Adaptações em forno de microondas dom��stico para utiliza����o em laborat��rio

Domestic microwave oven was modified for laboratory applications. Electronic system was made for controlling magnetron irradiation time. Exhaustion and air circulation systems were installed to clean the internal oven atmosphere during operation. The cavity walls were coated with aluminized thermal paint to avoid chemical corrosion. These modifications allowed the usage of the oven for drying and processes using reflux.

Avalia����o do efeito da piscicultura em sistemas aqu��ticos em Assis e C��ndido Mota, S��o Paulo, por indicador de qualidade da ��gua e an��lise estat��tica multivariada

In this work, the impact of fish farming activities on the Queixada, Macuco and Pari-Veado Rivers in the Paranapanema watershed was evaluated. Physical, chemical and microbiological parameters were quantified in these aquatic systems followed by application of multivariate statistical analysis (MSA) and water quality index (WQI) tools. Watersheds where fish farming activities are predominant presented WQI > 52 indicating good quality, whereas MSA demonstrated bad quality for these aquatic bodies. The results showed that the degradation in this watershed follows the fish farming activity. The MSA index is more restricted than the "National Foundation Sanitation" (NFS) index routinely used to infer water quality.

Pir��lise de res��duos do coco-da-ba��a (Cocos nucifera Linn) e an��lise do carv��o vegetal

Este trabalho objetivou realizar a pir��lise de res��duos do coco-da-ba��a (Cocos nucifera Linn) e efetuar a an��lise qu��mica imediata do carv��o vegetal produzido. Carv��o vegetal, l��quido pirolenhoso e gases n��o-condens��veis foram produzidos sob as temperaturas m��ximas de destila����o de 350, 450 e 550 ��C. Submeteram-se �� pir��lise o coco inteiro e o seu endocarpo (verde e maduro), adotando como refer��ncia o carv��o derivado do lenho de eucalipto (Eucalyptus urophylla S. T. Blake). O rendimento gravim��trico do carv��o do coco inteiro, pirolisado na temperatura m��xima de 350 ��C, foi estatisticamente superior aos dos demais tratamentos. Os maiores rendimentos em gases condens��veis foram obtidos a partir da pir��lise do endocarpo verde, sob as tr��s temperaturas m��ximas de pir��lise analisadas. Os maiores teores de carbono fixo foram apresentados pelos carv��es derivados do endocarpo do coco maduro, pirolisados nas temperaturas m��ximas de 450 e 550 ��C. Houve a equipara����o estat��stica dos rendimentos em carbono fixo dos carv��es do endocarpo do coco maduro e do lenho de eucalipto, pirolisados sob as tr��s temperaturas m��ximas ora analisadas, e do coco inteiro destilado a 450 e 550 ��C.

Forrageamento por Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908 (hymenoptera: formicidae) a campo em mudas de eucalipto pulverizadas ou imersas em solu����es de extrato pirolenhoso

Bioensaios foram realizados a campo no Munic��pio de Olhos D'��gua, Minas Gerais, para verificar a a����o indireta do extrato pirolenhoso sobre Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908 (Hymenoptera: Formicidae). Mudas de eucalipto prontas para o plantio foram pulverizadas ou imersas em solu����es de ��gua e extrato pirolenhoso, nas concentra����es de 0,1; 0,2; 0,5; 1,0 ou 2,0%, sendo a testemunha constitu��da por ��gua. Essas mudas foram plantadas a 10 cm de dist��ncia de uma trilha ativa de A. sexdens rubropilosa, pr��xima ao formigueiro-sede, e oferecidas em bioensaios com ou sem chance de escolha. Foi avaliada a porcentagem de forrageamento de A. sexdens rubropilosa, a cada 24 horas, durante duas semanas; e a cada 15 dias, at�� tr��s meses. Foi, tamb��m, avaliada a longevidade das mudas a campo a cada 15 dias, por um per��odo de tr��s meses. O extrato pirolenhoso, entre 0,1 e 2%, favorece entre 57,67 e 100% o forrageamento de A. sexdens rubropilosa por mudas de eucalipto tratadas via irriga����o ou imers��o. A longevidade das mudas varia entre seis e 45 dias. A dosagem de aduba����o influencia o forrageamento de formigas-cortadeiras, pois mudas tratadas com 100% da aduba����o recomendada sofrem maior atividade de corte, entre 80 e 100%, por A. sexdens rubropilosa, do que mudas tratadas com metade da aduba����o. A. sexdens rubropilosa �� capaz de reconhecer diferentes substratos, selecionando os que podem suprir as defici��ncias nutricionais da sua col��nia.

Diferen��as flor��sticas e estruturais entre fitofisionomias do cerrado em Assis, SP, Brasil

A classifica����o das fitofisionomias tem-se constitu��do em desafio entre os pesquisadores da vegeta����o de cerrado, seja por n��o haver crit��rios flor��sticos ou quantitativos claros para sua separa����o, seja pelas altera����es que sofrem ao longo do tempo. O objetivo deste estudo foi caracterizar tr��s tipos fitofision��micos de cerrado na Esta����o Ecol��gica de Assis, bem como verificar se s��o flor��stica e, ou, estruturalmente distintos, buscando-se as melhores vari��veis para caracteriz��-los. A ��rea amostral compreendeu 30 parcelas permanentes de 20 x 50 m, sendo 10 parcelas para cada um dos tipos fision��micos: cerrado t��pico, cerrado denso e cerrad��o, em que foram identificadas e medidas as ��rvores com di��metro �� altura do peito > 5 cm. As tr��s fitofisionomias de cerradoestudadas mostraram-se estruturalmente distintas em classes de ��rea basal, cobertura de copas e altura das maiores ��rvores. O melhor descritor para classificar as fitofisionomias, por ser facilmente mensur��vel e pouco vari��vel com o crit��rio de inclus��o, �� a ��rea basal (m�� ha-1). Floristicamente, as fitofisionomias sav��nicas (cerradot��pico e cerrado denso) n��o se diferenciam, quer seja analisando apenas a presen��a e aus��ncia das esp��cies, quer seja analisando a import��ncia relativa das esp��cies na comunidade (fitossociologia). Em s��ntese, h�� tr��s fitofisionomias distintas, mas a flora se diferencia apenas entre o cerrad��o e as fitofisionomias sav��nicas. A an��lise das esp��cies exclusivas de cada fitofisionomia quanto �� toler��ncia �� sombra, com base na literatura, indicou que a baixa disponibilidade de luz sob as copas no cerrad��o pode ter sido o fator condicionante da diferencia����o entre esta e as demais fitofisionomias do cerrado lato sensu.

Valida����o do question��rio de qualidade de vida (King's Health Questionnaire) em mulheres brasileiras com incontin��ncia urin��ria

OBJETIVO: a proposta deste estudo foi traduzir e validar o King's Health Questionnaire (KHQ) para mulheres brasileiras com incontin��ncia urin��ria. M��TODOS: 134 pacientes com incontin��ncia urin��ria, confirmada pelo estudo urodin��mico, foram recrutadas em ambulat��rio de Uroginecologia. Inicialmente, traduzimos o question��rio KHQ para a l��ngua portuguesa (do Brasil) de acordo com crit��rios internacionais. Devido ��s diferen��as da l��ngua, fizemos a adapta����o cultural, estrutural, conceitual e sem��ntica do KHQ, para que as pacientes compreendessem as quest��es. Todas as pacientes responderam duas vezes o KHQ, no mesmo dia, com dois entrevistadores distintos, com intervalo de 30 minutos de uma entrevista para a outra. Depois de 7 a 14 dias, a aplica����o do question��rio foi repetida numa segunda visita. Foram testadas a confiabilidade (consist��ncia interna intra e inter-observador) e validade do constructo e discriminativa. RESULTADOS: foram necess��rias v��rias adaptações culturais at�� obtermos a vers��o final. A consist��ncia interna intra-observador (alfa de Cronbach) das diversas dimens��es oscilou de moderada a alta (0,77-0,90) e a consist��ncia interna inter-observador oscilou de 0,66 a 0,94. Na valida����o do constructo, obtivemos correla����o de moderada a forte entre os dom��nios espec��ficos para incontin��ncia urin��ria e manifesta����es cl��nicas que, sabidamente, afetam a qualidade de vida dessas pacientes. CONCLUS��O: o KHQ foi adaptado ao idioma portugu��s e para a cultura brasileira, mostrando grande confiabilidade e validade, devendo ser inclu��do e utilizado em qualquer estudo brasileiro de incontin��ncia urin��ria.

Influence of the bipartite scrotum on the testicular and scrotal temperatures in goats

The influence of the scrotal bipartition and of the year period on the scrotal-testicular thermal regulation was evaluated in male goats raised in Piaui State, Brazil. Eighteen male goats at mating age were accomplished in this study and arranged into three Groups (6 animals each) obeying the classification as goats presenting no scrotal bipartition (Group I), goats showing scrotal bipartition at 50% of the testicular length (Group II), and goats with more than 50% of scrotal bipartition (Group III). The scrotal, testicular and spermatic funiculi temperatures were evaluated invasively with the aid of a digital thermometer and non-invasive with a pyrometer in the proximal, medial and distal portion. The data were acquired during the dry (October-November) and rainy (February-March) period of the year, measured in two shifts: morning (6h00-7h00) and afternoon (14h00-15h00). The results were submitted to variance analysis (ANOVA) following the SNK test for average comparison (p<0.05). The year period interfered on the scrotal-testicular thermal regulation, due to increased temperatures of the scrotal, testicular and spermatic funiculi during the dry period in comparison with the rainy period. The bipartition level was also a factor which contributed to the influence of scrotal-testicular temperature regulation, due to lower average scrotal-testicular temperature rates observed during both periods in the goats with higher levels of scrotal bipartition (>50%). It is possible to conclude that with the experimental conditions applied on this study, the level of scrotal bipartition and the climatic conditions interfere with the scrotal-testicular thermal regulation in goats.

Goat scrotal-testicular biometry: Influence of the season on scrotal bipartition

The scrotal-testicular biometry was evaluated in goats raised in Piaui state, Brazil, presenting different levels of scrotal division, in rainy and dry periods of the year. For this study, eighteen male goats at mating age were accomplished and arranged into three groups (6 animals each), obeying the classification as goats with no scrotal bipartition (GI), goats showing scrotal bipartition up to 50% of testicular length (GII), and goats with more than 50% of scrotal bipartition (GIII). The biometry of the scrotal-testicular was made evaluating the scrotal length (SL), scrotal circumference (SC), testicular length (TL) and testicular volume (TV). The results were evaluated following the variance analysis (ANOVA) and the SNK test applied on the average comparisons. The analysis of the data demonstrated high values, in dry and rainy periods, of SC (24.63cm/ 26.97cm), SL (16.61cm/ 18.24cm), TL (5.32cm/ 5.93cm), TV (173.81cm��/ 203.01cm��). This supports the hypothesis of the influence of the period of the year and of the scrotal bipartition on the scrotal-testicular biometry in goat.

Aspergillus fumigatus from normal and condemned carcasses with airsacculitis in commercial poultry

Carcass inspection is important for the detection of certain diseases and for monitoring their prevalence in slaughterhouses. The objective of this study was to assess the occurrence of aspergillosis caused by Aspergillus fumigatus in commercial poultry, through mycological and histopathological diagnosis, and to verify the causal association between the aspergillosis diagnosis criteria and condemnation due to airsacculitis in broilers through a case-control study. The study was carried out with 380 samples. Lungs were collected from broilers that were condemned (95) or not condemned (285) due to airsacculitis directly from the slaughter line. Forty-six (12%) lung samples were positive for A. fumigatus in mycological culture. Among all samples, 177 (46.6%) presented histopathological alterations, with necrotic, fibrinous, heterophilic pneumonia; heterophilic pneumonia and lymphoid hyperplasia being the most frequent. Out of the 380 lungs analyzed, 65.2% (30) showed histopathological alterations and isolation of fungi. The statistical analysis (McNemar's chi-square test) indicated a significant association between the presence of histopathological lesions and the isolation of A. fumigatus. Mycological cultivation and histopathological diagnosis increase the probability of detecting pulmonary alterations in birds condemned by the Final Inspection System, which suggests that such diagnostic criteria can improve the assessment and condemnation of birds affected by airsacculitis.

Par��metros an��tomo-estruturais de org��os reprodutivos de ovinos sem ra��a definida (SRD) nativos do Estado da Para��ba, com e sem biparti����o escrotal: estudo do escroto e fun��culo esperm��tico

Foram utilizados 42 ovinos sem ra��a definida, divididos segundo a configura����o escrotal. Destes animais, 12 foram utilizados na investiga����o da biometria testicular e histologia da pele escrotal. Os demais foram destinados ao estudo do fun��culo esperm��tico. Os animais foram agrupados em um grupo de 21 animais sem biparti����o escrotal (GEI) e 21 com biparti����o escrotal, (GEII), esta n��o atingindo 50% do comprimento do eixo longitudinal do escroto. Em cada grupo, em 6 animais foram coletados fragmentos da pele do escroto e em 5 do fun��culo esperm��ticos, e processados em rotina histol��gica e analisados em microscopia de luz; e em 10 foram injetados l��tex na art��ria testicular para obten����o de moldes vasculares e obten����o do comprimento da art��ria. Quando comparados os grupos GEI e GEII, n��o foram encontradas diferen��as estat��sticas significativas (p<0,05) entre a espessura do escroto (epiderme e derme), constitui����o histol��gica da pele escrotal, n��mero de gl��ndulas sudor��paras por ��rea, comprimento do fun��culo esperm��tico ou par��metros biom��tricos testiculares. Entretanto, o comprimento total das art��rias testiculares do GEI foi maior do que o GEII (p<0,05). Concluiu-se, com base nos par��metros morfol��gicos analisados, que a biparti����o escrotal em ovinos n��o influenciou na estrutura da pele, fun��culo ou biometria testicular quando comparado aos animais que n��o apresentavam esta caracter��stica. Outros estudos merecem aten����o para desmistificar o porqu�� do aparecimento dessa caracter��stica em ovinos e se esta caracter��stica �� ou n��o desej��vel para melhoria na produ����o desses animais em regi��es de clima quente.

Composi����o flor��stica da comunidade infestante em gramados de Paspalum notatum no munic��pio de Assis, SP

Os gramados de Paspalum notatum s��o os mais disseminados no Brasil, constituindo diferentes locais e prop��sitos. A infesta����o por plantas daninhas acarreta perda de qualidade est��tica quando a finalidade do gramado �� ornamental. Com o objetivo de caracterizar a comunidade infestante em gramados de P. notatum no munic��pio de Assis/SP, foi realizado entre os meses de junho e julho de 2004 um levantamento flor��stico em ��reas ensolaradas e sombreadas, sob copas de ��rvores. Cem amostras de 0,50 x 0,50 m foram coletadas nas duas condi����es de luminosidade (50 em ��reas ensolaradas e 50 em ��reas sombreadas), a partir das quais foram calculados os par��metros freq����ncia, densidade, abund��ncia, freq����ncia relativa, densidade relativa, abund��ncia relativa e ��ndice de valor de import��ncia. Ao todo, foram identificadas 45 esp��cies de plantas daninhas, distribu��das em 15 fam��lias; Asteraceae apresentou o maior n��mero de esp��cies nas condi����es ensolaradas e sombreadas. As esp��cies mais importantes nas ��reas ensolaradas foram: Oxalis latifolia > Desmodium incanum > Cyperus flavus > Cyperus diffusus > Cyperus brevifolius; e nas ��reas sombreadas: C. brevifolius > Alternanthera tenella > D. incanum > Elephantopus mollis > C. flavus. Para 80,0% das amostragens, a massa seca total da parte a��rea das esp��cies de plantas daninhas n��o sofreu influ��ncia das condi����es ensolarada ou sombreada, constituindo uma produ����o m��xima de aproximadamente 150 kg ha-1 para ambas as condi����es.

Distribui����o de l��quido da ponta de pulveriza����o com indu����o de ar e jato exc��ntrico AIUB 8502 sob diferentes condi����es

Objetivou-se com este trabalho avaliar a distribui����o de l��quido da ponta de pulveriza����o com indu����o de ar e jato exc��ntrico AIUB 8502 sob diferentes condi����es operacionais. Foram avaliados perfil individual, vaz��o, ��ngulo de abertura do jato, faixa de aplica����o e distribui����o volum��trica simulada de duas pontas AIUB 8502 nas press��es de trabalho de 200, 300, 400 e 500 kPa, altura de 30, 40 e 50 cm em rela����o ao alvo e espa��amento entre pontas de 30 a 100 cm. Todas as an��lises foram realizadas seguindo a norma ISSO 5682-1, com algumas adaptações. A ponta apresentou distribui����o de l��quido exc��ntrica com um lado descont��nuo e extremidade oposta exc��ntrica, com queda abrupta do volume de l��quido. �� medida que se aumentou a altura da barra e a press��o de trabalho, alongou-se o perfil do jato. O maior n��mero de configura����es uniformes foi obtido na altura de 50 cm, decrescendo nas alturas de 40 e 30 cm. A vaz��o e o ��ngulo do jato exc��ntrico aumentaram com o incremento na press��o, n��o havendo diferen��a entre o ��ngulo do jato descont��nuo e o total entre as press��es de 400 e 500 kPa e de 200 e 300 kPa.

Adaptações morfoanat��micas de Cyperaceae ao ambiente aqu��tico

No ecossistema aqu��tico h�� uma faixa de umidade gradiente no solo que interfere diretamente na ocupa����o das esp��cies �� margem da l��mina de ��gua. Essa zona����o ecol��gica reflete os graus de adapta����o que as plantas apresentam para tolerar o alagamento ou a desseca����o. O presente trabalho visou apresentar a an��lise morfoanat��mica de cinco esp��cies de Cyperaceae encontradas em diferentes zonas no entorno da represa Alagados, em Ponta Grossa-PR, Brasil: Cyperus giganteus, Rhynchospora corymbosa var. asp��rula, Cyperus densicaespitosus, Cyperus rigens e Eleocharis sp. Estruturas caulinares e foliares das cinco esp��cies de Cyperaceae foram analisadas a partir de cortes histol��gicos. Concluiu-se que, das cinco plantas analisadas, somente tr��s caracterizam-se como plantas aqu��ticas, sendo duas classificadas como plantas emergentes e uma como submersa fixa devido ��s caracter��sticas adaptativas que apresentam para obter sucesso nesse ambiente.