346 resultados para Bicho-furão-dos-citros


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Este trabalho teve como objetivo estudar a manutenção da viabilidade das borbulhas de laranjeira 'Valência' e tangerineira 'Montenegrina', oriundas de ambiente protegido, sob diferentes processos de desinfestação e períodos de armazenamento em câmara fria, assim como avaliar o comportamento das substâncias de reserva contidas nos ramos porta-borbulhas nos diferentes períodos de armazenamento. O experimento foi conduzido em câmara fria com temperatura em torno de 5ºC, onde se testaram borbulhas de duas cultivares de citros (Montenegrina e Valência), três tratamentos químicos (testemunha, 1 aplicação e 2 aplicações de fungicida - Captan 10g L-1) e três períodos de armazenamento (0; 90 e 180 dias), com quatro repetições. As borbulhas da cultivar Montenegrina mantiveram-se viáveis por 90 dias sem tratamento com fungicida e por, no mínimo, 180 dias se submetidas a 1 tratamento com fungicida. As borbulhas da cultivar Valência mantiveram-se viáveis por, no mínimo, 180 dias sem a necessidade de tratamento com fungicida. As substâncias de reserva dos ramos porta-borbulhas da tangerineira 'Montenegrina' sofreram redução ao longo do armazenamento.

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Este trabalho teve como objetivos verificar e identificar lepidópteros minadores em plantas de crescimento espontâneo, presentes em pomar de citros, e verificar se o "minador-das-folhas-dos-citros", Phyllocnistis citrella (Lepidóptera: Gracillariidae), ocorre nessas plantas espontâneas. O trabalho foi conduzido em um pomar de tangoreiro 'Murcott', em Montenegro- RS. Realizaram-se amostragens quinzenais, de maio de 2003 a maio de 2004, coletando-se, em cada ocasião, todas as plantas e/ou ramos com minas, contidas na área delimitada por um aro de 0,28 m2, que era jogado nas linhas e nas entrelinhas de 30 árvores sorteadas. As plantas hospedeiras dos minadores foram coletadas para identificação. Registraram-se 11 espécies de lepidópteros minadores, distribuídas em seis famílias, coletadas em 15 espécies de plantas hospedeiras de nove famílias botânicas. A comunidade de plantas de crescimento espontâneo, na área amostrada, hospedou uma vasta diversidade de lepidópteros minadores, incluindo até possíveis novas famílias, porém não hospedaram P. citrella.

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A conservação de borbulhas de citros permite ao viveirista um melhor planejamento no seu viveiro. Porém, os testes usados para comprovar a viabilidade das borbulhas, consistem na enxertia das mesmas em porta-enxertos, que sofrem influência de vários fatores. Este trabalho teve como objetivo testar a brotação de ramos porta-borbulhas de citros in vitro como uma forma alternativa para avaliar a viabilidade de borbulhas, bem como o efeito do número de gemas nos ramos sobre sua brotação. Para isso, utilizaram-se ramos porta-borbulhas de tangerineira 'Montenegrina' (Citrus deliciosa Tenore) e da laranjeira 'Valência' (Citrus sinensis Osbeck), coletados em maio de 2004, sendo fracionados em três tamanhos, gerando ramos com 2; 4 ou 6 borbulhas. Esses ramos foram colocados em um tubo de ensaio, contendo meio de cultivo de Hoagland & Arnon (1950), e colocados em uma câmara de brotação com controle de luminosidade (16 h) e temperatura (27,5 °C). O delineamento experimental foi completamente casualisado, sendo utilizados 15 tubos de ensaio por tratamento, totalizando 90 tubos. Os principais resultados demonstram que, a brotação de borbulhas in vitro é uma forma alternativa para avaliar a viabilidade de borbulhas de citros; a percentagem de ramos brotados varia com a cultivar e é diretamente proporcional ao número de gemas existentes em cada ramo e que, nos ramos que brotaram, o número de gemas no ramo porta-borbulhas não influenciou na percentagem de gemas brotadas.

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A morte súbita dos citros é uma doença que afeta cultivares de laranjas e tangerinas enxertadas nos limões-Cravo e Volkameriano. Ela foi observada em plantas com dois a seis anos de idade que, após mostrarem sintomas gerais de declínio, entraram em colapso e morreram. A retirada da casca dos porta-enxertos suscetíveis revela o amarelecimento na região cambial, sendo esse o sintoma-diagnóstico da doença e que precede os sintomas da copa. As plantas enxertadas nas tangerinas Cleópatra e Sunki, no trifoliata e no citrumelo Swingle, não mostram sintomas da doença. A transmissão por borbulha e a evolução espacial sugerem que a morte súbita dos citros seja causada por patógeno transmitido por vetor alado. Com o objetivo de selecionar porta-enxertos tolerantes à doença, laranjeiras Valência enxertadas em 254 porta-enxertos foram plantadas em maio de 2003 e 2004 em solos onde foram erradicados pomares afetados pela morte súbita dos citros e próximos a pomares afetados pela doença. Em novembro de 2006, o sintoma-diagnóstico da doença estava presente em dez seleções de limão-Cravo: Santa Barbara red lime, Borneo red lime, Limão-Cravo Taquaritinga, Rangpur India C-26-1, Rangpur rose lemon, Rangpur Kusaie lime, Rangpur red lime D-33-40, Rangpur Egyptian lime, Rangpur lemon India e Japanshe citroen. A presença de interenxerto de trifoliata ou de tangerina Cleópatra, entre o limão-Cravo e a laranja Valência, não impediu a manifestação da doença.

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A energia solar é a fonte primária para a fotossíntese e a transpiração vegetal para que uma cultura expresse seu potencial produtivo em um dado local. O método proposto neste estudo pretende facilitar o cálculo do volume de água (litros/planta/dia) necessário para uma irrigação localizada com o mínimo desperdício possível em pomares cítricos e de macieiras, utilizando-se de dados usualmente disponíveis, tais como área foliar, densidade de fluxo de radiação solar global, saldo de radiação e déficit de saturação de vapor médio diário do ar. Considerando-se que a irrigação localizada consome bem menos água do que o sistema de aspersão, e que a outorga de água para irrigação está cada vez mais limitada, tal estudo vem a ser certamente de grande importância para assegurar a autossustentabilidade da agricultura irrigada, especialmente em regiões áridas e semiáridas. Foram utilizados neste trabalho, para desenvolvimento da metodologia proposta, dados de fluxo de seiva medidos através do método de fluxo de calor, em pomar de lima-ácida-Tahiti com área foliar de 48 e 99 m², bem como em pomar de macieiras com área foliar aproximada de 5; 8; 9; 11; 16 e 21 m². Os resultados obtidos indicaram que a metodologia proposta, baseada na habilidade das plantas em converter energia solar fixada em água transpirada, mostrou-se viável para avaliar a lâmina de irrigação de plantas cítricas e macieiras nas localidades estudadas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica populacional de Aleurocanthus woglumi ao longo de um ano, verificando-se a época de maior ocorrência, seus picos populacionais e a distribuição dessa praga em dois pomares de Citrus spp. no município de São Luís - MA. Para o estudo da dinâmica populacional, foram selecionadas 10 plantas ao acaso, em cada pomar, coletando-se 20 folhas por planta, no período de julho de 2006 a junho de 2007, contando-se o número de posturas, ovos e ninfas. Para a determinação da distribuição de A. woglumi, as plantas foram divididas em quadrantes: norte, leste, sul e oeste, retirando-se 5 folhas/quadrante, totalizando-se 200 folhas por área de coleta. Com relação à distribuição na planta, o delineamento foi o inteiramente casualizado, adotando-se o esquema fatorial 2 x 4 (período seco e chuvoso x quadrante), com 13 repetições (nº de coletas). Realizou-se uma análise exploratória de dados, e as médias obtidas foram submetidas ao teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Observou-se, nas duas localidades, que o inseto se distribuiu na copa da árvore de maneira homogênea e que os maiores níveis populacionais de A. woglumi ocorreram no período de baixa precipitação (julho a dezembro de 2006).

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Os níveis de incidência e severidade de sintomas das doenças resultam da interação hospedeiro-patógeno-ambiente. Nesse contexto, a favorabilidade do ambiente, em particular, depende do nível de umidade, intensidade de radiação solar, luminosidade e molhamento foliar, dentre outros fatores. Por outro lado, a magnitude de expressão desses fatores é dependente do ciclo e porte das plantas, e possivelmente, também, do alinhamento de plantio. No presente estudo, foi avaliada a influência dos alinhamentos de plantio N-S, L-O, NE-SO E NO-SE no desempenho agronômico de plantas de laranjas 'Natal'e 'Valência', assim como na severidade de sintomas da mancha-preta-dos-citros (MPC), causada por Guignardia citricarpa. Para tal, foram selecionadas cinco propriedades distribuídas ao longo do cinturão citrícola paulista, de talhões semelhantes, a partir das quais foram coletadas amostras de 50 frutos, em dez plantas de mesma linha, da região central dos mesmos. Tais frutos foram levados para laboratórios e analisados quanto aos níveis de severidade de sintomas da MPC, produção e qualidade do suco. Constatouse que os frutos oriundos de pomares implantados no alinhamento N-S apresentavam menores níveis de severidade da doença, enquanto no alinhamento NE-SO, os mais elevados. Propriedades localizadas mais ao sul do Estado de São Paulo apresentaram menores níveis de doença, provavelmente em consequência da ocorrência recente da doença em tais áreas. Em relação à produção, os alinhamentos de plantio N-S e L-O proporcionaram maior número de frutos por planta, assim como quanto ao número de caixas por planta. Por outro lado, a menor produção foi verificada nos alinhamentos NO-SE. Em relação à qualidade do suco, não foi possível estabelecer um padrão definido em termos de ratio e ºBrix e os respectivos alinhamentos de plantio. Foi verificado que os valores de ratio foram menores nos frutos de pomares localizados mais ao sul do Estado, de maiores latitudes.

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O Brasil é o maior produtor mundial de citros e exportador de suco concentrado de laranja. Na região Nordeste, a citricultura tem grande importância social, onde é cultivada predominantemente por produtores com áreas menores do que 10 hectares, em solos como caráter coeso. Na Bahia, a citricultura é explorada sobre diversas condições tecnológicas, e especialmente nos Tabuleiros Costeiros os pomares têm baixa longevidade e produtividade em função das limitações dos solos coesos à produção agrícola. Este trabalho tem como objetivo determinar a qualidade física e química de um Latossolo Amarelo Coeso cultivado com citros. O estudo foi realizado na região do Recôncavo Baiano, em um pomar comercial de laranja "Pera" (Citrus sinensis L. Osb.) sob porta-enxerto de limão-cravo (Citrus limonia L. Osb.). Para a determinação do índice de qualidade do solo (IQS), utilizou-se o método proposto por Karlen & Stott (1994), e amostras foram coletadas em duas camadas: 0,00 - 0,20 m e 0,20 - 0,40 m. Os resultados mostraram que o Latossolo Amarelo Coeso sob manejo tradicional para a cultura de citros apresentou índice de qualidade regular, com limitações determinadas pela elevada resistência do solo à penetração, baixa permeabilidade à água e baixo teor de matéria orgânica, o que resulta em limitações para permitir o crescimento e o aprofundamento do sistema radicular e prover o fornecimento e a disponibilidade de água para as plantas cítricas.

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O ácaro Brevipalpus phoenicis é uma das principais pragas dos citros por ser vetor do "Citrus Leprosis Virus" (CiLV), agente causal da leprose, uma das mais graves doenças da citricultura. Objetivou-se avaliar o efeito tóxico de produtos à base de abamectina sobre o ácaro B. phoenicis. Foram realizados um experimento de ação direta e três de ação residual no Laboratório de Acarologia do Departamento de Proteção de Plantas (Fitossanidade) da FCAV - UNESP, Jaboticabal-SP. O delineamento adotado nos bioensaios foi o inteiramente casualizado, onde 10 tratamentos foram repetidos 7 vezes, sendo cada repetição composta por um fruto de laranja. Os tratamentos estudados (mL p.c./100 L de água) foram: Acaramik a 20; 30; 40 e 50 mL; Vertimec a 30 e 40 mL; Abamectin Nortox a 30 e 40 mL; Tricofol a 77 mL e uma testemunha sem aplicação. Utilizaram-se frutos com presença de verrugose, que foram lavados e parcialmente parafinados, deixando-se uma área sem parafina, que foi circundada com cola entomológica para contenção dos ácaros. Transferiram-se 20 ácaros adultos B. phoenicis para cada fruto. No bioensaio de ação direta, a transferência foi realizada antes das aplicações e, nos bioensaios de ação residual, aos 5; 10 e 15 dias após a aplicação dos produtos. A aplicação dos produtos sobre os frutos foi realizada em Torre de Potter. Os resultados obtidos nos bioensaios evidenciaram que os melhores tratamentos foram: Tricofol a 77 mL, Acaramik a 40 e 50 mL e Vertimec a 40 mL. De forma geral, os produtos testados podem ser utilizados no controle do ácaro B. phoenicis.

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Este trabalho avaliou a resistência à infecção de tronco e de raízes por Phytophthora nicotianae em híbridos somáticos de citros com potencial para serem utilizados como porta-enxertos. Os híbridos somáticos avaliados foram laranja 'Hamlin' (Citrus sinensis) + toranja 'Indian Red' (Citrus grandis) (plantas 1 e 2) e laranja 'Hamlin' (C. sinensis) + toranja 'Singapura' (C. grandis). Plantas de limão 'Cravo' (Citrus limonia), laranja 'Caipira' (C. sinensis), laranja-azeda (C. aurantium) e Poncirus trifoliata 'Davis A' (Poncirus trifoliata) foram utilizadas como plantas-controle devido à reação conhecida à infecção pelo patógeno. Avaliações realizadas entre 30 e 60 dias após as inoculações com o patógeno incluíram o comprimento das lesões no tronco e a massa seca do sistema radicular nas plantas avaliadas. O híbrido somático laranja 'Hamlin' + toranja 'Indian Red' (planta 1) mostrou-se tolerante a P. nicotianae, indicando potencial para continuidade nas suas avaliações como porta-enxerto para citros.

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A diversificação de porta-enxertos é uma realidade no momento atual da citricultura brasileira, devido aos inúmeros problemas fitossanitários que vêm sendo recorrentes. Neste contexto, algumas alternativas já são implementadas, como a utilização de alguns híbridos produzidos a partir do melhoramento convencional e por variedades já consagradas na citricultura. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de caracterizar os frutos e avaliar a germinação e a poliembrionia das sementes de híbridos e alguns porta-enxertos convencionais. Para caracterização, foram colhidas, ao acaso, 12 amostras (frutos) de cada porta-enxerto. Na avaliação do percentual de germinação, índice de velocidade de germinação e poliembrionia, foi utilizado o esquema fatorial 5 (porta-enxertos: híbridos UFLAD-2, UFLAD-3 e UFLAD-4, citrumeleiro 'Swingle' e o Poncirus trifoliata var. monstrosa 'Flying Dragon') x 2 (com e sem a remoção do tegumento da semente), sendo utilizadas quatro repetições. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que: O tamanho do fruto não influenciou no rendimento de sementes. A remoção do tegumento acelerou o tempo de germinação das sementes em todos os porta-enxertos e proporcionou maior percentual de germinação. A poliembrionia não afetou o processo de germinação das sementes. Os porta-enxertos UFLAD-2, UFLAD-3, UFLAD-4 e citrumeleiro 'Swingle' apresentam potencial para serem utilizados como porta-enxertos na propagação de algumas variedades cítricas.

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Os objetivos do trabalho foram avaliar a distribuição espacial e a expansão da Huanglongbing (greening) em talhões de citros de uma propriedade agrícola localizada no município de Araraquara-SP, utilizando a geoestatística. Para determinar o número de plantas com greening, foram realizadas inspeções periódicas em intervalos de três meses, no período de março de 2005 a julho de 2007, contando-se, em cada talhão, o número de plantas com os sintomas característicos da doença. Realizou-se a análise descritiva dos dados e, para verificar a distribuição espacial do greening, utilizou-se a geoestatística através do ajuste de semivariogramas e da interpolação dos dados por krigagem. A dependência espacial de plantas com greening apresentou raio de agregação de 300 a 560 m, indicando distribuição agregada da doença. Por meio dos mapas de krigagem, observou-se que o foco inicial de plantas doentes ocorreu nos limites da fazenda, com expansão do greening por toda a área. O intervalo de inspeção de três meses não foi adequado para a redução do greening na fazenda.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade do acaricida etoxazol, no controle e reprodução do ácaro B. phoenicis. Para tanto, foram demarcadas com cola adesiva arenas de cinco centímetros de diâmetro em frutos de citros com alta infestação do ácaro. O ensaio foi delineado em parcelas inteiramente casualizadas, com oito tratamentos e quatro repetições. Em cada arena foram contados o número de ácaros adultos, jovens e ovos. Os tratamentos constaram dos seguintes acaricidas e doses em g i.a./100 L de água: etoxazol 110 SC (1,1; 1,65; 2,75 e 5,5); hexitiazoxi 500 PM (0,75); flufenoxuron 100 CE (3); cihexatina 500 PM (25), aplicados diretamente sobre as arenas. Os frutos foram mantidos em câmara de germinação tipo BOD. com temperatura de 25 ± 2 ºC e fotofase de 12 horas. Diariamente, foram contados o número de ácaros adultos, jovens e ovos, com auxílio de microscópio esteroscópio. Os parâmetros avaliados foram a atividade ovicida, esterilização de fêmeas e efeito sobre formas jovens. Constatou-se que o etoxazol provocou mortalidade de formas jovens do ácaro-da-leprose superior a 95%, nas doses a partir de 1,1 g i.a. /100 L de água. Ovos tratados com etoxazol, nas doses a partir de 1,65 g i.a. /100 L de água, apresentaram inviabilidade média de 60%. O etoxazol apresentou efeito esterilizante sobre fêmeas nas doses a partir de 2,75 g i.a./100 L de água, inviabilizando 95% dos ovos.

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A adição de óleos à calda de pulverização, muitas vezes, é utilizada a campo sem o adequado conhecimento sobre a absorção do produto fitossanitário pelo alvo, retenção de calda e até mesmo sobre a praga e a cultura. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da adição de óleos ao acaricida cyhexatin sobre o ácaro Brevipalpus phoenicis e na retenção de calda por folhas de citros. Avaliou-se a mortalidade de ácaros, utilizando-se de frutos de laranja com uma arena circundada com cola entomológica para confinar os ácaros. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial, constituído pelos fatores: duas formulações de cyhexatin (WG e SC), dois tipos de óleo (mineral e vegetal) e duas concentrações dos óleos (0,5 e 1,0%), e mais dois tratamentos adicionais (acaricidas não adicionados de óleo) e uma testemunha sem aplicação. A aplicação dos produtos foi realizada sobre frutos de laranja até além do ponto de escorrimento. Logo após a aplicação, transferiram-se 10 ácaros B. phoenicis para cada fruto.A contagem dos ácaros vivos, mortos e retidos na barreira adesiva foi realizada um dia após a aplicação. Para a determinação da quantidade de calda retida, utilizaram-se folhas de laranjeira, que foram pulverizadas até além do ponto de escorrimento, adotando-se os mesmos tratamentos e o delineamento estatístico mencionados para a avaliação da mortalidade de ácaros, com exceção da testemunha sem aplicação. Determinou-se a massa de líquido retido após a aplicação dos produtos por folha, com auxílio de balança de precisão. Verificou-se que um dia após a aplicação dos produtos, todos os tratamentos apresentaram mortalidade de B. phoenicis acima de 99%. Dessa forma, a adição de óleo, seja mineral, seja vegetal, ao acaricida cyhexatin não afetou a eficácia biológica deste acaricida nas formulações SC e WG. A maior fuga de B. phoenicis para a barreira de cola foi verificada nos tratamentos com adição de óleos, em comparação ao cyhexatin aplicado isoladamente. A adição de óleo, seja mineral, seja vegetal, ao cyhexatin na calda de pulverização reduziu a quantidade máxima de líquido retido pelas folhas de citros, podendo contribuir para a redução da quantidade de calda necessária para uma boa cobertura da planta.

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Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a infestação da mosca-negra-dos-citros em pomares de citros, em sistemas de plantio convencional e agroflorestal. A área experimental está localizada no município de Capitão Poço-PA, onde foram realizadas 12 amostragens durante o período de setembro de 2008 a outubro de 2009, avaliando a presença ou a ausência da praga nas laranjeiras, em ambos os sistemas de produção. Pelos resultados obtidos, observou-se que o sistema de plantio agroflorestal apresentou maior incidência de plantas com presença de mosca-negra-dos-citros comparado ao convencional, houve influência da temperatura na regulação da população da praga, e precipitações elevadas reduziram o número de plantas com presença de A. woglumi.