934 resultados para Escola de enfermagem
Resumo:
Prestar assistência no domicílio tem sido uma prática em expansão no Brasil. No entanto, o modelo de assistência tem se baseado no modelo clínico e hospitalar. Este artigo tem como objetivo propor referenciais teóricos para um modelo de atenção voltado à assistência domiciliar, considerando a dimensão psicossocial. São apresentadas, didaticamente separadas, as bases conceituais dos modelos clínico e psicossocial, apesar de serem indissociáveis, de modo a contribuir para o aprimoramento de uma prática que seja capaz de agregar expressões da pessoa e do contexto enquanto elementos de uma dinâmica psicossocial.
Resumo:
Este relato de experiência tem como objetivo apresentar os resultados das oficinas de avaliação da implantação de um sistema operacional da CIPESC®, que simultaneamente descreve, valida, quantifica e qualifica as práticas de enfermagem em saúde coletiva realizadas no âmbito da extra-internação nas Unidades de Saúde da cidade de Curitiba - PR. As oficinas realizadas ofereceram subsídios para identificação das fortalezas e dificuldades na implantação da nomenclatura CIPESC - Curitiba, mas ao mesmo tempo revelaram contradições nas falas dos enfermeiros. Concorda-se que é pela prática consciente que se superam estas contradições e, a começar delas, deve-se construir uma Enfermagem com potencial inter-ventivo nos perfis epidemiológicos da população.
Resumo:
Levando em conta os vários estudos e reflexões a respeito do novo modelo de assistência ao parto e nascimento (assistência humanizada), e trabalhando como enfermeira obstétrica em um Centro de Parto Normal, surgiu o questionamento a respeito desse conceito, devido às diversas conotações dadas a esse termo. Este artigo foi produzido com a finalidade de divulgar nossa proposta de substituição da expressão "assistência humanizada ao parto", por "assistência obstétrica centrada nas necessidades da parturiente", e de discorrer como essa assistência é prestada no Centro de Parto Normal do Hospital Geral de Itapecerica da Serra (SP), que segue um protocolo de condutas obstétricas e normas preconizadas pelo Ministério da Saúde.
Resumo:
Neste trabalho apresentamos o relato de uma situação clínica em que identificamos a vulnerabilidade da família, propiciando ao enfermeiro pediatra a utilização deste conceito na sua prática e intervenção com famílias. O estudo foi realizado com uma família que experienciava uma situação de doença e hospitalização de um filho. A vulnerabilidade foi identificada nas interações da família com a doença, a própria família e a equipe de saúde, e serviu de guia para o planejamento da assistência de enfermagem. As intervenções realizadas permitiram o fortalecimento da família para enfrentar a situação e o reconhecimento da importância para o enfermeiro pediatra utilizar resultados de pesquisa teórica em sua prática profissional.
Resumo:
A utilização das cores no ambiente da Unidade de Terapia Intensiva - UTI pode interferir no bem-estar dos profissionais e clientes. Este estudo teve como objetivo analisar percepções de profissionais e pacientes quanto às cores utilizadas no ambiente de terapia intensiva, identificando aquelas consideradas agradáveis e desagradáveis. Trata-se de pesquisa descritivo-exploratória, com enfoque quanti-qualitativo. A amostra foi constituída de clientes internados e profissionais que trabalham em três UTIs de hospitais públicos localizados em Goiânia. As cores consideradas mais agradáveis para serem utilizadas em UTI foram o azul-claro e o verde-claro. Além dessas, apontaram o amarelo-claro, palha, cinza, rosa e goiaba. O vermelho e o preto foram consideradas as cores mais desagradáveis para um ambiente de UTI. Os profis-sionais e clientes referem preferência por cores variadas, as quais podem ser utilizadas no sentido de melhorar o clima da UTI.
Resumo:
A hospitalização pode ter efeitos negativos sobre o desenvolvimento e comportamento infantil. Assim, objetivou-se avaliar, neste trabalho, o comportamento de crianças com idade de 7 a 10 anos internadas, antes e após intervenção de arteterapia. Utilizou-se, para esse fim, um esquema quasi-experimental com grupo controle (n=10) e um grupo experimental (n=10). Os resultados mostraram que as intervenções de arteterapia foram eficazes, por promoverem a melhoria das respostas comportamentais de seus participantes. Conclui-se, então, que os hospitais podem ser ambientes estimulantes para a criança, implementando práticas de cuidados para além da doença.
Resumo:
Este estudo validou o Inventário de Atitudes frente à Dor - versão reduzida (IAD-breve) para a língua portuguesa. Sessenta e nove pacientes brasileiros foram avaliados. Os pacientes foram mulheres (71%), a idade média foi 50,8 anos (±15,4), a escolaridade média 7,4 anos (±4,8), e as dores mais freqüentes foram de etiologia musculoesquelética (39,1%), relacionadas ao câncer (34,8%) e neuropáticas (20,3%). A análise fatorial resultou em sete domínios (Controle, Dano-físico, Incapacidade, Cura Médica, Emoção, Medicação e Solicitude), como no instrumento original. A consistência interna, avaliada pelo µ Chronbach, variou de 0,55 a 0,89, valores considerados moderados e bons. A versão em português apresentou equivalência conceitual à versão em inglês. A disponibilidade do IAD-breve, em português, pode contribuir para a melhoria da pesquisa e prática clínica em pacientes com dor crônica.
Resumo:
Validar o modelo teórico"Buscando preservar a integridade da unidade familiar"; aplicando-o à situação da família que vivencia a situação. A coleta de dados decorreu por meio de entrevistas com seis familiares que vivenciaram a experiência de ter um filho que sofreu uma intervenção cirúrgica cardíaca, cujas perguntas foram pautadas no referido modelo, tendo como foco a experiência familiar, durante o tempo da cirurgia cardíaca. Os dados gerados foram analisados de acordo com a Teoria Fundamentada nos Dados. Pela análise comparativa dos resultados dos dois estudos, foi possível validar o modelo teórico para a experiência da família que vivencia a cirurgia cardíaca do filho. Em função da natureza específica da experiência, dois novos temas emergiram: vivendo uma experiência solitária e tendo superado uma etapa, ampliando o modelo teórico original.
Resumo:
Trata-se de um estudo descritivo em abordagem quantitativa tendo como objeto as gestantes atendidas na consulta de pré-natal e o objetivo de identificar esta clientela traçando seu perfil epidemiológico. O Ambulatório de Obstetrícia de um Hospital público do município do Rio de Janeiro foi o cenário, onde foram investigadas 118 fichas de atendimento cadastradas de janeiro a junho de 2003. A análise dos resultados evidenciou que a maioria das mulheres estudadas concentra-se na faixa etária de 19 - 25 anos (39,8%); casadas (38,9%); com ensino fundamental (29,6%); ocupação do lar (33,8%); multíparas (58,4%); iniciaram o pré-natal com idade gestacional entre 14 e 17 semanas (18,6%); tiveram anteriormente partos vaginais (79) e não referiram queixas na primeira consulta (39%). Podemos concluir que o atendimento obstétrico contribui de maneira significativa para a redução da morbi-mortalidade das gestantes, possibilitando a orientação de intercorrências no ciclo grávido-puerperal e a prevenção de complicações.
Resumo:
Inúmeros estudos têm sido realizados com a finalidade de contribuir para a prevenção do trauma perineal no parto normal. O objetivo do presente estudo foi relacionar a altura do períneo, duração do período expulsivo, variedade de posição no desprendimento cefálico, tipo de puxo, presença de circular de cordão, peso do recém-nascido e ardor na vulva ao urinar com a ocorrência de lacerações perineais. A pesquisa foi realizada em 2003, no Centro de Parto Normal do Amparo Maternal, com uma amostra de 67 parturientes sem partos vaginais anteriores. Os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significante em relação às variáveis analisadas.
Resumo:
Este estudo objetivou identificar e comparar o traço e estado de ansiedade, no 10º dia pós-parto e estado de ansiedade no 30º dia puerperal, das nutrizes primíparas e multíparas que apresentaram indicadores de hipogalactia e nutrizes com galactia normal; verificar possíveis relações entre o estado de ansiedade das nutrizes nesses dois momentos com a presença dos indicadores de hipogalactia. É um estudo exploratório/descritivo, cujos dados foram obtidos com 168 nutrizes e seus filhos, por meio de entrevistas realizadas em consulta de enfermagem nos 10º e 30º dias pós-parto. Os resultados obtidos mostraram que as primíparas e multíparas hipogalactas e as primíparas com galactia normal apresentaram traço de ansiedade mais elevado do que os estados de ansiedade por ocasião do 10º e 30º dia pós-parto. Houve remissão dos sinais maternos de ansiedade, com o passar do tempo, que pode ter sido decorrente da correção da técnica da amamentação e apoio às nutrizes.
Resumo:
O estudo objetivou avaliar o grau de dependência ao cigarro e caracterizar dados sócio-demográficos, conhecimentos, hábitos e atitudes de jovens fumantes. Responderam um questionário 102 estudantes de Salvador, sendo 11 tabagistas. A idade média dos fumantes foi 18,2 anos e de experimentação do cigarro 13,4 anos. Houve predomínio de homens, jovens no 1.º ano colegial, de cor parda e entes próximos fumantes. A maioria recebeu orientação familiar e escolar sobre os prejuízos do fumo, mas poucos sabiam dos benefícios de parar de fumar. Quase metade fumava há mais de três anos e iniciou o hábito por curiosidade. Mais da metade fumava um cigarro por dia, com baixo teor de nicotina, comprava o cigarro em lojas, desejava parar de fumar, já fez tentativas, mas nunca parou. O grau de dependência foi baixo para a maioria dos jovens. O estudo oferece pistas para enfermeiras atuarem junto aos jovens no controle do tabagismo.