222 resultados para CONSUMO DE OXIGENO - MEDICIONES
Resumo:
OBJETIVO: Analisar fatores associados ao consumo regular de refrigerantes no dietticos por adultos. MTODOS: Estudo transversal de base populacional com 972 adultos (20 a 69 anos) do municpio de Pelotas, RS, realizado em 2006. A freqncia de consumo nos 12 meses anteriores pesquisa foi medida por meio da pergunta: "em geral desde o <Ms> do ano passado, quantas vezes tu tomaste refrigerante no diettico?". As respostas categorizadas foram dicotomizadas para fins de anlise. Foi considerado consumo regular de refrigerante no diettico a freqncia de cinco ou mais vezes por semana. A associao entre o desfecho e variveis demogrficas, socioeconmicas, comportamentais e nutricionais foi analisada pelo teste qui-quadrado para heterogeneidade e tendncia linear e a anlise multivarivel foi realizada por meio de regresso de Poisson, com varincia robusta. RESULTADOS: Cerca de um quinto da populao adulta de Pelotas (20,4%) ingeria regularmente refrigerante no diettico. Indivduos do sexo masculino (RP 1,50; IC95%: 1,20;2,00), fumantes atuais (RP 1,60; IC95%: 1,20;2,10) e que consumiam semanalmente lanches (RP 2,10; IC95%: 1,60;2,70) apresentaram maior prevalncia de consumo de refrigerantes no dietticos na anlise ajustada. A anlise estratificada por sexo mostrou que o consumo regular de frutas, legumes e verduras foi fator protetor ao consumo de refrigerantes entre mulheres (RP 0,50; IC95%: 0,30;0,90). CONCLUSES: A freqncia do consumo regular de refrigerantes no dietticos na populao adulta foi elevada, particularmente entre homens, jovens e fumantes.
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OBJETIVO: Analisar a associao entre propaganda de lcool e o consumo de cerveja por adolescentes. MTODOS: Foram entrevistados 1.115 estudantes de 7 e 8 anos de trs escolas pblicas de So Bernardo do Campo, SP, em 2006. As variveis independentes foram: ateno prestada s propagandas de lcool, crena na veracidade das propagandas, resposta afetiva s propagandas, uso prvio de cigarro, entre outras. A varivel dependente foi consumo de cerveja nos ltimos 30 dias. Anlises de regresses logsticas univariada e mltipla foram realizadas. Idade, importncia dada religio e ter banheiro em casa foram utilizadas como controle. RESULTADOS: O consumo de cerveja nos ltimos 30 dias esteve associado ao uso de cigarro (OR = 4,551), ter uma marca preferida de bebida alcolica (OR = 5,150), no ser monitorado pelos pais (OR = 2,139), achar que as festas que freqentam parecem-se com as de comerciais (OR = 1,712), prestar muita ateno aos comerciais (OR = 1,563) e acreditar que os comerciais falam a verdade (OR = 2,122). Essa associao manteve-se mesmo na presena de outras variveis associadas ao seu consumo. CONCLUSES: As propagandas de bebidas alcolicas associam-se positivamente ao consumo recente de cerveja, por remetem os adolescentes prpria realidade ou por faz-los acreditar em sua veracidade. Limitar a veiculao de propagandas de bebidas alcolicas pode ser um dos caminhos para a preveno do uso e abuso de lcool por adolescentes.
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OBJETIVO: Analisar o consumo de frutas, legumes e verduras (FLV) de adolescentes e identificar fatores associados. MTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra representativa de 812 adolescentes de ambos os sexos de So Paulo, SP, em 2003. O consumo alimentar foi medido pelo recordatrio alimentar de 24 horas. O consumo de FLV foi descrito em percentis e para investigar a associao entre a ingesto de FLV e variveis explanatrias; foram utilizados modelos de regresso quantlica. RESULTADOS: Dos adolescentes entrevistados, 6,4% consumiram a recomendao mnima de 400 g/dia de FLV e 22% no consumiram nenhum tipo de FLV. Nos modelos de regresso quantlica, ajustados pelo consumo energtico, faixa etria e sexo, a renda domiciliar per capita e a escolaridade do chefe de famlia associaram-se positivamente ao consumo de FLV, enquanto o hbito de fumar associou-se negativamente. Renda associou-se significativamente aos menores percentis de ingesto (p20 ao p55); tabagismo aos percentis intermedirios (p45 ao p75) e escolaridade do chefe de famlia aos percentis finais de consumo de FLV (p70 ao p95). CONCLUSES: O consumo de FLV por adolescentes paulistanos mostrou-se abaixo das recomendaes do Ministrio da Sade e influenciado pela renda domiciliar per capita, pela escolaridade do chefe de famlia e pelo hbito de fumar.
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OBJETIVO: Avaliar a influncia da alimentao durante a gestao sobre a reteno de peso ps-parto. MTODOS: Foram acompanhadas 82 gestantes adultas e saudveis que iniciaram o pr-natal em servio pblico de sade no Municpio de So Paulo, SP, entre abril e junho de 2005. As medidas de peso e estatura foram aferidas na primeira entrevista (at 16 semanas de gestao) e a medida de peso foi repetida em visita domiciliar 15 dias aps o parto. O Recordatrio de 24 horas foi usado para avaliar o consumo alimentar e foi aplicado nos trs trimestres da gestao. Foi calculado o consumo mdio de gordura saturada, fibras, acar adicionado, refrigerantes, alimentos processados, frutas, verduras e legumes, e a densidade energtica da dieta. A reteno de peso foi obtida pela diferena entre a medida de peso ps-parto e a primeira medida realizada. A influncia da alimentao sobre a reteno de peso ps-parto foi avaliada por meio de anlise de regresso linear mltipla e foi realizado o teste para tendncia linear. As variveis utilizadas para ajuste do modelo foram: ndice de massa corporal no incio da gestao, estatura, renda familiar per capita, tabagismo, idade e escolaridade. RESULTADOS: O ndice de massa corporal inicial mdio foi de 24 kg/m e a reteno mdia de peso foi de 1,9 kg. O aumento do consumo de gordura saturada (p = 0,005) e alimentos processados (p = 0,014) elevou de forma significativa a reteno de peso ps-parto, aps ajuste pelas variveis de controle. As demais variveis de consumo alimentar no apresentaram relao significativa com a varivel desfecho. CONCLUSES: O maior consumo de alimentos no saudveis, como alimentos processados, e de gordura saturada influencia a elevao da reteno de peso ps-parto.
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OBJETIVO: Analisar a evoluo do consumo entre usurios de crack com histrico de tratamento. MTODOS: Uma coorte de, originalmente, 131 dependentes de crack admitidos em uma enfermaria de desintoxicao em So Paulo, SP, entre 1992 e 1994, foi re-entrevistada em trs ocasies: 1995-1996, 1998-1999 e 2005-2006. As variveis averiguadas foram: dados demogrficos, comportamento sexual de risco, padres de consumo de crack e outras substncias, prises, desaparecimentos e bitos. Na anlise estatstica empregou-se o teste de qui-quadrado, a regresso logstica multinomial e regresso de Cox. RESULTADOS: Dos pacientes avaliados, 43 estavam abstinentes do crack (12 meses ou mais), 22 eram usurios, 13 estavam presos, dois desaparecidos e 27 estavam mortos. Foram identificados trs grupos com trajetrias distintas de consumo ps-alta. Comportamento seguro com uso de preservativo foi identificado como fator relacionado ao grupo de abstinentes estveis (p = 0,001). Teste HIV positivo na internao (p = 0,046); consumo de cocana aspirada no ltimo ano (p = 0,001) e tempo de uso de cocana aspirada na vida (mais de 132 meses) (p = 0,000) foram fatores relacionados a uso de longo termo. Uso pregresso de cocana endovenosa aumentou em 2,5 vezes as chances de bito em 12 anos (p = 0,031) (IC95%: 1,08; 5,79). CONCLUSES: A recorrncia e persistncia do consumo nos anos ps-alta de tratamento refletem novas modalidades de uso do crack. Por outro lado, padres de abstinncia estvel apontam a viabilidade dos processos de recuperao relativos ao uso de crack.
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O artigo visa analisar a concentrao de fluoreto na gua para consumo humano, considerando o balano entre benefcios e riscos sade, e produzir subsdios para atualizao da legislao brasileira. Estudos de reviso sistemtica, documentos oficiais e dados meteorolgicos foram examinados. As temperaturas nas capitais brasileiras indicam que o fluoreto deveria variar de 0,6 a 0,9 mg/L para prevenir crie dentria. Concentrao de fluoreto natural de 1,5 mg/L tolervel para consumo no Brasil se no houver tecnologia de custo-benefcio aceitvel para ajuste/remoo do seu excesso. A ingesto diria de gua com fluoreto em concentrao > 0,9 mg/L representa risco dentio em menores de oito anos de idade e os consumidores deveriam ser expressamente informados desse risco. Considerando a expanso do programa nacional de fluoretao da gua para regies de clima tipicamente tropical, deve-se revisar a Portaria 635/75, relacionada ao fluoreto adicionado s guas de abastecimento pblico.
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OBJETIVO: Descrever a prevalncia de consumo de drogas ilcitas em adolescentes e os motivos que os levam a experiment-las. MTODOS: Estudo transversal com 2.499 adolescentes de 17 anos, com base numa coorte designada por EPITeen, iniciada em 2003/2004 com adolescentes nascidos em 1990 que estudavam nas escolas pblicas e privadas da cidade do Porto, Portugal. Foi realizada nova avaliao em 2007/2008, sendo recuperados 1.716 adolescentes (79,4%) e avaliados 783 novos participantes. Informaes sobre caractersticas sociais e demogrficas, histria familiar e pessoal de doena e comportamentos foram obtidas com questionrios estruturados autoadministrados. O teste de qui-quadrado foi utilizado para testar as associaes. A anlise estatstica foi realizada no programa informtico SPSS verso 17. RESULTADOS: Dos adolescentes, 14,6% referiram ter experimentado drogas alguma vez na vida. A droga ilcita mais experimentada foi a cannabis (12,5%), seguida pelo lcool em simultneo com cannabis (5,5%) e pelos tranquilizantes (1,7%). A razo mais referida para experimentar drogas foi a curiosidade (77,5%). Os amigos foram a forma mais frequentemente referida para obter a droga e a escola era vista por 24,2% dos adolescentes como um local em que se podia comprar cannabis. CONCLUSES: Os resultados fundamentam a necessidade de intervir em idades precoces e sugerem que essa interveno deve ser integrada com estratgias dirigidas a outros comportamentos de risco, nomeadamente em meio escolar.
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OBJETIVO: Avaliar a mudana em cinco anos do consumo alimentar e nvel de atividade fsica em escolares. MTODOS: Estudo com amostra representativa (n = 4.168) de escolares de sete a dez anos de idade de Florianpolis, SC. Medidas do consumo alimentar e atividade fsica foram realizadas em dois estudos de base escolar em 2002 (n = 2.936; 51% meninos; idade mdia = 8,5 anos) e 2007 (n = 1.232; 50,7% meninos; idade mdia = 8,6 anos), utilizando questionrios ilustrados. O teste do qui-quadrado foi utilizado para avaliar a mudana no consumo de oito alimentos/grupos de alimentos, no atendimento s recomendaes do Guia Alimentar para a Populao Brasileira e no nvel de atividade fsica (avaliado segundo os teros de distribuio do escore e o tipo de deslocamento para a escola). As anlises foram realizadas segundo a rede de ensino. RESULTADOS: Houve reduo da proporo de crianas que relatou o consumo de frutas, verduras e legumes, feijo, carnes, guloseimas, pizza, batata frita e refrigerantes. Maior proporo de escolares da rede privada atendeu s recomendaes de restrio de consumo de refrigerantes, pizzas e batata frita, e de maior consumo de frutas, verduras e legumes, em ambos os estudos. Por outro lado, maior proporo de escolares da rede pblica atendeu s recomendaes para o consumo de carnes em 2007. Os valores medianos do escore de atividade fsica diminuram em 2007. Em ambos os anos escolares da rede privada foram mais ativos. A proporo de escolares que se deslocou ativamente para a escola reduziu de 49% para 41% (p < 0,01). CONCLUSES: Houve reduo no consumo de alimentos marcadores de dieta saudvel (feijo, carnes/peixes, frutas, legumes e verduras) e de alimentos de alta densidade energtica e baixo valor nutricional (refrigerantes, guloseimas e pizza/batatas fritas). Tambm houve decrscimo da proporo de escolares que relataram deslocamento ativo para a escola.
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OBJETIVO: Avaliar o impacto de aes para promoo do consumo de frutas e hortalias em ambiente de trabalho. MTODOS: Estudo de interveno com grupo controle histrico conduzido com 61 funcionrios de uma empresa pblica, no Rio de Janeiro, RJ, de 2007 a 2009. O estudo foi realizado em trs etapas: (a) diagnstico pr-interveno, que abrangeu caracterizao da empresa estudada e da fornecedora de refeies, avaliao do consumo de frutas e hortalias pelos funcionrios e a incluso de grupo focal para conhecer os determinantes do consumo de frutas e hortalias e subsidiar o planejamento da interveno; (b) interveno, composta por uma vertente ambiental (refeitrio da empresa) e outra educativa (dirigida aos indivduos); e (c) diagnstico ps-interveno, que incluiu impresses sobre modificaes no restaurante no tocante oferta de frutas e hortalias, exposio dos indivduos interveno e respectivo consumo. A associao entre indicadores de exposio e desfecho foi analisada por meio de modelos de regresso mltipla. RESULTADOS: A mdia de cobertura das atividades e materiais educativos foi de 63,5%. A maioria dos funcionrios percebeu mudanas positivas em pelo menos um dos cinco aspectos examinados referentes ao ambiente. O consumo de frutas e hortalias aumentou 38,0% (0,66 poro na refeio avaliada). Indicadores de exposio da vertente ambiental e da vertente educativa associaram-se a indicadores de desfecho. CONCLUSES: O consumo de frutas e hortalias aumentou entre trabalhadores expostos interveno de promoo desses alimentos no ambiente de trabalho. O desenho multicomponente da interveno parece ter contribudo para esses achados.
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OBJETIVO: Analisar o padro de consumo de medicamentos entre idosos e sua associao com aspectos socioeconmicos e autopercepo de sade. MTODOS: Estudo de base populacional e delineamento transversal com 934 idosos de Goinia, GO, Brasil, entre dezembro de 2009 e abril de 2010. Os dados foram coletados por meio de questionrio. As variveis estudadas foram: nmero de medicamentos consumidos, sexo, estado civil, escolaridade, tipo de moradia, idade, renda e autopercepo de sade. Os medicamentos foram classificados segundo o Anatomical Therapeutic and Chemical Classification. Os medicamentos imprprios para idosos foram identificados segundo o Critrio de Beers-Fick. Os testes utilizados foram Qui-quadrado (X) e exato de Fisher e p foi considerado significativo quando < 0,05. RESULTADOS: Os idosos consumiam 2.846 medicamentos (3,63 medicamentos/idoso). Os mais usuais atuavam no aparelho cardiovascular (38,6%). A prevalncia de polifarmcia foi de 26,4% e da automedicao de 35,7%. Os medicamentos mais ingeridos por automedicao foram os analgsicos (30,8%); 24,6% dos idosos consumia medicamento considerado imprprio. Mulheres, vivos, idosos com 80 anos ou mais e com pior autopercepo de sade praticavam mais a polifarmcia. A maior prtica da automedicao esteve associada com menor escolaridade e pior autopercepo de sade. CONCLUSES: O padro do consumo de medicamentos por idosos foi semelhante ao encontrado em idosos de outras regies do Brasil. O nmero de medicamentos usados, a prevalncia das prticas da polifarmcia e automedicao e consumo de medicamentos imprprios estiveram dentro da mdia nacional.
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OBJETIVO: Atualizar estimativas sobre consumo de sdio no Brasil.MTODOS: Foram utilizados dados da Pesquisa de Oramentos Familiares 2008-2009. Realizou-se a converso em nutrientes dos registros de aquisio de alimentos dos domiclios brasileiros por meio de tabelas de composio de alimentos. Foram calculadas a disponibilidade mdia de sdio/pessoa/dia e a disponibilidade mdia ajustada para um consumo energtico dirio de 2.000 kcal. Calculou-se a contribuio de grupos de alimentos selecionados para o total de sdio disponvel para consumo no domiclio e comparou-se com aqueles da Pesquisa de Oramentos Familiares 2002-2003.RESULTADOS: A quantidade diria de sdio disponvel para consumo nos domiclios brasileiros foi de 4,7 g para ingesto diria de 2.000 kcal, mantendo-se mais de duas vezes superior ao limite recomendado de ingesto desse nutriente. A maior parte do sdio disponvel para consumo provm do sal de cozinha e de condimentos base de sal (74,4%), mas a frao proveniente de alimentos processados com adio de sal aumentou linear e intensamente com o poder aquisitivo domiciliar (12,3% do total de sdio no quinto inferior da distribuio da renda por pessoa e 27,0% no quinto superior). Observou-se reduo na contribuio de sal e condimentos base de sal (76,2% para 74,4%) e dos alimentos in natura ou processados sem adio de sal (6,6% para 4,8%) e aumento dos alimentos processados com adio de sal (15,8% para 18,9%) e dos pratos prontos (1,4% para 1,6%) na comparao com a Pesquisa de Oramentos Familiares 2002-2003.CONCLUSES: O consumo de sdio no Brasil mantm-se em nveis acima da recomendao mxima para esse nutriente em todas as macrorregies e classes de renda brasileiras. Observou-se estabilidade na disponibilidade domiciliar total de sdio e aumento na frao proveniente dos alimentos processados com adio de sal e dos pratos prontos, na comparao de 2008-2009 com 2002-2003.
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OBJETIVO: Analisar o efeito da qualidade da gua de reservatrios domsticos de abastecimento pblico na resposta oviposicional de fmeas de Aedes aegypti.MTODOS: Estudo conduzido em laboratrio a partir de imaturos de Ae. aegypti, coletados em caixas d'gua do municpio de Potim, SP, 2009. Foram disponibilizados simultaneamente trs tipos de gua por gaiola para a deposio dos ovos: ovipositor (A) com gua coletada em caixa d'gua de Taubat, SP; ovipositor (B) com gua destilada (controle); e ovipositor (C) com gua coletada em caixa d'gua de Potim. Foram analisados parmetros fisicoqumicos. O teste de Kruskall-Wallis foi utilizado para analisar a mdia de ovos nas diferentes amostras de gua e nas comparaes posteriores, o teste Dwass-Steel-Chritchlow-Flingner. O ndice de atividade de oviposio foi adotado para avaliar a resposta oviposicional.RESULTADOS: Foi observada diferena significativa no nmero de ovos entre as solues lquidas testadas (H = 45; p < 0,0001). O nmero de ovos na gua de caixas d'gua de abastecimento pblico de captao em poos profundos (C) foi estatisticamente superior a amostras de gua de caixas d'gua de abastecimento pblico de superfcie (A) (p < 0,0001) e do Controle (B) (p < 0,0001). No houve diferena significante entre o nmero de ovos do Controle (B) e gua de superfcie (A). A primeira postura foi a mais produtiva em todas as solues testadas nas trs gaiolas. A amostra de gua (C) produziu ndice positivo (0,54), i.e., atrativo para oviposio.CONCLUSES: A qualidade da gua influiu na oviposio de Ae. aegypti. As elevadas concentraes de nitrognio amoniacal na gua de abastecimento pblico sugerem que esse componente qumico foi o responsvel pela atratividade de fmeas grvidas de Ae. aegypti para a oviposio nesses criadouros.
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OBJETIVO: Analisar consumo alimentar e fatores dietticos envolvidos no processo sade e doena da populao de nikkeis.MTODOS: Foi realizada reviso sistemtica da literatura, com buscas nas bases de dados do Lilacs, SciELO e PubMed/Medline, referente ao perodo de 1997 a 2012, de estudos observacionais sobre o consumo alimentar de nikkeis. Inicialmente, foram analisados 137 ttulos e resumos, sendo excludos estudos de interveno, aqueles que apresentavam somente nveis sricos de vitaminas e metablitos e estudos que no contemplassem o objetivo da reviso. Desses, foram selecionados 38 estudos avaliados com base no mtodo de Downs & Black (1998), adaptado para estudos observacionais, permanecendo 33 para anlise.RESULTADOS: Foram encontrados poucos estudos sobre consumo alimentar de nikkeis fora do Hava, dos Estados Unidos e do estado de So Paulo (principalmente em Bauru), no Brasil. Houve elevada contribuio dos lipdios no valor calrico total dos nipo-brasileiros, em detrimento dos carboidratos e das protenas. Nos Estados Unidos, a prevalncia de consumo de alimentos de alta densidade energtica foi elevada em nipo-americanos. Os nisseis (filhos de imigrantes) apresentaram, em mdia, maior consumo de produtos da dieta japonesa, enquanto os sanseis (netos de imigrantes) apresentaram um perfil alimentar mais ocidentalizado.CONCLUSES: O consumo alimentar de nikkeis, embora ainda conservando alguns hbitos alimentares de japoneses nativos, revela alta prevalncia de consumo de alimentos tpicos do padro ocidental (alimentos processados, ricos em gorduras e sdio e pobres em fibras), que pode estar contribuindo para o aumento de doenas crnicas nessa populao.
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OBJETIVO: Estimar o consumo de energia e nutrientes e a prevalncia de ingesto inadequada de micronutrientes entre adultos brasileiros. MTODOS: Foram analisados dados do Inqurito Nacional de Alimentao da Pesquisa de Oramento Familiar 2008-2009. O consumo alimentar foi avaliado por dois dias de registro alimentar no consecutivos. Um total de 21.003 indivduos (52,5% mulheres) entre 20 e 59 anos de idade participou do estudo. A ingesto usual de nutrientes foi estimada pelo mtodo proposto pelo National Cancer Institute. As prevalncias de ingesto inadequada de micronutrientes foram obtidas pelo mtodo da necessidade mdia estimada (EAR) como ponto de corte. Para mangans e potssio, a Ingesto Adequada (AI) foi usada como ponto de corte. A ingesto de sdio foi comparada com o nvel de ingesto mximo tolervel (UL). A prevalncia de inadequao da ingesto de ferro foi determinada por abordagem probabilstica. Os dados foram analisados de acordo com a localizao do domiclio (rea urbana ou rural) e as macrorregies do pas. RESULTADOS: A mdia do consumo energtico foi de 2.083 kcal entre os homens e 1.698 kcal entre as mulheres. Prevalncias de inadequao maiores ou iguais a 70% foram observadas para clcio entre os homens e magnsio, vitamina A, sdio em ambos os sexos. Prevalncias maiores ou iguais a 90% foram encontradas para clcio entre as mulheres e vitaminas D e E em ambos os sexos. Prevalncias menores que 5% foram encontradas para ferro entre os homens e niacina para homens e mulheres. No geral, a prevalncia de ingesto inadequada foi mais acentuada na rea rural e na regio Nordeste. CONCLUSES: O consumo de energia maior entre indivduos residentes em reas urbanas e da regio Norte. Os grupos com maior risco de ingesto inadequada de micronutrientes so as mulheres e os que residem na rea rural e na regio Nordeste.
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OBJETIVO: Analisar caractersticas do consumo de alimentos fora do domiclio no Brasil. MTODOS: Foram analisados dados do Inqurito Nacional de Alimentao, conduzido com 34.003 indivduos acima de dez anos de idade em 24% dos domiclios participantes da Pesquisa de Oramentos Familiares em 2008-2009. O consumo de alimentos e bebidas foi coletado por meio de registros dos alimentos consumidos, tipo de preparao, quantidade, horrio e fonte do alimento (dentro ou fora de casa). A frequncia de indivduos que consumiu alimentos fora do domiclio foi calculada segundo faixas de idade, sexo, faixas de renda, rea de localizao do domiclio, tamanho da famlia, presena de criana no domiclio e idade do chefe do domiclio no Brasil e em cada regio brasileira. Para as anlises, considerou-se o peso amostral especfico do inqurito e incorporou-se o efeito do desenho amostral. RESULTADOS: O consumo de alimentos fora do domiclio no Brasil foi reportado por 40% dos entrevistados, variando de 13% entre os idosos da regio Sul a 51% entre os adolescentes da regio Sudeste. Esse percentual diminuiu com a idade e aumentou com a renda em todas as regies brasileiras; foi maior entre os homens e na rea urbana. Os grupos de alimentos com maior percentual de consumo fora de casa foram bebidas alcolicas, salgadinhos fritos e assados, pizza, refrigerantes e sanduches. CONCLUSES: A alimentao fora de casa apresenta predominncia de alimentos de alto contedo energtico e pobre contedo nutricional, indicando que o consumo de alimentos fora do domiclio deve ser considerado nas aes de sade pblica voltadas para a melhoria da alimentao dos brasileiros.