204 resultados para 2001-2005


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OBJETIVO: Analisar fatores associados à realização do parto cesariano. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em hospital universitário de Florianópolis (SC), de 2001 a 2005. Foram analisados fatores socioeconômicos, de experiências reprodutivas, institucionais e relacionados à prática obstétrica. As informações relativas a 7.249 partos foram obtidas a partir de prontuários clínicos e registros de admissão, parto e pós-parto. Foi utilizada a regressão de Cox na análise para estimar razões de prevalência de cesárea nas categorias das variáveis de interesse. RESULTADOS: As taxas de cesárea aumentaram de 27,5% a 36,5% no período e estiveram acima daquelas devidas a indicações médicas. Após ajuste para confundimento, as taxas de cesárea se mostraram positivamente associadas com cesárea prévia (RP=2,65; IC 95%: 2,31; 3,05), apresentação não-cefálica (RP=2,23; IC 95%: 1,69; 2,95), uso de ocitocina (RP=1,77; IC 95%: 1,43; 2,19), dilatação à admissão (RP=2,74; IC 95%: 2,18; 3,44), e obstetra com taxa de cesárea superior a 35%(RP=1,82; IC 95%: 1,36; 2,42). CONCLUSÕES: Os fatores associados a maior probabilidade de cesárea mostraram a importância de intervenções direcionadas à mulher e sua experiência reprodutiva, assim como mudanças na prática obstétrica.

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OBJETIVO: Avaliar a fidedignidade das informações sobre dados nutricionais declarados em rótulos de alimentos comercializados. MÉTODOS: Foram avaliados 153 alimentos industrializados habitualmente consumidos por crianças e adolescentes, comercializados no município de São Paulo (SP) entre os anos de 2001 e 2005. Os teores de nutrientes informados pelos rótulos foram confrontados com os resultados obtidos por métodos analíticos (físico-químicos) oficiais, considerando a variabilidade de 20% tolerada pela legislação vigente, para aprovar ou condenar as amostras. Foram calculadas médias, desvios-padrão e intervalos com 95% de confiança para os nutrientes analisados, assim como a distribuição da freqüência percentual de amostras condenadas. RESULTADOS: Todos os produtos salgados analisados apresentaram inconformidades relativamente ao conteúdo de fibra alimentar, sódio ou de gorduras saturadas. Os produtos doces apresentaram variação de zero a 36% de condenação relativamente ao teor de fibra alimentar. Mais da metade (52%) dos biscoitos recheados foram condenados quanto à quantidade de gorduras saturadas. Os nutrientes implicados com a obesidade e suas complicações para a saúde foram aqueles que apresentaram maiores proporções de inconformidade. A falta de fidedignidade das informações de rótulos nas amostras analisadas viola as disposições da Resolução da Diretoria Colegiada 360/03 da ANVISA e os direitos garantidos pela lei de Segurança Alimentar e Nutricional e pelo Código de Defesa do Consumidor. CONCLUSÕES: Foram encontrados altos índices de não conformidade dos dados nutricionais nos rótulos de alimentos destinados ao público adolescente e infantil, indicando a urgência de ações de fiscalização e de outras medidas de rotulagem nutricional.

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OBJETIVO: Analisar a ocorrência espacial e temporal da dengue e sua associação com a heterogeneidade de características do ambiente urbano. MÉTODOS: Foram georreferenciados 1.212 casos de dengue registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação entre 1998 e 2006, no município de Niterói, RJ, segundo setores censitários. Os setores foram classificados em áreas homogêneas para a ocorrência da doença: favela, estaleiro e urbano. Os casos foram agrupados em cinco períodos: dois interepidêmicos 1998-2000 e 2003-2005; três epidêmicos 2001, 2002 e 2006 e analisados por meio de operações entre camadas em ambiente sistema de informação geográfica. Para identificação de conglomerados com maior intensidade de casos, utilizou-se o método de kernel. O método de varredura espacial de Kulldorff foi usado para confirmação estatística desses clusters. RESULTADOS: Do total de casos, 57% eram do sexo feminino. As faixas etárias com maior concentração de casos foram de 20-29 anos (20,5%) e de 30-39 anos (17,7%). O setor favela morro apresentou somente 11% dos domicílios atendidos por serviço de coleta de lixo, o maior percentual de não alfabetizados (8,7%) e de chefes de família com rendimentos menores de 1 salário mínimo (29,5%). Os casos permaneceram nos setores denominados favelas. No primeiro ano epidêmico e nos períodos interepidêmicos o maior número de casos estava situado nos setores favelas morro e favela plana; no segundo e terceiro ano de epidemia, situavam-se no setor favela plana. CONCLUSÕES: A parcela economicamente ativa foi a mais atingida na área de estudo. Os setores censitários mostram heterogeneidade espacial em relação às condições de vida e dentro de alguns setores, há diferenciais na distribuição espacial e temporal do risco de ocorrência da dengue.

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OBJETIVO: Analisar a tendência das internações e da mortalidade por diarréia em crianças menores de um ano. MÉTODOS: Foi realizado um estudo ecológico de séries temporais entre 1995 e 2005, para o Brasil e para as capitais dos estados. Foram utilizados dados secundários do Ministério da Saúde, obtidos do Sistema de Informação Hospitalar e do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Durante o período de estudo foram registradas 1.505.800 internações e 39.421 mortes por diarréia de crianças menores de um ano de idade. Para as análises das tendências da taxa de internação e de mortalidade foram utilizados modelos de regressão polinomial. RESULTADOS: Houve redução tanto nas internações por diarréia quanto na mortalidade infantil por diarréia no País e em 13 capitais. Oito capitais tiveram queda somente na mortalidade por diarréia, enquanto três apresentaram decréscimo somente nas taxas de internação por diarréia. Na análise conjunta dos indicadores de diarréia e dos indicadores gerais, observou-se que houve decréscimo em todas as séries históricas somente no Brasil e em quatro capitais. CONCLUSÕES: A redução nas taxas de internações e mortalidade por diarréia observada pelas séries temporais podem ser resultado das medidas de prevenção e controle empregadas.

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OBJETIVO: Analisar a evolução das taxas de mortalidade por homicídio em Belo Horizonte e Região Metropolitana no período de 1980 a 2005. MÉTODOS: Estudo de série temporal, cujos dados sobre óbitos foram obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade e as estimativas populacionais segundo sexo, idade e anos-calendário, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os coeficientes específicos de mortalidade, segundo sexo e faixa etária, foram calculados anualmente para cada região geográfica. A análise de tendência foi realizada por meio da construção de modelos de regressão polinomial para séries históricas, adotando-se nível de significância de 0,05. RESULTADOS: Houve elevada magnitude das taxas de mortalidade por homicídios em Belo Horizonte e Região Metropolitana, principalmente para o sexo masculino, permitindo identificar, em relação à tendência secular, crescimento acelerado dessas taxas em ambos os sexos e em quase todas as faixas etárias, mais expressivamente a partir do início da década de 1990, na Região Metropolitana da capital. CONCLUSÕES: Os resultados indicam a necessidade de implementação de políticas públicas conjuntas, direcionadas para o controle da violência. Recomendam-se investimentos em educação e garantia de acesso ao emprego, visando o controle da ascensão acelerada da mortalidade por homicídios, principalmente, entre os jovens do sexo masculino, residentes na Região Metropolitana.

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OBJETIVO: Desenvolver uma metodologia para correção da magnitude dos óbitos por câncer do colo do útero no Brasil. MÉTODOS: Os dados sobre os 9.607.177 óbitos foram obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade, para o período de 1996 a 2005. Para a correção do sub-registro, foram utilizados os fatores de expansão gerados pelo Projeto Carga Global de Doença no Brasil - 1998. Para correção das categorias de diagnósticos desconhecidos, incompletos ou mal definidos de óbitos, foi aplicada redistribuição proporcional. Os dados ausentes de idade foram corrigidos por imputação. As correções foram aplicadas por Unidade Federativa e os resultados apresentados para o Brasil, região e áreas geográficas (capital, demais municípios das regiões metropolitanas e interior) por meio do percentual de variabilidade da magnitude das taxas, antes e após a correção dos óbitos. O comportamento das correções foi analisado por modelo de regressão linear multivariada com termos de interação entre região do País e área geográfica. RESULTADOS: As taxas corrigidas de mortalidade por câncer do colo do útero no Brasil mostraram um acréscimo de 103,4%, variando de 35% para as capitais da região Sul a 339% para o interior da região Nordeste. A redistribuição dos óbitos por câncer de útero sem especificação de localização anatômica promoveu os maiores acréscimos na magnitude das taxas. Os percentuais de correção, segundo ano de ocorrência do óbito, mostraram tendência estacionária no Brasil. CONCLUSÕES: Os resultados permitem concluir que a metodologia proposta foi adequada para corrigir a magnitude das taxas de mortalidade por câncer do colo do útero no País, mostrando que a mortalidade por esse câncer é ainda maior do que o observado nos informes oficiais.

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O estudo teve por objetivo estimar a prevalência da infecção e genótipo do vírus da hepatite C (HCV), bem como determinar a subnotificação de casos. O total de 115.386 gestantes atendidas pelo Programa Estadual de Proteção à Gestante de Mato Grosso do Sul foi submetido à coleta de sangue para a detecção de anti-HCV, de 2005 a 2007. A prevalência da infecção pelo HCV foi de 1,07 casos/1.000. As amostras positivas foram submetidas à detecção do HCV-RNA e genotipadas. O genótipo 1 foi encontrado em 73% das amostras, 24,3% pertenciam ao genótipo 3 e 2,7% ao genótipo 2. A subnotificação de casos de hepatite C foi de 35,5%.

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OBJETIVO: Analisar a evolução de estimativas do gasto federal com o Programa de Saúde Mental desde a promulgação da lei nacional de saúde mental. MÉTODOS: O gasto federal total do Programa de Saúde Mental e seus componentes de gastos hospitalares e extra-hospitalares foi estimado a partir de 21 categorias de gastos de 2001 a 2009. Os valores dos gastos foram atualizados para valores em reais de 2009 por meio da aplicação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo. Foi calculado o valor per capita/ano do gasto federal em saúde mental. RESULTADOS: Observou-se o crescimento real de 51,3% do gasto em saúde mental no período. A desagregação do gasto revelou aumento expressivo do valor extra-hospitalar (404,2%) e decréscimo do hospitalar (-39,5%). O gasto per capita teve crescimento real menor, embora expressivo (36,2%). A série histórica do gasto per capita desagregado mostrou que em 2006, pela primeira vez, o gasto extra-hospitalar foi maior que o hospitalar. O valor per capita extra-hospitalar teve o crescimento real de 354,0%; o valor per capita hospitalar decresceu 45,5%. CONCLUSÕES: Houve crescimento real dos recursos federais investidos em saúde mental entre 2001 e 2009 e investimento expressivo nas ações extra-hospitalares. Houve inversão no direcionamento dos recursos, a partir de 2006, na direção dos serviços comunitários. O componente do financiamento teve papel crucial como indutor da mudança de modelo de atenção em saúde mental. O desafio para os próximos anos é sustentar e aumentar os recursos para a saúde mental num contexto de desfinanciamento do Sistema Único de Saúde.

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Estudo transversal sobre resultados obstétricos e neonatais dos partos domiciliares planejados assistidos por enfermeiras obstétricas em Florianópolis, SC. Dados coletados nos prontuários de 100 parturientes assistidas de 2005 a 2009 apontam 11 transferências hospitalares, sendo nove submetidas a cesariana. A maioria das que pariram no domicílio apresentou batimentos cardíacos fetais (94,0%) e evolução no partograma normais (61,0%), adotou posição vertical na água, no período expulsivo (71,9%), e os recém-nascidos receberam Apgar do 5° minuto > 7 (98,9%). A frequência de episiotomia foi 1,0%, 49,4% não necessitaram sutura perineal. Os resultados indicam que o parto domiciliar é seguro.

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OBJETIVO: Avaliar os serviços do Sistema Único de Saúde brasileiro de assistência ambulatorial a adultos vivendo com aids em 2007 e comparar com a avaliação de 2001. MÉTODOS: Os 636 serviços cadastrados no Ministério da Saúde em 2007 foram convidados a responder a um questionário previamente validado (Questionário Qualiaids) com 107 questões de múltipla escolha sobre a organização da assistência prestada. Analisaram-se as frequências das respostas de 2007 comparando-as com as obtidas em 2001 na forma de variação percentual (VP). RESULTADOS: Responderam o questionário 504 (79,2%) serviços. Cerca de 100,0% dos respondentes relataram ter pelo menos um médico, suprimento sem falhas de antirretrovirais e de exames CD4 e carga viral. Vários aspectos mostraram melhor desempenho em 2007 comparados a 2001: registro de número de faltas à consulta médica (de 18,3 para 27,0%, VP: 47,5%), agendamento de consulta em menos de 15 dias no início da terapia antirretroviral (de 55,3 para 66,2%, VP: 19,7%) e participação organizada do usuário (de 5,9 para 16,7%, VP: 183,1%). Houve manutenção de dificuldades: pequena variação na disponibilidade de exames especializados em até 15 dias, como endoscopia (31,9 para 34,5%, VP: 8,1%), e a piora de indicadores como tempo ideal de acesso a consultas especializadas (55,9 para 34,5% em cardiologia, VP negativa de 38,3%). O tempo médio despendido nas consultas médicas de seguimento manteve-se baixo: 15 minutos ou menos (52,5 para 49,5%, VP negativa de 5,8%). CONCLUSÕES: A avaliação de 2007 mostrou que os serviços contam com os recursos essenciais para a assistência ambulatorial. Houve melhoras em muitos aspectos em relação a 2001, mas persistem desafios. Pouco tempo dedicado à consulta médica pode estar vinculado ao número insuficiente de médicos e/ou à baixa capacidade de escuta e diálogo. A acessibilidade prejudicada a consultas especializadas mostra a dificuldade das infraestruturas locais do Sistema Único de Saúde.

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ABSTRACT OBJECTIVE To describe the spatial patterns of leprosy in the Brazilian state of Tocantins. METHODS This study was based on morbidity data obtained from the Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN – Brazilian Notifiable Diseases Information System), of the Ministry of Health. All new leprosy cases in individuals residing in the state of Tocantins, between 2001 and 2012, were included. In addition to the description of general disease indicators, a descriptive spatial analysis, empirical Bayesian analysis and spatial dependence analysis were performed by means of global and local Moran’s indexes. RESULTS A total of 14,542 new cases were recorded during the period under study. Based on the annual case detection rate, 77.0% of the municipalities were classified as hyperendemic (> 40 cases/100,000 inhabitants). Regarding the annual case detection rate in < 15 years-olds, 65.4% of the municipalities were hyperendemic (10.0 to 19.9 cases/100,000 inhabitants); 26.6% had a detection rate of grade 2 disability cases between 5.0 and 9.9 cases/100,000 inhabitants. There was a geographical overlap of clusters of municipalities with high detection rates in hyperendemic areas. Clusters with high disease risk (global Moran’s index: 0.51; p < 0.001), ongoing transmission (0.47; p < 0.001) and late diagnosis (0.44; p < 0.001) were identified mainly in the central-north and southwestern regions of Tocantins. CONCLUSIONS We identified high-risk clusters for transmission and late diagnosis of leprosy in the Brazilian state of Tocantins. Surveillance and control measures should be prioritized in these high-risk municipalities.

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Laboratory investigation of botulism from 1982 to 2001 confirmed the occurrence of eight positive outbreaks/cases of botulism in Brazil. From those, type A botulism was observed in seven of them. Biological material of one case (serum and feces) was positive in the first step of the bioassay, but the amount of sample was not sufficient for typification. One of the outbreaks that occurred in 2001 was negative for botulinum toxin in samples of serum, gastric washing and feces, collected eight days before the onset of the symptoms in the affected person who was clinically diagnosed as presenting the disease. Other two cases presenting compatible clinical diagnoses presented negative results. However, in those cases, the collection of samples was (1) after antiserum administration or (2) later than eight days of the onset of symptoms. Investigation was performed by mouse bioassay, as described in the Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Foods (compiled by American Public Health Association - APHA)11, using specific antiserum from Centers for Disease Control (CDC), USA.

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A descriptive study was carried out in 104 patients with Plasmodium vivax malaria, from the region of Turbo (Antioquia, Colombia). Clinical features and levels of hemoglobin, glycemia, serum bilirubin, alanine-aminotransferase (ALT), aspartate-aminotransferase (AST), creatinine and complete blood cell profile were established. 65% of the studied individuals were men and their mean age was 23. Of all individuals 59% had lived in the region for > 1 year and 91% were resident in the rural area. 42% were farmers and 35% had a history of malaria. The mean parasitaemia was 5865 parasites/mm³. The evolution of the disease was short (average of 4.0 days). Fever, headache and chills were observed simultaneously in 91% of the cases while the most frequent signs were palmar pallor (46%), jaundice (15%), hepatomegaly (17%), and spleen enlargement (12%). Anemia was found in 39% of the women and in 51% of the men, 8% of individuals had thrombocytopaenia and 41% had hypoglycemia.

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Serological, epidemiological and molecular aspects of hepatitis C virus (HCV) infection were evaluated in 183 subjects from Londrina, Paraná, Brazil, and adjacent areas. Serum samples which tested anti-HCV positive by microparticle enzyme immunoassay (MEIA) obtained from eight patients with chronic hepatitis C, 48 blood donors, and 127 patients infected with the human immunodeficiency virus (HIV) were submitted to another enzyme immunoassay (ELISA) and to the polymerase chain reaction (PCR). About 78.7% of samples were also reactive by ELISA, with the greater proportion (70.8%) of discordant results verified among blood donors. A similar finding was observed for HCV-RNA detection by PCR, with 111/165 (67.3%) positive samples, with higher rates among HIV-positive subjects and patients with chronic hepatitis than among blood donors. Sixty-one PCR-positive samples were submitted to HCV genotyping, with 77.1, 21.3 and 1.6% of the samples identified as types 1, 3 and 2, respectively. Finally, analysis of some risk factors associated with HCV infection showed that intravenous drug use was the most common risk factor among HIV/HCV co-infected patients, while blood transfusion was the most important risk factor in the group without HIV infection. The present study contributed to the knowledge regarding risk factors associated with HCV infection and the distribution of HCV genotypes in the population evaluated.

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During the year of 2001, a retrospective, descriptive study in order to determine the influence of the antiretroviral therapy received by 111 HIV-HCV coinfected patients who had undergone at least one liver biopsy was conduced, 74 of them were treated with a protease inhibitor regimen (WPI), and 37 with a non-protease inhibitor regimen (NPI). The main characteristics found were: a young patient population (mean age 41 years old in both groups), composed in most part of male individuals (74.3% WPI and 51.4% NPI) with previous risk factors for both infections (WPI 93.2% and NPI 89.2%). The most significant findings included AIDS-defining disease (WPI 18.9% and NPI 13.5% of the cases), elevated hepatic enzyme levels (WPI: SGOT 52.1 and NPI 53.2), absence of liver disease-related symptoms (16.2% for both groups), average CD4 count > 350 for both groups (WPI 362.2 and NPI 378.1), predominantly low-grade fibrosis in both populations (0-2 in 63.6% of WPI patients and in 80% of NPI patients), with necro-inflammatory activity ranging from 5-7 in 51.3% and 42.9% of WPI patients and NPI patients, respectively. It is suggested a sequential biopsy to better evaluate the evolution of the hepatic disease, according to the HAART regimen received.