189 resultados para 2,6-Diacetylpyridine
Resumo:
No presente estudo foram avaliadas as soropositividades para Leptospira interrogans e Brucella abortus, através das provas de soroaglutinação microscópica e aglutinação em tubo, respectivamente, em pacientes da área rural que procuraram o Posto de Saúde do município de Guaraci, Paraná, Brasil. Das 115 amostras de soros testadas, três (2,6%) apresentaram-se sororeagentes para Leptospira spp. Com relação ao estudo sorológico da brucelose não foram verificados títulos positivos.
Resumo:
Objetivando verificar a freqüência de enterovírus (EV), leptospiras e arbovírus como agentes causais da síndrome da meningite asséptica (SMA), em períodos não-epidêmicos, e comparar os pacientes com e sem diagnóstico etiológico determinado, foram selecionados 112 pacientes de idade entre 3 meses e 15 anos, com suspeita clínica de SMA, referenciados para Hospital Couto Maia, especializado em Doenças Infecciosas e Parasitárias (Salvador, Bahia), Em 44,6% (n=50) a etiologia foi determinada: enterovírus em 37,7% (n=42) dos casos, pelo teste de PCR Amplicor, por cultura do líquor e/ou de fezes; a Leptospira sp. em 7,1% (n=8), pelo método da micro-aglutinação, e nenhum caso de arbovírus foi detectado (inibição da hemaglutinação passiva). Entre os 14 enterovírus dos 22 isolados, foram identificados seis diferentes sorotipos, sendo o Echovirus-4 predominante (27,2%; 6/22) entre outros (Coxsackie B2, B3, B6 e B9; EV 71). Conclui-se que, os enterovírus foram os agentes mais freqüentes, e que a leptospirose deve ser lembrada no diagnóstico diferencial da SMA. Uma vez que as características clínicas e liquóricas dos pacientes dos grupos com e sem determinação do agente etiológico foram semelhantes, pode-se supor que o diagnóstico presuntivo de SMA é de provável etiologia viral ou pela leptospira.
Resumo:
Em amostra da população da cidade de Rio Branco (Acre), foi pesquisada a freqüência de portadores de anticorpos contra os arbovírus, mais prevalentes na região amazônica, e o vírus vacinal da febre amarela, antes e após a imunização com a vacina 17D. Das 390 pessoas incluídas na primeira fase do estudo (agosto de 1999), somente 190 compareceram em janeiro de 2000, três meses após a aplicação da vacina 17D (outubro de 1999). Nas amostras da primeira fase, as freqüências de soropositivos (IH) para os vírus estudados foram: 17D (27,2%); Dengue-1 (0,3%); Dengue-2 (4,1%); Dengue-3 (0%); Dengue-4 (0%), entre outros 8 vírus. Nas amostras séricas de janeiro (2000), a soroconversão para o 17D foi de 89,7% (130/145) e 3,2% (6/190) passaram a ter anticorpos contra o sorotipo 3 (DEN-3). Em conclusão, por conta da elevada taxa de cobertura vacinal e de soroconversão há redução significativa do risco de urbanização do vírus da febre amarela na cidade de Rio Branco, apesar de não ser desprezível a possibilidade de uma nova epidemia de dengue, pelo DEN-3, a semelhança da registrada em 2000 e 2001 pelos sorotipos 1 e 2.
Resumo:
Com o objetivo de caracterizar a situação epidemiológica da filariose linfática em Belém-PA foram analisados dados dos inquéritos hemoscópicos de 1951 a 2003. As informações do período de 1951 a 1994 foram coletadas de relatórios disponibilizados pela Fundação Nacional de Saúde. Os dados de 1995 a 2003 foram obtidos através de inquéritos realizados em 62 bairros, dos oito distritos administrativos da cidade. Observou-se uma queda apreciável ao longo dos anos nos índices de microfilarêmicos. As percentagens de parasitados nas décadas de 1950, 1960, 1970, 1980 e 1990, foram respectivamente: 8,2%, 2,6%, 0,7%, 0,16% e 0,02%. Em 2001, foi diagnosticado um único microfilarêmico, interrompendo uma série de dois anos sem registro de exames positivos na cidade. Em 2002 e 2003, inquéritos hemoscópicos e entomológicos foram realizados, simultaneamente, não sendo detectados indivíduos microfilarêmicos ou mosquitos infectados. Para manter essa tendência, medidas de vigilância devem ser observadas, a fim de detectar e tratar precocemente pacientes, para evitar o risco de ressurgimento dos focos, aparentemente já controlados.
Resumo:
Foram investigados os fatores associados ao insucesso do tratamento da leishmaniose cutânea com antimoniato de meglumina num serviço de referência para leishmanioses, em Mato Grosso. Uma coorte histórica de 151 pacientes com diagnóstico de leishmaniose cutânea foi construída com informações dos prontuários. A incidência de insucesso após o primeiro ciclo de antimonial foi 47% (IC95%=39,2%-55%). Dose de antimonial inferior a 10mg/kg/dia (RR=1,8; IC95:1,1-3,0), tratamento prévio para leishmaniose (RR=1,7; IC95:1,3-2,4), três ou mais lesões (RR=1,9; IC95:1,4-2,5), tratamento irregular (RR=1,9; IC95:1,3-2,6) e peso maior que 68kg (RR=1,7; IC95:1,1-2,5) foram associados ao insucesso terapêutico. Após ajuste, permaneceram associados ao insucesso os seguintes fatores: 3 ou mais lesões cutâneas (OR=4,6; IC95%=1,2-17,4), tratamento anterior para leishmaniose tegumentar americana (OR=4,5; IC95%=1,1-7,5), peso maior que 68kg (OR=4,3; IC95%=1,5-11,9) e irregularidade no tratamento (OR=12,5; IC95%=2,1-75,4), embora o peso possivelmente tenha sido associado ao insucesso devido à limitação da dose máxima. Estes achados auxiliam na identificação de pacientes com maior risco de insucesso no tratamento da leishmaniose cutânea com antimonial.
Resumo:
No primeiro semestre de 2004, ocorreu um surto de diarréia em São Bento do Una, Pernambuco, registrando-se 2.170 casos. Nas 582 coproculturas realizadas, 145 (25%) revelaram um enteropatógeno bacteriano, destacando 114 casos (19,5%) com a participação de Aeromonas, representadas por Aeromonas caviae (57/9,8%), Aeromonas veronii biovar sobria (23/3,9%), Aeromonas veronii biovar veronii (15/2,6%) e outras espécies (19/3,2%). Nos 31 episódios restantes (5,3%), foram detectados: V. cholerae O1 Ogawa toxigênico (18/3,1%), Salmonella spp (8/1,4%), Shigella spp (3/0,5%) e Vibrio cholerae não O1/não O139 (2/0,3%).
Resumo:
Investigou-se, através da análise digital de imagens, as repercussões do tratamento cirúrgico para controle da hipertensão porta e seus efeitos na vasculatura gástrica de pacientes jovens portadores de esquistossomose mansônica. Foram incluídos no estudo pacientes no pré-operatório (n=5) e grupos de pacientes submetidos à intervenção cirúrgica, em diferentes períodos (0-2 anos, n=04; 2-6 anos, n=13; acima de 6 anos, n=10). Foram obtidas biópsias endoscópicas da mucosa do antro e corpo gástrico, submetidas à rotina histológica e montadas em blocos de parafina. Confeccionaram-se lâminas histológicas que foram usadas para a análise histomorfométrica dos seguintes parâmetros: número médio de vasos por campo, diâmetro médio e espessura da parede dos vasos. Os resultados obtidos evidenciaram uma diminuição significativa da densidade e do diâmetro dos vasos a partir dos dois anos de pós-operatório até o período superior a 6 anos. Os dados dão suporte ao conceito de que a técnica cirúrgica ministrada ameniza, em longo prazo, as alterações histopatológicas específicas, como a hemorragia e a ectasia.
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Surveys of risky behavior relating to HIV/AIDS are generally made for groups at risk of infection, for which HIV/AIDS prevalence is usually expected to be higher than in the general population. Therefore, an educational homepage in Portuguese was created on the Internet to inform/ask internauts regarding knowledge and behavior. The internauts were classified as adolescents (13 to 25 years) and adults (>25 years). The number of STDs was reported as 1. 8 ± 2. 6 infections (range: 1 to 20 infections); 43% used condoms during sexual intercourse. Alcohol consumption was reported by 63% and illicit drug use by 32% (marijuana 24% and inhalants 15%). Among the adolescents, 31% did not classified alcohol as a drug. The adults more frequently reported homosexuality, anal intercourse and STDs, although the adolescents also presented high rates of risky behavior. These results show the need to reach out to internauts through better control strategies. Different types of strategies must be encouraged, in order to reach people that use this means of communication and entertainment.
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In order to estimate the incidence of and risk factors for developing tuberculosis, the clinical charts of a retrospective cohort of 281 HIV-positive adults, who were notified to the AIDS Program of the Health Department of Brasilia in 1998, were reviewed in 2003. All the patients were treatment-naive regarding antiretroviral therapy at the time of inclusion in the cohort. Twenty-nine patients were identified as having tuberculosis at the start of the study. Thirteen incident tuberculosis cases were identified during the 60 months of follow-up, with an incidence density rate of 1.24/100 person-years. Tuberculosis incidence was highest among patients with baseline CD4+ T-lymphocyte counts < 200 cells/µl who were not using antiretroviral therapy (incidence = 5.47; 95% CI = 2.73 to 10.94). Multivariate analysis showed that baseline CD4+ T-lymphocyte counts < 200 cells/µl (adjusted hazard ratio [AHR] = 5.09; 95% CI = 1.27 to 20.37; p = 0.02) and non-use of antiretroviral therapy (AHR = 12.17; 95% CI = 2.6 to 56.90; p = 0.001) were independently associated with increased risk of tuberculosis.
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O objetivo deste estudo foi determinar a freqüência dos marcadores sorológicos para hepatite B e de fatores de risco associados com a infecção pelo vírus B em mulheres jovens, residentes em Vitória, ES, onde a vacinação em recém-nascidos e em adolescentes foi iniciada em 1994 e 2000, respectivamente. Estudo populacional, por amostragem, realizado em três regiões de saúde de Vitória em 2006. Foi realizada entrevista e pesquisa de HBsAg, anti-HBc e anti-HBs. De 1.200 mulheres selecionadas, 1.029 (85,7%) participaram do estudo. A mediana de idade foi 23 anos (distância interquartil 20-26 anos) e 93,2% tinham mais de quatro anos de escolaridade. Quarenta e três (4,2%) mulheres (IC95% 2,97%-5,43%)] apresentaram anti-HBc total positivo e 9 (0,9%) (IC95% 0,4%-1,6%)] HBsAg. Houve 466 (45,3%) testes (IC95% 42,2%-48,4%)] anti-HBs positivos dos quais 427 eram anti-HBc e HBsAg negativas. A única variável independentemente associada com anti-HBc (+) foi renda mensal de até 4 salários mínimos [OR =2,6 (IC95% 1,06-6,29)]. Os dados mostram baixa prevalência do vírus B e de seus fatores de risco mais conhecidos. A prevalência do anti-HBs com anti-HBC e HBsAg negativos reflete a cobertura vacinal do Município neste grupo (43,7%). Não foi possível determinar fatores de risco significativos para a aquisição do vírus hepatite B nessa população.
Resumo:
O diagnóstico precoce da hanseníase, a correta classificação e o estudo dos fatores de risco relacionados à soropositividade, tornam-se importantes para o tratamento do doente e controle da endemia, especialmente, quando a responsabilidade pelo atendimento desses pacientes está sendo absorvida pelos serviços de atenção básica. Estudo descritivo e exploratório utilizando regressão logística avaliou a associação das variáveis: sexo, idade, modo de detecção, número de lesões cutâneas e de nervos acometidos, grau de incapacidade, baciloscopia, com o resultado do teste sorológico ML Flow, em 1.072 casos novos com hanseníase em 13 municípios de Minas Gerais. A soropositividade (50,7%) estava estatisticamente associada aos pacientes com 15 anos ou mais de idade (OR:2,6), mais de cinco lesões cutâneas (OR:7,5), mais de um nervo acometido (OR:2,4) e com baciloscopia positiva (OR:5,5 para IB<2 e OR:191,2 para IB>2), colaborando, assim, com a classificação e o tratamento adequados dos doentes.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi descrever a prevalência de sífilis e HIV em parturientes atendidas nas maternidades públicas, Vitória, ES. No período de janeiro a maio 2007, elas responderam a entrevista contendo dados sócio-demográficos, comportamentais e clínicos e realizaram teste rápido, ELISA e imunofluorescência indireta para HIV; e teste rápido, VDRL e MHA-TP para sífilis. Um total de 1.380 parturientes foi incluído. A média de idade foi 24,2 (DP 6,1) anos e escolaridade 8,5 (DP 2,6) anos. A prevalência de HIV foi 0,6% (IC95% 0,2%-1,1%) e sífilis 0,4% (IC95% 0,2%-0,9%). O teste rápido para HIV foi concordante com o ELISA e a imunofluorescência indireta em todos os casos. O teste rápido para sífilis foi positivo em seis parturientes, sendo que dois resultados não foram confirmados pelo VDRL e MHA-TP. Entre 71 (5,1%) parturientes que não realizaram pré-natal, o teste rápido para sífilis foi positivo em uma e o HIV em duas delas. Os resultados indicam a importância do teste rápido para o diagnóstico de sífilis e HIV, pois há parturientes que não realizam pré-natal ou que não tem acesso ao resultado ou ao tratamento durante o pré-natal.
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All adults (n = 334) living in Brejo do Mutambal, an endemic area for cutaneous leishmaniasis, were included in this study. Contrary to our initial hypothesis, it was observed that men (23.7 ± 3.2 vs. 22.1 ± 2.6 kg/m²) and women (24.1 ± 4.7 vs. 22.5 ± 3.4 kg/m²) with cutaneous leishmaniasis presented higher body mass index than the controls.
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INTRODUCTION: Exanthem subitum is a classical rash disease of early childhood caused by human herpesvirus 6B (HHV-6B). However, the rash is frequently misdiagnosed as that of either measles or rubella. METHODS: In this study, a nested multiplex polymerase chain reaction (PCR) was used to diagnose HHV-6B primary infection, differentiate it from infections caused by HHV-6A and compare it to antibody avidity tests. The samples were separated into case group and control group according to the results of the indirect immunofluorescence assay (IFA) technique. RESULTS: From the saliva samples analyzed, HHV-6A DNA was detected in 3.2% of the case group and in 2.6% of the control group. Regarding HHV-6B, PCR detected viral DNA in 4.8% of the case group and in 1.3% of the control group. Among the serum samples studied, a frequency of 1.7% was determined for HHV-6A in the case group and 1.2% in the control group. PCR did not detect HHV-6B DNA in serum samples. The sensitivity and specificity of the PCR technique ranged from 0% to 4.8% and 97.5% to 100%, respectively, compared to IFA. CONCLUSIONS: The PCR technique was not suitable for diagnosing primary infection by HHV-6B in children with exanthematic disease and should not substitute the IFA.
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INTRODUÇÃO: É frequente a associação da malária com complicações como prematuridade, retardo no crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer e mortalidade infantil, efeitos pouco estudados em áreas hipoendêmicas para malaria. O objetivo deste estudo foi analisar a relação da malária gestacional com estes efeitos em recém-nascidosnuma região endêmica para malária na Colômbia, entre 1993 e 2007. MÉTODOS: Foram estudadas as características em 1.716 recém-nascidos num estudo de coorte. Fez-se seguimento em 394 gestantes com malária (27% por Plasmodium falciparum e 73% por P. vivax) e 1.322 sem malária. RESULTADOS: Foi encontrada uma relação entre a exposição à malária na gestação e o risco maior de baixo peso ao nascer (RR = 1,37; 1,03-1,83), assim como estatura baixa (RR = 1,52; 1,25-1,85), retardo no crescimento intrauterino (RR = 1,29; 1,0-1,66) e prematuridade (RR = 1,68; 1,3-2,17). A frequência de nascimentos prematuros foi maior nas mães com malária por P. falciparum (77%) que aquelas com P. vivax (RR = 1,77; IC 95%: 1,2-2,6). CONCLUSÕES: O baixo peso ao nascer e o retardo no crescimento foi associado com malária na gestação na Colômbia. A infecção por P. vivax foi relacionada com efeitos adversos sobre o recém-nascido, de modo semelhante em relação ao P. falciparum.