204 resultados para Altas temperaturas criticas


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O cultivo da soca de arroz (Oryza sativa L.) pode se constituir em uma fonte de renda importante se o manejo da água de irrigação for adequado. O objetivo deste estudo foi determinar os efeitos de períodos de drenagem e de irrigação, antes e depois, respectivamente, da colheita da cultura principal sobre o comportamento da cultura principal e da soca de arroz. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro períodos de drenagem (corte da irrigação e abertura dos drenos aos 0, 10, 20 e 30 dias) antes da colheita da cultura principal, com o reinício da irrigação aos 0, 10, 20 e 30 dias após a colheita da cultura principal, em arranjo fatorial 4x4, no delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os períodos de irrigação após a colheita afetaram diferentemente o comportamento da soca de arroz de acordo com as condições climáticas. Com temperaturas do ar mais baixas, o atraso no reinício da irrigação reduziu a produtividade e a qualidade do produto colhido. Em condições climáticas de temperaturas do ar mais altas, a inundação iniciada nove dias após a colheita da cultura principal resultou em melhor desempenho da soca, com uma economia de água de 14% em relação à inundação imediatamente após a colheita. A soca aparentemente não se apresenta favorável ao desenvolvimento de populações daninhas de larvas da bicheira-da-raiz do arroz, Oryzophagus oryzae.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de tratamentos hidrotérmicos, da variabilidade genética e de ambientes no teor de isoflavonas agliconas em grãos de soja [Glycine max (L.) Merrill]. O estudo foi realizado com as cultivares de soja BR 36, FEPAGRO RS-10 e BRS 155, cultivadas em Londrina, em Capanema e em Palmas, PR, na safra 1999/2000, mediante tratamentos hidrotérmicos de 40, 50 e 60°C por 12 e 18 horas. As maiores concentrações de isoflavonas totais (280 mg/100 g) foram observadas nos grãos colhidos em Palmas, onde a temperatura média durante o enchimento de vagens foi mais baixa (19ºC). Em Londrina (23ºC), houve menor concentração de isoflavonas (140 mg/100 g). A cultivar BRS 155 apresentou o maior teor de isoflavonas totais em Palmas e em Londrina. Grãos não-tratados da BRS 155 apresentaram em média 4,0 mg/100 g de agliconas, as quais aumentaram para 52 mg/100 g, após os tratamentos hidrotérmicos. O tratamento a 50ºC por 12 horas foi mais efetivo no desenvolvimento de isoflavonas agliconas. A 60°C, houve redução das agliconas, decorrente da inativação das b-glicosidases. As formas malonil, que são termicamente instáveis, também foram reduzidas nas temperaturas mais altas.

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Este trabalho teve como objetivos determinar as perdas na produtividade de arroz causadas pela brusone (Pyricularia grisea) e estabelecer as relações entre a severidade da doença e alguns componentes de produtividade, nas condições naturais de infecção no campo. Foram realizados dois experimentos em solos de cerrado, com e sem irrigação suplementar, com as cultivares melhoradas de arroz de terras altas (Bonança, Canastra, Caiapó e Primavera). O método de regressão múltipla foi utilizado, incluindo severidade de brusone nas folhas e de brusone nas panículas como variáveis independentes e produtividade como variável dependente, para estimativa das perdas na produtividade. No experimento com irrigação suplementar, a severidade de brusone nas folhas não contribuiu para variação da produtividade. No experimento sem irrigação, a perda média na produtividade das quatro cultivares, estimada com base na equação de regressão, foi de 59,6%, considerando as médias de 33,6% e 49,9% de brusone nas folhas e panículas, respectivamente. A perda estimada em biomassa, causada pela brusone nas folhas, foi de 28,6%. As relações entre severidade de brusone nas panículas e a porcentagem de espiguetas vazias foram lineares e positivas e resultaram em 5,0% e 43,9% de perdas, nos experimentos com e sem irrigação, respectivamente. A brusone nas panículas reduziu a massa de 100 grãos em 5,9% no experimento irrigado e em 47,8% no experimento não irrigado.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de frangos, entre 42 e 49 dias, alimentados com dietas de baixa proteína e criados em diferentes temperaturas. Foram utilizados 360 frangos, machos, Cobb-500, distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso em esquema fatorial 3x3 (temperatura ambiente de 20, 25 e 32ºC e dietas com teores de proteína bruta de 18,0, 16,5 e 15,0%), com quatro repetições de dez aves cada. As dietas com baixa proteína prejudicaram o desempenho e a eficiência de retenção de nitrogênio dos frangos criados em 32ºC. Os rendimentos de carcaça e de coxa e sobrecoxa foram maiores nas aves criadas a 32ºC. Os demais cortes e a deposição de gordura abdominal não foram alterados. O estresse por calor reduziu o teor de proteína e aumentou o de gordura na coxa e sobrecoxa, ao passo que os teores protéicos não alteraram a composição bromatológica dos cortes. A utilização de dietas com baixa proteína piora o desempenho de frangos, de 42 a 49 dias, criados em estresse por calor. No entanto, essas dietas podem ser utilizadas em frangos criados em 20 ou 25ºC, pois não alteram o desempenho, a qualidade da carcaça e diminuem a excreção de nitrogênio.

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O objetivo deste trabalho foi quantificar o progresso genético obtido pelo melhoramento genético na cultura do arroz de terras altas, no período de 1950 a 2001. Foram feitos quatro experimentos de campo, nas localidades: Aeroporto e Agronomia, em Viçosa, MG; e nas Fazendas Capivara e Palmital, em Santo Antônio de Goiás, GO, e Goianira, GO, respectivamente. Os experimentos foram realizados no delineamento de blocos ao acaso, com três repetições. Avaliaram-se 25 cultivares, desenvolvidas no período de 1950 a 2001. Foram coletados e analisados os dados referentes à produtividade de grãos, altura das plantas e dias para a floração. A fim de se obter estimativa mais precisa do ganho genético, optou-se por dividir as cultivares nos grupos precoce e tardio. Para a obtenção da estimativa do progresso genético, foi realizada a regressão linear das médias das cultivares por década de lançamento. Os ganhos genéticos para a produtividade de grãos foram de 0,3 e 2,09% ao ano, nos grupos precoce e tardio, respectivamente. A altura média das plantas das cultivares reduziu-se em 21 cm no grupo precoce e em 38 cm no tardio, no período avaliado. Houve acréscimo médio de dez dias no ciclo, no grupo de cultivares precoce, e decréscimo de 13 dias no grupo tardio.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho e a atividade de amilase em quimo de tilápias-do-nilo macho, linhagem tailandesa, submetidas a quatro diferentes temperaturas. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (20, 24, 28 e 32ºC), seis repetições e dez peixes por unidade experimental. A dieta utilizada foi igual para todos os tratamentos. Aos 55 dias do experimento, o consumo de ração aparente, ganho de peso, conversão alimentar aparente, atividade de amilase e atividade específica da amilase foram avaliados. O consumo de ração aparente e o ganho de peso aumentaram linearmente com o aumento da temperatura. Na conversão alimentar aparente, foi observado efeito quadrático em função da temperatura com melhora na conversão de 1,79 a 1,00 com o aumento da temperatura até 29,15ºC. Observou-se efeito linear na atividade da amilase e na atividade específica da amilase em função da temperatura, com maior atividade de amilase e menor atividade específica de amilase a 32ºC. A temperatura da água influencia o desempenho e a atividade da amilase em tilápias-do-nilo.

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Foi disponibilizada a cultivar BRSMG Caravera, de arroz de terras altas, para o cultivo em Minas Gerais. A cultivar possui arquitetura moderna, resistência ao acamamento, ciclo de maturação de 113 dias, moderada resistência às principais doenças, à exceção da brusone-da-panícula, à qual é moderadamente suscetível, alto potencial produtivo, grão tipo longo-fino de alta qualidade culinária.

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O objetivo deste trabalho foi melhorar a estimativa dos estádios de desenvolvimento de genótipos brasileiros de trigo (Triticum aestivum) realizada por meio do modelo WE-Streck. Foram avaliadas diferentes combinações de temperaturas cardinais e métodos de cálculo da função de resposta à temperatura. Dados referentes às datas da emergência, da emissão da espigueta terminal, da antese e da maturidade fisiológica de seis genótipos brasileiros de trigo semeados em 11 datas ao longo de três anos (2005, 2006 e 2007) em Santa Maria, RS, foram usados para estimar os coeficientes do modelo WE-Streck modificado e testar as diferentes combinações de temperaturas cardinais e métodos de cálculo da função de resposta à temperatura. Para os genótipos BRS Louro, BRS 177, CEP 51, CEP 52 e Nova Era, a simulação do desenvolvimento com o modelo de WE-Streck é melhor quando são usados maiores valores de temperaturas cardinais ótima e máxima, em comparação às usadas originalmente no modelo. Para o genótipo BRS Tarumã, devem ser utilizadas as temperaturas cardinais do modelo WE-Streck original. É recomendável usar as temperaturas mínimas e máximas diárias para calcular a função de resposta à temperatura quando o modelo WE-Streck for usado para simulação do desenvolvimento de genótipos brasileiros de trigo.

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O objetivo deste trabalho foi caracterizar a intensidade e a ocorrência de seca pelo uso de índices quantitativos, e avaliar a relação entre esses índices e os dados da série histórica da produtividade ajustada do arroz de terras altas da microrregião de Goiânia, GO. O ajuste da série histórica foi realizado para minimizar os efeitos da variabilidade climática da região e dos avanços tecnológicos sobre a produtividade. Foram avaliados os seguintes índices: severidade de seca de Palmer (PDSI); Z de Palmer (Z-index); o de anomalia de chuva (RAI); e o padronizado de precipitação (SPI). Os índices de seca foram analisados com uso da correlação de Pearson, número e frequência de ocorrência da seca e percentual de acerto dos índices em relação à produtividade ajustada. O RAI quantificou o maior número de eventos extremos de seca, enquanto o PDSI não estimou nenhum caso. O Z-index apresentou o maior percentual de acerto, em relação às variações ocorridas na produtividade ajustada. Em períodos com variações da produtividade ajustada maior que 300 kg ha-1, Z-index, RAI e SPI apresentaram 78, 78 e 67% de percentuais de acerto, respectivamente. O Z-index teve o melhor desempenho na estimação da produtividade ajustada de arroz de terras altas.

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El objetivo de este trabajo fue evaluar la tolerancia de la cachama blanca, Piaractus brachypomus, a cultivos en altas densidades en sistemas cerrados. Novecientos alevines de 44,3±26 g de peso, se distribuyeron en seis tanques de concreto, con 4,8 m³ de agua. Tres tanques presentaron cero recambio de agua (SCR), y en otros tres, el agua se hizo circular a través de un bioclarificador (SRA). Ambos tratamientos presentaron fuerte aireación para mantener los sólidos en suspensión y suministrar aire. Los peces se alimentaron a saciedad con pienso comercial por 192 días. Los parámetros de calidad de agua como: oxígeno disuelto, amonio total, nitritos, nitratos, alcalinidad, dureza, temperatura y pH, se midieron semanalmente. Los peces en el SCR crecieron a una tasa de 2,34±0,05 g por día, y tuvieron conversión alimenticia de 1,5±0,06, densidad final de 12,96±0,53 kg m-3, y peso final de 449,5±99 g. En el SRA, los peces crecieron 2,33±0,03 g por día, con conversión alimenticia de 1,6±0,07, densidad final de 12,13±1,12 kg m-3, y peso final de 446,5±10 g. La cachama blanca puede ser cultivada en sistemas cerrados con cero recambio de agua en altas densidades.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da temperatura e da taxa de alimentação sobre o crescimento e a produtividade de juvenis de robalo-peva (Centropomus parallelus). Utilizou-se experimento fatorial com duas temperaturas (25 e 28º C) e duas taxas de alimentação (3 e 6% da biomassa ao dia), com três repetições para cada combinação de temperatura e taxa. Os peixes (9,80±0,41 g; 9,86±0,14 cm) foram alimentados duas vezes ao dia durante 60 dias. A cada 15 dias, foram realizadas amostragens para corrigir a quantidade de ração oferecida. Não houve mortalidade durante o experimento. Maior crescimento em peso e comprimento foi obtido nos animais submetidos à temperatura de 28ºC. Ganho de peso, biomassa final, conversão alimentar aparente e taxa de crescimento específico foram influenciados pela taxa de alimentação e pela temperatura. A oferta de 3% da biomassa ao dia a 28ºC proporciona melhores índices de crescimento e produtividade para juvenis de robalo-peva.

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O objetivo deste trabalho foi quantificar o crescimento de juvenis de robalo-peva (Centropomus parallelus) cultivados em diferentes temperaturas. Os peixes foram cultivados durante 49 dias, a 20, 23, 26 e 29ºC. A temperatura da água influenciou o ganho de peso. Os peixes criados a 26 e 29ºC apresentaram os maiores ganhos em peso e foram os mais eficientes na conversão alimentar. Os peixes cultivados a 29ºC também apresentaram melhores taxas de crescimento específico. O desempenho do robalo-peva é afetado a 20ºC, e a espécie deve ser cultivada em temperaturas superiores a 23ºC.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar tendências das temperaturas mínimas e máximas no Estado de Minas Gerais. Foram avaliados dados de 43 municípios, tendo-se considerado as escalas anual e sazonal - janeiro, abril, julho e outubro, que representam os meses centrais de verão, outono, inverno e primavera, respectivamente. Séries históricas de temperaturas mínimas e máximas do ar diárias, com extensão mínima de 30 anos, foram analisadas com base no teste de Mann-Kendall e no uso de regressão linear simples. As tendências foram consideradas significativas somente quando ambas as avaliações foram significativas; neste caso, determinaram-se as taxas de alteração das temperaturas. Houve boa concordância entre os testes de significância para a detecção de tendências nas séries históricas, na maioria dos municípios. Observou-se tendência de elevação das temperaturas mínimas em julho de até 1,5ºC por década, com tendências generalizadas de aumento na maior parte do estado, em outubro e janeiro, e também na escala anual. Exceções foram verificadas especialmente em municípios de maiores altitudes, em que as temperaturas mínimas diminuíram no inverno. Há predominância de municípios com tendência significativa de aumento de temperaturas, independentemente da escala de avaliação. Tendências de aumento nas temperaturas são esperadas mais comumente no sentido sul-norte do Estado de Minas Gerais.

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O objetivo deste trabalho foi identificar, por meio da análise de mapeamento associativo, os marcadores moleculares relacionados à produtividade do arroz de terras altas e aos seus caracteres componentes. Foram usadas 113 linhagens e cultivares de arroz de terras altas, da Coleção Nuclear de Arroz da Embrapa, com reduzido vínculo genético entre si. Os seguintes caracteres componentes da produtividade foram avaliados: número de panículas por metro, número de grãos por panícula e peso de 100 grãos. Dos 115 marcadores utilizados, 25 (21,7%) associaram-se significativamente a um ou mais caracteres. Entre os 29 SSR ("simple sequence repeats") colocalizados em QTL ("quantitative trait loci") de produtividade de arroz, 12 foram associados aos caracteres avaliados e considerados como candidatos para uso na seleção assistida por marcadores. Os marcadores NP914540, Q6ZGD1 e Q69JE3, associados ao número de grãos por panícula, ainda não foram anotados no arroz e podem constituir o ponto de partida para estudos de genômica funcional. Entre os marcadores derivados de sequências transcritas, NP914526 e NP914533 destacam-se por pertencer a rotas metabólicas relacionadas ao aumento do potencial produtivo de arroz.

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Resumo:O objetivo deste trabalho foi avaliar características morfofisiológicas relacionadas à tolerância ao estresse hídrico em genótipos de uma coleção nuclear temática de arroz de terras altas, bem como identificar os materiais mais tolerantes. Foram avaliados 100 genótipos de arroz de terras altas em experimentos conduzidos com e sem estresse por deficiência hídrica. Os genótipos tenderam a aumentar o número de dias para o florescimento (FLO) e a diminuir a altura (ALT), na condição de estresse, mas manifestaram ampla variação de comportamento. A esterilidade das espiguetas (EST) foi a característica mais importante para a seleção, nas duas condições de cultivo, em razão de sua elevada correlação negativa com a produtividade. O número de perfilhos não diferiu entre os genótipos na condição sem estresse, mas houve diferença significativa sob estresse hídrico. Os genótipos Ligeiro e Canela de Ferro apresentaram baixos índices de susceptibilidade à seca (ISS), mas baixa produtividade em ambas as condições de cultivo; já os materiais Catetão, Jatobá e Arroz do Maranhão apresentaram elevada produtividade sob estresse e valores de ISS relativamente baixos. EST, FLO, ALT e ISS são características morfofisiológicas relacionadas à tolerância à seca, e os genótipos Catetão, Jatobá e Arroz do Maranhão podem constituir boas fontes de genes para tolerância à seca em programas de melhoramento.