210 resultados para Cardimiopatia chagásica


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

São apresentados os resultados dos testes de precipitina contra soro anti-sangue humano e anti-sangue ave, realizados com 550 exemplares do T. sordida, capturados nas casas habitadas das Regionais: Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. A partir dos percentuais de positividade para sangue humano e de ave e da freqüência relativa dos vertebrados nas casas, levantaram-se os índices de seletividade hematofílica. Como observação complementar, montou-se, no laboratório, um sistema de oferta simultânea de sangue humano e ave à ninfas do 1º estádio, não alimentadas, testando-se 185 exemplares. Concluiu-se que o T. sordida, nas áreas consideradas, suga mais ave do que homem, mesmo quando encontrado em casas habitadas. Em conseqüência, comentam-se as possíveis implicações do fato com a transmissão da endemia chagásica ao homem e com as medidas de controle.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A entrega à Superintendência de Controle de Endemias por um morador do Município do Espírito Santo do Pinhal, Estado de São Paulo (Brasil), de um inseto suspeito de "barbeiro", encontrado na casa (quarto), sua correta identificação e exame, P. megistus infectado por Trypanosoma tipo cruzi, desencadeou uma operação de "investigação de foco", realizada através de operações de campo e laboratório. Esses trabalhos evidenciaram a presença da enzootia chagásica naquela localidade, bem como, a possibilidade do T. cruzi chegar aos seus moradores. Tal não ocorrendo, entre outros fatores, em decorrência das atividades de controle em andamento. Foi destacado o valor da "denúncia" (notificação) feita pelo morador e relatadas atividades ligadas à investigação de foco.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Modificações no espaço agrário paulista com redução das matas primitivas e alteração no sistema de produção rural com o assalariamente, culminaram com a expulsão do trabalhador do campo para a cidade. Ao lado desta reestruturação, o trabalho intenso e contínuo de intervenção por parte da Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN), no controle de triatomíneos domiciliados através da utilização de inseticidas, conduziu à interrupção da transmissão vetorial da endemia chagásica, no início da década de 70, atingindo-se a fase de vigilância epidemiológica. Esta fase avança para a integração do controle vertical do vetor na assistência primária à saúde, envolvendo a participação da população. Vários anos de trabalho junto às populações rurais foram importantes para orientá-las no sentido de entender o significado da presença de triatomíneos em suas casas e notificá-los à SUCEN. O pronto atendimento a cada notificação é importante para estimular o processo. Informações de 1985 e 1986 mostraram que 85,6% dos triatomíneos capturados no interior das casas foram notificados pelos moradores, mostrando que para a manutenção dos domicílios livres desses insetos é de fundamental importância a participação da população.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Estudaram-se os atestados de pessoas falecidas no Estado de São Paulo, Brasil, em 1987, cuja causa básica foi a cardiopatia chagásica, com a finalidade de conhecer a informação adicional que está presente no atestado como "causa contributária". Foram analisadas as informações existentes em 1.308 Declarações de Óbito. As causas contributárias foram identificadas e registradas a partir de uma leitura direta do atestado. Foram identificadas 261 Declarações com causas contributárias (20%), sendo 185 com apenas uma causa registrada e 75 com duas. As seis primeiras causas foram: megas, embolias, doença pulmonar crônica, infecções (exceto doença de Chagas), hipertensão arterial e desnutrição. Analisando a presença das causas contributárias no subgrupo de menores de 50 anos e de 50 anos ou mais, constatou-se uma maior proporção no grupo mais idoso e um perfil diferenciado de causas em cada subgrupo. As causas contributárias não apresentaram associação com sexo e local de residência.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A técnica da peroxidase antiperoxidase foi aplicada para a identificação de amastigotas do T. cruzi em cortes histológicos de rotina. Os tecidos foram obtidos de pacientes chagásicos crônicos e de animais na fase aguda da infecção chagásica. Anti-soros específicos produzidos em coelho contra as cepas CL, Y e Emane do T. cruzi foram utilizados como reagentes primários na técnica imunocitoquímica. Soro de coelho normal foi utilizado como controle negativo e culturas de macrófagos peritoniais de camundongos infectados com tripomastigotas e apresentando abundantes amastigotas intracelulares foram utilizadas como controles positivos. Coloração positiva ocorreu especificamente nos amastigotas intra e extra-celulares em todos os tecidos testados com os anti-soros contra as três diferentes cepas do T. cruzi. Os amastigotas isolados ou formando ninhos intracelulares tornaram-se facilmente identificáveis nas preparações histológicas utilizando-se o pequeno ou médio aumento do microscópio. O presente método aumenta a probabilidade do diagnóstico do parasitismo na doença de Chagas, e evita confundir-se amastigotas com outros microrganismos morfologicamente semelhantes.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

É apresentado um caso de megaíleo de natureza chagásica. O paciente, portador da Doença de Chagas, branco com 41 anos, apresentava história de 3 anos de episódios de eólicas abdominais, distensão e diarréia, que foram se tornando mais intensas e mais freqüentes. Fora das crises, apresentava-se assintomático. O diagnóstico de megaíleo foi estabelecido por meio do estudo radiológico contrastado do intestino delgado. O estudo histológico realizado em fragmento obtido à intervenção cirúrgica mostrou diminuição do número de células ganglionares dos plexos mientéricos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Se estudió la respuesta clínica y serológica a la infección chagásica de 937 embarazadas y sus 929 recién nacidos (RN) vivos, grupo I; 4 RN de origen diverso, grupo II y 35 RN derivados de otros centros, grupo III. Las embarazadas se estudiaron con 3 reacciones serológicas; se definió infección cuando 2 o más reacciones eran positivas. En los RN el diagnóstico se confirmó por observación directa del T. cruzi en una muestra de sangre. Los RN con Chagas congénita (RN-ChC) fueron tratados y seguidos con estudios clínicos y de laboratorio. Se detectaron 149 embarazadas chagásicas (15.9%), de las cuales se diagnosticaron 6 RN-ChC (4%). En el total de 968 RN estudiados se detectaron 12 RN infectados. El micro-hematócrito fue el método parasitológico de lectura rápida más efectivo para el diagnóstico de infección en nuestra serie. El par de reacciones serológicas específicas constituyó un criterio de mayor seguridad para el control y seguimiento de la infección congénita. Las expresiones clínicas más comunes de infección fueron hepatomegalia, esplenomegalia, ictericia, anemia y prematurez, con distintos grados de asociación. Se concluye que dadas las características clínicas de la enfermedad de Chagas congénita en nuestro medio, se impone como estrategia el diagnóstico serológico para la enfermedad de Chagas en todas las embarazadas y el control y seguimiento de sus RN hasta descartar o confirmar infección congénita.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A infecção experimental pelo Trypanosoma cruzi foi estudada em nove caprinos jovens. Os animais foram inoculados via intraperitoneal com 10³ tripomastigotas sangüíneos/Kg de peso com as cepas 147 (Grupo 1) e 229 (Grupo 2), isoladas de pacientes chagásicos crônicos de Bambuí, MG. Realizaram-se exames de sangue a fresco, xenodiagnóstico, hemocultura e sorologia (RIFI e ELISA). O período de acompanhamento da infecção variou de 7 a 30 meses. Pôde-se observar uma acentuada diferença no curso da infecção entre os dois grupos. Demonstrou-se pela primeira vez em caprinos experimentalmente inoculados com T. cruzi, o parasita através de exames de sangue a fresco e xenodiagnóstico no período agudo e pela hemocultura e xenodiagnóstico no período crônico da infecção chagásica. Os resultados sugerem que caprinos, em determinadas condições epidemiológicas, podem ser importantes no ciclo de transmissão silvestre e peridoméstico do T. cruzi, especialmente aqueles animais mais jovens.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Os autores relatam o caso de uma paciente por êles acompanhada desde o período inicial da infecção chagásica até o óbito, num período de cinco anos. Apresentou, durante o período inicial, manifestações radiológicas e eletrocardiográficas de comprometimento cardíaco, espontaneamente reversíveis, não mais sendo observadas ao fim de 16 meses. Posteriormente, desenvolveu a forma digestiva da doença, tendo os sintomas de averistalsis do esôfago se iniciado cêrca de quatro meses após o período inicial da infecção, e os de megacolo, cêrca de quatro e meio anos. Faleceu no pós-operatório de retossigmoidectomia. Os principais dados de necropsia consistiram em dilatação do esôfago e do colo sigmóide, infiltrado inflamatório ao nível da musculatura do esôfago, jejuno, íleo, sigmóide e coração, bem como acentuada diminuição do número de neurônios ao nível da musculatura esofagiana. Não foram encontrados ninhos de leishmânias.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Os autores apresentam estudo sorológico e eletrocardiográfico em 100 indivíduos idosos residentes desde a infância, 95 por cento, ou desde a juventude, 5 por cento, em região endêmica para Doença de Chagas, situados entre a sexta e a décima décadas, pertencendo a maioria, 60 por cento, às sétima e oitava décadas de vida. A reação de Fixação de Complemento segundo a técnica de FULTON e ALMEIDA foi positiva em 31 por cento da amostra. A análise geral dos eletrocardiogramas mostrou alterações em 77 por cento dos casos assim distribuídos: alterações de formação do estímulo em 27 por cento; alterações da condução em 27 por cento; alterações primárias da repolarização ventricular em 36 por cento; alterações sugestivas de fibrose ou necrose em 15 por cento; sobrecarga de cavidades em 31 por cento; baixa voltagem do QRS em 6 por cento e outras alterações em 15 por cento. Comparativamente nos grupos com RFC positiva e negativa foi constatada uma nítida prevalência da alteração da condução do estímulo no primeiro grupo (48,6 por cento e 17,4 por cento, respectivmente). Não houve diferença nítida na incidência dos demais tipos de alterações nos dois grupos. O BCRD, principalmente com SAQRS desviado para a esquerda, foi a alteração da condução do estimulo mais freqüente no grupo com RFC positiva seguido pelo BAV de primeiro grau. A análise dos resultados obtidos é muito sugestiva da presença de cardiopatia chagásica crônica neste grupo etário, fato que ilustraria o caráter de benignidade com que pode evoluir a cardiopatia em pauta. Por outro lado, a prevalência do BCRD sôbre outras alterações também comuns na cardiopatia chagásica crônica como extrassístoles ventricular, bloqueio aurículo ventriculares do segundo e terceiro graus, ilustra o caráter de benignidade desta alteração quando ocorre isoladamente.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Os Autores estudam as alterações do pericárdio, especialmente do pericárdio visceral na cardiopatia chagásica, confrontando-se com as alterações, observadas em outras cardiopatias (reumáticas e hipertensivas). Analisam as alterações pericárdicas no camundongo experimentalmente infectado e discutem especialmente a natureza e a gênese das lesões, a evolução e a correlação dos vários aspectos morfológicos entre si.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Os autores estudaram a existência de hemosiderose pulmonar em 60 casou de autopsia, 20 dos quais chagásicos crônicos com cardiopatia, 20 pacientes com cardiopatia não chagásica e 20 casos sem nenhuma manifestação de doença cardíaca. A incidência de hemossiderose pulmonar foi de 75% entre os chagásicos e de 80% entre os pacientes de cardiopatia não chagásica. Nos casos controle sem cardiopatia a incidência foi relativamente baixa (45%) e, guando presente, o grau de intensidade era mínimo. Com esses achados, conclui-se que a hemossiderose pulmonar na Doença de Chagas é uma conseqüência da congestão crônica passiva, resultante da insuficiência cardíaca congestiva, do mesmo modo que ocorre em outras condições mórbidas tais como Estenose mitral e Cor-pulmonar crônico, não havendo evidências de uma pneumopatia peculiar em chagásicos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Foram selecionados 25 pacientes chagásicos crônicos que apresentavam sorologia positiva e elevada parasitemia. A 15 deles, durante 120 dias, foi ministrado o Nitrofurfurilidene na dose diária de 8 a 10 mg por quilo de peso. Aos 10 restantes deu-se placebo. No trans e pós-tratamento não se verificaram alterações nas funções hepática, hematopoiética ou renal de caráter iatrogênico. Xenodiagnóstico e provas sorológicas foram realizadas mensalmente. O xenodiagnóstico, nos 15 doentes tratados, aos 60º dias da fase trans-terapêutica, mostrou-se negativo e assim se manteve durante 4 anos, período de tempo que durou a nossa observação. Quanto às reações sorodiagnósticas o mesmo não ocorreu, embora a partir dos 12 meses do término do tratamento o grupo que recebeu a droga tenha passado a apresentar níveis mais baixos de anticorpos. Os A.A. comentam o desacordo entre os achados do xenodiagnóstico e os das provas sorológicas e sugerem uma hipótese para justificá-lo. Concluem que, embora com menos evidência do que nas formas agudas, o Nitrofurfurilidene revela certa eficácia na fase crônica da infecção chagásica.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

No mês de julho de 1974, no plano de estudo da endemia chagásica na Zona Sul do Rio Grande do Sul, foram colhidas 360 amostras de sangue e registrado igual número de eletrocardiogramas entre as populações rurais de 10 localidades do Município de Encruzilhada do Sul (R. G. do Sul). Dez amostras não puderam ser utilizadas por material insuficiente, anticomplementaridade etc. Das 350 submetidas à fixação de complemento, 104 reagiram positivamente para a Doença de Chagas (29,71%). Dos 350 eletrocardiogramas analisados, 116 apresentaram alterações de vários tipos (33,14%), sendo que 41 pertencem aos 104 indivíduos com sorologia positiva (39,42%) e 75 aos 246 indivíduos com sorologia negativa (30,46%) A diferença percentual de 8,94% entre os dois grupos não se mostrou estatisticamente significativa, Portanto a positividade sorológica parece não ser fator condicionante de um maior índice de alterações eletrocardiográficas, a exemplo do que acontece em outras zonas endêmicas. O Autor compara os resultados atuais com aqueles obtidos em 1954 por Brant e Cols. no mesmo Município, para concluir que neste intervalo de tempo houve um substancial aumento na prevalência sorológica e nas alterações eletrocardiográficas, sem que contudo se delineasse um maior índice de alterações nos indivíduos com positividade sorológica.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Com a finalidade de avaliar o emprego do Antígeno Látex na triagem de pacientes portadores de infecção chagásica o mesmo foi comparado com a Fixação de Complemento em placa e com a Hemoaglutinação, em 3 grupos de soros: a) 920 soros procedentes de inquérito epidemiológicos; b) 131 soros procedentes de pacientes hospitalizados; c) 90 soros procedentes de pacientes hospitalizados e familiares; Os resultados mostraram baixos índices de co-positividade nos três grupos, evidenciando assim escassa sensibilidade por parte do antígeno Látex. Também a comparação entre a Hemoaglutinação e o Antígeno Látex, realizada nos 90 soros do grupo e evidenciou baixo índice de co-positividade. A conclusão dos Autores é que o Antígeno Látex, pela sua escassa sensibilidade, e conseqüente porcentagem de soros falsos negativos, não encontra indicação na triagem sorológica em inquérito epidemiológicos, e na triagem de pacientes hospitalizados.