570 resultados para Compostos Químicos


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A disponibilidade de fósforo em amostras dos solos Aquatibia (solo aluvial) e Hoda (podzólico vermelho-amarelo eutrófico), incubados com quantidades crescentes de materiais orgânicos (palha de cevada, parte aérea de feijão-caupi, esterco de curral e lodo de esgoto), foi estimada por três métodos químicos e pela atividade das enzimas fosfatase ácida e fosfodiesterase, no Departamento de Ciências do Solo e Ambientais da Universidade da Califórnia/Riverside, de janeiro a novembro de 1985. Em estudo em casa de vegetação, a produção de matéria seca e a quantidade de P absorvida pela parte aérea de plantas de milho cultivadas nos solos que receberam os mesmos materiais orgânicos foram determinadas. A disponibilidade de P medida pela extração com água correlacionou-se, significativamente, apenas quando o esterco de curral e o lodo de esgoto foram adicionados aos solos Aquatibia e Hoda, respectivamente. A resina de troca aniônica e o Mehlich 1 foram os métodos mais indicados para determinar a disponibilidade de P para o milho quando os solos receberam quantidades crescentes dos materiais orgânicos. As altas quantidades de P extraídas pela resina de troca aniônica do solo com alta capacidade de adsorção de P indicaram que esse método foi o que melhor considerou os fatores intensidade e capacidade do solo. A atividade da enzima fosfodiesterase do solo revelou ser um bom índice para a determinação do P disponível para o milho, quando os solos receberam a adição do feijão-caupi e do esterco de curral.

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Os sistemas agroflorestais podem aliar produção de alimentos com conservação dos recursos naturais, buscando economia de fertilizantes a partir da reciclagem de nutrientes. A produção de fitomassa e o aporte de nutrientes foram quantificados num cultivo em aléias e em área de vegetação nativa de cerrado em Botucatu (SP), com vistas em verificar as influências do sistema agroflorestal nos atributos químicos do solo. A leucena foi plantada em linhas em 1987, com espaçamento de 6 m, após calagem e aplicação de P. As linhas da leguminosa foram podadas anualmente, permitindo o cultivo intercalar de centeio + aveia e milho + feijão, durante a estação seca e chuvosa, respectivamente. A produção anual de fitomassa no sistema agroflorestal foi de 11.036 kg ha-1 de massa seca, com um aporte mineral pelas plantas de (kg ha-1) 149,0 de N, 9,4 de P, 70,0 de K, 75,2 de Ca e 31,1 de Mg. O pH do solo e os teores de Ca e Mg nesse sistema foram superiores aos do cerrado, o que se atribuiu ao efeito do calcário. A adubação verde, principalmente a fitomassa da leucena, colaborou na alteração dos teores de matéria orgânica, N e P no solo sob cultivo em aléias.

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O objetivo deste trabalho foi verificar a influência de alterações induzidas em alguns atributos químicos da caulinita e dos solos Latossolo Roxo, Latossolo Bruno e Terra Bruna Estruturada, encontrados no Estado do Paraná, sobre a sua reflectância espectral. Foram realizados tratamentos para saturação das amostras dos solos e mineral de argila, com soluções de acetado de cálcio e acetato de sódio, bem como incubações com carbonato de cálcio e com bicarbonato de sódio. Dados espectrométricos das amostras de argila e de solos foram obtidos na faixa espectral entre 400 e 2.500 nm em laboratório. Os tratamentos com acetado de cálcio e com acetato de sódio, nas amostras dos três solos e nas amostras do mineral de argila caulinita, promoveram aumentos no teor de cálcio e de sódio em relação à testemunha, resultando numa maior reflectância. As incubações com carbonato de cálcio ou bicarbonato de sódio nas amostras de solos da camada de 40 a 60 cm promoveram aumentos nos teores de cálcio, sódio e CTC efetiva, decréscimo de matéria orgânica e precipitação de alumínio. Essas alterações contribuíram, conjuntamente, para um aumento na magnitude da reflectância em todo o espectro eletromagnético. Apesar disso, as feições espectrais de absorção dos solos não se alteraram. As análises estatísticas mostraram o nível de discriminância entre as curvas espectrais dos solos.

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Uma das alternativas para diminuir o volume de lixo urbano a ser descartado é a compostagem, cujo produto - o composto - é utilizado na agricultura. Esses compostos podem apresentar substâncias tóxicas ao ser humano, a exemplo dos metais pesados. O objetivo deste trabalho foi avaliar as características químicas de compostos de lixo urbano de seis capitais brasileiras. Analisaram-se, também, amostras de esterco, calcário, superfosfato simples, KCl e uréia, para comparações com os compostos de lixo. Foram feitas determinações de M.O., C, N, P, K, Ca, Mg, Cu, Mn, Mo, Zn, Fe, Al, Ba, Cd, Co, Cr, Ni, Pb, Sr, Ti e V. As análises foram realizadas, em 1995, nos Laboratórios do Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA/USP. Houve diferenças nos teores de nutrientes entre os compostos, provavelmente devidas aos diferentes processos de compostagem, estando alguns deles acima dos níveis toleráveis em compostos na Alemanha. Os demais elementos analisados, incluindo os metais pesados, estão dentro da faixa observada em lodo de esgoto na Inglaterra. De acordo com a legislação alemã, o Pb, Cr, Ni e o Cd estão acima dos valores toleráveis para compostos de lixo. Na maioria dos compostos analisados, os teores totais de nutrientes foram menores do que no esterco, mas a concentração dos outros elementos, incluindo metais pesados, foi mais elevada do que no esterco. Embora os teores dos elementos avaliados nos compostos sejam os totais, é necessário cautela para seu uso, até que sejam obtidos resultados seguros sobre a "disponibilidade" desses elementos para as plantas.

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O manejo do solo sem as operações de lavração e gradagem não incorpora os resíduos culturais, fertilizantes e corretivos, alterando a distribuição e disponibilidade dos nutrientes. Este trabalho teve por objetivo avaliar as modificações químicas decorrentes da adoção do sistema plantio direto (SPD) comparativamente ao cultivo convencional (SCC) e ao campo nativo (CN). Em 1995, coletaram-se amostras de um Podzólico Vermelho-Amarelo textura arenosa/argilosa, em quatro profundidades (0-5, 5-10, 10-20 e 20-40 cm), num experimento instalado, em 1989, na Universidade Federal de Santa Maria (RS). Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições. Determinaram-se o ponto de efeito salino nulo (PESN), as cargas permanentes, as substâncias húmicas, o pH em água, Al e Ca + Mg trocáveis, H + Al, N total e mineral, K da solução do solo, trocável e não-trocável, e P disponível, total e orgânico. Calcularam-se a CTC efetiva e a pH 7,0, a saturação por Al e por bases e a percentagem de P orgânico. Não houve variação no PESN em decorrência dos diferentes sistemas de manejo do solo. A adoção do SPD aumentou o teor de carbono orgânico, de ácidos fúlvicos e húmicos, CTC, disponibilidade de P e K e acidez potencial, especialmente na camada de 0-5 cm, comparativamente ao SCC.

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Com o objetivo de avaliar a disponibilidade de nitrogênio do solo para a aveia e o milho, realizou-se um experimento em microparcelas com vinte solos do Rio Grande do Sul. As microparcelas foram constituídas por recipientes com 20 L de solo, com drenagem livre, mantidas em céu aberto e com irrigação quando necessária. Foi determinado o N absorvido por plantas de aveia preta (Avena strigosa ) e por três cultivos sucessivos de milho (Zea mays ). Foram determinados, inicialmente, os teores de N-total e de matéria orgânica dos solos. Antes de cada cultivo, foram também determinados os teores extraíveis de N por KMnO4 0,05 mol L-1, tampão fosfato-borato e por KCl 2 mol L-1 às temperaturas de 100 e 95°C, durante 4 e 16 horas, respectivamente. O N do solo extraído por KCl 2 mol L-1 a 95°C por 16 h apresentou os maiores coeficientes de correlação com o somatório do N acumulado pelas plantas nos quatro cultivos. Os coeficientes de correlação entre o N extraído por todos os métodos químicos e o N acumulado pelas plantas aumentaram com a correção da acidez do solo a pH 6,0.

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A integração lavoura-pecuária é uma alternativa de renda dos produtores no sul do Brasil. Entretanto, o pisoteio animal e, ou, o preparo de solo podem compactá-lo, prejudicando o crescimento radicular e a produtividade das plantas. Estudaram-se os efeitos do pisoteio animal em regime de pastejo contínuo durante o inverno/primavera e do impacto do plantio direto e do preparo convencional de solo no estado de compactação, atributos químicos e distribuição radicular. Em Podzólico Vermelho-Amarelo de textura superficial franca, foi implantada uma pastagem de estação fria composta por aveia (Avena strigosa Schreb) e azevém (Lolium multiflorum L.). A carga animal variou conforme o crescimento da pastagem. Em dezembro de 1996, foi implantada a cultura do milho (Zea mays L.) para a produção de silagem, usando os seguintes tratamentos: plantio direto na área não pastejada, plantio direto após o pastejo, preparo convencional de solo na área não pastejada e preparo convencional de solo após pastejo. As avaliações apresentadas neste estudo são referentes ao terceiro ano de cultivo, no qual houve um período de pastejo de 107 dias. Aos 45 dias da emergência do milho, foram abertas trincheiras (100 x 40 cm) para visualizar a distribuição do sistema radicular e coletar amostras de solo, a cada 5 cm, para caracterização química e determinação da densidade do solo e de raízes. Ao longo do perfil (0-40 cm), o desenho da distribuição de raízes indicou maior quantidade de raízes no preparo convencional de solo, concordando com os resultados de densidade de raízes. O pisoteio animal não teve efeito sobre as características físicas, possivelmente pelo fato de o resíduo da pastagem permanecer próximo a 1,0 Mg ha-1 de matéria seca. A densidade do solo no plantio direto, na camada de 5-10 cm, foi de 1,41 Mg m-3, tanto na área pastejada como na não pastejada. No preparo convencional de solo, esses valores foram de 1,15 Mg m-3, na área pastejada e de 1,12 Mg m-3, na área não pastejada. A produtividade de grãos de milho (4,55 Mg ha-1) e de silagem (34,66 Mg ha-1) não foi afetada pelo pastejo ou pelo preparo do solo. O sistema de manejo do solo teve maior influência na densidade do solo do que o pisoteio animal, considerando o controle da carga animal ajustado ao crescimento da pastagem.

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A morfologia e os dados de análises físicas e químicas de 58 perfis de Ferralsolos e de Cambissolos, Lixissolos, Acrissolos e Nitissolos de argila de atividade baixa e de Alissolos, da coleção do International Soil Reference and Information Centre - ISRIC, descritos e amostrados em dezoito países tropicais e subtropicais, foram utilizados não só para analisar a consistência e, ou, variabilidade destes dados, mas também para pesquisar características que possam melhor descrevê-los ou diferenciá-los. A descrição dos perfis de solos seguiu as normas da FAO e os métodos analíticos do ISRIC, endossados pela FAO. Em diagramas de freqüência, os dados mostram uma distribuição assimétrica com inclinação positiva e leptocúrtica para teor de areia e silte, superfície específica, bases trocáveis e capacidade de troca de cátions. Análise de conglomerados aplicados à matiz, valor e chroma da cor dos solos, originou quatro agrupamentos distintos, respectivamente, de solos vermelhos, vermelho-amarelos (háplicos), amarelos e húmicos. A mesma técnica aplicada à distribuição do tamanho de partículas também originou quatro agrupamentos, respectivamente, de solos franco-argilosos, siltosos, argilosos e muito argilosos. Os solos estudados são ácidos, de baixa saturação por bases, com exceção dos Nitissolos ródicos e Ferralsolos ródicos, que apresentam baixa saturação por alumínio; contudo, valores mais elevados e variáveis para este atributo são encontrados nas demais classes de solo estudados. A capacidade de troca de cátions é baixa e relacionada com a composição caulinítica e oxiidroxídica da fração argila. Análise de regressão aplicada à capacidade de troca de cátions resultou em baixas correlações com teor de argila e silte, mas maiores com carbono orgânico e entre superfície específica e teor de argila.

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Realizou-se um experimento em casa de vegetação, com o objetivo de avaliar a influência da inoculação com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), associada à adição de formononetina (nas concentrações de 0, 5 e 10 µ mol L-1), quercetina e morina (nas concentrações de 0, 5, 10 e 15 µ mol L-1), no crescimento e teor de nutrientes de mudas de maracujazeiro, avaliadas em duas fases: produção das mudas em substrato estéril e após o transplantio para substrato não-estéril. Utilizaram-se as espécies Glomus clarum (Gc) e Glomus fasciculatum (Gf) e uma população nativa de FMAs (IN) isolada de um plantio de maracujá no município de São João da Barra (RJ). Todos os FMAs avaliados (Gc, Gf e IN) proporcionaram aumentos significativos na produção de matéria seca e no teor de nutrientes na fase de produção de mudas e após o transplantio para substrato não-estéril. A aplicação dos compostos fenólicos teve efeito apenas na fase após o transplantio, destacando-se as plantas não inoculadas que mostraram efeito benéfico da aplicação dos flavonóis quercetina e morina e do isoflavonóide formononetina (apenas na concentração 5 µ mol L-1) na colonização radicular pelos FMAs, indicando que tais compostos estimularam a população nativa de FMAs presente no substrato. Nas plantas inoculadas, não se verificou efeito dos compostos na colonização radicular pelo fungo, mas observou-se efeito positivo em algumas das variáveis analisadas.

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Grande parte das áreas ocupadas por pastagens no estado do Rio Grande do Sul apresentam solos ácidos que, se convenientemente corrigidos, podem ser incorporados na produção de grãos. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a alteração de atributos químicos no perfil de um solo ácido de campo natural após receber a aplicação de calcário e ser cultivado sob diferentes manejos. Dois experimentos foram realizados: um no campo e outro em colunas de solo, em laboratório. O experimento de campo foi instalado em 1993 em área de pastagem natural nunca antes cultivada, em Latossolo Vermelho distrófico típico, no município de Cruz Alta (RS). Foram aplicadas quatro doses de calcário dolomítico (0, 2, 4 e 6 t ha-1), sem incorporação ao solo (sistema plantio direto) e com incorporação (cultivo convencional). Após 42 meses de cultivo contínuo com espécies anuais (verão e inverno), amostras de solo foram coletadas em diferentes camadas no perfil do solo na área experimental e em área adjacente de campo nativo. Nesta ocasião, foram, também, coletadas colunas de PVC com amostras indeformadas de solo nas parcelas testemunhas (sem aplicação de calcário) de ambos os tratamentos de manejo de solo e na área de campo nativo, adjacente. Nelas, foram aplicadas, na superfície do solo, duas doses de calcário (0 e 6 t ha-1) e submetidas a uma chuva simulada de 32,5 mm por semana durante 25 semanas. O solo de ambos os experimentos foi analisado em diversas camadas. Enquanto os valores dos atributos químicos foram uniformes na camada de solo mobilizada para a incorporação do calcário no cultivo convencional, houve alteração em profundidade quando o calcário foi distribuído na superfície e cultivado no sistema plantio direto. A magnitude e a profundidade das camadas afetadas foram proporcionais às doses de calcário aplicadas. As alterações ocorreram em maior profundidade no campo nativo do que nos sistemas plantio direto e convencional pela aplicação superficial de calcário em colunas indeformadas de solo e submetidas à chuva simulada. A utilização do campo nativo para o cultivo de espécies anuais por 42 meses alterou substancialmente os atributos químicos originais, independentemente do manejo.

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Este trabalho objetivou avaliar quais parâmetros obtidos dos modelos de isotermas de Freundlich e Langmüir melhor descrevem a adsorção de metais pesados em solos intemperizados e identificar a relação entre os parâmetros selecionados e os atributos químicos, físicos e mineralógicos de 12classes de solo do Brasil. Os solos foram coletados pela EMBRAPA-CNPS em diversos levantamentos nas regiões: Sul, Sudeste e Norte do País. Avaliou-se, por meio da análise de trilha, o desdobramento do coeficiente de correlação entre variáveis dependentes, obtidas através das isotermas de adsorção (parâmetros de adsorção), e variáveis independentes (atributos químicos e físicos do solo), bem como os efeitos diretos e indiretos para os elementos Cd, Cu, Pb e Zn. Os atributos do solo: argila, carbono orgânico, capacidade de troca catiônica efetiva, ferro extraído pelo citrato ditionito-bicarbonato e alumínio extraído pelo ataque sulfúrico foram os que apresentaram maiores coeficientes de correlação simples com os parâmetros de adsorção, tendo sido utilizados no modelo da análise de trilha para explicar a adsorção de metais pesados. A análise de trilha mostrou-se como uma ferramenta importante no estudo do comportamento dos metais pesados no solo. As constantes K F de isotermas de Freudlich e capacidade-tampão máxima (K Lb) de Langmuir apresentaram os coeficientes de determinação mais elevados e os menores valores do efeito da variável residual para todos os metais estudados. As variáveis que mais contribuíram com a adsorção de metais pesados foram carbono orgânico, capacidade de troca catiônica efetiva, pH, argila e alumínio total.

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A presença de metais pesados em compostos de lixo urbano é um dos principais motivos da insegurança de sua utilização agronômica. Desta forma, foram avaliados os efeitos da aplicação sucessiva do composto de lixo sobre os teores de Cd, Cr, Cu, Ni, Pb e Zn em um Latossolo Amarelo distrófico, em plantas de cana-de-açúcar, e a fitodisponibilidade desses metais medida pelos extratores DTPA, HCl 0,1 mol L-1 e Mehlich-3. Experimento de campo foi realizado nos anos agrícolas 1996/97 e 1997/98, sendo o composto aplicado nas doses de 0, 20, 40 e 60 Mg ha-1 e de 0, 24, 48 e 72 Mg ha-1, respectivamente. A aplicação consecutiva do composto aumentou os teores totais de Cu do solo que variaram, em relação à testemunha, de 12 a 25 %, no primeiro ano agrícola, e de 27 a 88 %, no segundo ano agrícola. Para Zn, esses valores variaram de 12 a 72 % e de 72 a 156 %, no primeiro e no segundo ano, respectivamente, e de Cr de 12 a 25 %, no segundo ano. Os teores totais de Cd, Ni e Pb, no solo, e de Cd, Cr, Ni e Pb, nas folhas, colmos e caldo das plantas, mantiveram-se abaixo do limite de determinação. Os teores de Cu e Zn nas amostras de plantas não aumentaram. Os extratores químicos praticamente não diferiram entre si e apresentaram capacidades restritas para a avaliação da fitodisponibilidade dos metais pesados decorrente das baixas concentrações nas amostras de solo e planta.

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Com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de doses crescentes de biossólido (0, 5, 10, 15, 20 e 40 t ha-1, base seca) em atributos químicos do solo, crescimento e absorção de macro e micronutrientes em um povoamento de Eucalyptus grandis, foi instalado um experimento na Estação Experimental de Itatinga da ESALQ/USP, Itatinga (SP). Alguns tratamentos tiveram suplementação de K e P e, como referência, em um dos tratamentos foi aplicada adubação mineral como praticado em empresas florestadoras com alta tecnologia na região.O solo da área foi caracterizado como Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico textura média. Seis meses após a aplicação do biossólido, não foram constatadas alterações do pH e dos teores de P, Mg, Zn, Cu e B no solo. Foi observada elevação dos teores de K, Ca e S no solo, bem como redução das concentrações de Al, Fe e Mn, dependendo da dose de biossólido aplicada. Diferentemente, 13 meses após a aplicação do biossólido, percebeu-se a elevação do pH e dos teores de P, Ca, K e S somente na camada de 0-5 cm. Nas duas épocas de amostragem do solo, a elevação das doses de biossólido ocasionou redução dos teores de MO somente na camada de 0-5 cm. Em compasso com a mineralização da MO no solo, os teores de N e S no tecido foliar elevaram-se com o aumento das doses de biossólido em ambas as épocas de amostragem. A disponibilidade de P assimilável (P-resina) elevou-se, consideravelmente, com o tempo de contato do biossólido com o solo, resultando em maior absorção de P e crescimento das plantas. A aplicação de fertilizante fosfatado no sulco ou cova de plantio, conjuntamente com o biossólido, mostrou-se necessária para elevar o crescimento inicial das plantas, assegurando atendimento das elevadas demandas iniciais deste nutriente. A suplementação de K em plantações jovens de eucalipto poderá não ser necessária para doses de biossólido maiores que 10 t ha-1, quando as concentrações de K trocável forem médias. A elevação das doses de biossólido, de 0 a 40 t ha-1, resultou numa resposta quadrática em termos de produção de madeira. A resposta à aplicação de biossólido elevou-se com a idade, refletindo, principalmente, os efeitos benéficos decorrentes da elevação da disponibilidade de nutrientes para as árvores.

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A aplicação de calcário na superfície do solo em sistema plantio direto, sem incorporação, em determinadas condições edafoclimáticas, não tem sido eficaz na correção da acidez e no fornecimento de cálcio e magnésio às plantas. Na busca de alternativas para a realização da calagem sem as operações convencionais de aração e gradagem, o trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de diferentes modalidades de calagem nos atributos químicos do solo, no estado nutricional e nas características agronômicas da cultura do milho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com três repetições. Os tratamentos aplicados nas parcelas foram: milho híbrido duplo Z 8447, variedade de milho AL 25 e híbrido duplo AG 122 e, nas subparcelas, testemunha sem calagem, calcário aplicado ao longo do perfil do solo no sulco de semeadura, calcário aplicado a lanço na superfície do solo e calcário aplicado ao longo do perfil do solo no sulco de semeadura, mais calcário aplicado a lanço na superfície. Nos tratamentos que receberam calcário no sulco, a semeadura foi realizada no mesmo sulco que recebeu o calcário. A amostragem do solo foi feita 30 e 150 dias após a calagem, a partir da linha de semeadura até 25 cm de distância desta, em cinco profundidades. Determinaram-se pH em água e Ca, Mg e Al trocáveis nas amostras. Avaliou-se o estado nutricional do tecido foliar dos três cultivares, bem como algumas características agronômicas da cultura. Os resultados indicaram que o calcário aplicado no sulco de semadura foi distribuído eficientemente ao longo do perfil do solo até 20 cm de profundidade, em uma faixa de 10 cm de largura. O calcário aplicado na superfície teve efeito sobre as características químicas do solo somente até 5 cm de profundidade. A aplicação conjunta de calcário ao longo do perfil do solo no sulco de semeadura mais calcário em superfície foi mais eficiente para elevar os valores de pH e os teores Ca e Mg trocáveis e diminuir os teores de Al trocável. O estado nutricional dos cultivares e as características agronômicas do milho não foram afetados pelos tratamentos.

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O presente trabalho teve por objetivo caracterizar, física, química e mineralogicamente, os solos localizados nas várzeas de Sousa (Sertão da Paraíba), bem como verificar o efeito dos cátions alcalinos e alcalino-terrosos na estabilidade das substâncias húmicas. Procurou-se, ainda, identificar os critérios de distinção de ambientes utilizados pelos pequenos agricultores e as diferentes formas de uso dos solos da região estudada. Para isso, foram selecionados, amostrados e analisados perfis de solos das classes: Neossolo Flúvico, Luvissolo, Planossolo Nátrico e Vertissolo Cromado. Constatou-se que, além do sódio, o magnésio teve participação efetiva na dispersão de argila, principalmente nos Vertissolos. Os teores de Fe2O3 foram baixos em todos os perfis, com provável predomínio das formas menos cristalinas, identificadas pelas altas relações Feo/Fed. A mineralogia cálcio-sódica da fração silte é condizente com os teores, relativamente elevados, de cálcio, magnésio e sódio, sendo, provavelmente, o principal responsável por esses valores nos solos estudados. Na fração argila de todos os solos, foi observada a presença marcante da vermiculita/esmectita e ilita. Nos Vertissolos, o teor expressivo de ferro na fração argila revela, além da presença da hematita, a ocorrência de mineral 2:1 expansivo rico em ferro, sobretudo a nontronita. O pré-tratamento para eliminação de carbonatos (HCl 0,1 mol L-1), efetuado durante o fracionamento das substâncias húmicas, resultou em aumentos de 300 e 340 % para as frações ácidos húmicos e fúlvicos, respectivamente, e redução de 60 % na fração humina, evidenciando a participação de humatos e fulvatos de cálcio e de magnésio na estabilização da matéria orgânica.