459 resultados para AEDES
Resumo:
Colônias de células de mosquito Aedes albopictus C6/36 foram infectadas com 23 arbovirus, sendo 19 destes existentes no Brasil, pertencentes às famílias Togaviridae, Flaviviridae, Bunyaviridae e Rhabdoviridae. A Replicação virai foi detectada por imunofluorescência indireta com todos os vírus estudados enquanto que o efeito citopático foi observado durante a infecção por alguns destes. No teste de imunofluorescência indireta utilizou-se fluidos ascíticos imunes de camundongos, específicos para os vírus estudados. A replicação virai caracterizada por grande produção de antígeno recomenda a utilização de células C6/36 na propagação e em tentativas de isolamento desses arbovirus. A técnica de imunofluorescência ofereceu importantes subsídios na classificação e identificação de vírus que replicam nestas células.
Resumo:
Uma das estratégias de controle do Aedes aegypti é o uso do larvicida temephós, cujo efeito residual prolongado permite a programação de tratamentos focais. O objetivo deste estudo é verificar a duração do efeito residual do temephós simulando-se uma situação de campo. Recipientes plásticos com capacidade de um e cinco litros, foram tratados com temephós e seu efeito residual testado a cada trinta dias. Foram observadas diferentes durações do efeito residual, o qual foi maior nos recipientes localizados no interior do laboratório comparados aos expostos fora do laboratório. Nos recipientes de um litro o efeito residual foi superior ao de cinco litros. O pH e a salinidade da água, durante o período de estudo, não interferiram com o efeito do larvicida.
Resumo:
O objetivo deste trabalho é descrever e analisar colonização do Aedes albopictus, cuja presença foi detectada na região de São José do Rio Preto em 1991, jã colonizada pelo Aedes aegypti. A partir de informações obtidas em medidas de densidade larvária pela Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN), analisou-se: ano e mês de oconência, município, composição e localização das amostras lanúrias, tipo de recipiente, número médio de laivas e índice de Breteau. Até dezembro de 1994 a presença do As. albopictus fora constatada em 34 municípios. A colonização da região pelo mosquito ainda é reduzida, apresentando algumas diferenças em relação ao Ae. aegypti: maior proporção no peridomicílio, ocupando recipientes em proporções diferentes. O número médio de larvas de As. albopictus sofreu influência da presença de larvas da outra espécie. Apresentou comportamento sazonal semelhante ao do Ae. aegypti e avançou no sentido leste para oeste.
Resumo:
Após a realização dos trabalhos de controle visando à interrupção da transmissão do vírus do dengue, iniciou-se um trabalho de monitorização de Aedes aegypti e Aedes albopictus com dois métodos de vigilância entomológica: Índice de Breteau (IB) e ovitrampas. Pretendeu-se avaliar o tempo necessário para que as espécies envolvidas fossem novamente detectadas na área urbana do município de Catanduva, SP. As ovitrampas apresentaram positividade para Aedes aegypti dois meses após os trabalhos de controle, enquanto o Índice de Breteau veio a positivar-se somente no quarto mês após o término dos referidos trabalhos.
Resumo:
O objetivo do trabalho é descrever a colonização da região pelo Aedes aegypti. Levantamento entomológico realizado em 1985 detectou a espécie em São José do Rio Preto. A dispersão do mosquito atingiu, até 1988, os 30 municípios da região. Nos distritos e aglomerados rurais, o primeiro foco do vetor foi encontrado em 1987 em um dos 29 existentes, dispersando-se para os demais até 1991. Os focos foram identificados, principalmente, através de pesquisas larvárias em locais com grande concentração de recipientes, e a maior freqüência de encontro de larvas de Ae. aegypti ocorreu em pneus, principais responsáveis por sua dispersão. Os focos foram identificados, basicamente, entre novembro e abril, períodos de maior incidência de chuvas. As delimitações dos focos mostraram que os principais recipientes infestados pelo mosquito nos domicílios foram os pneus e vasos de plantas. A conseqüência mais importante da presença do Ae. aegypti tem sido as ocorrências de epidemias de dengue.
Resumo:
Estudou-se a influência do período de quiescência dos ovos no ciclo de vida de Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera, Culicidae) em condições de laboratório, na busca de informações que possam melhorar o direcionamento das ações de controle, pois sabe-se que o ovo é a forma mais resistente do ciclo biológico, possibilitando ao mosquito ampla sobrevida, devido à resistência às adversidades climáticas. Os experimentos foram realizados numa câmara biológica, mantida à temperatura de 28 ± 1oC, com umidade relativa de 80 ± 5% e fotofase de 12 horas. Apresentam-se os dados da influência de diferentes períodos de quiescência sobre a eclosão das larvas, desenvolvimento larval e pupal, ciclo evolutivo. Verificou-se o efeito altamente significativo do período de quiescência na eclosão das larvas. O período de quiescência não influenciou nas durações dos períodos de incubação, larval e pupal. Constatou-se que ovos de um mesmo período de quiescência apresentaram períodos de incubação estatisticamente diferentes entre si. As larvas eclodiam em grupos, definidos pela incubação, e este efeito de grupo foi significativo na duração do ciclo. Pode-se afirmar que, em 99,8% dos ciclos, a variação foi determinada pela incubação.
Resumo:
Aedes aegypti é o vetor urbano da dengue, doença que pode resultar em epidemias. Estudos ecológicos tornam-se importantes uma vez que populações do vetor de diferentes áreas podem diferir quanto a características bio-ecológicas, relevantes para orientar ações de controle. Este trabalho objetiva identificar e analisar fatores associados à ocorrência de formas imaturas de A. aegypti na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, a partir dos dados da Fundação Nacional de Saúde (FNS). Os resultados mostram que 58,04% do total de criadouros inspecionados foram constituídos por suportes para vasos com plantas, vasilhames de plástico ou vidro abandonados no peridomicílio. Maiores percentuais de criadouros positivos foram observados para pneus (1,41%), tanques, poços e cisternas (0,93%), e barris, tonéis e tinas (0,64%). Maiores proporções de criadouros positivos durante o verão foram as dos grandes reservatórios de água e a dos criadouros provenientes do lixo doméstico. No inverno, verificamos maior valor para os pequenos reservatórios de água para uso doméstico. As maiores proporções de criadouros positivos foram observadas após três meses sem atividades da FNS. A análise fatorial mostrou que o principal fator determinante da ocorrência de fases imaturas de A. aegypti é aquele que leva em consideração os fatores meteorológicos. A eliminação e tratamento de criadouros pelos agentes da FNS apresentaram-se como menos importantes. Tais fatos apontam a necessidade de controle contínuo, indicando menor atenção da FNS, durante o inverno, em relação aos pequenos reservatórios, que podem manter formas imaturas de A. aegypti.
Resumo:
Dengue is present in the Federal District since 1991 and virological studies of the vector began in 1998. Two strains of DEN1 were isolated from 9 pools of female Aedes aegypti (78 mosq.), collected in April in Gama county, where the Breteau index was 5.4, and 32 autochtonous human cases were notified.
Resumo:
O estudo compara duas técnicas para a detecção da presença de Aedes aegypti: pesquisa de larva e armadilha de oviposição. Em duas áreas do município de Salvador, Bahia, foram investigadas 5.026 domicílios. As duas técnicas empregadas foram usadas simultaneamente nos mesmos domicílios. Diferentes níveis de positividade (larva e ou ovo) foram detectados entre e dentro das duas áreas. Contudo, apenas a armadilha de oviposição detectou uma diferença estatística significante entre as duas áreas (z = 9,520 p < 0,001). A comparação entre os Índices de Breteau, Índice Predial e Índice de Oviposição revelou o último método como o mais sensível poder de detecção da positividade para A. aegypti. A prevalência da razão de positividade para a armadilha de oviposição foi de 3,4 e 2,1 (para áreas 1 e 2 respectivamente), quando comparada com a pesquisa de larva. A armadilha de oviposição provou ser um método econômico e operacionalmente viável, sendo muito efetivo na vigilância de A. aegypti.
Resumo:
Software for pattern recognition of the larvae of mosquitoes Aedes aegypti and Aedes albopictus, biological vectors of dengue and yellow fever, has been developed. Rapid field identification of larva using a digital camera linked to a laptop computer equipped with this software may greatly help prevention campaigns.
Resumo:
Os objetivos deste trabalho foram estudar a evolução da infestação pelo Aedes albopictus na região de São José do Rio Preto, área já ocupada pelo Aedes aegypti e discutir seu papel na transmissão de doenças. Com informações obtidas em medidas de densidade larvária realizadas em áreas urbanas dos municípios, analisaram-se: ano e local de ocorrência, composição e localização das amostras larvárias; recipientes e Índices de Breteau. Até maio de 2001, o vetor já se encontrava em 96 dos 100 municípios da região. O Aedes albopictus, comparativamente ao Aedes aegypti, ocupou em maior proporção o peridomicílio e apresentou maior grau de associação com recipientes naturais e descartáveis. O comportamento endêmico do dengue, a ocorrência de casos autóctones de febre amarela silvestre na região e a reconhecida competência do vetor para estas doenças implicam em considerar a possibilidade de sua participação na transmissão do dengue e na reurbanização da febre amarela.
Resumo:
O efeito do extrato bruto etanólico da casca do caule da Magonia pubescens foi analisado no tubo digestivo de larvas de terceiro estádio do Aedes aegypti. Diferentes tempos de exposição (2, 4, 6, 8, 10, 12 e 13 horas) foram utilizados com a finalidade de verificar, de forma progressiva, as alterações morfológicas. Os efeitos tóxicos do e.b.e. foram evidenciados, principalmente, ao nível do mesêntero, iniciando-se na região anterior e, estendendo-se para a região posterior. As principais alterações observadas incluíram, destruição total ou parcial das células, alta vacuolização citoplasmática, aumento do espaço subperitrófico, hipertrofia das células e, aparente estratificação epitelial. Essas alterações iniciaram-se após 4 horas de tratamento, sendo que, diferentes graus de destruição foram observados de acordo com o aumento do tempo de exposição ao e.b.e. e com a parte do mesêntero analisado. Este trabalho evidencia o mecanismo de ação do e.b.e. da M. pubescens, ampliando o seu potencial de utilização no controle do A. aegypti.
Resumo:
Foi avaliada a atividade inibidora do diflubenzuron na ecdise de larvas do Aedes aegypti, visando à utilização desse produto no controle desse mosquito. Além disso, conhecer a interação do produto com o tipo de criadouro e a suscetibilidade do mosquito. Os bioensaios foram realizados em um fundo de quintal de residência, em sete tipos potenciais de criadouros artificiais: pneu, vidro, cimento-amianto, cimento, lata, plástico e cerâmica. Para cada tipo de criadouro colocaram-se 20 larvas de cada estádio do Aedes aegypti. O mesmo número de larvas foi utilizado para o controle. Foram feitas nove réplicas e as leituras de mortalidade foram em intervalos de 24 horas, após o início dos experimentos, até atingir o índice de 100%. Isto foi obtido a 1 ppm. Não houve diferença significativa entre os períodos médios de sobrevivência das larvas e nem entre os diferentes tipos de criadouros. Houve diferenças significativas entre os estádios, sendo o 3° o mais tolerante. Constatou-se também que as concentrações não interagiram com os estádios e tipos de criadouros, ao nível de 5%.