Pesquisa de ovos ��pesados�� de helmintos nas fezes: estudo comparativo entre os métodos da sedimenta����o espont��nea em ��gua e de Ritchie

Com a finalidade de melhor conhecer a sensibilidade do m��todo de Ritchie (centr��fugos edimenta����o em formol-��ter), quanto ao diagn��stico de parasitoses intestinais pelo exame das fezes, foi investigada a capacidade dele no sentido de detectar ovos ��pesados" de helmintos (Schistosoma mansoni e Ascaris lumbricoides inf��rteis). Houve compara����o com o desempenho do processo da sedimenta����o espont��nea em ��gua, usado com o mesmo intuito. Os resultados obtidos e a respectiva avalia����o estat��stica demonstraram que a t��cnica da sedimenta����o espont��nea em ��gua �� mais eficiente, tendo sido analisadas 300 amostras de fezes, metade das quais certamente contendo os dois tipos de ovos citados e a outra parte considerada em trabalho laboratorial rotineiro.

Chagas cong��nito en Bolivia: est��dio comparativo de la eficacia y el costo de los métodos de diagnostico

Ochocientos veinte reden nacidosfRN) de ≤2500g de la Matemidad Percy Bolandfueron examinados entre 1988 y 1989por los diferentes métodos de diagn��stico de la enfermedad de Chagas (Patologia de placenta, serologia, parasitologia y cl��nica) con el prop��sito de determinar su eflcacia y costo. El examen histopatologico permiti�� detectar 87 casos de infecci��n placentaria. De este total, se observaron 43 (49%) casos RN positivos al examen parasitologico de la sangre del cordon. Este n��mero aumento con la repetici��n de la prueba durante el primer mes de vida del nino, alcanzando el mismo nivel que la histopatologia. Con el examen serol��gico se detectaron 2 casos positivos. El signo cl��nico de alia especificidad de la enfermedad de Chagas en RN es la hepato-esplecnomegalia. Se discuten ventajas y desventajas en cuanto a costo y factibilidad de dos estrategias de detecci��n de la enfermedad de Chagas cong��nito, la primera basada en la histopatologia y la otra en la parasitologia. Se concluye que los programas de detecci��n de la enfermedad de Chagas no pueden ser uniformes, yaquese deben tomar en cuenta aspectos deprevalencia de la enfermedad, existencia del vector y disponibilidad de t��cnicas de laboratorio.

Pesquisa de oocistos de Cryptosporidium sp em fezes: compara����o entre os métodos de Kinyoun modificado e de heine

Para diagnosticar a infec����o intestinal pelo Cryptosporidium sp, hoje bastante em foco pela n��o incomum participa����o no contexto da s��ndrome da imunodefici��ncia adquirida (AIDS), v��rias t��cnicas t��m sido indicadas. Com o intuito de esclarecer vantagens e desvantagens, envolvendo quantifica����o, morfologia, durabilidade do esfrega��o e tempo de prepara����o, comparamos os resultados obtidos mediante emprego de dois desses processos, ou seja, de Kinyoun modificado e de Heine, aplicados em amostras fecais de pacientes com AIDS. A sensibilidade foi bastante semelhante e a escolha deve depender da valoriza����o das virtudes de cada uma das t��cnicas, que s��o: quanto �� de Kinyoun modificada, a durabilidade dos esfrega��os e, a prop��sito da de Heine, a rapidez com que se d�� o preparo, aliada �� superioiidade quando o par��metro �� a quantidade de oocistos encontrados, mais freq��entemente verificada.

Compara����o de quatro métodos laboratoriais para diagn��stico da Giardia lamblia em fezes de crian��as residentes em Bel��m, Par��

Relatamos a compara����o de quatro metodologias para o diagn��stico da Giardia lamblia em material fecal de crian��as, Bel��m/PA. A Hematoxilina F��rrica e o m��todo direto apresentaram menor positividade, enquanto que o M��todo de Faust continua uma boa escolha para o diagn��stico e o Ensaio imunoenzim��tico melhora a qualidade da detec����o deste parasito.

Compara����o entre os métodos de Ziehl-Neelsen modificado e Acid-Fast-Trichrome para a pesquisa fecal de Cryptosporidium parvum e Isospora belli

Devido a crescente import��ncia dos cocc��dios intestinais (Cryptosporidium, Isospora e Cyclospora) como parasitos oportunistas, �� fundamental para os laborat��rios diferenciar morfologicamente estes protozo��rios; a t��cnica de Ziehl-Neelsen modificada (ZNm) �� amplamente utilizada para este fim; recentemente, foi proposto um novo procedimento, a colora����o combinada do ��cido tricr��mico (Acid-Fast-Trichrome - AFT). O objetivo do presente estudo foi comparar os processos AFT e ZNm para a detec����o destes cocc��dios em amostras fecais de pacientes portadores do v��rus VIH. Foram selecionados dois grupos de indiv��duos, para inclus��o no estudo, segundo a presen��a (n=60) ou aus��ncia de diarr��ia (n=60). As amostras de fezes foram coletadas em solu����o de formalina 10% e os esfrega��os fecais preparados i) diretamente das fezes e ii) ap��s concentra����o pr��via a 500xg (10 minutos), foram submetidos aos diferentes processos de colora����o. Considerando-se a positividade por t��cnica (AFT e ZNm), verificou-se a superioridade do procedimento de ZNm (n=19; 100% dos casos positivos) sobre o de AFT (n=8; 42,1%). Ambos possibilitaram a identifica����o dos 101 casos verdadeiramente negativos. Coccidiose intestinal foi mais frequente entre os pacientes que apresentaram diarr��ia (26,6%) em compara����o �� positividade observada entre os ind��viduos assintom��ticos (5%) sendo que C. cayetanensis n��o foi detectada em ambos os grupos. Foi de nosso interesse avaliar a aplicabilidade da t��cnica AFT para a colora����o deste protozo��rio. Devido �� sensibilidade e especificidade obtida neste estudo (100%), conclui-se que o m��todo de ZNm continua sendo o mais indicado para o diagn��stico da criptosporidiose e isosporose, principalmente quando associado ao procedimento de centr��fugo-concentra����o (500xg, 10 minutos). Embora a colora����o AFT tenha baixo custo, faz-se necess��rio o seu aperfei��oamento pois este procedimento permite o diagn��stico simult��neo dos cocc��dios intestinais (C. parvum, I. belli e C. cayetanensis) e dos microspor��dios.

Viabilidade de cepas de Malassezia pachydermatis mantidas em diferentes métodos de conserva����o

A manuten����o de culturas de Malassezia pachydermatis em micotecas �� importante para estudos retrospectivos e prospectivos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de Malassezia pachydermatis frente a diferentes métodos de conserva����o de culturas. Para tanto, ap��s o processo de identifica����o, essa levedura foi estocada, por seis e nove meses, em salina e salina com ��leo mineral a 28��C, bem como, em ��gar Dixon, ��gar Dixon acrescido de glicerol e ��gar Dixon acrescido de dimetil-sulf��xido (DMSO) a -20��C. Os meios de Dixon e Dixon acrescido de glicerol foram os métodos mais adequados (p< 0,05) para manter a viabilidade das cepas, em seis e nove meses de estoque. Qualquer dos métodos utilizados foi conveniente para manuten����o da positividade na prova da urease em seis meses de estocagem, sendo o ��gar Dixon e o ��gar Dixon acrescido de glicerol, os melhores (p< 0,05) para nove meses. Portanto, para a recupera����o e manuten����o das caracter��sticas de Malassezia pachydermatis, recomenda-se o emprego do meio de Dixon ou do meio de Dixon acrescido de glicerol.

Avalia����o de métodos comumente usados em laborat��rios para a determina����o da suscetibilidade �� oxacilina entre amostras de Staphylococcus sp, isoladas de um hospital de Vit��ria, Estado do Esp��rito Santo

INTRODU����O: O g��nero Staphylococcus �� de grande import��ncia devido a sua alta preval��ncia em infec����es hospitalares e por apresentar taxas elevadas de resist��ncia a oxacilina e a outros antimicrobianos. Assim, a avalia����o da acur��cia dos métodos fenot��picos usados para determina����o do perfil de suscetibilidade a antimicrobianos �� essencial para garantir a escolha da terapia mais adequada. M��TODOS: Foram usadas 114 amostras de Staphylococcus sp (53 S. aureus e 61 SCN) na avalia����o da acur��cia dos métodos de difus��o de disco, microdilui����o em agar, ��gar triagem oxacilina e sistema automatizado em compara����o com a PCR para verifica����o da resist��ncia a oxacilina. RESULTADOS: O gene mecA foi detectado em 48 (42,1%) amostras e 27 (23,7%) amostras apresentaram discrep��ncia de resultados em pelo menos um dos métodos (74,1% SCN, 25,9% S. aureus). Para S. aureus, com exce����o do Microscan Walkaway, todos os métodos apresentaram 100% de especificidade e sensibilidade. J�� para os SCN, o sistema automatizado e o disco de cefoxitina apresentaram menor acur��cia. CONCLUS��ES: O uso de dois métodos deve ser a melhor op����o para a melhora da acur��cia, principalmente quando o laborat��rio de diagn��stico utiliza somente sistema automatizado ou teste de difus��o do disco de oxacilina. A associa����o destes métodos com outros apresentaram praticamente 100% de sensibilidade e especificidade em nosso estudo.

Compara����o de métodos de determina����o da densidade b��sica em Madeira

O presente trabalho visou o estudo comparativo de 6 métodos propostos para a determina����o da densidade b��sica em madeira e ainda, o efeito de 3 dimens��es dos corpos de prova nos métodos. Para tal empregou-se distintamente cerne e alburno da esp��cie Hymenaea cobaril L. (jatob��) em corpos de provas nas dimens��es 2 x 2 x 1 com (D1), 2 x 2 x 3 com (D2) e 2 x 2 x 5 cm (D3). Os métodos analisados foram: a) m��todo de imers��o-baseado na varia����o do peso do l��quido (M1); b) o m��todo de medi����o direta do volume por paqu��metro (M2); c) m��todo de imers��o-baseado na varia����o do peso da amostra (M3); d) m��todo de medi����o direta do volume por cilindro graduado-corpo de prova imerso em areia (M4); e) m��todo de m��ximo teor de umidade (M5) e f) m��todo de medi����o direta do volume for cilindro graduado-corpo de prova imperso em ��gua (M6). Os métodos M1, M3 e M5 foram os mais precisos, de melhores repetibilidades, iguais estatisticamente e que n��o sofreram influ��ncia das dimens��es influenciaram significativamente os métodos M2, M4 e M6, que foram os menos precisos.

ESTIMATIVA DA ��REA FOLIAR E DO PESO DE FOLHAS SECAS DE PLANTAS JOVENS DE CUPUA��U (Theobroma grandiflorum (WILLD. EX SPRENG.) SCHUM. - STERCULIACEAE) POR M��TODOS N��O DESTRUTIVOS

De 40 folhas de plantas de cupua��u com 2,5 meses de idade, foram medidos: ��rea de cada folha, peso da folha fresca, peso do limbo fresco, comprimento da folha, comprimento do limbo, maior largura do limbo, dist��ncia da base do limbo at�� a sua maior largura e o peso da folha seca. Entre essas vari��veis, com o uso da an��lise de regress��o por passos (stepwise), foram obtidas equa����es de regress��o para estimar a ��rea da folha e o peso da folha seca. Com a equa����o obtida para a determina����o da ��rea da folha (log da ��rea da folha = -0,133 + 1,095 log Comprimento do limbo + 0,872 log Largura do limbo R2= 0,996), conseguiu-se que 92,5% dos dados calculados apresentassem desvios menores do que 10% do valor observado. As equa����es testadas para a determina����o do peso da folha seca mostraram-se ineficientes. Foram avaliadas equa����es alternativas para o c��lculo do peso da mat��ria seca e da ��rea da folha usando-se o logaritmo natural das medi����es mais laceis de serem feitas.

M��TODOS SIMPLES DE ARMAZENAMENTO DAS SEMENTES DE ANDIROBA (Carapa guianensisAubl. e Carapa proceraD.C. -Meliaceae).

O estudo objetivou testar procedimentos simples e de ampla aplica����o que permitem o armazenamento de sementes recalcitrantes de ess��ncias florestais cuja produ����o de mudas �� limitada pela oferta de sementes. Carapa procerae C. guianensiss��o esp��cies de interesse econ��mico cujas sementes perdem sua capacidade germinativa poucos dias ap��s a coleta. Em C. proceratal perda j�� foi correlacionada com a desidrata����o das sementes. Foram testados métodos de armazenamento em sacos pl��sticos, durante 7 meses, em diferentes condi����es ambientais e em ��gua corrente. Observou-se os teores de umidade no inicio e ap��s os tratamentos. O armazenamento na sombra n��o teve sucesso, provavelmente devido a destrui����o da embalagem por insetos, o que causou a perda da viabilidade das sementes por dessecamento. O armazenamento das sementes enterradas no solo tamb��m n��o foi poss��vel, devido a destrui����o dos sacos pela fauna do solo, o que favoreceu a embebi����o e consequentemente a germina����o das sementes. Sementes de andiroba n��o suportaram o armazenamento em ��gua corrente e nem em condi����es de temperaturas baixas (6 ��C +/- 4 ��C). O armazenamento mostrou manter a viabilidade das sementes em sacos pl��sticos selados, quando realizado em ambientes com ar-condicionado (25 ��C +/- 4 ��C e 45 - 60 % de umidade relativa) durante 7 meses.

Caracter��sticas de adsorção de f��sforo em alguns solos da Amaz��nia Central

Com o objetivo de determinar as caracter��sticas de adsorção de f��sforo utilizando-se a isoterma de Langmuir, e suas rela����es com algumas propriedades f��sicas e qu��micas de solos, foi desenvolvido um estudo no Laborat��rio de Solos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz��nia (INPA), com amostras da camada superficial (0 - 20 cm) de oito solos do Estado do Amazonas. Grande varia����o na capacidade m��xima de adsorção (CMAP), energia de adsorção e fator capacidade de P m��ximo (FCPm��x) foi observado. O Plintossolo Argil��vico alum��nico (FTa) foi o solo que apresentou os maiores valores de CMAP e FCPm��x e o Latossolo Amarelo1 (LAx -1) apresentou o maior valor de energia de adsorção. A CMAP variou de 0,297 a 0,888 mg P g-1 de solo, a energia de adsorção ficou na faixa de 0,230 a 0,730 L mg-1, e o FCPm��x variou de 137 a 593 mL g-1. O par��metro FCPm��x obedeceu �� seguinte ordem decrescente: Plintossolo Argil��vico alum��nico > Latossolo Amarelo 1 > Latossolo Amarelo 3 > Latossolo Amarelo 6 > Latossolo Amarelo 2 > Latossolo Amarelo 4 > Argissolo Amarelo distr��fico > Latossolo Amarelo 5. A CMAP e o FCPm��x correlacionaram-se positivamente com o conte��do de argila (r = 0,948** e r = 0,962** ) e alum��nio troc��vel (r = 0,688* e r = 0,666* ), e negativamente com a satura����o de bases (r = - 0,667* e r = - 0,761*), respectivamente. A energia de adsorção apresentou correla����o positiva com o conte��do de argila (r = 0,783*) e negativa com a satura����o de bases (r = - 0,775*).

Diagn��stico de uma ��rea compactada por atividade miner��ria, na floresta amaz��nica, empregando métodos geoestat��sticos �� vari��vel resist��ncia mec��nica �� penetra����o do solo

O processo de minera����o provoca uma desfigura����o do terreno e uma completa altera����o da paisagem. Um problema bastante comum na revegeta����o de ��reas degradadas na explora����o mineral compreende a compacta����o do solo/substrato devido ao intenso tr��fego de m��quinas e movimenta����o de terra. Os problemas mais comuns da compacta����o de uma superf��cie degradada s��o: aumento da resist��ncia mec��nica �� penetra����o radicular, redu����o da aera����o, altera����o do fluxo de ��gua e calor, comprometendo a disponibilidade de ��gua e nutrientes do local. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo b��sico diagnosticar, de forma espacial, a compacta����o de uma ��rea minerada por meio da resist��ncia mec��nica �� penetra����o. O diagn��stico da ��rea compactada foi efetuado para orientar uma futura subsolagem no local visando posterior revegeta����o. Atrav��s dos estudos, concluiu-se que o m��todo de interpola����o (krigagem), de acordo com a varia����o espacial da resist��ncia mec��nica �� penetra����o, permite dividir a ��rea estuda em sub��reas possibilitando um futuro gerenciamento localizado de forma a reduzir custos e interfer��ncias desnecess��rias ao ambiente. O m��todo mostrou-se bastante eficiente e pode ser utilizado em diagn��stico da compacta����o em ��reas mineradas, prevendo necessidade de subsolagem.

Compara����o da efici��ncia de dois métodos de coleta de peixes em igarap��s de terra firme da Amaz��nia Central

Em estudos sobre distribui����o espacial, alimenta����o e estrutura de comunidades de esp��cies de peixes de pequeno porte em igarap��s, s��o aplicados alguns métodos de coleta espec��ficos para esses ambientes. Este trabalho teve como objetivo principal comparar dois métodos de coleta, um ativo (pu���� e peneira) e outro passivo (armadilhas). A coleta com pu���� foi mais eficiente, tanto em n��mero de esp��cies registradas, quanto em n��mero de indiv��duos capturados. Houve uma taxa de escape aparentemente elevada nas armadilhas, assim como a preda����o de parte dos peixes capturados por jejus (Erythrinus erythrinus) dentro das armadilhas, o que pode ter contribu��do para a menor efici��ncia desse m��todo. A baixa similaridade entre os pares de amostras coletadas com os dois métodos em cada igarap�� indica a necessidade de utilizar diferentes métodos de coleta para assegurar a efetividade das amostragens. Entretanto, o menor impacto ao ambiente causado com o uso de armadilhas pode ser especialmente conveniente para estudos em Unidades de Conserva����o, desde que o esfor��o de coleta seja adequadamente dimensionado.