=83%). Após a revisão, o diagnóstico de malignidade foi confirmado em 140/163 casos (86%) e o diagnóstico de benignidade foi confirmado em 34/46 casos (74%). Quanto aos diagnósticos específicos, observamos concordância moderada entre o laudo original e de revisão (136/209 casos; kappa=0,5; concordância percentual=65%). A maior discordância foi observada nos casos de carcinoma ductal in situ com microinvasão (6/6 casos; 100%). Grande discordância foi observada nos casos de hiperplasia ductal atípica (16/30 casos; 53%) e carcinoma ductal in situ (25/75 casos; 33%). Em relação ao grau histológico do carcinoma ductal in situ, observou-se boa concordância entre os laudos originais e de revisão (29/39 casos; kappa=0,6; concordância percentual=74%). CONCLUSÃO: Nossos dados confirmam que as lesões mamárias proliferativas intraductais, em especial as hiperplasias ductais atípicas, o carcinoma ductal in situ e o carcinoma ductal in situ com microinvasão apresentam relevantes discordâncias nos diagnósticos histopatológicos, que podem induzir o clínico a erros nas decisões terapêuticas.

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Cases of seneciosis in horses occurring in four farms in the state of Santa Catarina and in another in the state of Rio Grande do Sul, southern Brazil, are reported. S. brasiliensis or S. oxyphyllus or both were detected in four of the five properties. Five horses (one on each property) were necropsied, and tissues for histopathological examination were collected from four horses. Neurological signs, such as depression, ataxia, aimeless walking, circling, head pressing, faulty prehension of food, dysphagia and blindness were consistently observed. Other signs included inappetence, loss of weight, colic, subcutaneous edema, icterus and photodermatitis. At necropsy the livers were firmer and darker than normal and had accentuation of lobular pattern. Edema of the mesentery and ascites were observed in one horse. Main histopathological changes consisted of hepatic chiefly periportal fibrosis, hepatomegalocytosis and biliary hyperplasia. Marked cholestasis and morphological evidence of hepatic encephalopathy were seen respectively in the liver and brain of one of the horses.

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To determine the morphological differences in the epithelium of the airways of recovered and susceptible pigs after Mycoplasma hyopneumoniae challenge, twenty-four 4-week-old M. hyopneumoniae-free pigs were intratracheally inoculated with 107ccu/ml of a pure low-passaged culture of the P5722-3 strain of M. hyopneumoniae challenge material. Eight pigs (group I) were challenged at the beginning of the experiment and rechallenged 3 months later. Group II pigs were also challenged at the beginning of the experiment and necropsied 3 months later. Group III pigs were challenged at the same time as the rechallenge of group I pigs. Eight nonchallenged pigs served as controls (group IV). Three days after the second challenge of group I and the first challenge of group III, and every 3 and 4 days thereafter, two pigs from each group were euthanatized by electrocution and necropsied. Samples of bronchi and lung tissue were examined using light and electron microscopy (SEM and TEM). Macroscopic lesions were observed in the lungs of all group III pigs (average = 4.74%) and were characterized by purple-red areas of discoloration and increased firmness affecting the cranioventral aspect of the lungs. Macroscopic lesions of pneumonia in groups I and II were minimal (less than 1%). There were no gross lesions of pneumonia in control (group IV) pigs. Microscopic lesions were characterized by hyperplasia of the peribronchial lymphoid tissue and mild neutrophilic infiltrates in alveoli. Electron microscopy showed patchy areas with loss of cilia and presence of leukocytes and mycoplasmas in bronchi of susceptible pigs (group III). The bronchial epithelium of rechallenged (group I), recovered (group II), and control (group IV) pigs was ultrastructurally similar indicating recovery of the former two groups. Although mycoplasmas were seen among cilia, a second challenge on pigs of group I did not produce another episode of the disease nor did it enhance morphological changes, suggesting that those pigs could become carriers of M. hyopneumoniae.

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The immunodetection of diverse cell markers was evaluated in prostatic samples from bullocks, and bullocks showing epithelial hyperplasia-metaplasia, with oestrogen-induced changes, and in experimental samples from bullocks inoculated with dietylstilbestrol (DES). Antigen-retrieval procedures allowed the use of tissues that had been fixed in formalin for long periods. Three tissue markers were chosen for the study: cytokeratins 13 and 16, vimentin and desmin. Monoclonal antibody K8.12 (specific for cytokeratins 13 and 16) stained basal cells and hyperplastic-metaplastic epithelium; monoclonal antivimentin, and desmin, allowed the definition of fibromuscular changes.

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Descreve-se a ocorrência de um surto de intoxicação espontânea por Senecio brasiliensis em ovinos em um estabelecimento do município de Mata, Estado do Rio Grande do Sul, em meados de janeiro de 1997. De um total de 94 ovinos, 51 (54,25%) animais adoeceram e 50 (53,2%) morreram. Esse rebanho permaneceu durante aproximadamente 7 meses (de junho de 1996 a janeiro de 1997) em piquetes de pastagem nativa onde havia grande quantidade de S. brasiliensis. O quadro clínico manifestado pelos animais afetados consistia em fotossensibilização, emagrecimento progressivo, apatia, fraqueza, perturbações neurológicas como depressão, andar a esmo e desequilibrado, icterícia e hemoglobinúria. Houve melhora das lesões de pele naqueles ovinos que desenvolveram fotossensibilização hepatógena depois que foram retirados do sol. As principais lesões macroscópicas observadas em 9 dos 10 ovinos necropsiados incluíam fígado diminuído de tamanho, firme, difusamente marrom amarelado ou esverdeado, com quantidades variáveis de nódulos de 1-3 mm de diâmetro, bem circunscritos, salientes na cápsula, amarelados, distribuídos aleatoriamente por todo o parênquima. A vesícula biliar estava repleta e preenchida por bile verde escura e espessa. Havia também derrames cavitários (hidropericárdio e ascite). Crise hemolítica aguda fatal associada à intoxicação crônica hepatógena por cobre foi observada em cinco ovinos. Além das lesões hepáticas macroscópicas já mencionadas, foi observada icterícia generalizada da carcaça, rins tumefeitos, friáveis, difusamente escurecidos ou com fino pontilhado enegrecido; a urina era marrom escura (hemoglobinúria). As principais lesões microscópicas foram observadas no fígado e consistiam em hepatomegalocitose, proliferação de ductos biliares (hiperplasia ductal) e fibrose periportal moderada acompanhada de infiltrado inflamatório mononuclear. Macrófagos carregados de pigmento acastanhado formavam aglomerados nas tríades portais ou estavam dispersos entre os hepatócitos remanescentes. O material armazenado no citoplasma desses macrófagos correspondia a ceróide e cobre, positivo nas técnicas de PAS e rodanina, respectivamente. Nos rins de cinco animais, havia nefrose hemoglobinúrica caracterizada por degeneração e necrose do epitélio tubular, presença de hemoglobina e hemossiderina no citoplasma das células epiteliais dos túbulos contorcidos e cilindros de hemoglobina na luz tubular. Evidência morfológica de encefalopatia hepática incluía degeneração esponjosa (status spongiosus) da substância branca do encéfalo. Achados ultra-estruturais no fígado incluíam graus variáveis de degeneração hepatocelular caracterizada pelo acúmulo de numerosas gotas lipídicas no citoplasma das células hepáticas e presença de lisossomos carregados de material eletrodenso que, na maioria dos casos, correspondia à lipofuscina-ceróide. Adicionalmente, havia discreta dilatação do retículo endoplasmático rugoso e moderada hiperplasia do retículo endoplasmático liso em algumas regiões do citoplasma dos hepatócitos. No epitélio dos túbulos contorcidos proximais do rim foi observado edema intracelular e diversas alterações mitocondriais de caráter degenerativo que incluíam tumefação, desorganização e ruptura das cristas, matriz finamente granular, acúmulo de gotículas de gordura e ruptura das membranas em alguns casos. Lisossomos contendo material fortemente eletrodenso foram observados em muitas células tubulares renais. O exame laboratorial de fragmentos de fígado e rim dos ovinos afetados revelou níveis elevados de cobre que variaram respectivamente de 369 ppm a 1248 ppm e 152 ppm a 687 ppm com base na matéria seca. O diagnóstico de intoxicação por Senecio brasiliensis baseou-se em dados epidemiológicos, clínicos, de necropsia, histopatológicos e laboratoriais.

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An outbreak of hepatogenous photosensitization is reported in a flock of 28 sheep grazing Brachiaria decumbens in Mato Grosso do Sul State, Central-Western Brazil. Seven lambs and an adult sheep were affected and 6 of them died. Two surviving affected lambs and one lamb without clinical signs had increased serum values of gamma glutamyltransferase, bilirubin, and cholesterol. In two adult unaffected sheep those parameters were within normal values. An adult sheep submitted to necropsy presented moderate body condition, unilateral corneal opacity, drying of the muzzle, moderate jaundice, increased lobular pattern of the liver, and a distended gallbladder. Histological lesions were epithelial degeneration, necrosis, and hyperplasia of small bile ducts. Mild amounts of foamy macrophages were observed, mainly in the centroacinar zone. Diffuse swelling and vacuolation were observed in hepatocytes. Crystal negative images were found within bile ducts, foamy macrophages, and the lumen of some renal tubules. The heart showed multifocal areas of degeneration and necrosis of the muscle fibers. Pasture samples (Brachiaria decumbens) contained 2.36% of protodioscin. No Pithomyces chartarum spores were found in the pasture. Samples from a similar neighboring B. decumbens pasture grazed by cattle without photosensitization contained 1.63% of protodioscin isomers. Outbreaks of photosensitization caused by Brachiaria spp. are common in cattle in the Brazilian Cerrado (savanna) with about 51 million hectares of Brachiaria spp pastures. Sheep farming has been recently developed in this region, and the number of sheep is increasing significantly. Because sheep are more susceptible than cattle to lithogenic saponins, poisoning by Brachiaria should be an important limiting factor for the sheep industry.

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An outbreak of Lawsonia intracellularis infection in rabbits, which occurred in 1988 in Rio de Janeiro state, Brazil, is reported. The disease had an acute course (24-48 hours) with clinical signs characterized by brownish or green diarrhea and dehydration. Occasionally, the animals died one day after the onset of diarrhea, without showing any other clinical signs. At necropsy, the ileum was prominent, firm and had a thickened wall; it was dilated in the caudal direction and had a somewhat reticulated appearance, perceptible through the serosa. The thickened mucous membrane had finely corrugated aspect and a shiny surface. The ileocecal valve and surrounding areas were slightly edematous and irregular. The Peyer's patches were sometimes more evident. There was moderate enlargement of the mesenteric lymph nodes. The histological examination revealed different degrees of hyperplasia of the epithelial cells of intestinal crypts consisting of poorly differentiated, hyperchromatic cells with high mitotic index, arranged in a pseudostratified layer which, in some cases, reached the apical portions of the villi. The inflammatory infiltrate between the hyperplastic epithelial cells was composed of lymphocytes, plasma cells, macrophages, some eosinophils and globular leukocytes. Silver impregnation revealed large numbers of bacteria with morphology of the genus Lawsonia in the apical pole of cryptal enterocytes. These bacteria reacted positively to a Lawsonia intracellularis polyclonal antibody by the avidin-biotin immunohistochemistry method.

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Acute toxicity of the glyphosate -N (phosphonomethyl) glycine- herbicide, Roundup®, in juveniles of cachama blanca, (Piaractus brachypomus), was evaluated and the histopathological lesions were assessed. The 96 h lethal concentration 50 was 97.47mg.L-1 (P<0.05). In the gill, necrotic and proliferative lesions were detected. In the liver, congestion, degenerative foci, hyaline droplets and lipidic vacuolization of the hepatocytes were observed. In the stomach mild hyperplasia of mucous cells was detected, which was also observed in the skin. In this latter tissue, a large increase in the thickness of the epidermis with necrotic lesions, infiltration of leukocytes and melanin pigment were observed. In the brain, degenerative foci of neuronal bodies in the telencephalon associated with gliosis and infiltration of eosinophilic granule cells/mast cells were shown. In conclusion, gills, liver, skin and brain are susceptible to Roundup®. Moreover, effects on the central nervous system could affect olfaction as well as individual and group behavior, the reproductive performance of the fish and hence have repercussions at the population level.