961 resultados para predação de sementes
Resumo:
A água e a temperatura estão entre os fatores essenciais para desencadear a germinação. Assim, o substrato deve estar suficientemente úmido, a fim de suprir as sementes da quantidade de água necessária para sua germinação e desenvolvimento. Por outro lado, a temperatura deve ser adequada para desencadear todas as atividades metabólicas envolvidas no processo. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a influência de diferentes volumes de água no substrato e temperaturas na germinação das sementes de angelim-pedra (Dinizia excelsa Ducke). Antes da instalação dos testes de germinação, as sementes foram imersas em ácido sulfúrico por 20 minutos, para superação da dormência. As sementes foram colocadas para germinar em rolos de papel germitest, umedecidos com volumes (mL) de água equivalentes a 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0 vezes o peso do substrato sem adição posterior de água, com três folhas por rolo. Os rolos foram acondicionados em sacos de plástico e colocados em câmaras nas temperaturas constantes de 25, 30 e 35ºC. Além da porcentagem de germinação, foram avaliados o índice de velocidade de germinação e os comprimentos da raiz primária e do hipocótilo. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 3, sendo empregadas 150 sementes (três repetições de 50 sementes) para cada tratamento. As combinações de volume de água no substrato e temperatura de exposição que proporcionam maiores comprimentos da raiz primária são de 1,5 e 2,0 vezes o peso do papel a 25ºC; 1,5 vezes a 30ºC e 3,0 vezes a 35ºC. Quanto ao comprimento do hipocótilo, as temperaturas mais altas (30 e 35ºC) e os volumes de água acima de 2,0 vezes o peso do papel apresentam melhores resultados. Estes dados indicam que o volume de água influencia de maneira diferente, tanto o desenvolvimento da raiz primária como do hipocótilo e a temperatura influencia o desenvolvimento do hipocótilo para os maiores volumes de água no substrato.
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O teste de condutividade elétrica tem sido excelente ferramenta para avaliar a qualidade de sementes de diversas espécies e, mais recentemente, estudos têm sido conduzidos visando verificar sua aplicabilidade em sementes florestais. Assim este trabalho objetivou estabelecer metodologia específica do teste de condutividade elétrica para sementes de branquilho. Foram usados três lotes de sementes resultantes do armazenamento em embalagens de vidro (Lote I), pano (Lote II) e papel (Lote III), em câmara fria (10ºC e 60% UR), por cinco meses, os quais foram submetidos ao teste de germinação, avaliando-se a porcentagem e o índice de velocidade de germinação. No teste de condutividade elétrica foram estudadas três quantidades de sementes por repetição (25, 50 e 75 sementes), três volumes de água deionizada (50, 75 e 100mL) e 11 tempos de embebição das sementes (2, 4, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48 e 72h), a 25ºC. O lote I apresentou maior porcentagem e velocidade de germinação. O teste de condutividade elétrica possibilitou a mesma discriminação dos lotes que o teste de germinação, em combinações variadas dos fatores estudados. Foi possível separar o lote de melhor qualidade fisiológica (Lote I) dos demais lotes, já a partir de 2 horas de embebição, utilizando-se amostras de 75 sementes embebidas em 50, 75 ou 100mL de água; ou amostras de 50 sementes embebidas em 50mL de água, a partir de 18 horas de embebição. Desta forma, pode-se recomendar o uso de 75 sementes, embebidas em 75mL de água, por 24 horas à temperatura de 25ºC, para a condução do teste de condutividade elétrica.
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O cubiu (Solanum sessiliflorum Dunal) é uma solanácea arbustiva nativa da Amazônia, que apresenta potencialidades para a agroindústria devido à alta produção de frutos saudáveis, com elevada concentração de ácido cítrico. Objetivou-se neste estudo analisar o comportamento germinativo das sementes de cubiu sob regime de temperaturas e substratos diferentes. O trabalho foi realizado no Laboratório de Tecnologia e Análises de Sementes do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo (CCA-UFES), Alegre-ES. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, num esquema fatorial 6x6 (seis substratos e seis temperaturas) com quatro repetições. A comparação de médias foi feita pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Os substratos utilizados foram: sobre vermiculita (V); entre areia (EA); sobre papel (SP); sobre areia (SA); sobre mistura terra + areia + esterco (TAE) e rolo de papel germitest (RP) e as temperaturas foram constantes de 20, 25 e 30ºC e alternadas de 20-25; 25-30 e 20-30ºC. Os resultados obtidos evidenciaram maior porcentagem de germinação das sementes de cubiu semeadas nos substratos sobre areia e entre areia, sendo a temperatura de 20-30ºC, aquela que mais favoreceu a germinação e a velocidade de germinação das sementes.
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O teste de condutividade elétrica (CE) tem potencial para ser empregado no controle de qualidade pelas empresas produtoras de sementes, no entanto há fatores que podem afetar os resultados obtidos. Neste sentido, o trabalho teve como objetivo estudar os efeitos do tamanho da semente, do número de sementes da amostra e do período e temperatura de embebição que podem influenciar a interpretação dos resultados do teste de CE, em sementes de amendoim. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 3: três lotes de semente, classificados em três tamanhos (peneiras 18, 20 e 22). Avaliou-se a CE em dez tempos de embebição (3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27 e 30 horas). O trabalho foi composto de quatro ensaios, onde se combinou número de sementes e temperatura de exposição das mesmas à embebição: a) quatro repetições de 25 sementes a 20ºC; b) quatro repetições de 50 sementes a 20ºC; c) quatro repetições de 25 sementes a 25ºC; d) quatro repetições de 50 sementes a 25ºC. A leitura da CE foi realizada por condutivímetro e os resultados expressos em µS.cm-1.g-1. O tamanho da semente afetou os resultados da CE; o tempo de embebição pode ser reduzido para até 3 horas; a temperatura de embebição de 25ºC mostrou-se mais promissora do que 20ºC, assim como a utilização de 50 sementes puras.
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O trabalho teve como objetivo desenvolver metodologia apropriada para o uso do teste de tetrazólio em sementes de abobrinha, visando determinar a viabilidade e o vigor. Os seguintes procedimentos foram avaliados: umedecimento das sementes em papel toalha por 16 e 24h, a 25ºC; imersão direta em água, em câmara BOD, a 40ºC, por 15, 30 e 60 minutos para a remoção do tegumento e por mais 30 e 60 minutos para retirada da membrana que envolve o embrião. Os embriões foram então imersos em solução de tetrazólio a 0,05 e 0,075% por 30, 60 e 90 minutos, em câmara BOD, a 40ºC, para coloração. Paralelamente, foram conduzidos testes de germinação e vigor, estabelecendo-se cinco classes de viabilidade e vigor. A metodologia desenvolvida foi aplicada a oito lotes, sendo aferida com os resultados dos testes de germinação, envelhecimento acelerado e emergência de plântulas em areia. O teste de tetrazólio mostrou-se eficiente para avaliar a viabilidade e o vigor das sementes de abobrinha. O método de pré-condicionamento mais eficiente foi imersão direta em água, a 40ºC, por 30 minutos para a remoção do tegumento e por mais 30 minutos para a retirada da membrana interna. A coloração ideal dos embriões foi obtida após 60 minutos de imersão em solução de tetrazólio a 0,05 ou 0,075% a 40ºC.
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A semente de soja, produzida em algumas regiões do Brasil, tem apresentado sérios problemas de qualidade fisiológica. Essa situação pode ser atribuída a ajustes inadequados do sistema de trilha das colhedoras, à ocorrência de estresses climáticos na maturação e, geralmente, à lesões de percevejos, resultando em semente com baixos potenciais de germinação e de vigor. O estudo teve como objetivo avaliar o comportamento da qualidade da semente produzida em diferentes regiões produtoras de soja e identificar locais com condições edafoclimáticas ideais para sua produção com melhor potencial qualitativo. Foram avaliadas 364 amostras de diferentes cultivares de soja, coletadas diretamente do tanque graneleiro das colhedoras, nos estados do Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso (região de Alto Garça). Para diagnosticar o desempenho da qualidade, empregaram-se os seguintes parâmetros: grau de umidade, germinação, sementes quebradas e testes de hipoclorito e tetrazólio, este para estimar vigor, viabilidade, dano mecânico, deterioração por umidade e lesões de percevejos, além de análise química. Os resultados indicaram que índices elevados de danos mecânicos, de quebra e de ruptura de tegumento, quando associados a percentuais acentuados de deterioração por umidade e de ataque de percevejo afetaram, em maior intensidade, a qualidade da semente proveniente de Minas Gerais, do Mato Grosso do Sul e das regiões norte e oeste do Paraná, quando comparados com àquelas oriundas do Estado do Mato Grosso e da região sul do Paraná. Nos Estados do Mato Grosso e região sul do Paraná, existem áreas com potencial climático, para produção de sementes de soja com elevada qualidade fisiológica. Existem regiões nos Estados de Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso que produzem sementes de soja com maiores teores de proteínas e óleo e com acidez relativamente baixa.
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A antracnose, causada por Colletotrichum dematium var. truncata, é a principal doença da soja que afeta a fase inicial de formação das vagens, podendo causar a morte das plântulas. Cercospora kikuchii é o fungo causador da doença mancha púrpura nas sementes de soja, responsável por severas reduções no rendimento e na qualidade das sementes. O objetivo deste trabalho foi determinar o tempo mais apropriado para infecção das sementes de soja por C. dematium var. truncata e C. kikuchii, para posterior avaliação dos danos causados pelo fungo na germinação. Tais fungos foram cultivados em meio BDA. As sementes de soja cultivar MSOY 6101 foram colocadas sobre meio contendo o patógeno C. dematium var. truncata por 0 (testemunha), 4, 16, 24, 32 e 40h. As sementes da cv. CD 208 foram inoculadas com C. kikuchii pelos mesmos períodos citados, com adição de 48 e 56h. Após os respectivos tempos de contato, as sementes foram submetidas ao teste de sanidade (papel de filtro), com duas variações, sem e com assepsia superficial (hipoclorito de sódio 1% por três minutos). Determinado o tempo mais adequado de infecção, outras sementes foram infectadas pelo patógeno e, posteriormente, foram realizados testes de germinação em papel e areia com uma mistura de sementes sadias (colocadas sobre o meio BDA) e sementes inoculadas, resultando em lotes com 0, 20, 40, 60, 80 e 100% de sementes infectadas. O tempo de incubação de 40 e 56 horas para C. dematium var truncata e C. Kikuchii, respectivamente são suficientes para obtenção da totalidade das sementes infectadas. C. Kikuchii não prejudica a germinação das sementes.
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O condicionamento fisiológico de sementes foi avaliado sob diferentes metodologias, incluindo a imersão de sementes em soluções aeradas, seguidas ou não de secagem. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do condicionamento osmótico em sistema aerado seguido de secagem sobre a germinação e o vigor de sementes de cenoura, cultivar Brasília. Utilizaram-se sementes submersas em 40mL de água destilada e em soluções de PEG-6000, nas concentrações de 161,30 e 240,97g.L-1 a 15ºC, correspondentes aos potenciais hídricos de -0,4 e -0,8MPa, durante os períodos de 12, 24 e 48 horas. As sementes após o condicionamento, foram submetidas à secagem em estufa com circulação de ar, a 35ºC, por 1, 2, 3, 4, e 5 horas, determinando-se o teor de água das sementes. Os efeitos do condicionamento e da secagem foram avaliados por meio do teste de germinação, primeira contagem do teste de germinação, classificação do vigor de plântulas, comprimento e massa seca de plântulas e condutividade elétrica. O teor de água das sementes diminuiu linearmente com o tempo de secagem. O condicionamento das sementes seguido de secagem não afetou a germinação e contribuiu para aumentar o vigor das sementes em relação às sementes sem condicionamento.
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O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de doses de fósforo aplicadas via solo, sobre os componentes de produção, produtividade e qualidade fisiológica de sementes de feijão, cv. IAC Carioca. Foram avaliadas seis doses de fósforo (0, 30, 60, 90, 120 e 150kg.ha-1 de P2O5) sob o delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições, em Latossolo Vermelho com baixo teor de fósforo (6mg.dm-3), em condições de campo. No momento da colheita, avaliaram-se estande final de plantas, altura da inserção da primeira vagem, comprimento das vagens, número de vagens/planta, número de sementes/vagem, número de lóculos/vagem, número lóculos vazios/vagem, número de lóculos com sementes/vagem e massa de 100 sementes. A produtividade de sementes foi determinada com base na produção das duas linhas centrais de cada parcela, com teor de água corrigido para 13%. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes de germinação, primeira contagem de germinação, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica, emergência de plântulas no campo e massa de matéria seca de plântulas. A adubação fosfatada com 150kg.ha-1 de P2O5 aumentou o número de vagens/planta e o número de sementes/planta. Os demais componentes de produção e a produtividade de sementes não foram alterados pela aplicação de fósforo. As doses de fósforo não alteraram a qualidade fisiológica das sementes de feijão, cv. IAC Carioca.
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O estabelecimento rápido e uniforme de plântulas no campo é pré-requisito fundamental para se alcançar bom estande e garantir produtividade e qualidade do produto colhido, notadamente no caso de espécies olerícolas. Várias técnicas têm sido desenvolvidas visando o aumento da velocidade e uniformidade da germinação e emergência das plântulas, sendo o condicionamento osmótico das sementes uma das mais promissoras. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a possibilidade de ganhos na velocidade de germinação e emergência de plântulas de beterraba em resposta ao condicionamento osmótico das sementes. Três lotes de sementes de beterraba foram submetidos a sete condições de condicionamento: pré-hidratação em água destilada por zero (controle), 16 e 24h; pré-hidratação em solução de PEG 6000 por 24, 48 e 72h e pré-hidratação em solução de MgSO4 por 24h. Avaliaram-se a germinação aos oito e quatorze dias a 15ºC e a 20ºC, o índice de velocidade de germinação e emergência, o tempo médio de germinação e a emergência de plântulas em casa de vegetação. Embora o condicionamento osmótico de sementes de beterraba de média e alta qualidade fisiológica tenha proporcionado benefícios ao desempenho das sementes relativamente à velocidade de germinação e de emergência das plântulas em casa de vegetação, a técnica necessita aprimoramento para a espécie, dada à necessidade de adaptação da metodologia de condicionamento aos diferentes lotes produzidos pela indústria de sementes.
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Os teores de ácidos graxos da fração óleo das sementes de soja não têm sido considerados na avaliação da qualidade das sementes em trabalhos de pesquisa recentes. O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito da ausência de lipoxigenases e baixo teor de ácido linolênico na qualidade de sementes de soja colhidas em diferentes épocas após o estádio R8. Quatro "bulks" de sementes de soja foram formados, com as características: (a) presença de lipoxigenases e teor normal de ácido linolênico, (b) presença de lipoxigenases e baixo teor de ácido linolênico, (c) ausência de lipoxigenases e teor normal de ácido linolênico e (d) ausência de lipoxigenases e baixo teor de ácido linolênico. Sementes de cada "bulk" da geração F5 foram colhidas nos estádios R8, R8+10, R8+20 e R8+30 dias. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada através dos testes de germinação, envelhecimento acelerado e índice de velocidade de emergência. Foi determinado também os teores de ácido linolênico das sementes. Sementes dos "bulks" com baixo teor de ácido linolênico apresentaram maior germinação e menor número de plântulas anormais após o estádio R8+20 dias. Sementes dos "bulks" com lipoxigenases apresentaram maior velocidade de emergência. O baixo teor de ácido linolênico presente na fração óleo da semente de soja favorece a produção de sementes de melhor qualidade e a presença de lipoxigenase favorece a maior velocidade de emergência de plântulas.
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Para o sucesso do plantio direto há necessidade de que a cultura antecessora à principal seja boa produtora e mantenedora de cobertura vegetal. O milheto tem-se constituído em boa opção de cultivo no outono/inverno para rotação com soja, porém não há estudos avaliando o efeito do sistema na qualidade das sementes. O objetivo do trabalho foi estudar o efeito de três épocas de semeadura e cinco manejos com ceifas do milheto sobre a qualidade fisiológica de sementes de soja cultivada em sucessão, por plantio direto, na mesma área, por três ciclos de rotação (1999/2000; 2001/2002 e 2002/2003). As épocas de semeadura constituíram três experimentos (E1, E2 e E3), em delineamento experimental de blocos ao acaso com cinco tratamentos (M1 = ceifa a cada florescimento e retirada da massa vegetal; M2 = ceifa a cada florescimento e permanência da massa vegetal; M3 = ceifa no florescimento e retirada da massa vegetal; M4 = ceifa no florescimento e permanência da massa vegetal e M5 = sem ceifa até a produção de grãos, quando foi cortada a panícula, permanecendo o restante da massa vegetal), e quatro repetições. Os experimentos de milheto foram semeados em 1999: E1 = 05/03, E2 = 25/03 e E3 = 19/04; em 2001 = E1 = 17/04, E2 = 07/05 e E3 = 27/05, e em 2002: E1 = 25/04, E2 = 15/05 e E3. = 05/06. Em cada ciclo de rotação, a soja foi implantada nos três experimentos na mesma data após o manejo final do milheto com dessecação química; as colheitas foram realizadas na mesma data, também. As sementes de soja, cv. Embrapa-48, foram avaliadas quanto ao tamanho, massa de 100 sementes, teor de água, germinação e vigor. Sementes de soja com melhor qualidade fisiológica foram obtidas, nos três ciclos de sucessão, quando cultivada após a primeira época de semeadura do milheto, independentemente do manejo com ceifas do milheto, cujo efeito foi pouco evidente.
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O presente estudo teve por objetivo analisar o efeito do tratamento químico, com diferentes concentrações de calda fungicida, sobre a qualidade fisiológica e sanitária das sementes de arroz, durante período de seis meses de armazenamento hermético. Foram utilizadas sementes de arroz, variedades BR-IRGA 410, BRS PELOTA e EMBRAPA 7 TAIM, colhidas na região de Pelotas, RS, na safra 2001/2002. As sementes foram tratadas com o fungicida Carboxin/Thiram, na dose de 300mL.100kg-1 de sementes e, para a formulação da calda fungicida, foram empregadas doses de 1, 2 e 3% de água em mistura com fungicida. Iguais percentagens de água, sem adição do fungicida, além de uma testemunha, constituíram os sete tratamentos. O armazenamento foi realizado em garrafas de PVC (tipo "pet"), separadas por tratamento e colocadas no interior de caixas de isopor, durante 180 dias. As sementes foram submetidas aos testes de determinação do grau de umidade, germinação, vigor (frio) e sanidade, em três épocas: no pré-armazenamento (imediatamente após o tratamento), aos 90 e 180 dias. O delineamento experimental utilizado foi blocos completamente casualizados, com três repetições. Os resultados obtidos demonstram que o tratamento de sementes com o fungicida Carboxin/Thiram resultou em aumento da percentagem de germinação, para a avaliação realizada imediatamente após o tratamento, bem como foi eficiente na diminuição da incidência dos principais fungos associados às sementes de arroz. A associação entre graus de umidade e fungicida torna acelerado o processo de deterioração das sementes, armazenadas em ambientes herméticos, podendo ocasionar a morte destas em menos de 180 dias de armazenamento, especialmente quando a umidade for superior a 15%. Com o armazenamento hermético, é possível armazenar sementes por períodos de até 90 dias, com graus de umidade inferiores a 15% e se o armazenamento for realizado em períodos superiores a 180 dias, os graus de umidade das sementes devem ser inferiores a 13% para que não ocorra a diminuição da germinação.
Resumo:
As duas espécies selecionadas para o presente trabalho são nativas da floresta de terra firme da Amazônia, apresentam interesse econômico e grande carência de informações referentes aos aspectos morfológicos da germinação. Este estudo aborda as características morfológicas de frutos, sementes e plântulas de Cedrelinga catenaeformis Ducke e Dinizia excelsa Ducke, além do tipo de germinação, evidenciando a morfologia dos vários estádios de desenvolvimento da planta, iniciando-se com a protrusão da raiz até a formação de plântula normal, com a emissão dos primeiros protófilos. Os estudos para ambas as espécies foram conduzidos no laboratório de semente do INPA/CPST. Os testes de germinação foram realizados na temperatura de 25ºC, em bandejas plásticas de 30x20x5cm, com 50 sementes para cada espécie, utilizando-se como substrato vermiculita. Os frutos de C. catenaeformis e D. excelsa são legumes samaróides e longos. As sementes são suborbiculares, com bordo irregular em C. catenaeformis e oblongas e achatadas em D. excelsa .Ambas as espécies apresentaram germinação do tipo epígea e fanerocotiledonar. As plântulas de C. catenaeformis caracterizam-se pelos eófilos bifoliolados, opostos, enquanto D. excelsa apresenta eófilos pinados.
Resumo:
O trabalho objetivou descrever e ilustrar aspectos morfológicos do fruto, semente e plântulas de janaguba (Himatanthus drasticus (Mart.) Plumel.). Nos ensaios realizados em laboratório e casa de vegetação do Departamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza-CE, foram observados nos frutos os seguintes aspectos: tipo, deiscência, tamanho, coloração e consistência do epicarpo, mesocarpo, endocarpo e placenta. Na semente, verificou-se dimensão, coloração, textura e consistência do tegumento, forma e bordo, posição do hilo, micrópila e rafe, embrião, cotilédones, eixo hipocótilo-radícula e plúmula, enquanto na plântula observou-se protrusão da raiz primária e secundária, hipocótilo, epicótilo e plúmula. As observações foram realizadas com auxílio de lupa de mesa, microscópio estereoscópico e as medidas foram tomadas com paquímetro digital. O fruto é polispérmico, possui em média 42 sementes aladas e albuminosas, com germinação faneroepígea cotiledonar.