481 resultados para relações médico-paciente


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Este trabalho apresenta e analisa a utilização do portfólio na prática de atendimento domiciliar a idosos no Módulo do Envelhecimento do segundo ano do curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina. As informações analisadas foram obtidas dos 40 portfólios apresentados pelos alunos na conclusão do módulo em 2006. O portfólio é estruturado com dados de identificação, anamnese, exame físico, medicamentos, exames complementares e avaliações funcionais, cognitivas e sociais. As seguintes informações foram selecionadas para análise: descrição das visitas domiciliares e avaliação individual dos alunos. As principais vantagens identificadas pelos alunos foram à possibilidade de aplicação do conhecimento adquirido (50,0%), a criação de vínculos (37,2%) e o desenvolvimento da relação médico-paciente (35,9%). Como principais dificuldades, apontaram insegurança (26,9%), dúvida em relação ao consentimento (15,4%) e invasão de privacidade (12,8%). A análise sugere que a prática de atendimento domiciliar a idosos é importante para a formação de profissionais com condições de atender à população idosa. Além disso, o portfólio mostrou ser um recurso pedagógico que proporciona um aprendizado ativo e garante o envolvimento do aluno com o conteúdo proposto para a atividade.

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Nas últimas décadas, a insatisfação com o cuidado médico contribuiu para a valorização de formações médicas mais abrangentes e humanizadas e para a busca das medicinas complementares e alternativas (CAM) como opções de tratamento. Desde 2003, o Curso de Pós-Graduação em Homeopatia da Faculdade de Medicina de Jundiaí (PGH-FMJ) oferece o ensino da Homeopatia para médicos, integrando-a à medicina convencional. Este estudo analisa as experiências de aprendizado em Homeopatia dos egressos das duas primeiras turmas do Curso de Especialização em Homeopatia da PGH-FMJ, totalizando 14 participantes. A metodologia compreendeu questionários de múltipla escolha, entrevistas não estruturadas e a técnica de História Oral. Os resultados revelaram que os egressos adquiriram competências para o exercício da especialidade, com ganhos nas dimensões afetivas, intelectivas e de atitude, maior satisfação profissional e pessoal, e melhora na relação médico-paciente.

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Em virtude da valorização dos aspectos técnico-científicos no modelo biomédico, aspectos subjetivos da individualidade foram desprezados, tornando a medicina moderna desumanizada e reducionista na abordagem do processo de adoecimento humano. Com o intuito de resgatar a relação médico-paciente e a atenção integral ao indivíduo enfermo, com nítidos reflexos na qualidade e eficácia dos serviços prestados, a preocupação com a humanização da saúde passou a ser uma prioridade dos sistemas públicos, com a implantação de iniciativas nos diversos níveis de atenção. Desta forma, propostas humanísticas estão sendo incorporadas à formação médica nos cursos de graduação em Medicina e na rede de Atenção Básica em Saúde, visando contemplar, entre outros aspectos, "a compreensão dos determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais, nos níveis individual e coletivo do processo saúde-doença". Neste contexto, o modelo homeopático, por aplicar em sua prática clínica diária uma abordagem semiológico-terapêutica individualizante e humanística na compreensão do processo saúde-doença e no tratamento das enfermidades, valorizando os determinantes éticos, filosóficos, antropológicos, psicológicos e socioambientais, poderia contribuir de forma adjuvante e complementar a humanização da formação médica, desde que seus preceitos sejam incorporados de forma regular e gradativa ao processo ensino-aprendizagem das instituições públicas e acadêmicas.

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As escolas médicas brasileiras priorizam o ambiente hospitalar para o ensino e acabam formando profissionais carentes de compromisso social. O curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Maria implantou, em 2004, um novo currículo que inclui o Internato Regional (IR), em que o interno permanece dois meses em município conveniado, atuando em atenção primária em saúde. Este estudo transversal e quanti-qualitativo teve por objetivo conhecer a percepção dos acadêmicos da primeira turma que realizou o IR sobre o impacto desse modelo de estágio em sua formação, mediante a aplicação de um questionário semiestruturado. Mais de 75% das respostas apontaram ter havido contribuição para maior conhecimento da realidade social e profissional, aprimoramento da relação médico-paciente e desenvolvimento de autoconfiança no exercício da profissão. O principal ponto negativo ressaltado foi o despreparo dos médicos-preceptores para atuar como docentes. No atual contexto de mudanças, o IR surge como uma proposta satisfatória de ampliação dos cenários de prática-ensino-aprendizagem e contribui com a formação humana e pessoal dos futuros médicos, apesar de ainda carecer de preceptoria qualificada.

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A utilização da expressão livre, com estímulo à criatividade, é apresentada como um método para o aprendizado das habilidades de comunicação e para a reflexão sobre a relação médico-paciente na disciplina de Semiologia Médica. O desenvolvimento dos trabalhos em grupo pelos estudantes estimula a reflexão e a criatividade sobre a atividade vivenciada nos ambulatórios e possibilita o exercício do trabalho em equipe.

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OBJETIVO: Identificar questões emocionais subjetivas da consulta ginecológica que possam interferir na relação médico-paciente e motivar a necessidade de ampliar a formação pessoal como uma atividade complementar. MÉTODO: Foi realizado um estudo clínico-qualitativo de pesquisa, por meio da técnica de entrevista semidirigida de questões abertas. Estas foram submetidas à técnica de análise temática de conteúdo e elaboração de categorias de análise embasadas no referencial psicodinâmico. Foi constituída uma amostra intencional com oito médicos ginecologistas da Região Sudeste do Brasil. RESULTADOS: A análise das entrevistas originou duas categorias temáticas sobre a relação médico-paciente: a consulta médica como "um encontro afetivo-profissional" e como "um momento de reflexão pessoal". Observou-se que a interação médico-paciente exerce importante papel na satisfação do exercício profissional, contribuindo para que o médico reflita sobre suas questões pessoais. Houve uma demanda por ensinamentos complementares que pudessem dar continência aos sentimentos internos mobilizados a partir da relação com a paciente. Há momentos de maior vulnerabilidade do médico, e o início da prática clínica é considerado um dos momentos marcantes de transição. CONCLUSÃO: Os entrevistados evidenciaram múltiplos aspectos que apontam uma forte mobilização de questões emocionais a partir do contato com as pacientes no ambiente da consulta médica. Limitações da educação médico-acadêmica dos ginecologistas entrevistados levaram à busca de complementação de sua formação pessoal, eventualmente incluindo suporte psicoterápico.

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As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Medicina apontam a valorização do papel das Humanidades na formação médica, visando ao estabelecimento de uma relação médico-paciente pautada no cuidado e no respeito ao outro. Para atingir tais objetivos, é necessário que o estudante tenha oportunidade de apreender os conceitos de bioética ao longo de sua graduação, de forma que estes funcionem como ferramentas teóricas para tomadas de decisão ligadas às questões morais que porventura ocorram em sua vida profissional. Entre as possíveis estratégias metodológicas que despontam para o ensino-aprendizagem em bioética, o cinema emerge como uma eficaz alternativa, porque recria, nas telas, situações bem próximas da realidade. Estas podem provocar emoções e pensamentos capazes de deflagrar uma reflexão sobre questões morais e permitir a formação de juízos, habituando o aprendiz a utilizar o arco prática-teoria-prática na resolução de seus problemas. Este artigo apresenta ponderações acerca do uso pedagógico do cinema para tratar questões ligadas à bioética nos cursos de graduação em Medicina.

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Diversos autores relatam que a consulta médica se associa a melhores resultados quando se adota como referencial o modelo centrado no paciente. OBJETIVO: Avaliar se os médicos ingressantes na residência de Pediatria realizam consultas ambulatoriais segundo pressupostos do modelo centrado no paciente. MÉTODO: Em 2007, no início de seu estágio de ambulatório, dez residentes foram selecionados aleatoriamente para serem filmados durante a realização de uma consulta. Adotando-se como referencial teórico pressupostos do modelo centrado no paciente, os dados foram analisados por meio de metodologia qualitativa, por meio da técnica exploratória, com três juízes independentes. RESULTADOS: A maioria dos residentes explora precocemente a primeira queixa referida pelos pais, assumindo-a como principal; não explora outras queixas; decide e faz orientações terapêuticas de modo não compartilhado; conversa pouco com as crianças; cria longos momentos de silêncio durante a consulta; não explica o exame físico e às vezes utiliza o prontuário como a principal fonte de informação. CONCLUSÃO: Os residentes realizam consultas sem a inclusão da perspectiva dos pais e, portanto, não atendem segundo pressupostos do modelo centrado no paciente.

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O presente artigo relata reflexões sobre possibilidades e desafios de implantação da Estratégia Saúde da Família em um município do sul do Brasil, a partir da experiência de uma acadêmica da 2a fase do curso de Medicina da Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó. A experiência se deu no contexto de um dos projetos aprovados no Pró-Saúde, Vivências Interdisciplinares e Multiprofissionais, que inclui tutorias e atividades de observação no âmbito da atenção básica do município, envolvendo estudantes e professores de dez cursos de graduação e profissionais da rede de serviços da Secretaria de Saúde de Chapecó. A partir dessa observação foram identificadas as seguintes dificuldades: equipe de saúde restrita em relação à diversidade de profissionais, que é necessária para as ações de promoção da saúde na comunidade; baixo comprometimento dos usuários; déficits na relação médico-paciente; e baixo nível de satisfação de alguns profissionais no trabalho. Como avanços foram percebidos o comprometimento da equipe e a aproximação da unidade de saúde com o setor da assistência social em prol do trabalho intersetorial.

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Trata-se de um estudo documental, transversal, de caráter exploratório descritivo. Foram examinadas informações sobre programas e ementas referentes aos componentes curriculares obrigatórios, a fim de se proceder a uma análise crítica acerca de como o ensino da ética/bioética e demais humanidades está sendo concebido no curso de Medicina da UFRN, bem como quais temáticas são abordadas durante essa formação e os momentos em que tais assuntos foram inseridos. Foram analisados todos os componentes curriculares obrigatórios (59 disciplinas). Obteve-se o programa de 39 (66,1%) e as ementas de 54 (91,53%). Detectaram-se três importantes momentos do curso em que não se verificava inserção das temáticas referentes à ética/bioética e humanidades entre as atividades listadas nos programas ou ementas. Relação médico-paciente e exercício ilegal da medicina foram os temas mais frequentes. Este estudo fornece um panorama pouco explorado sobre o ensino da ética/bioética e humanidades no curso de Medicina da UFRN, podendo servir para fundamentar a melhora do ensino em nossa e em outras faculdades.

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No campo da saúde, a empatia é definida como um atributo com dimensões emocionais e cognitivas que possibilita uma compreensão das experiências interiores e da perspectiva do paciente como um indivíduo singular, somada à capacidade de comunicar esse entendimento ao paciente. A função da empatia médica seria identificar e compreender os sentimentos do doente, promovendo aumento na confiança, na lealdade e no respeito entre médico e paciente. Este estudo teve como meta avaliar a empatia de residentes entre o terceiro e o quinto ano da Universidade Federal de São Paulo, buscando verificar as possíveis diferenças entre a empatia dos clínicos e cirurgiões e sua relação com o perfil profissional.

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A partir da criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e da implantação do Programa Saúde da Família (PSF), exige-se que os novos profissionais da saúde pública desenvolvam, desde os cursos de graduação, visão integral do paciente e olhar crítico para a realidade da comunidade e para sua própria atuação no PSF. Com esse objetivo, a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (Famed-Ufal), em 2005, introduziu modificações curriculares que permitem aos estudantes uma vivência mais ampla no contexto da Atenção Primária à Saúde (APS). Este relato discorre, por meio da análise qualitativa de diários de campo, sobre as experiências de 22 acadêmicos de Medicina do segundo período durante as aulas práticas em uma comunidade coberta pelo PSF. Oitenta e seis por cento dos alunos observaram algum tipo de dificuldade enfrentada pela Unidade de Saúde; 95% destacaram a correspondência entre aulas práticas e o processo de aprendizagem; e 59% apontaram a importância da relação médico-paciente. Desta forma, o contato inicial do estudante de Medicina com os serviços de APS deve ser vivenciado de forma ativa e crítica, com estímulos para que investigue aspectos desconhecidos para ele até então.

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A escolha da especialidade define a carreira profissional de um médico. Pesquisas que visem analisar os fatores que impulsionam os alunos nessa decisão são importantes para entendermos os anseios dos estudantes e planejar estratégias educacionais correspondentes à necessidade do sistema de saúde brasileiro. O presente estudo analisou os fatores que influenciam a escolha da especialidade, correlacionando-os ao ano letivo e com aspectos socioeconômicos dos estudantes de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) . Trata-se de um estudo transversal, realizado com 456 alunos do primeiro ao sexto ano da FCMSCSP que responderam a um questionário, divididos em três grupos: primeiro ciclo (primeiro e segundo anos) , segundo ciclo (terceiro e quarto anos) e terceiro ciclo (quinto e sexto anos) . Os fatores estatisticamente significantes na comparação entre os ciclos foram: horas de trabalho, qualidade de vida, tempo livre para lazer, enriquecimento precoce, recompensa financeira, relação médico-paciente, conteúdo cognitivo da especialidade, conselhos de amigos e de parentes. Qualidade de vida, retorno financeiro e influências de terceiros foram os mais importantes para a escolha das especialidades.

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A educação médica passa por críticas quanto aos métodos de ensino e conteúdos. O motivo para mudanças está em possibilitar maior eficácia na formação, permitindo aos egressos lidar com problemas da sociedade brasileira. Este artigo objetiva analisar o conteúdo dos Planos de Ação das disciplinas do currículo de um curso de Medicina, tendo como referência o perfil do egresso e as competências/habilidades propostas pelas DCN para o curso de Medicina. Na organização e análise do material,foram utilizadas Análise de Conteúdo e estatística simples para descrição de parte dos resultados. As análises foram feitas por disciplinas, por semestres e por fases do curso. Constatou-se que 23 das 28 competências/habilidades estavam presentes.Do total de 70 disciplinas, oito não faziam referência a qualquer competência presente nas DCN, e as outras 62 faziam menção a pelo menos uma competência. O currículo, em sua grande maioria, está pautado por competências/habilidades, com o desenvolvimento gradual destas durante as fases do curso médico. A APS é o grande eixo, que percorre nove dos 12 semestres do curso, preocupado com as competências técnicas do egresso, sem se ausentar do papel social da universidade, bem como da relação médico-paciente, do cuidado e do trabalho multiprofissional.

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Esta pesquisa analisa a compreensão dos estudantes de Medicina da terceira e sexta séries sobre a abordagem biopsicosócio-ambiental (BPSA) contida na anamnese e sua contribuição para o cuidado na perspectiva da integralidade. É uma pesquisa transversal, exploratória, descritiva e com abordagem qualitativa, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de Marília, sob o protocolo nº 1.400/11. Participaram 80 estudantes, 40 da terceira e 40 da sexta série do curso de Medicina. A coleta de dados foi realizada por um questionário com duas perguntas abertas sobre o tema proposto. Os resultados foram analisados pela Técnica de Análise de Conteúdo, Modalidade Temática. A análise apontou, na questão 1, três categorias: saúde e formação médica, processo saúde-doença e relação médico-paciente. Na questão 2, cinco categorias: teoria e prática na formação médica, competência profissional, raciocínio clínico, necessidades de saúde e humanização. Os estudantes das duas séries valorizam a abordagem BPSA na elaboração da anamnese e apontam que ela pode subsidiar o cuidado nessa perspectiva, mas indicam lacunas e dificuldades na prática da aprendizagem.