837 resultados para rendimento do milho
Resumo:
Este trabalho foi realizado em áreas da Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), no Município de Três Pontas, MG. O objetivo foi analisar o efeito residual da adubação aplicada no solo, por ocasião do plantio da batata (Solanum tuberosum L.), em subseqüente cultivo de milho-verde (Zea mays L.). A batata, cv. Achat, plantada no espaçamento 0,80 m x 0,40 m, foi adubada nas doses: 0, 2 e 4 t ha-1 da fórmula 4-16-8. Após a colheita da batata, o milho-verde, híbrido AG162, foi semeado no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições, e no esquema de parcelas subdivididas, a saber: nas parcelas, a adubação de plantio da batata, e nas subparcelas, a adubação de plantio do milho-verde (adubado e não adubado). As características analisadas foram: altura média da planta, número de espigas/parcela, produção de espiga com e sem palhas, e concentrações P, K+, Ca2+ e Mg2+. O aumento das doses da adubação mineral da batata aumentou os teores de P, K e Ca trocáveis no solo, os quais podem melhorar a produção do milho-verde em cultivo subseqüente.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de sistemas de manejo de solo e de rotação de culturas de inverno sobre o rendimento de grãos e sobre doenças radiculares do trigo. Foram comparados quatro sistemas de manejo de solo: plantio direto, cultivo mínimo, preparo convencional do solo com arado de discos mais grade de discos e preparo convencional de solo com arado de aivecas mais grade de discos. Na rotação de culturas, três sistemas foram utilizados: sistema I (trigo/soja), sistema II (trigo/soja e ervilhaca/milho ou sorgo) e sistema III (trigo/soja, aveia-preta ou aveia-branca/soja e ervilhaca/milho ou sorgo). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e três repetições. A parcela principal foi constituída pelos sistemas de manejo de solo, e as subparcelas, pelos sistemas de rotação de culturas. O rendimento de grãos de trigo cultivado em plantio direto e em cultivo mínimo foi superior ao cultivado após preparo convencional do solo com arado de discos e com arado de aivecas. A rotação de culturas foi eficiente na redução de doenças do sistema radicular, resultando em aumento do rendimento de grãos de trigo.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da redução do espaçamento entre linhas no rendimento de grãos, nos componentes de rendimento e em outras características agronômicas de híbridos simples de milho. Foram conduzidos dois experimentos no Município de Eldorado do Sul, na região fisiográfica da Depressão Central do Estado do Rio Grande do Sul. No ano agrícola de 1997/98, os tratamentos constaram de dois híbridos simples de milho (Cargill901 e BraskalbXL212) e de quatro espaçamentos entre linhas (40, 60, 80 e 100 cm). Em 1998/99, foram testados dois híbridos simples de milho (Cargill901 e BraskalbXL214) em duas densidades de plantas (50.000 e 65.000plantas/ha) e em quatro espaçamentos entre linhas (40, 60, 80 e 100 cm). O rendimento foi influenciado pelo híbrido e pela densidade de plantas. O aumento do rendimento ocorreu principalmente em híbridos de baixa estatura e na densidade de 50.000 plantas/ha.
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Este trabalho teve como objetivo estudar a adaptabilidade e estabilidade de cultivares de milho-pipoca avaliadas pela Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, no ano agrícola 1991/92. Foram avaliadas 15 cultivares em 19 locais quanto à produtividade, e em 15 locais quanto ao índice de capacidade de expansão (ICE) na região centro-sul do Brasil. As cultivares GO 100P, MF 1001, Pirapoca-Amarela, Pirapoca-Branca e Colorado Pop 1, foram mais promissoras, pois apresentaram boas médias de produtividade (1.700 a 2.100 kg/ha de grãos) e razoáveis ICE (17 a 21 mL/mL). Quanto à variável produtividade, as cultivares Pirapoca-Amarela e Colorado Pop 1 apresentaram-se adaptadas a ambientes favoráveis, e foram estáveis. As cultivares MF 1001, Pirapoca-Branca e GO 100P, demonstraram capacidade satisfatória no aproveitamento dos estímulos ambientais, e foram estáveis. Todas foram estáveis em relação ao ICE, e as cultivares MF 1001, Colorado Pop 1, Pirapoca-Amarela e Pirapoca-Branca demonstraram capacidade satisfatória no aproveitamento dos estímulos ambientais. A cultivar GO 100P foi melhor adaptada para ambientes favoráveis.
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O objetivo deste trabalho foi identificar os efeitos de sistemas de preparo do solo e de rotações de culturas sobre o rendimento de grãos e economicidade da cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) irrigado pelo sistema pivô central. O trabalho foi conduzido durante seis anos consecutivos, na Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão, localizado no Município de Santo Antônio de Goiás, GO, em Latossolo Vermelho-Escuro, de textura argilosa. O experimento consistiu de um fatorial 4 x 6, em delineamento inteiramente casualizado, com parcelas subdivididas. Os sistemas de preparo do solo foram: P1 arado de aiveca (novembro-dezembro) alternado com grade aradora (maio-junho); P2 arado de aiveca contínuo; P3 grade aradora contínua; P4 plantio direto; e as rotações de culturas: R1 arroz-feijão; R2 milho-feijão; R3 soja-trigo, R4 soja-trigo-soja-feijão-arroz-feijão; R5 arroz consorciado com calopogônio-feijão; e R6 milho-feijão-milho-feijão-arroz -feijão. As rotações R1, R2, R3 e R5 foram anuais, e as R4 e R6, trienais. Neste trabalho analisaram-se somente as rotações que continham feijão. O arroz, o milho e a soja foram semeados em novembro-dezembro (verão), e o feijão e o trigo, em maio-junho (inverno). Houve efeito do preparo do solo e das rotações de cultura sobre o rendimento de grãos do feijoeiro. A cultura produziu mais quando se utilizou no preparo do solo a combinação de arado de aiveca, nos cultivos de verão, e grade aradora nos de inverno. Os rendimentos do feijoeiro foram maiores quando a cultura foi implantada bienalmente na mesma área, nas rotações com arroz/calopogônio e arroz, e menores, nas rotações com milho. O feijoeiro irrigado, com relação ao preparo do solo e rotações de culturas, foi economicamente viável, propiciando taxas de retorno que variaram de 67% a 97%.
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O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de diferentes épocas de plantio na taxa e na duração do período de enchimento dos grãos, e de que modo esses fatores determinam o peso final dos grãos de híbridos do milho (Zea mays L.). Três experimentos foram instalados no campo, nos anos de 1994-1995 a 1996-1997, com os híbridos comerciais C-901, XL-560 e XL-678, em 1994/95, e os híbridos C-901, XL-212 e XL-370, nos outros anos. Os tratamentos consistiram em diferentes datas de plantio de setembro a dezembro, em 1994/95, e de agosto a dezembro, em 1995/96 e 1996/97. A taxa efetiva do enchimento dos grãos foi diretamente dependente da temperatura média do ar, tendo sido maior nos plantios mais precoces, e resultando em grãos mais pesados do que os obtidos em plantios mais tardios. Nos plantios mais tardios, a menor temperatura do ar durante o período efetivo do enchimento dos grãos propiciou menor taxa de enchimento dos grãos, tornando-os mais leves. Conclui-se que o principal fator limitante do rendimento de grãos nesses plantios é a fonte produtora de fotoassimilados, e não a capacidade dos grãos em acumulá-los.
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Durante o ano agrícola de 1998, na Região Nordeste do Brasil, foram realizados experimentos em rede, em blocos casualizados com três repetições, envolvendo a avaliação de 25 cultivares (cultivares e populações) e de 30 híbridos de milho em dezenove e dezesseis ambientes, respectivamente, objetivando conhecer adaptabilidade e estabilidade dessas cultivares para fins de recomendação. Os híbridos apresentaram maiores rendimentos, em média, 21,4% mais que as cultivares. Nos ensaios envolvendo cultivares e populações, o híbrido Cargill 909, utilizado como testemunha, teve um rendimento superior, tanto nos ambientes desfavoráveis quanto nos favoráveis. As cultivares AL 30, BR 5028, BR 106, BR 5011, BR 5033, Sintético Dentado, Sintético Duro e a população CMS 50 expressaram boa adaptação e estabilidade de produção no Nordeste brasileiro. Nos ensaios envolvendo híbridos, Dina 1000, Cargill 333 B, Dina 270, Braskalb XL 360, Master, AG 1051, AG 4051 e Pioneer 3041 apresentaram maior adaptação com estabilidade de produção nos ambientes considerados. Para recomendação específica a ambientes favoráveis destacaram-se os híbridos AG 4051 e Pioneer X 1296 B. Apesar de não se encontrarem híbridos com adaptação específica a ambientes desfavoráveis, a recomendação de materiais com maiores rendimentos nesses ambientes é de interesse para o agricultor, a exemplo do Dina 1000, Cargill 333 B e Braskalb XL 360.
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Este trabalho teve o objetivo de avaliar os efeitos do manejo mecânico e químico da palha de aveia-preta e da época de semeadura do milho após a dessecação da aveia, sobre o rendimento de grãos do milho e sobre a infestação de capim-papuã (Brachiaria plantaginea Link). No ano agrícola de (1997/98, os tratamentos constaram de dois sistemas de manejo mecânico da aveia-preta (rolada e não-rolada) e do pousio invernal (controle), da dissecação da palha de aveia-preta com dois herbicidas não-seletivos (glyphosate e paraquat) e de duas épocas de semeadura do milho após a dessecação da aveia-preta (um e 15 dias). Na estação de crescimento 1998/99, foram avaliados cinco sistemas de manejo da aveia-preta (rolada, roçada e dessecada com glyphosate, com glufosinate e com paraquat), e pousio invernal, como controle. O atraso de 15 dias na semeadura do milho após dessecação da aveia-preta aumentou o acúmulo de N, a produção de massa seca e o rendimento de grãos de milho. O rendimento de grãos de milho cultivado em sucessão à aveia-preta não foi influenciado pela forma de manejo mecânico ou pelo herbicida utilizado na dessecação da aveia-preta. A rolagem da aveia-preta foi mais eficiente em prevenir o estabelecimento de infestação de capim-papuã do que sua manutenção em pé.
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O aumento da área de cultivo de milho, aliado a algumas práticas culturais, tem favorecido o surgimento da mancha-foliar causada pelo fungo Phaeosphaeria maydis. Como conseqüência, o rendimento de grãos tem decrescido, especialmente em áreas com plantio direto e maior amplitude da época de semeadura. O trabalho teve como objetivo avaliar a severidade de P. maydis em seis híbridos de milho, em cinco épocas de semeadura e em dois níveis de adubação. O experimento foi conduzido em Xanxerê, SC, na safra 1997/98, em blocos casualizados, com parcelas subdivididas, em duas repetições. As plantas foram avaliadas 30 dias após o florescimento, e a porcentagem da área foliar afetada foi registrada. Na medida em que a semeadura do milho foi retardada, houve um aumento na severidade da moléstia e uma redução no rendimento de grãos. As doses de adubação não apresentaram diferença quanto à severidade da moléstia. O mês de setembro apresentou menor severidade da mancha-foliar e maior rendimento de grãos. Houve uma correlação significativa entre o rendimento de grãos e a severidade da moléstia.
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A calagem é reconhecida como prática eficiente na produção das culturas nos solos ácidos dos cerrados, mas poucos são os dados de pesquisa no uso de calagem em sistema de rotação das culturas anuais. Este trabalho foi conduzido no campo durante quatro anos consecutivos (1995/96 a 1998/1999), com o objetivo de determinar os níveis adequados de calcário na produção de arroz (Oryza sativa L.) de terras altas, feijão (Phaseolus vulgaris L.), milho (Zea mays L.) e soja (Glycine max [L.] Merr.) cultivados em sucessão em um Latossolo Vermelho-Escuro distrófico de cerrado. Os tratamentos, dispostos em blocos completos ao acaso com três repetições, constaram de 0, 4, 8, 12, 16 e 20 t ha-1 de calcário. As produções de feijão, milho e soja aumentaram significativamente com a aplicação de calcário, mas não houve resposta do arroz à sua aplicação. Um rendimento equivalente a 90% da produção máxima, considerado o nível econômico, foi obtido com a aplicação de 5, 8 e 9 t ha-1 de calcário no feijão, milho e soja, respectivamente. A aplicação de calcário aumentou significativamente o pH, os teores de Ca e Mg trocáveis, a relação Ca/K, Ca/Mg, a saturação por Ca e a saturação por Mg nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm no solo.
Resumo:
Pesquisas com a cultura do milho (Zea mays L.) plantado em época normal, em solos argilosos de regiões tropicais, sugerem que as perdas de N do solo pela lixiviação não são significativas. A persistência da forma amoniacal nos solos tropicais tem sido maior que se supunha e, fisiologicamente, foi demonstrado que a absorção de N é mais intensa nos estádios iniciais das plantas. Com o objetivo de avaliar os efeitos do manejo do fertilizante nitrogenado na cultura do milho plantado na época denominada safrinha, foram plantados, em 3 de fevereiro de 1999, em um Latossolo Vermelho-Escuro, textura argilosa, em Jaboticabal, SP, dois híbridos de milho (o simples, C333B e o duplo, C444). Foram aplicados 0, 30, 60 e 90 kg/ha de N (uréia), em duas épocas: no plantio e após a emergência, quando as plantas atingiram cinco a seis folhas. A colheita foi efetuada em 7 de julho de 1999, quando foram avaliadas as características agronômicas e o teor de nutrientes nas folhas. Em relação à época extemporânea, não houve efeito das doses nem da forma de aplicação do N, nas características de rendimento de grãos, massa de mil grãos, índice de colheita, altura das plantas e espigas, número de fileiras de grãos por espiga e número de grãos. Os teores de N, P, K, Ca, Mg, S e Zn, determinados nas folhas do milho, não foram influenciados pelos tratamentos, pois os valores permaneceram dentro das faixas de teores tidos como adequados.
Resumo:
Épocas de semeadura de milho (Zea mays L.) e arranjos espaciais foram estudados em consórcio intercalar entre milho (cv. Pioneer 6872) e feijão (Phaseolus vulgaris L. cv. Rio Tibagi), em Chapecó, SC, com o objetivo de determinar as combinações agronômica e economicamente mais eficientes dos sistemas consorciados. Cinco experimentos foram conduzidos anualmente e consistiram de cinco épocas de semeadura do milho em relação ao feijão, com quatro arranjos espaciais para cada época de semeadura. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. O milho foi semeado 15 dias antes do feijão, simultaneamente ao feijão e 15, 30 e 45 dias depois do feijão. Os arranjos espaciais foram 1M:1F (uma fileira de milho alternada com uma fileira de feijão), 2M:2F, 2M:3F e 1M:2F. A época de semeadura e o arranjo espacial influenciaram o rendimento de grãos do milho e do feijão. Os arranjos mais eficientes para o milho foram 1M:1F e 2M:2F e para o feijão foram 1M:2F e 2M:3F. A semeadura antecipada de 15 dias do feijão em relação ao milho aumentou em 35% a produção do feijão enquanto reduziu a do milho em 7,5%. A eficiência agronômica e econômica dos sistemas consorciados aumentaram com a antecipação da semeadura do feijão.
Resumo:
A mancha-foliar de feosféria tem causado expressiva redução no rendimento de grãos de milho, no Brasil, principalmente, em decorrência da crescente amplitude da data de semeadura, conjugada com o uso de áreas irrigadas e de plantio direto. É importante o desenvolvimento de genótipos resistentes a essa moléstia; porém a realização de uma seleção eficiente depende do entendimento da variabilidade genética e da herança da resistência. Com o objetivo de determinar a capacidade combinatória e o modo de herança do caráter, foram cruzadas sete linhagens de milho, para a realização das análises dialélica e média de gerações. Os experimentos foram conduzidos no Município de Xanxerê, SC, sendo avaliada a porcentagem de tecido foliar afetado pela moléstia 30 dias após o florescimento. Os genótipos apresentaram amplitude de 4,3% a 67,0% de área foliar afetada pela moléstia, na qual a linhagem LA06 e seus híbridos demonstraram elevada resistência. Os resultados indicaram que a seleção de genótipos resistentes à feosféria pode ser realizada com sucesso em programas de melhoramento do milho, visto que a manifestação do caráter é controlada por, pelo menos, dois genes independentes e com uma efetiva participação de efeitos aditivos.
Resumo:
Um indicador ideal deve reproduzir a relação do nível de nitrogênio (N) no sistema solo/planta, deve ser capaz de detectar a deficiência ou o excesso de N, e ser de rápido diagnóstico para permitir a correção de sua deficiência ainda na própria estação de crescimento. O objetivo deste experimento foi de estudar a eficiência de alguns parâmetros da planta (teor e acúmulo de N, leitura correspondente ao teor de clorofila na folha, avaliada com o clorofilômetro, massa seca e área foliar) como indicadores do nível de N na planta de milho. Para isto, cinco experimentos foram conduzidos no Município de Eldorado do Sul, na região fisiográfica da Depressão Central do Estado do Rio Grande do Sul, no ano agrícola de 1998/1999. A leitura correspondente ao teor de clorofila na folha foi o indicador mais eficiente do nível de N em todos os estádios de desenvolvimento da planta de milho, com exceção do estádio de três a quatro folhas expandidas em um dos experimentos. Os fatores de correção utilizados para as leituras no medidor portátil de clorofila (peso específico, massa seca e área foliar da folha) não foram eficientes para aumentar a correlação entre as leituras efetuadas e o rendimento de grãos.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de 23 híbridos de milho e sua reação à incidência de Phaeosphaeria maydis. O experimento foi realizado no Município de Uberlândia, MG. O delineamento experimental usado foi o de blocos casualizados, com três repetições. Os caracteres avaliados foram: altura da inserção da primeira espiga, altura das plantas, florescimento masculino e feminino e produtividade de grãos. O número de grãos ardidos e a sanidade do colmo foram avaliados por meio de uma escala de notas. Para avaliar o comportamento dos híbridos em relação à severidade de P. maydis, utilizou-se uma escala de notas, e, posteriormente, calculou-se a área abaixo da curva do progresso da doença, visando a identificar os materiais mais resistentes à evolução da doença. Houve diferenças entre o desempenho dos híbridos em relação à maioria dos caracteres avaliados. Quanto às correlações, os resultados mais expressivos, foram entre produtividade e altura das plantas e entre produtividade e inserção das espigas, em que as correlações foram positivas e significativas; entre produtividade e área abaixo do progresso da doença, a correlação foi negativa, o que indica que a ocorrência da mancha de P. maydis afeta a produtividade de grãos. Variabilidade foi observada quanto à reação dos genótipos em relação à P. maydis, sugerindo, assim, que existe fonte de resistência para o controle genético desta doença.