141 resultados para Capa de tela
Resumo:
As condições ambientais de determinado local podem influenciar a produtividade dos manguezais. Assim, este estudo estimou a produção total e dos componentes da serapilheira no Furo Grande, Bragança, PA. Este estudo compreendeu quatro ciclos anuais (julho/2000 a agosto/2004) em três sítios. Foram instaladas sete cestas em cada sítio ao longo de uma transecção de 140 m, com intervalos de 20 m. Cada cesta possuía uma área útil de 1 m², com tela de 1 mm², suspensa acima do nível das marés de sizígia. O material acumulado nas cestas foi coletado mensalmente, separado em folha, flor, fruto, estípula, galho e miscelânea, sendo posteriormente secado a 70 ºC até alcançar peso constante. A produção média dos quatro anos foi de 9,85 t.ha-1.ano-1 no sítio 1, 6,41 t.ha-1.ano-1 no sítio 2 e 5,99 t.ha-1.ano-1 no sítio 3, cuja comparação apresenta diferença significativa entre os sítios 1 e 3 (H=7,53; gl=2; p<0,05). Em suma, os resultados apontaram que a folha foi o componente de maior produtividade e, juntamente com a flor, teve pico na estação seca, o que parece favorecer uma economia de energia para o investimento em reprodução, enquanto a maior produção de fruto foi na estação chuvosa, promovendo a dispersão de propágulos e, conseqüentemente, a renovação e manutenção dessas florestas.
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Este estudo avaliou qualitativa e quantitativamente o banco de sementes de dois remanescentes florestais, de um povoamento de Eucalyptus robusta e de três áreas de reflorestamento com espécies nativas, localizados em uma várzea do rio Mogi-Guaçu, Luiz Antônio (21°31´S e 47°55´W), Estado de São Paulo, Brasil. Foram usadas 12 parcelas de 10 x 10 m distribuídas sistematicamente em cada área de estudo. Em cada parcela foram distribuídas aleatoriamente quatro subparcelas de 0,5 m x 0,5 m. Duas subparcelas foram usadas para coletar a serapilheira e duas para coletar o solo a 0-5 cm de profundidade. A amostragem foi realizada em setembro de 2001, nos remanescentes naturais e no povoamento de eucalipto e, em setembro de 2002, nas áreas reflorestadas. As amostras foram acondicionadas em vasos de plástico e incubadas com irrigações periódicas para a germinação das sementes por um período de sete meses, em dois ambientes de casa de vegetação: um a 100% de luz solar e outro sob tela com 70% de redução de luz solar. Na composição do banco de sementes de todas as áreas amostradas, houve predominância de espécies pioneiras dos primeiros estádios de sucessão. As espécies arbóreas mais importantes foram Aloysia virgata e Cecropia hololeuca. Os reflorestamentos com espécies nativas proporcionaram um banco de sementes com maior diversidade de espécies arbóreas nativas do que o povoamento de eucalipto. Este estudo indicou que a similaridade entre as florestas plantadas e as nativas deverá aumentar ao longo do tempo.
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Este trabalho objetivou estudar as características biométricas de plantas de ipê-amarelo (Tabebuia chrysotricha Standl.) formadas, na fase de viveiro, em função de quatro substratos, variando as soluções de fertirrigação. Para compor os substratos, foram utilizadas fibras de coco fibrosa e granulada, formando os tratamentos 100% fibrosa, 60% fibrosa e 40% granulada, 40% fibrosa e 60% granulada e 100% granulada. A adubação de base foi igual em todos os tratamentos, e as soluções de adubação variaram, a fim de se obterem soluções completas com condutividades elétricas de 1,06 dS m-1; 2,12 dS m-1; 3,2 dS m-1; e 4,24 dS m¹. As sementes foram colocadas diretamente nos tubetes (120 mL) contendo os respectivos substratos e receberam as fertirrigações por subsuperfície uma vez por semana, respeitando-se os tratamentos de adubação. Quando as mudas atingiram aproximadamente 20 cm de altura, elas foram realocadas sob tela de 9% de sombreamento, onde permaneceram até o plantio, em Taubaté, SP. Mudas produzidas em fibra de coco 100% granulada alcançaram, em campo, maiores alturas, diâmetros de coleto e número de folhas. Apesar das diferentes soluções de fertirrigação aplicadas, as alturas de parte aérea se igualaram a partir dos 167 dias após o plantio em campo. Recomendase a produção de mudas de ipê-amarelo (T. chrysotricha) em substratos contendo fibra de coco granulada e soluções de fertirrigação com condutividade elétrica de 1,06 dS m-1.
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A serapilheira compreende a camada mais superficial do solo em ambientes florestais, sendo formada por folhas, ramos, órgãos reprodutivos e detritos, que exercem inúmeras funções no equilíbrio e dinâmica dos ecossistemas florestais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de serapilheira em ambientes arbóreo e arbustivo em uma área preservada no bioma Caatinga. A pesquisa foi realizada na Floresta Nacional do Açu-RN, a qual foi dividida em dois setores distintos, um setor arbóreo e outro arbustivo. Foram realizadas 12 coletas mensais da serapilheira. Em cada um dos setores, foram instalados 20 coletores de madeira medindo 1,0 m x 1,0 m x 0,15 m (0,15 m³) e com fundo de tela de náilon de malha 1 mm, distribuídos de forma aleatória na área da Flona. O material coletado foi acondicionado em sacos de papel, identificado e conduzido ao Laboratório Zoobotânico da UERN. O material foi secado em estufa de circulação de ar forçada a 70 ºC durante 72 h. As médias de todas as variáveis foram expressas em g/m² e submetidas à análise de variância e ao teste t (p<0,05). A quantidade de serapilheira produzida nas áreas da Caatinga estudada foi de 2.984,5 kg/ha, tendo sido estimados 3.384 kg/ha no setor arbóreo e 2.580 kg/ha no setor arbustivo. Os valores entre os setores não apresentaram diferença em relação à serapilheira produzida. O padrão de deposição da serapilheira acompanhou a sazonalidade da Caatinga, onde os períodos de maior produção ocorreram logo após o período chuvoso, na área de estudo.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o vigor e viabilidade de sementes de Anadenanthera peregina submetidas ao envelhecimento acelerado e ao osmocondicionamento. As sementes foram acondicionadas em caixas tipo "gerbox" com uma tela de alumínio separando-as do fundo do gerbox, onde se adicionou água destilada. As caixas foram mantidas em câmara de envelhecimento nas temperaturas de 40, 50 e 60 ºC, durante 24, 48, 72 e 96 h. Para o controle foram utilizadas sementes não submetidas ao envelhecimento. Após cada tempo, as sementes foram submetidas aos seguintes testes: teste de germinação, índice de velocidade de germinação, condutividade elétrica, teste de tetrazólio, osmocondicionamento e avaliação das plântulas. A 40 ºC, a porcentagem de germinação, o Índice de Velocidade de Germinação (IVG) e a porcentagem de sementes viáveis pelo teste de tetrazólio decresceram significativamente. Houve incremento significativo da curva de condutividade elétrica à medida que aumentou a permanência das sementes dentro da câmara de envelhecimento. A partir de 96 h de permanência na câmara de envelhecimento, as sementes perderam toda a viabilidade, assim como aquelas submetidas ao envelhecimento a 50 e 60 ºC. Na avaliação das plântulas, todos os parâmetros analisados decresceram à medida que as sementes permaneceram na câmara de envelhecimento por mais tempo, com exceção da porcentagem de plântulas anormais e do peso fresco da raiz, que tiveram incremento nos seus valores.
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Este estudo foi desenvolvido numa área de restinga localizada no Município de São Vicente (SP). O trabalho teve como objetivo avaliar a chuva de sementes em três condições diferentes de regeneração. Para tanto, foram selecionadas as seguintes condições: Floresta Alta de restinga em estágio médio de regeneração, uma área de clareira na mesma condição citada anteriormente e uma terceira em estágio inicial de regeneração. Em cada condição foram instalados 10 coletores de sementes confeccionados com madeira e tela sombrite 80% no fundo, mantidos a uma altura de 20 cm do solo. Foram avaliadas mensalmente, pelo período de um ano, as densidades de propágulos depositados nos coletores, sendo esses propágulos identificados e categorizados com base na sua síndrome de dispersão e na sua classe sucessional. Na Área de Floresta Alta de restinga foi realizado um levantamento fitossociológico de forma a identificar quais propágulos presentes na chuva poderiam ser oriundos dessas áreas. Foi verificado que as densidades de propágulos são relativamente baixas se comparadas com outras formações de florestas pluviais atlânticas, mas compatíveis com outros estudos realizados com a mesma formação vegetal considerada neste estudo. Com relação às síndromes de dispersão e classes sucessionais, houve predominância da síndrome zoocórica e de espécies de classes sucessionais secundárias. Os resultados permitem concluir que a área apresenta boa capacidade de manutenção da sua dinâmica sucessional.
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Este trabalho teve como objetivo delimitar, de maneira automática, as áreas de preservação permanentes e identificar as ocorrências de conflitos legais de uso da terra na bacia do ribeirão São Bartolomeu, situada no município de Viçosa, Minas Gerais. Aplicando-se a técnica clássica de fotointerpretação visual em tela a uma ortoimagem do satélite Ikonos II, foi possível mapear 9 classes de uso e cobertura da terra. O mapeamento automático das áreas de preservação permanentes, com base no Código Florestal brasileiro e respectivas Resoluções do CONAMA, resultou na identificação de 1.530,67 ha de áreas protegidas, distribuídas nas seguintes categorias: ao longo dos divisores d'água (1.037,32 ha), encostas com declividades superiores a 45 graus (5,51 ha), nascentes e suas respectivas áreas de contribuição (436,06 ha), zonas ripárias (325,96 ha) e no topo de morros (27,96 ha). Essas áreas especialmente protegidas correspondem a 54,15 % da área total da bacia estudada, que é de 2.826,83 ha. Identificaram-se 905,14 ha (59,70 %) de APPs ilegalmente utilizadas em empreendimentos agropecuários, sendo as classes de pastagem com 40,06% (613,12 ha) e de cafezal com 7,12 % (109,02 ha) as principais ocorrências.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade de painéis compensados estruturais produzidos com lâminas de Eucalyptus saligna e Pinus caribaea var. caribaea, var. hondurensis e var. bahamensis com diferentes composições de lâminas. Foram produzidos painéis experimentais com dimensões de 50 x 50 cm, utilizando-se cinco lâminas de 2,2 mm, com as seguintes composições: (1) painéis com todas as lâminas de mesma espécie/variedades (T1, T2, T3 e T4); e (2) painéis com lâminas de Eucalyptus saligna de forma intercalada com as lâminas de três variedades de Pinus caribaea (T5 a T10). Os painéis produzidos exclusivamente com lâminas de Eucalyptus saligna apresentaram valores superiores de resistência da linha de cola aos esforços de cisalhamento, MOE e MOR paralelo e perpendicular. A composição dos painéis com lâminas das duas espécies/variedades de forma intercalada não influenciou, de forma significativa, a resistência da linha de cola e MOE e MOR perpendicular. A disposição das lâminas de Eucalyptus saligna na capa dos compensados resultou em maiores valores de MOE e MOR paralelo. Os resultados das propriedades mecânicas avaliadas foram satisfatórios, em comparação com os valores de referência apresentados na literatura e com aqueles requisitos mínimos requeridos pela norma técnica, indicando a viabilidade de produção de painéis compensados do tipo "combi" com combinação de espécies de folhosas e coníferas.
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Este trabalho foi realizado no verão de 2002 e teve como objetivo avaliar a influência de alguns recursos de climatização no microclima interno das instalações. Foram utilizadas três instalações: i) controle; ii) com aspersão associada à ventilação, e iii) com tela de sombreamento. Os dados climáticos de cada instalação foram registrados e, posteriormente, calculados os índices de temperatura e umidade, do globo negro e umidade e a entalpia. Foram selecionados e analisados 26 dias com entalpia elevada. Os índices de temperatura e umidade (ITU) e de temperatura do globo e umidade (ITGU), nos horários mais quentes do dia, diferenciaram-se para a instalação climatizada (ii), que apresentou melhor desempenho em relação às demais. A entalpia menor foi observada no tratamento com tela (iii).
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Embalagens de papelão ondulado para produtos hortícolas têm como função principal a proteção do produto. O dimensionamento de uma embalagem de papelão requer o conhecimento da rigidez à flexão, que depende dos módulos de elasticidade dos elementos que o constituem. Este trabalho teve por objetivo calcular, a partir da caracterização física do papelão em laboratório, o módulo de elasticidade por diferentes métodos, comparando os resultados com os valores obtidos experimentalmente. Dez corpos de prova de cada um dos papéis selecionados para este estudo foram testados na direção de fabricação e na direção transversal. A resistência à tração dos papéis, capa e miolo, utilizada para calcular a rigidez, foi determinada em máquina universal de ensaios. Para a obtenção da rigidez à flexão, foi realizado o teste de quatro pontos. Foi observada expressiva variação entre os métodos pelos quais se obtêm os módulos de elasticidade que reflete nos valores de rigidez da estrutura. Os valores de rigidez obtidos experimentalmente foram sempre superiores aos valores obtidos por cálculos analíticos. Essa diferença pode ser atribuída a dois fatores conjugados: o processo de fabricação que confere maior rigidez do que os componentes isoladamente, e o outro componente é a adição de camada adesiva que não é levada em consideração nos cálculos analíticos.
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O Coeficiente Global de Perdas de Calor (U) permite o equacionamento das necessidades térmicas de uma casa de vegetação climatizada. No presente trabalho, determinou-se esse coeficiente cujo referencial foi uma casa de vegetação localizada em Madri (Espanha), em que foram utilizadas medidas noturnas de temperatura do ar no interior, no exterior, bem como o consumo de energia para aquecimento. As comparações entre as técnicas de aquecimento utilizadas foram: solo radiante e aerotermos combinados com duas técnicas que visavam a promover melhor aproveitamento térmico, ou seja, a utilização de cobertura plástica formando dupla capa ou a utilização de túnel plástico. Os menores coeficientes foram conseguidos para a utilização de solo radiante com túnel e aerotermos com dupla capa com 7,19 W m-2 ºC-1 e 9,11 W m-2 ºC-1, respectivamente; o maior valor dentre os coeficientes nas condições estudadas foi 15,13 W m-2 ºC-1 ao considerar o uso de aerotermos sem utilização de plásticos. Conclui-se, portanto, que os resultados comprovam o melhor rendimento térmico para as técnicas ensaiadas.
Distribución espacial de la rugosidad en parcelas agrícolas en Provincia de Buenos Aires - Argentina
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O uso de imagens SAR para estimar e monitorar a umidade superficial do solo requer que se considere outros fatores que influenciam na retrodifusão do sinal-radar, entre os quais a rugosidade da cobertura da superfície à escala de centímetro é muito importante. Há diversos métodos para determinar a rugosidade, mas muitos são caros ou de operação de campo complexa. Neste trabalho, é apresentado um método versátil e econômico que usa máquina fotográfica e tela quadrada. Cada fotografia é processada numericamente obtendo a altura RMS, como parâmetro da rugosidade da cobertura. Por meio de técnicas geoestatísticas de krigagem é estimada a distribuição espacial da rugosidade. São mostradas experiências em áreas com cobertura de trigo, localizadas na área agrícola serrana da Província o Buenos Aires, Argentina. Os valores de RMS encontrados (29 mm < RMS < 48 mm) foram analisados com quatro critérios de rugosidade. É expressa sua utilidade para estimar o estado hídrico superficial de solos em áreas agrícolas mediante sua aplicação como entrada (input) nos modelos de retrodispersão de imagens SAR.
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No Estado de Mato Grosso do Sul, a fruticultura é limitada de informações consistentes, referentes ao potencial de produção de mudas para exploração a campo. Este trabalho avaliou a produção de biomassa em mudas de mamoeiro em diferentes ambientes de cultivo, recipientes e substratos na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Aquidauana - MS, de setembro a novembro de 2006. Utilizaram-se os ambientes de cultivo: estufa com filme de polietileno de baixa densidade; viveiro com tela de monofilamento preta; viveiro com tela aluminizada e viveiro com palha de coqueiro nativo. Os substratos "solo + composto orgânico + vermiculita", "solo + composto orgânico + pó de serra" e "solo + composto orgânico + vermiculita + pó de serra" preencheram as sacolas de polietileno e bandejas de poliestireno. O delineamento foi inteiramente casualizado em parcelas subsubdivididas. O ambiente com tela aluminizada promoveu os maiores acúmulos de biomassa do mamoeiro para as sacolas de polietileno. A sacola de polietileno foi o melhor recipiente para a produção de mudas do mamoeiro. Os substratos que continham vermiculita promoveram maiores acúmulos de biomassa nas sacolas de polietileno. O ambiente com tela aluminizada propiciou maior massa seca foliar nas três composições de substratos.
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Doses de composto orgânico comercial misturado ao solo foram utilizadas como substrato na produção de mudas de maracujazeiro amarelo. O experimento foi conduzido no Campus de Aquidauana, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, de setembro a dezembro de 2007. Utilizaram-se seis ambientes protegidos: estufa plástica com pé-direito de 2,5m; viveiro telado com Sombrite® 50%, com pé-direito de 2,5m; viveiro telado de tela termo-refletora Aluminet® 50%, com pé-direito de 2,5m; viveiro coberto com palha de coqueiro, com pé-direito de 1,8m; estufa plástica com pé-direito de 4,0m, possuindo abertura zenital e tela termo-refletora 50% sob o plástico e, viveiro telado de tela de sombreamento 50%, com pé-direito de 3,5m. Foram utilizados cinco substratos com doses de 0, 7, 14, 21 e 28% de composto orgânico misturado ao solo. Utilizou-se o delineamento em parcelas subdivididas, com dez repetições. As parcelas principais foram os ambientes de cultivo e as subparcelas foram os substratos. Conclui-se que a estufa agrícola com altura de 4,0m, o viveiro agrícola com altura de 3,5m e o viveiro coberto com palha de coqueiro nativo propiciaram melhor desenvolvimento das mudas. As doses de 7%, 14% e 21% de composto orgânico se mostraram viáveis para composição de substratos com solo da região.
Resumo:
O uso operacional de imagens de satélites de sensoriamento remoto para mapear lavouras de café em grandes áreas, para fins de obtenção de estatísticas agrícolas confiáveis e oportunas, ainda se encontra em desenvolvimento. Diversos são os fatores que dificultam a correta identificação e mapeamento do parque cafeeiro. Contudo, os avanços tecnológicos observados nos últimos anos em termos de aquisição de imagens com melhor qualidade e em maior quantidade, bem como o desenvolvimento de novas ferramentas de análise, propiciam o desenvolvimento de um método operacional que pode contribuir na formação das estatísticas agrícolas oficiais do café no Brasil. Neste sentido, o presente trabalho tem por objetivo relatar a metodologia e apresentar os resultados do mapeamento das áreas cultivadas com café nos Estados de Minas Gerais e São Paulo, utilizando imagens de sensoriamento remoto e técnicas de geoprocessamento. A abordagem metodológica consiste em quatro fases: a) restauração das imagens e georreferenciamento; b) classificação não supervisionada; c) interpretação visual na tela do computador para minimizar erros de omissão e inclusão, e d) determinação da área cultivada com café. Os resultados indicaram que a metodologia utilizada foi adequada para o mapeamento das lavouras de café de Minas Gerais e São Paulo.