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Resumo:
Devido ao aumento no custo de produção com a utilização de cobertura morta com capim nas ruas da videira 'Niagara Rosada' e à dificuldade para sua aquisição, objetivou-se a possibilidade de substituí-la por plantas de cobertura intercalares. Em experimentos realizados em Indaiatuba e Jundiaí-SP, de 1999-2000 a 2003-2004, instalaram-se seis tratamentos nas entrelinhas, em blocos ao acaso e quatro repetições, constando de área no limpo; vegetação espontânea roçada; cobertura com capim seco de Brachiaria decumbens; cobertura verde de aveia preta (Avena strigosa); cobertura verde de chícharo (Lathyrus sativus); cobertura verde de tremoço (Lupinus albus), de março a outubro, seguidas de cobertura verde de mucuna anã (Mucuna deeringiana) de outubro a março. Determinaram-se massa, comprimento e largura do cacho, engaço e bagas, número total de bagas por cacho e diâmetro do pedicelo de bagas, comparando-se os valores médios pelo teste de Duncan ao nível de 5%. Na média dos anos, os resultados com a cobertura verde foram similares ou mais favoráveis que os da cobertura com braquiária seca, podendo-se substituí-la por coberturas vegetais intercalares com gramínea e leguminosas, o ano todo, sem interferência negativa na qualidade comercial dos frutos.
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Este trabalho teve por finalidade comparar as características microclimáticas dos sistemas de condução em espaldeira e manjedoura e avaliar seus efeitos na produtividade e na qualidade dos cachos da videira 'Niagara Rosada'. O experimento foi realizado em área experimental do Instituto Agronômico de Campinas, localizada em Jundiaí (SP), em vinhedos de 'Niagara Rosada' enxertada sobre IAC-766, com espaçamento 2x1m. Avaliaram-se dois sistemas de condução: espaldeira com cordão esporonado único e manjedoura com cordão esporonado duplo. Foram feitas medições de radiação solar transmitida e temperatura do ar e do cacho, durante o ano de 2005, e avaliações de produção, número de cachos, massa dos cachos, número de ramos, índice de área foliar e teor de sólidos solúveis, durante os anos agrícolas 2004-2005 e 2005-2006. O sistema de condução de manjedoura proporcionou aumento significativo no comprimento do cordão esporonado, número de ramos e esporões por planta, índice de área foliar, número de cachos por planta, massa fresca dos cachos e produtividade. Comparando com o sistema de espaldeira, a manjedoura proporcionou um aumento de produção de 75% na média das safras avaliadas. Não foi observada alteração da temperatura à altura do cacho, havendo, no entanto, redução da insolação sobre os cachos no final do período de maturação. Em relação aos teores de sólidos solúveis totais, não se observou diferença estatística entre os tratamentos.
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O estudo objetivou avaliar o efeito de adubos orgânicos de diferentes origens, empregados como fontes de nitrogênio, sobre a atividade vegetativa das plantas de tangerineira (cv Clemenules/Poncirus trifoliata) durante a fase inicial de desenvolvimento e atributos químicos e microbiológicos do solo, nas condições pedológicas e climáticas da região de Pelotas-RS. O experimento foi conduzido durante dois anos (2002-2003), utilizando-se de plantas de 18 meses de idade, em vasos de 35 kg de capacidade, irrigadas por gotejamento, com seis repetições, sendo cada unidade experimental constituída por uma planta. Os tratamentos confrontados foram os seguintes: Controle (sem adubação); Adubação mineral (AM); Vermicomposto (VC); Vermicomposto + sangue bovino seco (VC + SB) e Resíduo da indústria de transformação de sucos cítricos (RITC). Ao final de cada estação vegetativa, foram avaliados os seguintes parâmetros biométricos: área de seção do porta-enxerto, altura da copa, número de brotações, folhas totais produzidas por planta e massa fresca e seca das folhas. Ao fim do experimento, três plantas de cada tratamento foram desplantadas, separados os principais órgãos, determinando-se a área total das folhas produzidas, a massa fresca e seca dos ramos principal e secundários e das raízes, separadas em grossas e finas. Na mesma época, amostras de solo de cada vaso foram coletadas e utilizadas para as análises químicas e microbiológicas. Em ambos os anos, foram coletadas folhas avaliando-se a concentração dos macronutrientes. Os efeitos mais marcantes sobre o desenvolvimento das plantas foram observados naquelas em que, além do vermicomposto (VC), foi fornecido periodicamente sangue seco (VC + SB). No solo desses tratamentos, também foi observado aumento do teor de nitrogênio total e da atividade microbiana do solo, avaliada pela respiração basal. O aporte de sangue seco (VC + SB) supriu satisfatoriamente as necessidades de N ocorrido nas plantas fertilizadas com adubo orgânico mesmo que estas últimas tenham recebido, no biênio de experimentação, cerca de 40% a menos de nitrogênio em relação às plantas adubadas com a fonte mineral (AM). Por isso, os tratamentos VC e RITC induziram um efeito limitado no desenvolvimento das plantas, enquanto, provavelmente, estas duas últimas fontes, e nas quantidades utilizadas, não forneceram suficientemente nitrogênio disponível para suprir a demanda das plantas. De maneira geral, a concentração dos macronutrientes foliares foi adequada em relação ao P, K, Ca e Mg e abaixo do normal para o N, demonstrando a elevada exigência desse nutriente na fase inicial de crescimento e desenvolvimento de tangerineiras cv. Clemenules.
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A desfolha da bananeira, de forma técnica, é uma prática agrícola que deve ser realizada periodicamente, objetivando eliminar aquelas cuja atividade fotossintética não atenda às exigências fisiológicas da planta, trazendo, entre outras vantagens, facilitar o controle de doenças. No caso das manchas das sigatokas, a eliminação de folhas atacadas é uma importante ferramenta auxiliar de seu controle, por reduzir a fonte de inóculo secundário, contudo deve ser feita com critério para não provocar danos mais graves que os causados pela própria doença. Sabe-se que as bananeiras do subgrupo Cavendish necessitam de, no mínimo, 11 e 8 folhas inteiras no momento da floração e da colheita, respectivamente, para produzir os fotoassimilados necessários para o adequado desenvolvimento do cacho, porém para bananeiras 'Prata-Anã' desconhece-se esse valor. Para evitar equívocos no manejo da 'Prata-Anã', avaliou-se por cinco ciclos produtivos consecutivos, o efeito de diferentes níveis de desfolha sobre a produção, definindo melhor relação nível de desfolha/ produção. Os tratamentos consistiram na manutenção de 4; 6; 8; 10; 12 e 14 folhas por planta, além da testemunha (onde se retiraram apenas as folhas secas e quebradas). A massa dos cachos foi maior nas plantas mantidas com um mínimo de 12 folhas, assim como a maioria das características relacionadas à produção. Um adequado número de pencas e de frutos, assim como a maioria das características das pencas, ocorreu quando pelo menos 10 folhas permaneceram por planta. As desfolhas mais acentuadas, deixando-se apenas 4; 6; 8 ou 10 folhas por planta, ao diminuir folhas velhas infestadas com doenças, principalmente sigatoka, permitiram maior preservação das folhas remanescentes nas plantas. Quando não se fez desfolha ou se deixou 12 ou 14 folhas por planta, verificou-se maior desfolha natural (redução no número de folhas sem que essas tenham sido retiradas), principalmente no quarto e quinto ciclos. Concluiu-se que desfolha mais acentuada reduziu o potencial produtivo de cachos pela perda de área fotossintética. Assim, a melhor alternativa testada foi a manutenção de 10 a 12 folhas por planta, para se obterem adequado número de frutos e desenvolvimento dos mesmos, a fim de conciliar produção e fitossanidade do bananal.
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O manejo das entrelinhas dos pomares de citros tem sofrido grandes alterações nos últimos anos. Dessa forma, este trabalho teve por objetivo avaliar influência da adubação verde de inverno e o uso de roçadoras laterais, na produção da laranjeira-'Pera'[Citrus sinensis (L.) Osbeck]. O ensaio foi conduzido em duas safras (2007/2008 e 2008/2009), em esquema de parcela subdividida, onde, nas parcelas, semearam-se três espécies de inverno (aveia-preta, tremoço e nabo forrageiro) e nas subparcelas utilizaram-se dois tipos de roçadoras laterais (convencional e "ecológica"). Vegetação espontânea e herbicida (glyphosate) em área total foram tratamentos de referência. No mês de julho (2007 e 2008), quantificaram-se a massa verde e a seca das vegetações intercalares e da projeção da copa, após roçagem. Para o cálculo da produção da laranjeira-'Pera', colheram-se os frutos das diferentes parcelas, efetuando-se as pesagens e, posteriormente, obtendo-se a eficiência de produção. Os tratamentos com adubo verde proporcionaram maior produção de massa verde e seca, e a utilização da roçadora "ecológica" lançou quantidade de material vegetal significativamente superior sob a copa das plantas de laranjeira-'Pera'. Nas duas safras, maior produção e eficiência de produção de frutos foi observada nas parcelas com uso da roçadora "ecológica". Quanto aos adubos verdes de inverno, apenas o tremoço incrementou a eficiência de produção em 2009. Conclui-se que o uso de roçadora "ecológica" incrementa a produção de laranjeira-'Pera'.
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O Noni (Morinda citrifolia L.) é uma planta tolerante aos efeitos salinos e alcalinos dos solos e desenvolve-se em regiões de clima seco ou úmido. Apesar da adaptabilidade intercontinental, ainda são poucas as informações sobre sua tolerância aos sais no solo brasileiro. Baseado no exposto, objetivou-se com o presente trabalho avaliar os efeitos da água salina no crescimento inicial do Noni. Para isso, foi conduzido um experimento em vasos de polietileno com capacidade para 20 L, em Sobral, Ceará. O delineamento estatístico adotado foi em blocos ao acaso, disposto no esquema de parcelas subsubdivididas, com 5 repetições. As parcelas foram constituídas pelos ambientes de cultivo (céu aberto e telado), as subparcelas pelos níveis de salinidade da água de irrigação (CEa: 0,3;1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dS m-1) e as subsubparcelas foram representadas pela ausência e presença de matéria orgânica. Aos 110 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT), avaliaram-se: altura, massa seca da parte aérea (MSPA), da raiz (MSR), total (MST) e área foliar (AF), e aos 90 (DAT) os teores foliares de solutos orgânicos. Todas as variáveis de crescimento estudadas foram afetadas negativamente pela salinidade, sendo que o efeito observado a céu aberto foi mais expressivo do que no ambiente telado. A matéria orgânica não teve efeito atenuante sobre os efeitos deletérios da salinidade em plantas de noni. O acúmulo de prolina mostrou-se um sinalizador de dano causado pelo estresse, visto que os maiores acúmulos ocorreram nas plantas que sofreram maiores reduções no crescimento.
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O desconhecimento de tecnologias, que permitam melhorias no manejo da cultura da pinha, principalmente no que se refere às épocas de podas e métodos de polinização, limita o crescimento da área plantada desta fruta no Brasil. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de frutos de pinha em função de épocas de poda e de métodos de polinização. O experimento foi conduzido no município de São Francisco do Itabapoana-RJ, no período compreendido entre abril de 2001 e fevereiro de 2002. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados (DBC), com parcelas subdivididas, em esquema fatorial 5x3, sendo cinco épocas de poda (maio, junho, julho, agosto e setembro de 2001) e três métodos de polinização (Polinização aberta ou natural; Polinização com pincel macio, realizada diretamente na flor, e Polinização realizada com bomba polinizadora), com quatro repetições. O comprimento e o diâmetro dos ramos foram influenciados pela época de poda. Os dois métodos de polinização artificial aumentaram a porcentagem de fecundação de frutos. O florescimento foi influenciado pela época de poda. Em média, o pico de desenvolvimento dos frutos foi verificado com aproximadamente 50 dias após a polinização e foi superior quando se utilizou a polinização artificial.
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Foram conduzidos experimentos visa ndo estudar a influência da resistência genética e do período de molhamento na infecção e desenvolvimento das lesões de ferrugem no feijoeiro (Phaseolus vulgaris). Cultivares suscetíveis, com resistência moderada e resistentes, após serem inoculadas com Uromyces appendiculatus, foram submetidas a períodos de 4, 8, 12, 16 20 e 24 h de molhamento e levadas à uma câmara com regime de luz/escuro de 12 h, temperatura de 22 ± 1 ºC e umidade relativa entre 70% e 80%. Houve influência da resistência genética e do período de molhamento na infecção e desenvolvimento das lesões. As cultivares suscetíveis tiveram área foliar infetada e número de lesões crescentes até 20 h, e 24 h de molhamento, respectivamente. As cultivares com resistência moderada apresentaram área foliar infetada e número de lesões crescentes até 24 h de molhamento. As diferenças entre períodos de 16, 20 e 24 h de molhamento quanto à área foliar infetada ou número de lesões/cm², não foram significativas. Um período de molhamento de 16h, sob temperatura de 22 ± 1 ºC, pode ser suficiente para avaliar resistência à ferrugem no feijoeiro. Os períodos de incubação e de latência foram mais longos nas cultivares com resistência moderada que nas suscetíveis enquanto as porcentagens de lesões esporulantes e de suscetibilidade diferenciaram melhor as cultivares suscetíveis das moderadamente resistentes. O aprimoramento nas técnicas de avaliação da resistência genética à ferrugem do feijoeiro, e a adequação dos fatores de ambiente onde se desenvolve a pesquisa à epidemiologia .da doença, aumentará o alcance das informações obtidas.
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Titânio comercialmente puro, Ti-cp, e algumas de suas ligas são consideradas muito importantes na área médica devido sua excelente biocompatibilidade e propriedades mecânicas. Recentemente, foi desenvolvido um método químico, relativamente simples, para induzir a bioatividade desses materiais metálicos inertes, cujo princípio é imitar as condições biológica para obtenção do material desejado. Esta técnica denominada biomimético, foi utilizada para modificar a superfície do Ti-cp através do depósito de uma camada de apatita. O objetivo principal deste trabalho foi estudar a influência do tratamento térmico na evolução da cristalinidade das fases depositadas. Os recobrimentos de apatitas, com tratamentos térmicos entre 400 e 600 ºC, mostraram através das técnicas de difração de raios-X e microscopia eletrônica de varredura, uma baixa cristalinidade semelhante às apatitas biológicas. Acima de 700 ºC, os recobrimentos de apatita mostraram-se mais cristalinos apresentando uma mistura de fases de hidroxiapatita, fosfato octacálcico e fosfato de magnésio.
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As amostras de esmectita do estado do Pará, Amazônia, Brasil foram caracterizados utilizando XRD, FTIR e análise textural por curvas isotérmicas adsorpition-desorption nitrogênio. Na produção das argilas pilarizadas foi usado o íon Al13 (o íon de keggin), este íon foi obtido pela reação das soluções AlC(l3)6H2O / NaOH, com razão molar OH/Al=2, com intercalação em temperatura ambiente, durante as 3 horas e calcinada em 450ºC (temperatura adequada da calcinação). O material foi preparado utilizando soluções produzidas na faixa de temperatura de 25, 45, 65, 85, 105ºC, o Resultado mostrou que o processo de pilarização aumenta o espaçamento basal da argila natural de 14,02 para 19,74 Å e a área superficial de 44,30 para 198,03m²/g. a estabilidade térmica da argila natural foi melhorada pelo procedimento de pilarização.
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Amostras de esmectitas oriundas do estado do Pará, região amazônica, Brasil, foram usadas em processo de pilarização no presente estudo. As matrizes pilarizadas e natural foram caracterizadas usando DRX e analise textural usando isotermas de adsorção-desorção de nitrogênio. Os íons de intercalação (Al13, Ti, Zr) foram obtidos através de reações químicas com soluções de AlCl(3)6H2O/ NaOH, etoxido de titânio/HCl, acetato de zircônio / HCl. Os resultados obtidos com o processo de pilarização apresentaram aumento do espaçamento basal de 15,6 para 20, 64 Å e área superficial de 44 para 358 m²/g (Zr-PILC). A estabilidade térmica da argila natural foi melhorada com o processo de pilarização. O material resultante foi submetido a um processo catalítico de decomposição do óleo de andiroba em um reator de leito fixo a 673 ± 1 K. A atividade catalítica foi determinada pelo produto de decomposição resultante da reação química. Os parâmetros físico-químicos foram obtidos usando DRX, FTIR e análise textural. As argilas pilarizadas apresentaram alta acidez de Brønsted, com alta concentração de hidrocarbonetos aromáticos e baixa concentração de hidrocarbonetos alifáticos.
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Na safra agrícola de 2007 foi instalado um experimento com a cultura do trigo com o objetivo de avaliar a influência do zinco, manganês e molibdênio aplicados juntamente com fungicidas sobre a severidade de doenças e duração da área foliar verde. As aplicações dos fungicidas foram realizadas no final do emborrachamento e no florescimento, e a de micronutrientes, somente no florescimento. Foram analisados os teores de micronutrientes nas folhas, severidade das doenças causadas por Drechslera tritici-repentis eSeptoria tritici, índice SPAD (Soil Plant Analysis Development), peso hectolítrico, peso de mil grãos, tamanho de espigas, e rendimento de grãos. O uso do epoxiconazol + piraclostrobina proporcionou o melhor controle de D. tritici-repentis e de S. tritici. Produtos com epoxiconazol e piraclostrobina atuaram na fisiologia da planta, incrementando os teores de micronutrientes nos tecidos e prolongando o tempo que o trigo permaneceu com área foliar fotossinteticamente ativa. Epoxiconazol + piraclostrobina, piraclostrobina e epoxiconazol pulverizados associados ou não a micronutrientes, propiciaram aumento do peso hectolítrico, peso de mil grãos e rendimento, quando comparados à testemunha.
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Esta investigação tem o objetivo de avaliar e comparar a qualidade de vida (QV) de graduandos da área da saúde de uma universidade pública. O estudo exploratório transversal incluiu voluntariamente 630 alunos dos cursos de enfermagem, farmácia, fonoaudiologia e medicina dessa instituição, correspondendo a 57% dessa população. Utilizou-se o Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36) para avaliação da qualidade de vida, além de uma questão aberta relacionada à percepção do aluno sobre a influência da Universidade em sua qualidade de vida. O domínio com melhor escore foi a capacidade funcional, e o pior foi vitalidade. Na comparação da qualidade de vida entre as séries, o curso de farmácia apresentou piores escores nos anos iniciais, tendendo a melhorar no decorrer do curso; enquanto os demais apresentaram piores resultados nos anos finais, o que pode estar relacionado ao aumento das atividades práticas de estágio. Dentre os achados qualitativos, a escassez de tempo livre e o cansaço foram referidos pelos estudantes como os principais comprometedores da qualidade de vida, corroborando os achados do SF-36, que apresentaram piores resultados para a vitalidade.
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Imagens do sensor TM/Landsat-5 referentes às bandas de TM1 a TM5 e TM7 do município de Altamira-PA, Brasil, da passagem de 20/7/1991, modificadas para 60, 100, 120, 200 e 250 m, foram utilizadas para avaliar a influência da resolução espacial na identificação de floresta, capoeira nova, capoeira madura e não-floresta. Mapas temáticos (um para cada resolução espacial) foram elaborados, considerando a aplicação de um algoritmo de classificação digital Bhattacharya (supervisionado), seguido da interpretação visual. A área de cada uma dessas categorias foi determinada em cada um dos mapas temáticos, tomando as imagens com 30 m de resolução espacial como referência. A exatidão de mapeamento foi avaliada, utilizando a exatidão global, o índice kappa e o índice Tau. Verificou-se que: a) as maiores discrepâncias em termos quantitativos ocorreram nos mapas gerados a partir das imagens com 200 m de resolução espacial; b) as categorias que dominavam a cena em termos espectrais e espaciais aumentaram à medida que a resolução espacial foi degradada; c) os mapas elaborados a partir de imagens com resolução espacial de 200 m apresentaram ligeira confusão na identificação dos temas; e d) a confusão espectral entre os temas não apresentou tendência linear com a gradativa degradação da resolução espectral.
Resumo:
O eucalipto é a espécie florestal mais plantada no Brasil, e por pertencer à família Myrtaceae sofre ataques de insetos que migram de hospedeiros nativos dessa planta, entre os quais Oxydia vesulia (Lepidoptera: Geometridae), espécie responsável por danos significativos a plantas desse grupo, em várias regiões do País. O estabelecimento e a preservação de reservas nativas têm sido uma das alternativas para reduzir a ação de agentes daninhos, pois promovem o aumento da diversidade ecológica e, conseqüentemente, favorecem a multiplicação e diversidade de inimigos naturais. Neste estudo, a coleta dos Lepidoptera foi realizada em duas situações, ou seja, em povoamentos de eucalipto sem e com faixas de vegetação nativa, utilizando armadilhas luminosas, dispostas em cinco diferentes situações de composição vegetal: 1 - no interior de uma área de cerrado a 100 m de sua borda; 2 - na zona de contato entre o cerrado e o eucaliptal; 3 - no interior do eucaliptal a 250 m de sua borda; 4 - no centro da faixa de cerrado, portanto a aproximadamente 500 m da borda; e 5 - no interior do eucaliptal a 750 m de sua borda. O. vesulia apresentou 329 indivíduos, sendo mais abundante no sistema sem faixas, com 266 indivíduos, e apenas 63 indivíduos no sistema com faixas. Essa espécie foi constante (51,43%) no sistema sem faixas e acessória (45,71%) no com faixas, com freqüência de 1,15 e 1,66%, respectivamente, com coleta de maior número de indivíduos dessa espécie a partir da segunda quinzena de fevereiro, em ambos os sistemas. No sistema com faixas, O. vesulia foi mais coletada no interior do eucaliptal a 250 m da borda, com 31 indivíduos, enquanto no sem faixas o maior número de indivíduos dessa espécie foi registrado no interior do eucaliptal a 750 m de sua borda.