215 resultados para Brasil. Assembléia Geral Legislativa. Câmara dos Deputados, 1829


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Mediante visitas pessoais aos hospitais e clínicas de 24 municípios do Rio Grande do Sul considerados endêmicos para o Echinococcus granulosus buscou-se chegar a uma estimativa da incidência e da prevalência da hidatidose humana no estado. (Até prova em contrário, esta cifra deve valer para o país como um todo). A incidência hospitalar para 1990 foi de 5,5 por 100.000 habitantes, cifra bastante inferior àquela dos países vizinhos. Quanto à prevalência, dada a falta de inquéritos mais amplos na população em geral, os autores tiveram que lançar mão dos dados disponíveis nos serviços de radiologia e ultrasonografia da região. Os índices provisóriamente adotados são de 0,8 por mil exames para o cisto de pulmão e de 5,5 por mil para o cisto intra-abdominal. Segundo pesquisa realizada junto aos cirurgiões mais tradicionais, a hidatidose humana parece estar em declínio no Brasil, conclusão que parece reforçada pela distribuição etária em nossa casuística, e é igualmente subsidiada por recentes estudos realizados por uma equipe de veterinários.

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O presente trabalho integra um amplo programa de pesquisa acerca da realidade educacional das escolas públicas de 1º grau, visando desenvolver e avaliar alternativas criativas que estimulem a inclusão da educação em saúde sob enfoque transdisciplinar, utilizando recursos lúdicos como arte, literatura, jogos, teatro, etc. Este estudo foi realizado em 4 escolas municipais da periferia de Belo Horizonte com o objetivo de avaliar o impacto de um programa educativo em relação ao conhecimento e prevalência da esquistossomose. Os resultados demonstraram que, após um ano de implantação dos novos materiais e metodologias, o conhecimento sobre a doença aumentou significativamente nas escolas experimentais, não se verificando o mesmo nas de controle. Em relação à prevalência, observou-se uma queda geral de 12,9% para 9,0%, considerando as 4 escolas. Quando analisadas separadamente, a escola experimental de alta prevalência foi a que apresentou melhor resultado, registrando-se um decréscimo significativo de 19,5% para 10,2%.

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Depois de analisar, de um modo geral, o problema da grande mobilidade do homem brasileiro, ilustrando com alguns dados o vulto das principais correntes migratórias internas que se verificam em nosso País, o autor discute a influência que êstes deslocamentos humanos têm na epidemiologia de nossas endemias parasitárias. Para isto considera os movimentos migratórios ligados aos seguintes tipos de atividades humanas: 1) deslocamento da fronteira agrícola, quer por expansão de áreas já colonizadas, quer pela instalação de núcleos coloniais com pontos remotos da zona pioneira, criando novas ilhas demográficas nos grandes espaços vazios da população brasileira; 2) cultura itinerante caracterizada pela constante procura de áreas virgens para o plantio, com abandono das áreas velhas já esgotadas; 3) indústria extrativa vegetal e mineral; 4) construção de ferrovias e rodovias de penetração, com estabelecimento e desenvolvimento de núcleos populacionais ao longo delas; 5) construção de Brasília e desenvolvimento do Brasil Centro-Ocidental; 6) mecanização da agricultura e industrialização dos centros urbanos condicionando o êxodo rural.

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Os autores apresentam, os resultados de um inquérito clínico-nutricional e antropométrico realizado no período 1965 a 1967, em 11.283 indivíduos residentes nas zonas rural e urbana de três Estados do nordeste brasileiro (Alagcas, Rio Grande do Norte e Pernambuco), com o objetivo de estudar o estado nutricional de populações residentes em áreas endêmicas de Esquistossomose mansônica. Chamam a atenção para a freqüência relativamente baixa de manifestações clínicas de doenças carenciais, apesar de tratar-se de região cujos baixos padrões sociais e econômicos são bastante conhecidos, sugerindo que a maioria dos indivíduos deve apresentar deficiência nutricional apenas a nível bioquímico. Dentre os sinais de doença, carencial pesquisados, foram registrados com maior freqüência: estomatite angular, cicatrizes das comissuras labiais, atrofia das papilas linguais, gengivite, dermatite seborreica naso-labial e dermatite pelagrosa. De um modo geral, as manifestações clínicas de doença carencial pareciam incidir com maior freqüência entre os indivíduos parasitados pelo S. mansoni. embora não tenham sido encontrados resultados estatisticamente significativos. Os níveis de hemoglobina, pesquisados apenas em população rural do Estado de Pernambuco (Município de São Lourenço), foram muito baixos, não havendo, contudo, diferença estatisticamente significante entre crianças exibindo manifestações clínicas de carência duplamente parasitadas, e aquelas apenas portadoras de esquistossomose. Estudo antropométrico sumário, realizado no grupo etárío de 1 a 12 anos. e baseado na tomada de pese e altura, não revelou diferença estatisticamente significativa, entre crianças exibindo ou não doença carencial, e/ou ccm e sem Esquistossomose, contrariando achados de outros autores, e para cuja explicação pode ser invocado o pequeno número de formas graves (hepato-esplênicas) encontradas no campo, nesse grupo de idade. Os resultados do presente trabalho, por tratar-se de estudo preliminar, não permitem inferir conclusões definitivas, perém reforçam a suposição do provável papel desempenhado pela desnutrição na evolução da Esquistossomose mansônica, sugerindo a necessidade de continuação desses estudos, para uma melhor compreensão dos aspectos nutricionais das relações hospedeiro-parasito, nessa helmintose.

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Este é a primeira de uma série de publicações sobre os triatomíneos do Estado da Bahia, com base nos dados obtidos na inspeção de 889.972 domicílios de 11.045 localidades do Estado, nos anos de 1957 a 1971, quando se coletaram 33.588 exemplares do hemíptero. Foram identificadas 18 espécies pertencentes a 4 gêneros, conforme a seguir e relatado. Triatoma rubrovária, referida em antiga citação, não mais ocorre no Estado. Triatoma bahiensis perdeu sua validade específica, sendo considerada apenas urna variedade de T. pessoal. Existem também variedades de outras espécies, as quais serão estudadas com mais detalhes noutros trabalhes futuros. Panstrongylus megistus é principalmente abundante na faixa litorânea do Estado, com florestas latifoleadas, onde as condições de umidade são elevadas e oclima, é tropical quente e úmido. É a espécie considerada de maior importância na transmissão da Doença de Chagas na Bahia. T. brasiliensis foi encontrada comumente nas áreas de clima estépico com vegetação xerófila. A sua presença em áreas de clima, tropical quente e úmido, foi traduzida como sendo uma variedade da espécie. O seu encontro em áreas de florestas latifoleadas úmidas com clima de selvas, foi aceito como devido, possivelmente, ao transporte mecânico. Verificou-se que T. infestans, antes limitada ao paralelo 16° nos climas mesotérmicos está se disseminando, provavelmente por ação mecânica para áreas possuidoras de características climáticas diversas. T. sórdida foi encontrada somente nas áreas de clima seco seguindo de uma maneira geral o curso dos rios. T. rubrofasciata permaneceu com sua distribuição limitada a duas cidades coloniais na zona litorânea, rarefazendo-se nestes últimos anos, provavelmente devido a higienização por que passam os locais de sua antiga penetração. O gênero Rhodnius que é representado pelo R. negletus, constou de um só exemplar coletado num domicílio, em zona de clima, estéptico com vegetação xerófila. Do género Psamolestes, foi considerada como a única espécie ocorrente o F. tertius. Esta espécie está disseminada por todo o Estado, dependendo provavelmente a sua distribuição da dos ninhos das aves nos quais colonizam. As seguintes espécies também ocorrem, porém em menor densidade, às vezes sendo representadas por achados fortuitos, e tem limitadas áreas de distribuição no Estado: P. diasi. P. geniculatus, P. lutzi, T. costalimai, T. lenti, T maculata, T. melanocephala, P. pessoai, T. petrochii e T. tíbíamacuiata.

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Rotavírus foram pesquisados em 607amostrasfecais de crianças de até 6 anos de idade com quadros de diarréia aguda, no período de maio de 1986 a abril de 1990. Foi utilizada a técnica de eletroforese em gel depoliacrilamida (PAGE), sendo os rotavírus detectados em 123 amostras (20,27%) das quais 107(87,00%) apresentaram perfil eletroforético longo, compatível com o subgrupo II. Os rotavírus não foram encontrados no grupo controle constituído de crianças sadias, sendo porém detectados em 7,80% das crianças internadas por outras causas que não diarréia aguda. A maioria das crianças positivas para rotavírus encontrava-se na faixa etária de 6a24 meses (73,98%). A média depositividade nos meses chuvosos (outubro a abril) foi igual a 9,60% e no período seco, 34,48% com picos que variaram entre 53,17 e 73,27% nos meses de junho e julho, os mais frios do ano.

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Infecção por enteroparasitas foi avaliada em 200 crianças em idade escolar, residentes em Lages. A prevalência geral entre helmintos e protozoários foi de 70,5% com 61,4% no sexo masculino e 74,5% no feminino. Os parasitos mais prevalentes foram Ascaris lumbricoides (35%), Giardia lamblia (14%) e Trichuris trichiura (13%).

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A dengue no Brasil incide tipicamente nos meses mais quentes do ano, sem diferenças qualitativas para as regiões brasileiras, porém, com diferenças quantitativas importantes, dividindo o país em dois grupos distintos quanto ao número de notificações de casos. O primeiro grupo compreende as regiões Nordeste e Sudeste, que deteve cerca de 86% das notificações, enquanto o segundo (regiões Sul, Centro-Oeste e Norte) é responsável por um número significativamente menor. Os índices vetoriais estavam associados primariamente ao tamanho das populações, sendo mais freqüentes os índices abaixo do valor de risco e ainda assim, nesta condição, ocorreram epidemias. Não foi observada correlação positiva entre epidemias e densidades vetoriais.

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Consideram-se habituais em doença de Chagas humana os mecanismos vetorial, transfusional e congênito de transmissão. Acidental, oral e por transplantes são ditos alternativos. Possibilidades como por outros vetores, sexual, criminal e por secreção de marsupiais são consideradas excepcionais. A prevenção dos mecanismos alternativos, incluindo o congênito, está hoje consensuada: TRANSMISSÃO CONGÊNITA: detecção precoce do caso e seu tratamento específico. Se possível começar, no pré-natal com sorologia de gestantes. Quando viável, pesquisar parasitologicamente o RN de mães reagentes, tratando-se imediatamente os que resultarem positivos. Sendo negativos, sorologia convencional aos 8 meses de vida, tratando imediatamente os que estiverem reagentes. TRANSMISSÃO ACIDENTAL: Usar treinamento e equipamentos de proteção. Se acidente, desinfecção local, sorologia convencional e inicio de tratamento específico por dez dias. Revisão da sorologia em 30 dias, seguindo-se o tratamento até a dose total, no caso de reação positiva. TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS: sorologia prévia no doador e receptor. Sendo o primeiro positivo e o segundo negativo, evitar o transplante ou tratar especificamente o doador por 10 dias antes da cirurgia e o receptor nos dez dias subsequentes à mesma. TRANSMISSÃO ORAL: de modo geral, higiene alimentar e cozimento de carnes de possíveis reservatórios. Hoje se recomenda a detecção precoce e tratamento imediato do caso, com intensa busca ativa entre os circunstantes mais próximos do paciente.

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Abstract: Dengue is an arbovirosis that ranges from an asymptomatic presentation to a more severe disease, which is characterized by a vascular leakage syndrome where abdominal pain is a major symptom. Transplant recipients are immunosuppressed and are less likely to develop a severe form of the disease because of a reduction in immune-mediated responses that trigger plasma extravasation events. Herein, we report two cases of severe dengue in the early postoperative period of two kidney transplant recipients. Considering the severity of the cases, we emphasize the importance of dengue screening immediately before transplantation in areas endemic for the disease.

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Ergasilus urupaensissp. n. (Copepoda, Poecilostomatoida, Ergasilidae) é proposta. Os espécimens foram coletados dos filamentos branquiais de Prochilodus nigricansAgassiz, 1829 do Rio Urupá (afluente do rio Jiparaná), Estado de Rondônia, Brasil. A nova espécie tem uma seta forte, curva, pectinada e falciforme no primeiro exopodito, indicando relações com outras cinco espécies amazônicas. Esta espécie difere das outras no formato do cefalossomo, nas ornamentações das pernas, das antenas e por apresentar um tamanho maior.

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As concentrações de Cr, Mn, Fe, Co, Ni, Cu, Zn e Pb nas diferentes fases do ambiente sedimentar (trocável, orgânica, redutível e residual) são analisadas nos sedimentos de fundo dos canais de drenagem mais importantes de Belém - Quintino, Tamandaré, Reduto e Una - e no rio Guamá. Os resultados mostram que a maioria dos metais associa-se preferencialmente à fase residual no rio Guamá e às fases redutível e residual, no caso dos canais. De um modo geral, os metais Fe, Zn e Pb se associam geralmente à fração redutível, enquanto Cu, Cr, Mn, Co e Ni mostram-se relacionados à fração residual.

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Este trabalhoeresultante de uma pesquisa realizada cm indústrias madeireiras da cidade de Manaus, envolvendo 20 movelarias, onze serrarias e seis fábricas de compensados, onde foram focalizados, principalmente, o uso de produtos preservantes de madeira, estocagem, secagem da madeira e aproveitamento da matéria-prima. Desse universo, constatou-se que apenas 4 movelarias utilizam preservantes e que as seis fábricas de compensados usam este produto, misturando-o ao adesivo, restringindo o seu uso à linha dc cola. Constatou-se também que a estocagem das toras é feita dentro da água e/ou no pátio. Neste caso, são empilhadas umas sobre as outras c em contato direto com o solo. A maioria das indústrias não utiliza uma secagem adequada, sendo que a secagem artificial, a alta temperatura, é restrita às indústrias de compensado e à duas serrarias. No setor moveleiro apenas duas fábricas fazem uso do secador solar. Verificou-se também um desperdício muito grande da matéria prima, havendo pouco aproveitamento dos resíduos da madeira, que em geral são utilizados na geração de energia em caldeira e em fornos de olarias e padarias.

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Uma das espécies potenciais para a diversificação da produção florestal não-madeireira é Euterpe precatoria Mart., cujo manejo de seus frutos para produção de polpa engloba aspectos sociais, econômicos e ecológicos concernentes à floresta. No presente estudo analisamos a densidade, estrutura, dinâmica e a estabilidade populacional desta espécie em florestas inundadas e de terra firme para avaliar o potencial ecológico de manejo. A densidade média de adultos na floresta de baixio foi de 60 indivíduos ha-1 e na terra firme de 23 indivíduos ha-1. A estrutura populacional apresentou-se em forma de J invertido. Houve uma alta produção de frutos e a sua produção por indivíduo não foi diferente entre os tipos florestais. A estabilidade populacional apresentou-se variável entre os tipos florestais e os sítios amostrados. Este estudo sugere que de modo geral Euterpe precatoria possui características ecológicas favoráveis para seu manejo sustentável, tais como alta densidade e freqüência, regeneração abundante e grande produção de frutos. Um maior potencial de manejo apresentou-se na floresta de baixio comparado ao da terra firme.

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Foram listadas 74 espécies de briófitas para a cidade de Manaus, Amazonas, sendo 41 espécies de musgos distribuídos em 24 gêneros e 15 famílias e 33 hepáticas em 17 gêneros e sete famílias. Destas, 17 espécies de briófitas são ocorrências novas para Manaus e para o estado do Amazonas. T. ligulaefolium (Bartr.) Buck é uma ocorrência nova para o Brasil. São apresentadas associações com outras briófitas e comparação com outras espécies urbanas.