479 resultados para sazonalidade da infestação
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de cultivares de arroz irrigado e de épocas de adubação nitrogenada durante o ciclo da cultura sobre a habilidade competitiva do cereal em relação ao cultivar EEA 406, usado como simulador da planta daninha arrozvermelho. Para isso, conduziu-se experimento em campo, na estação de crescimento 2001/02. Os tratamentos, dispostos em esquema fatorial, constaram de cultivares de arroz (BRS-38 Ligeirinho, IRGA 417 e BR-IRGA 409), épocas de aplicação do nitrogênio (N) (100% do N na semeadura, 50% do N na semeadura mais 50% no início da diferenciação da panícula (IDP), 100% no IDP e testemunha sem o adubo) e populações do cultivar simulador do arroz-vermelho. Para relacionar as perdas de produtividade de grãos de arroz com populações do cultivar simulador, utilizou-se o modelo de regressão da hipérbole retangular, ajustado de modo independente para os fatores estudados. Verificou-se que a época de aplicação do N influenciou na habilidade competitiva dos cultivares de arroz. Cultivares de ciclo muito curto e curto apresentaram maior habilidade competitiva com o cultivar simulador, quando a adubação foi realizada na semeadura, enquanto o cultivar de ciclo médio se beneficiou do fracionamento da adubação na semeadura e no IDP.
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Metodologias de mapeamento de plantas daninhas em áreas agrícolas estão sendo utilizados a fim de gerar mapas de aplicação localizada de herbicidas, sendo que, este mapeamento vem sendo feito através de ferramentas da agricultura de precisão. O mapeamento das plantas daninhas gera então mapas de tratamentos de herbicidas que comandam pulverizadores capazes de realizar a aplicação localizada de herbicidas, aproveitando o comportamento contagioso inerente da comunidade das plantas daninhas, porém poucos experimentos relatam a eficiência desses métodos. Este experimento teve como objetivo comparar metodologias de mapeamento do capim-colonião (Panicum maximum), com base na avaliação visual durante e após a colheita da cultura de milho. Durante a colheita foi conduzido o monitoramento com avaliação visual, feito por uma pessoa devidamente treinada e pelo operador antecipadamente orientado. Após a colheita, a avaliação visual foi feita por amostragens, numa grade regular de 20 x 20 m. Foi observada uma subestimação de 6% da área infestada, com uma infestação de mais de 80% de cobertura pelo método de mapeamento durante a colheita, quando comparado com o caminhamento na grade regular após a colheita. Os dois métodos foram coincidentes em 45% da área marcada.
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O monitoramento da vegetação aquática permite avaliar a evolução das comunidades e determinar o potencial de danos associados a essas populações. O objetivo do trabalho foi identificar as plantas aquáticas e os níveis de infestação de cada espécie, presentes no reservatório de Bariri. Foram avaliados todos os focos de vegetação aquática presente na represa (194 pontos), e os pontos foram demarcados com um aparelho de GPS. As plantas foram identificadas e realizou-se uma estimativa visual do valor geográfico do ponto (tamanho da área) e a distribuição proporcional das plantas no foco de infestação. Foram encontradas 15 espécies de plantas aquáticas vegetando na represa de Bariri. Considerando que as principais espécies ocorreram com níveis de infestação acima de 10%, as mais importantes foram: Brachiaria mutica (27,0% da área e 97,4% de freqüência), B. subquadripara (22,7% da área e 96,9% de freqüência), Eichhornia crassipes (13,8% da área e 85,6% de freqüência) e Typha angustifolia (16,7% da área e 72,7% de freqüência). Outra espécie que pode ser destacada e que apresentou um bom potencial de infestação foi Enidra sessilis, que ocorreu em 8,9% de ocupação na área vegetada e com 76,3% de freqüência.
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Este artigo trata do problema de classificação do risco de infestação por plantas daninhas usando técnicas geoestatísticas, análise de imagens e modelos de classificação fuzzy. Os principais atributos utilizados para descrever a infestação incluem a densidade de sementes, bem como a sua extensão, a cobertura foliar e a agressividade das plantas daninhas em cada região. A densidade de sementes reflete a produção de sementes por unidade de área, e a sua extensão, a influência das sementes vizinhas; a cobertura foliar indica a extensão dos agrupamentos das plantas daninhas emergentes; e a agressividade descreve a porcentagem de ocupação de espécies com alta capacidade de produção de sementes. Os dados da densidade de sementes, da cobertura foliar e da agressividade para as diferentes regiões são obtidos a partir de simulação com modelos matemáticos de populações. Neste artigo propõe-se um sistema de classificação fuzzy utilizando os atributos descritos para inferir os riscos de infestação de regiões da cultura por plantas daninhas. Resultados de simulação são apresentados para ilustrar o uso desse sistema na aplicação localizada de herbicida.
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No sistema de plantio direto, a presença de palha sobre o solo proporciona significativa supressão de plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de coberturas de inverno e sua época de manejo em reduzir a infestação de plantas daninhas na cultura de milho quando semeada em sucessão. Dois experimentos foram realizados em Canoinhas, SC, nas safras 2003/04 e 2004/05. No primeiro experimento, avaliaram-se seis coberturas de solo no inverno: nabo forrageiro, aveia-preta, centeio, azevém, consórcio entre aveia-preta e ervilhaca e o consórcio entre nabo forrageiro, aveia-preta, centeio, azevém e ervilhaca. Essas coberturas foram roçadas em três épocas antes da semeadura do milho: 1, 10 e 25 dias. Já no segundo experimento, foram avaliados os efeitos de supressão de plantas daninhas pela palha das seis coberturas citadas anteriormente, mais a ervilhaca. As palhas de azevém e do consórcio das cinco espécies utilizadas no experimento apresentaram alta capacidade em suprimir a emergência e o acúmulo de massa seca das plantas daninhas, enquanto a palha de nabo forrageiro apresentou baixo potencial de supressão. O manejo das coberturas próximo à semeadura da cultura de milho reduziu a infestação de plantas daninhas.
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O objetivo deste trabalho foi identificar as diferenças entre o banco de sementes de área cultivada com cana-de-açúcar colhida mecanicamente e o de área colhida após a queima do canavial, utilizando-se técnicas de agricultura de precisão. As amostragens de solo para determinação do banco de sementes foram realizadas utilizando-se grade amostral regular de 2 ha. Os mapas de infestação foram obtidos pela técnica de interpolação por "krigagem". Observou-se que o talhão de cana crua possui menor potencial de infestação de plantas daninhas em relação ao talhão de cana queimada, principalmente monocotiledôneas; entretanto, algumas dicotiledôneas podem ser selecionadas, como as do gênero Ipomoea. Conclui-se que a agricultura de precisão pode ser uma ferramenta útil para determinar mapas de infestação de plantas daninhas e que a palha de cana-de-açúcar em sistemas de cana crua pode ser utilizada como fator de supressão de várias espécies.
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Objetivou-se neste trabalho a obtenção de padrões de infestação de plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar com histórico de colheita mecanizada sem queima prévia da palha. Foram realizadas amostragens em 28 talhões na região de Ribeirão Preto, SP; em cada talhão foram demarcadas unidades de avaliação e coleta, na proporção de duas por hectare, que consistiram de áreas (quatro linhas de 4 metros de comprimento) mantidas sem controle de plantas daninhas e onde foram realizadas as amostragens de plantas emergidas. As amostragens foram realizadas aos 120 dias após o corte, com quadrados vazados (0,5 x 0,5 m) lançados aleatoriamente duas vezes em cada uma das unidades de avaliação e coleta. Com os dados obtidos, calculou-se a importância relativa e o índice de agregação das espécies ou grupo de espécies. Esses índices foram usados no processamento da análise de agrupamento hierárquica, utilizando como medida de semelhança a distância euclidiana e como estratégia de agrupamento o método UPGMA (Unweighted Pair-Group Method using arithmetic Averages). Foi possível distinguir quatro grupos em função da importância relativa e cinco grupos de talhões em função do índice de agregação; dentro de alguns grupos houve formação de subgrupos.
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Na região Sul do Brasil há carência de opções economicamente viáveis para uso do solo durante os meses de maio a setembro. Nesse período, uma alternativa é o cultivo de pastagens em sistema de integração lavoura-pecuária. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes formas de uso do solo no inverno sobre a infestação de plantas daninhas na cultura de milho semeada em sucessão. Foram conduzidos dois experimentos entre maio de 2006 e abril de 2007. Avaliaram-se cinco formas de uso do solo no inverno: 1) consórcio de aveia-preta + azevém + ervilhaca + trevo-vesiculoso manejado sem pastejo e sem adubação nitrogenada (consórcio cobertura); 2) o mesmo consórcio, com pastejo e com adubação nitrogenada de cobertura - 100 kg ha-1 de N (pastagem com N); 3) o mesmo consórcio, com pastejo e sem adubação nitrogenada (pastagem sem N); 4) nabo forrageiro, sem pastejo e sem adubação nitrogenada (nabo forrageiro); e 5) pousio, sem pastejo e sem adubação nitrogenada (pousio). A utilização do solo no inverno com cultivo consorciado de espécies para cobertura do solo permite alta produção de palha para proteção do solo no verão, reduzindo a infestação de plantas daninhas. Nas condições em que foi realizado o trabalho, o uso do solo no inverno com pastagens anuais permite elevada infestação de plantas daninhas no verão, pois a quantidade de palha remanescente é pequena.
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Este trabalho foi conduzido com o objetivo de determinar o período anterior à interferência (PAI) das plantas daninhas na cultura da soja, cv. BRS 243-RR, cultivada em condições de baixa, média e alta infestação. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com dez tratamentos, constituídos por períodos crescentes de convivência das plantas daninhas com a cultura (0, 0-5, 0-10, 0-15, 0-21, 0-28, 0-35, 0 42, 0-49 e 0-125 dias). Na área de baixa infestação, as principais espécies infestantes foram Brachiaria plantaginea, Ipomoea nil e Euphorbia heterophylla. Nas áreas de média e alta infestação, destacaram-se Brachiaria plantaginea, Ipomoea nil, Digitaria horizontalis e Cyperus rotundus. Considerando 5 e 10% de tolerância na redução da produtividade da soja, conclui-se que em áreas de baixa, média e alta infestação de plantas daninhas os períodos anteriores à interferência (PAI) foram de: 17 e 24 dias após a emergência (DAE), 11 e 15 DAE e 11 e 16 DAE, respectivamente. A interferência das plantas daninhas na cultura durante todo o ciclo reduziu o rendimento de grãos da soja, em média, em 73% (área de baixa infestação), 82% (área de média infestação) e 92,5% (área de alta infestação).
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O objetivo deste trabalho foi identificar as plantas aquáticas e os níveis de infestação de cada espécie em Porto Primavera antes do enchimento final do reservatório. Foram avaliados todos os focos de vegetação aquática no reservatório (72 pontos), sendo os pontos demarcados com um aparelho de GPS. As espécies foram identificadas e estimouse visualmente (tamanho da área) a distribuição proporcional das plantas no foco de infestação. Após a identificação, foram encontradas 18 espécies de plantas aquáticas vegetando no reservatório, das quais foram determinadas a frequência de espécie de planta aquática e a distribuição dentro do sistema de geração de energia. As espécies encontradas no reservatório foram: Eichhornia crassipes, Eichhornia azurea, Pistia stratiotes, Paspalum repens, Cyperus brevifolius, Paspalum conspersum, Echinochloa polystachya, Egeria densa, Egeria najas, Polygonum hidropiperoides, Polygonum lapathifolium, Alternanthera philoxeroides, Eleocharis sellowiana, Nymphaea ampla, Pontederia cordata, Salvinia auriculata, Salvinia rotundifolia e Typha angustifolia. As maiores frequências relativas foram observadas em: E. azurea (36,11%), E. crassipes (16,67%), P. stratiotes (13,89%), S. auriculata (13,89%), C. brevifolius (11,11%) e P. lapathifolium (6,94%).
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Objetivou-se com este trabalho avaliar a interferência de plantas daninhas instaladas aos 60 e aos 180 dias após o transplantio de plantas de café em vasos contendo 25 dm³ de substrato. O experimento foi instalado no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial (2 x 4 x 2), com duas espécies de plantas daninhas (Brachiaria decumbens e Brachiaria plantaginea), cultivadas por 90 dias, em quatro densidades (zero, dois, quatro e seis plantas por vaso), juntamente com mudas de café de diferentes idades: 60 e 180 dias após transplantio. Na colheita do experimento foram avaliados o incremento na altura, na área foliar e no diâmetro do coleto do café, a matéria seca de plantas daninhas e do café e a densidade radicular do café. Estimaram-se, ainda, a razão de massa foliar, a razão de massa caulinar, a razão de massa radicular, a razão de área foliar e a razão sistema radicular/parte aérea das plantas de café. As plantas daninhas proporcionaram interferência negativa nas características avaliadas. Verificou-se menor incremento em altura, área foliar e matéria seca total das plantas de café com o aumento da densidade das plantas daninhas. O efeito da interferência das plantas daninhas foi maior quando a interferência se instalou aos 60 dias após o transplantio. Nesse caso, houve menor acúmulo das variáveis de crescimento, porém as duas gramíneas comportaram-se de forma similar, não diferindo para a maioria das variáveis. As plantas de café foram mais sensíveis à competição com B. plantaginea em relação a B. decumbens quando a competição se instalou aos 180 dias após o transplantio. O aumento da densidade de plantas daninhas promoveu maior alocação de fotoassimilados para a parte aérea em detrimento do sistema radicular do café.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de herbicidas residuais, aplicados na condição de pré-emergência da cultura, na redução da infestação de papuã (Urochloa plantaginea) no feijoeiro comum. Realizaram-se dois experimentos em campo, em Eldorado do Sul, RS, sendo um conduzido com o cultivar UFT - 06 (grupo Carioca) e o outro com o cultivar IPR Graúna (grupo Preto). Os experimentos foram instalados em blocos casualizados, com quatro repetições, testando-se quatro herbicidas residuais em duas doses, mais testemunha sem controle da infestante. Esses herbicidas, com as respectivas doses (kg i.a. ha-1), foram pendimethalin e trifluralin (1,2 e 1,4) e dimethenamid e S-metolachlor (1,4 e 1,6). O controle e a massa seca da parte aérea do papuã foram avaliados aos 20 e 40 dias após a emergência da cultura, o que compreende o período crítico de interferência das infestantes. Os quatro herbicidas testados reduziram a infestação do papuã no feijoeiro comum em relação à testemunha, sendo os melhores níveis de eficácia de controle obtidos com trifluralin. Para se obter sucesso na redução da infestação do papuã com herbicidas residuais, devem-se combinar outras ações de manejo em pós-emergência da cultura do feijão comum.
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O feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) é uma importante fonte de alimento. Na região centrooeste do Brasil, poucos são os estudos desenvolvidos com essa cultura. Assim, foram desenvolvidos experimentos, em condições de campo, em Aquidauana, MS, visando encontrar genótipos menos preferidos pelo pulgão preto (Aphis craccivora) para infestação e colonização. Em abril e outubro de 2009, foram semeados 20 genótipos de porte prostrado e após a germinação verificouse o número de fêmeas e colônias de pulgão presentes e aos 30 dias avaliouse a porcentagem de plantas infestadas. No experimento conduzido em abril e maio, verificouse que todos os genótipos de feijãocaupi foram colonizados por A. craccivora. Porém nos genótipos MNC99537F142 e BRS Paraguassu foram observadas as menores percentagens de colônias. Em maio encontrouse as menores percentagens nos genótipos MNC99537F142, MNC01631F205 e BRS Paraguassu, com 6,3, 5,7 e 6,3% de plantas infestadas, respectivamente. Dentre os genótipos estudados, concluise que MNC99537F142, MNC01631F205 e BRS Paraguassu, podem ser melhores estudados, visando à seleção de materiais resistentes ao pulgão preto.
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Este trabalho objetivou avaliar a produção, a persistência e os efeitos de coberturas vegetais sobre as plantas daninhas e a produtividade do algodoeiro em sistema plantio direto. Os tratamentos consistiram das espécies de cobertura: milheto (Pennisetum glaucum (L.) R. Brown), Brachiaria ruziziensis Germain & Evrard, sorgo forrageiro (Sorghum bicolor L. Moench), capim-pé-de-galinha (Eleusine coracana L. Gaerth), Crotalaria juncea L., Crotalaria spectabilis Roth, aveia-preta (Avena strigosa Schreb.), nabo forrageiro (Raphanus sativus L.), P. glaucum + C. juncea, P. glaucum + C. spectabilis, B. ruziziensis + C. juncea, B. ruziziensis + C. spectabilis, S. bicolor + C. juncea, S. bicolor + C. spectabilis, E. coracana + C. juncea, E. coracana + C. spectabilis, A. strigosa + R. sativus, P. glaucum + R. sativus e pousio. As espécies foram semeadas no final do verão, após a colheita de soja, e o algodoeiro BRS 269-Buriti, nove meses após. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. As espécies B. ruziziensis, B. ruziziensis + C. juncea, B. ruziziensis + C. spectabilis e P. glaucum + R. sativus produziram mais de 6,8 t ha-1 de biomassa seca. A palhada produzida pela B. ruziziensis garantiu boa cobertura do solo durante o ciclo do algodoeiro. A biomassa seca de B. ruziziensis, B. ruziziensis + C. juncea e B. ruziziensis + C. spectabilis reduziu a infestação de plantas daninhas até a época de semeadura do algodão e durante os estádios iniciais de seu desenvolvimento. Palhas de R. sativus e A. strigosa, solteiras e consorciadas, interferiram negativamente na produtividade do algodoeiro.
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Os aspectos de crescimento, desenvolvimento e qualidade de frutos cítricos na região de Colorado do Oeste, RO, não têm sido explorados. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e a qualidade fisico-química de frutos de lima ácida Tahiti em diferentes épocas de desenvolvimento, sem irrigação, na região de Colorado do Oeste, RO. O experimento foi realizado no Instituto Federal de Rondônia (IFRO), Campus de Colorado do Oeste, durante os anos de 2006, 2007 e 2008, com o acompanhamento das safras de 2006/07 e 2007/08. Para cada safra foram avaliadas oito épocas de desenvolvimento dos frutos, da fase de chumbinho à colheita. Determinaram-se soma térmica em graus-dia, unidades fototérmicas e precipitação pluviométrica. Houve influência das condições meteorológicas na duração das épocas de desenvolvimento dos frutos e na qualidade dos frutos na safra 2006/07, mas na safra 2007/08 não houve diferença significativa para peso, tamanho médio dos frutos, acidez e rendimento médio de suco. Tamanho e peso dos frutos, pH, sólidos solúveis, acidez, relação SS/AT e teor de vitamina C do suco dos frutos apresentaram valores médios adequados aos padrões comerciais exigidos pelo mercado in natura e pela indústria. O rendimento de suco dos frutos colhidos na safra 2006/07 apresentou qualidade satisfatória para atender às necessidades do mercado in natura ou industrial, mas não para a safra 2007/08, devido ao baixo rendimento de suco dos frutos, provavelmente em razão da menor precipitação pluviométrica ocorrida nessa safra. O índice tecnológico encontrado nas safras avaliadas está abaixo do exigido pela indústria.