98 resultados para Bairros operários
Resumo:
A arborização urbana em calçadas é fundamental para manutenção da qualidade de vida, proporcionando conforto aos habitantes das cidades. Contudo, existem problemas causados principalmente pela falta de planejamento na implantação e no manejo da arborização. O objetivo do presente trabalho foi a criação de um banco de dados relacional para auxiliar no cadastro informatizado, na avaliação e no manejo da arborização de vias públicas. Apresenta resultados sobre a valoração de indivíduos cadastrados, cálculo da diversidade entre os bairros, introdução de fotos digitais e relatórios para manejo em interface amigável, podendo servir de instrumento à manutenção da arborização e de vetor de comunicação para educação ambiental.
Resumo:
Neste estudo, objetivou-se a obtenção, para o Município de Vinhedo (SP), de índices que auxiliem a indicação da ocupação dos espaços urbanos pela vegetação. Foi realizado o levantamento das praças localizadas dentro dos bairros e das árvores (altura, diâmetro da copa e circunferência à altura do peito) contidas nessas praças. Os índices de área verde calculados foram: Índice de Áreas Verdes Total (IAVT), Índice de Áreas Verdes para Parque da Vizinhança (IAVPV), Índice de Áreas Verdes para Parque de Bairro (IAVPB), Índice de Áreas Verdes Utilizáveis (IAVU), Índice de Área Verde por Bairro (AVB) e Índice de Cobertura Vegetal (ICV). O Município de Vinhedo apresentou pouca variação entre os índices IAVT = 2,19 m² e IAVU = 1,95 m², indicando que a maioria das áreas verdes era utilizável. O IAVT de Vinhedo estava abaixo do mínimo de 15 m²/habitante para áreas verdes públicas destinadas à recreação, sugerido pela Sociedade Brasileira de Arborização Urbana.
Resumo:
Este estudo teve por objetivo realizar o inventário arbóreo-urbano em 24 bairros do Município de Salto de Pirapora, SP, por meio da avaliação quali-quantitativa. Para tanto, foram obtidas informações relacionadas à: espécie arbórea, situação da copa e do tronco, orientação do tronco, fitossanidade, interceptação das raízes no passeio, necessidade de tratos silviculturais, altura total e altura da primeira bifurcação, assim como características do espaço viário. Foram registrados 868 indivíduos, dos quais 679 foram catalogados em 71 espécies arbóreas. A espécie de maior frequência foi Caesalpinia pluviosa, representando 13,6% do total, seguida de Ficus benjamin (10,4%), Lagerstroemia indica (5,0%) e Terminalia catappa (4,8%). Quanto à condição do tronco, 68,8% dos indivíduos arbóreos não apresentaram problemas; 85,7% das árvores observadas possuíam orientação simpodial adequada; poucas árvores apresentavam danos relacionados à fitossanidade que poderiam interferir em sua integridade e, ou, longevidade; 69,6% não interferiam, de forma direta, na calçada; 32,8% das árvores necessitavam de podas por estarem acima da fiação elétrica; 0,5% necessitava de substituição; e 5,7% precisavam ser removidas. Com relação à altura total das árvores, 63,0% apresentavam crescimento menor que 5 m; e 65,3% com altura da primeira bifurcação do tronco inferior a 1,80 m. O Bairro Primavera destacou-se pelo maior número de árvores em sua urbanização. Em contrapartida, o Jardim Amélia apresentou apenas um indivíduo. Dessa forma, observou-se que cada bairro possuía sua particularidade, e ações de manutenção e enriquecimento, tanto relacionadas ao número de espécies quanto à quantidade de indivíduos, deveriam ser consideradas no planejamento urbano-arbóreo daquele município.
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OBJETIVO: descrever as características sociodemográficas dos óbitos por câncer do colo uterino em residentes de Recife, Pernambuco, ocorridos entre 2000 e 2004. MÉTODOS: realizou-se um estudo transversal, populacional, com a inclusão de 323 óbitos por câncer do colo uterino, dos quais 261 encontravam-se registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade e 62 foram identificados após investigação das mortes por câncer em porção não especificada do útero. Obteve-se a mortalidade proporcional para todas as variáveis e foram calculadas medidas estatísticas de tendência central e dispersão para a idade. Quanto ao local de residência e faixa etária, realizou-se o teste do χ2 e obteve-se o coeficiente de mortalidade. RESULTADOS: houve predomínio de óbitos em mulheres com idade inferior a 60 anos (54,7%), negras (60,5%), sem companheiro (67,7%), donas de casa (71,2%) e residentes em bairros com baixa condição de vida (53,3%). A maioria das mortes foi hospitalar (85,1%), das quais 90,2% ocorreram na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). O coeficiente de mortalidade variou de 0,3 (na faixa etária inferior a 30 anos) a 54,9/100.00 (em maiores de 80 anos). Comparando-se os óbitos por faixa etária e distrito sanitário com as características da população feminina residente na cidade, evidenciaram-se diferenças estatisticamente significantes (p<0,05). CONCLUSÕES: em Recife, os óbitos por câncer do colo uterino são mais freqüentes em mulheres na idade adulta, negras, sem companheiro, donas de casa, residentes em bairros com baixa condição de vida e atendidas na rede hospitalar do SUS, existindo diferenças no risco de morte entre as faixas etárias e o local de residência.
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OBJETIVO:Analisar a distribuição espacial da prevalência de anticorpos antitoxoplasma em gestantes residentes em uma cidade do Nordeste do Brasil, e correlacionar a prevalência de anticorpos antitoxoplasma com a faixa etária materna e o local de residência.MÉTODOS:Estudo ecológico, descritivo e analítico, desenvolvido no período de 01 janeiro a 31 de dezembro de 2012. As informações foram obtidas retrospectivamente de um banco de dados, e processadas com o pacote estatístico Epi info (Epi 7, Centers for Disease Control and Prevention, Atlanta, EUA) e também em planilha do pacote Microsoft Office Excel, versão 2010. Para avaliar a associação entre a prevalência de anticorpos para a toxoplasmose e a faixa etária, foi aplicado o teste do X2. A análise espacial da prevalência dessa infecção foi realizada com o programa TerraView, versão 4.2.2, utilizando o estimador de intensidade Kernel, que permite estimar a quantidade de eventos em mapa para identificar áreas de maior concentração de casos no município.RESULTADOS:A soroprevalência encontrada para IgG foi de 68,5% (IC95% 67,2-69,8) e IgM de 0,36% (IC95% 0,23-0,6). Foi encontrado incremento da prevalência de IgG associado ao aumento da idade nos bairros mais antigos da capital. Entre as mulheres mais jovens, a maior prevalência foi nos bairros de periferia. Quanto ao anticorpo IgM, a concentração espacial foi mais elevada em bairros da periferia e não ocorreu associação significativa entre a soroprevalência e a idade.CONCLUSÃO:O geoprocessamento permitiu identificar as áreas de maior prevalência, assim como a faixa etária com maior suscetibilidade, servindo como instrumento de avaliação e implementação de medidas preventivas apropriadas para esse município e outras regiões do Brasil.
Resumo:
A leishmaniose visceral é uma enfermidade cujo agente etiológico no Brasil é o protozoário Leishmania infantum chagasi. Os cães são considerados reservatórios urbanos da doença, sendo indicadores da ocorrência de casos humanos. O presente trabalho teve como objetivo diagnosticar a infecção por L. infantum chagasi em cães domiciliados e errantes do município de Belém, estado do Pará, através da reação em cadeia da polimerase (PCR) e da reação de imunofluorescência indireta (RIFI), empregando dois antígenos distintos. Amostras de sangue venoso de cães adultos, sem distinção de sexo ou raça, de diferentes bairros e épocas do ano da cidade de Belém-PA, foram colhidas em tubos sem e com anticoagulante para obtenção do soro e do DNA, respectivamente. Esses animais foram divididos em dois grupos: cães errantes capturados pelo Centro de Controle de Zoonoses (Grupo A) e cães domiciliados (Grupo B). Os soros foram analisados através do teste de RIFI para pesquisa de IgG utilizando-se dois antígenos distintos: 1) antígeno do kit Bio-Manguinhos/FIOCRUZ (Ag-PRO) contendo formas promastigotas de Leishmania sp. (complexo major-like); 2) Antígeno do Instituto Evandro Chagas (Ag-AMA) constituído por formas amastigotas de L. infantum chagasi. A avaliação dos dois antígenos foi realizada com as amostras reagentes a partir da titulação 1:80. Já a PCR foi realizada a partir do DNA extraído do sangue total dos animais e amplificado utilizando-se os iniciadores RV1e RV2. Das 335 amostras analisadas, 10,4% (35/335) foram reagentes na RIFI (Ag-PRO) e 0,9% (3/335) reagiram com o Ag-AMA. A distribuição das amostras positivas se deu da seguinte forma: Grupo A 14,8% (25/169) com Ag-PRO e 1,2% (2/169) com Ag-AMA; Grupo B 6% (10/166) com Ag-PRO e 0,6% (1/166) com Ag-AMA; sendo que todas as amostras positivas pelo teste de RIFI com o Ag-AMA também reagiram com o Ag-PRO e em nenhuma das amostras foi detectado o DNA de L. infantum chagasi. Os achados do presente estudo indicam que Belém ainda pode ser considerada área não endêmica para leishmaniose visceral canina e que a natureza do antígeno influencia no resultado da RIFI para a pesquisa de anticorpos anti-L. infantum chagasi em cães, sendo que a RIFI que utiliza formas promastigotas de Leishmania major-like como antígeno deve ser utilizada com cautela como método diagnóstico confirmatório em estudos epidemiológicos em áreas não endêmicas para LVC.
Resumo:
Com o objetivo de identificar as comunidades de plantas daninhas que ocorrem nas calçadas do município de Paraguaçu Paulista-SP, foi realizado um levantamento fitossociológico considerando três possíveis posicionamentos de ocorrência da infestação em calçadas. As plantas daninhas foram identificadas e quantificadas em todos os principais bairros do município, sendo subdivididos 180 pontos de amostragem em faixas posicionadas nas regiões: guia da calçada, centro da calçada e beiral do muro. No levantamento, foram identificadas 11 famílias e 21 espécies; as famílias Poaceae, Asteraceae, Euphorbiaceae e Amaranthaceae foram as que registraram os maiores números e frequências de espécies, nas três posições das calçadas. Os maiores índices de valor de importância (IVI) das espécies identificadas na guia e no centro da calçada foram, respectivamente: Eragrotis pilosa (50,3 e 56,6), Chamaesyce prostrata (48,2 e 57,6) e Chamaesyce hirta (30,3 e 36,4); e para o beiral do muro: C. prostrata (60,6), Phyllanthus tenellus (44,3) e C. hirta (36,2).
Resumo:
No conjunto das ações que definem a dimensão do político, do ato de decifrar, interpretar e controlar o fenômeno da violência urbana, pretende-se encaminhar o modo de fazer contemporâneo, que podemos chamar de negociação com a depredação escolar. Trata-se de reflexões, estudos e pesquisas realizados no Brasil e na França sobre o aparecimento da violência urbana em escolas localizadas em bairros pobres e desfavorecidos.