574 resultados para produção de matéria seca
Resumo:
Foi realizado um experimento em casa de vegetação com terra do horizonte A de um Oxisol (LR) e de um Alfisol (PVp), confinados em vasos com capacidade para 3,8 litros, cultivada com duas variedades de feijoeiro, em parcelas sem e com adubo mineral. As terras foram submetidas à compactação e mantidas à umidade entre 100 e 300 mbares de tensão. A matéria seca, que normalmente reduziu seu acúmulo com o aumento do nível de compactação, teve seu compartamento afetado pelo nível de fertilidade, mas sua intensidade de acúmulo afetada pelo tipo de solo. Considerando os valores absolutos dos elementos acumulados, verificou-se que o nível de fertilidade afeta o comportamento de N, P, Ca, B, Cu e Fe considerando a parte aérea, e o comportamento de K, Mg e Zn na parte radicular. Considerando os valores relativos, o nível de fertilidade afeta somente o comportamento de Ca, Zn e B na parte aérea de feijoeiro, e o comportamento de Ca, Zn , B, Fe e Mn no sistema radicular.
Resumo:
Visando estabelecer a curva de crescimento da matéria seca, marcha de absorção, quantidade exportada e reciclada de boro, zinco e cobre, instalou-se um ensaio no Estado do Espírito Santo, em solo cambissólico distrófico com declividade média de 40%. Sorteou-se três plantas matrizes, bimensalmente até 300 dias e mensalmente até 465 dias após o plantio, que foram separadas em folha, pecíolo, pseudo-caule, rizoma, engaço, botão floral e fruto. Determinou-se a massa de matéria seca e o teor de micronutrientes destes órgãos, cujos dados foram ajustados em programa de regressão, obtendo-se as curvas de acumulação de matéria seca e de absorção dos micronutrientes. Dos resultados conclui-se que: a absorção do boro, zinco e cobre pelos órgãos estudados, acompanha a acumulação de matéria seca, exceto o cobre, no pecíolo; 70% dos micronutrientes analisados são absorvidos a partir de 240 dias após o plantio; ocorre uma razão de absorção de 5 Zn, 2,5 B, 1 Cu; podem ser exportados com a colheita cerca de 10% B, 5,5% Zn e 3% Cu.
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Em uma plantação de cafeeiro (Coffea arabica L. cv. Catuaí) com dois, três, quatro e cinco anos de idade no campo, situada em Latossolo Vermelho Amarelo, fase cerrado, na Fazenda Santo Izidro, município de Salto, SP. , determinou-se a acumulação de matéria seca e absorção de N, P e K no caule, ramos, folhas e frutos, durante as fases fenológicas de repouso, granação e maturação. Concluiu-se que: - Constitui exceção o potássio que mostra os valores mais elevados aos cinco anos, para as três épocas; - A maior acumulação de matéria seca, nitrogênio, fósforo, potássio pela parte aérea nos meses de julho, janeiro e junho, ocorre em cafeeiros com cinco anos; - Em janeiro e junho os cafeeiros de cinco anos acumulam as maiores quantidades de matéria seca e nutrientes nos frutos; - O cafeeiro aos cinco anos de campo exporta através da colheita, em função do conteúdo total na planta 45% de N, 56% de P, 62% de K.
Resumo:
Em casa de vegetação da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", em Piracicaba (SP), no período de janeiro a agosto de 1992, foi desenvolvido um experimento com amostra superficial de um latossolo vermelho-amarelo textura argilosa. Utilizou-se um esquema fatorial 4 x 3 x 4, com doses de calcário (0; 380; 760 e 1.140 mg kg-1 de terra), doses de potássio (0; 40 e 120 mg kg-1 de terra) e quatro cultivares de alfafa (Crioula, Moapa, Florida 77 e CUF 101). O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Efetuou-se o primeiro corte 70 dias após a semeadura, enquanto o segundo corte foi realizado entre 34 e 41 dias após o primeiro. Os cultivares de maior rendimento de matéria seca no primeiro corte foram Florida 77 e CUF 101, que se igualaram aos cultivares Crioula e Moapa no segundo corte. As máximas produções de matéria seca e quantidades totais de nitrogênio estimadas corresponderam às doses de calcário dolomítico entre 886 e 1.095 mg kg-1, que elevaram a saturação por bases do solo para 64,8 a 68,6%, enquanto, para o potássio, esses pontos de máximo foram estimados para doses entre 44,7 e 74,2 mg kg-1. Sintomas visuais de deficiência de potássio foram observados na alfafa, nos tratamentos sem adubação potássica.
Resumo:
Estudaram-se os efeitos de doses de nitrogênio sobre o crescimento e produção de plantas de alho provenientes de cultura de tecidos e de multiplicação convencional. O experimento foi realizado no campo experimental do Setor de Olericultura da UFLA, em Lavras, MG. Utilizou-se delineamento de blocos casualizados com quatro repetições, em esquema fatorial 2 x 5. Os tratamentos foram compostos por plantas provenientes de duas formas de multiplicação (cultura de tecidos e convencional) e cinco doses de nitrogênio (0, 35, 70, 105 e 140 kg ha-1). A altura e a produção de matéria seca das plantas foram avaliadas aos 30, 50, 70, 90, 110, 130 e 150 dias do plantio e a produção total e comercial de bulbos no final do ciclo. Os resultados demonstraram grande diferença de resposta à adubação nitrogenada entre as formas de multiplicação. Foram verificadas respostas significativas à adubação nitrogenada aos 90, 110 e 130 dias, para ambas as formas de multiplicação, épocas em que o crescimento da planta e do bulbo é intenso. Em plantas provenientes de cultura de tecidos, a altura das plantas aumentou com as doses de nitrogênio, enquanto plantas obtidas pelo método convencional demonstraram pontos máximos de resposta em 92, 116 e 137 kg ha-1 de N, respectivamente aos 90, 110 e 130 dias do plantio. Doses de 122 e 107 kg ha-1 de N, nas plantas de cultura de tecidos, e 119 e 102 kg ha-1, nas convencionais, proporcionaram o máximo acúmulo de matéria seca aos 90 e 110 dias, respectivamente. Aos 130 dias, a produção de matéria seca aumentou linearmente nas duas formas de multiplicação em razão do intenso processo de bulbificação neste período. As plantas de cultura de tecidos apresentaram resposta linear positiva às doses de nitrogênio para produção de bulbos e nas convencionais a produção aumentou até 117 kg ha-1. As plantas provenientes de cultura de tecidos apresentaram aproximadamente o dobro da produção de matéria seca e de bulbos nas doses de N que proporcionaram a máxima resposta nas plantas convencionais.
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Em Santa Catarina, significativa porção dos dejetos das produções confinadas de suínos ainda está sendo jogada nos rios e córregos. Ao invés de poluentes, esses materiais poderiam ser utilizados como fertilizantes do solo, mas o uso contínuo de grandes quantidades pode ocasionar fitotoxidez de alguns nutrientes bem como poluir as águas superficiais e subterrâneas. O presente trabalho objetivou avaliar o rendimento de matéria seca de milho, decorrente da adição de quantidades crescentes e cumulativas de Zn ao solo, aplicadas na forma de ZnO ou de dejetos de suínos (alimentados com ração enriquecida com zinco). Foram realizados três cultivos sucessivos com 30 dias cada, em casa de vegetação, em vasos com 5,0 kg (base seca) de um Latossolo, que continha 590 g kg-1 de argila e pH 5,9. As doses de Zn utilizadas equivaleram a 0; 6,25; 12,5; 25 e 50 mg kg-1 de solo e foram aplicadas antes de cada cultivo. Determinaram-se a matéria seca da parte aérea, o Zn no solo, extraído com HCl 0,1 mol L-1, e a concentração e o acúmulo de Zn no tecido vegetal. A concentração de Zn no solo e nas plantas, assim como a quantidade de Zn absorvido, aumentou com o aumento da dose e com as reaplicações desse nutriente, tendo sido o teor de Zn no solo maior nos tratamentos com esterco suíno do que com ZnO. O rendimento de matéria seca não foi afetado pela aplicação de nenhuma das fontes de Zn, em qualquer cultivo. A adição cumulativa de até 150 mg kg-1 de Zn de solo elevou o teor de Zn no solo e na planta para valores superiores a 160 e 250 mg kg-1, respectivamente, e mesmo assim não ocasionou toxidez desse nutriente ao milho em seu estádio inicial de crescimento, mostrando que a amplitude entre suficiência e toxidez de Zn é ampla nesse solo.
Resumo:
A produção de matéria seca por pastagem natural normalmente é baixa em virtude da limitação de nutrientes disponíveis no solo, a qual pode ser corrigida com o uso de esterco líquido de suínos. Visando avaliar a eficiência e a freqüência de utilização de esterco líquido de suínos na produção de matéria seca e acúmulo de nutrientes em pastagem natural, foi realizado um experimento de novembro de 1995 a novembro de 1999, no município de Paraíso do Sul (RS), em condomínio de suinocultores. Os tratamentos consistiram na aplicação de doses de 0, 20 e 40 m³ ha-1 de esterco líquido de suínos, aplicadas em intervalos de 45 a 60 dias. Antes das aplicações do esterco, foram feitas coletas para determinação da produção de matéria seca da pastagem natural. Posteriormente, toda a área foi roçada, a forragem retirada e o esterco aplicado. A aplicação de 20 m³ ha-1 em intervalos de 45 a 60 dias mostrou-se mais eficiente para o suprimento de nutrientes às plantas da pastagem natural, enquanto a quantidade de fósforo absorvido pelas plantas na pastagem natural foi muito baixa em relação à quantidade aplicada por meio do esterco. Deve-se dar especial atenção às quantidades de potássio e magnésio presentes no esterco líquido de suínos, considerando suas altas taxas de exportação pela matéria seca. Devem-se diminuir as quantidades de esterco aplicadas nas estações de outono e inverno, em decorrência das restrições climáticas, especialmente temperaturas baixas, e da produção de matéria seca pela pastagem natural.
Resumo:
Objetivou-se avaliar a eficiência de fertilizantes fosfatados na nutrição e na produção da soja em três solos distintos quanto à capacidade-tampão de fosfato: Neossolo Quartzarênico, Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico textura média e Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico textura argilosa. Experimentos foram realizados em casa de vegetação em esquema fatorial (2 x 4) + 8, comparando duas fontes-teste de P (FT1 e FT2) em quatro doses, além de oito tratamentos adicionais: fonte teste 3 (FT3); superfosfato triplo (ST) + calcário calcítico; ST + calcário dolomítico; mistura ST + FT1; ST + FT2; termofosfato magnesiano; fosfato de Araxá e testemunha (sem P). As doses de P foram definidas com base na análise do P remanescente, sendo diferentes para cada solo. O fornecimento de fósforo pela aplicação da FT1 e FT2 provocou aumento na produção de matéria seca e de grãos de soja. O uso das FT's, isoladamente ou em mistura com o ST, proporcionou crescimento vegetativo e produção equiparáveis aos dos tratamentos com ST e termofosfato. O aumento no fator capacidade de P do solo restringiu a absorção e contribuiu para maior eficiência de utilização do nutriente pela soja, nivelando os efeitos dos tratamentos.
Resumo:
O uso de dejetos de suínos que antecede a instalação das plantas de cobertura de solo no outono/inverno é uma prática cada vez mais freqüente na região Sul do Brasil, cujos efeitos no solo e nas plantas são ainda pouco avaliados pela pesquisa. O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica do N no solo e a produção de plantas de cobertura com o uso de dejetos de suínos no outono/inverno. O trabalho foi desenvolvido durante o ano agrícola de 2000, em área experimental do Departamento de Solos da UFSM, RS. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com parcelas subdivididas e três repetições. As parcelas foram constituídas por aveia preta, pelo consórcio de aveia preta (30 %) + ervilhaca comum (70 %) e pela vegetação espontânea da área (pousio). Nas subparcelas, foram aplicadas quatro doses de dejetos de suínos (0, 20, 40 e 80 m³ ha-1). No solo, foram avaliados, em sete datas, os teores de N mineral (N-NH4+ e N-NO2- + N-NO3-) nas camadas de 0-5, 5-15, 15-30 e 30-60 cm. Nas plantas de cobertura e na vegetação espontânea, avaliaram-se a produção de matéria seca e a sua concentração em N, P e K. A quantidade de N mineral do solo aumentou com a aplicação de dejetos líquidos, não tendo a dinâmica do N diferido entre aplicar os dejetos sobre os resíduos culturais remanescentes de aveia/milho ou sobre aqueles da vegetação espontânea/milho. Na dose de 80 m³ ha-1 de dejetos, houve evidências de perda de N-NO3- por lixiviação, para além da profundidade de 60 cm, sendo maiores no sistema vegetação espontânea/milho do que no sistema aveia/milho. Com o uso dos dejetos, aumentou a produção de matéria seca, bem como o acúmulo de N, P e K nas plantas de cobertura. Na aveia solteira, o aumento na produção de matéria seca decorrente do uso de 40 m³ ha-1 de dejetos, em relação ao tratamento sem dejetos, foi de 2,7 t ha-1. No consórcio de aveia + ervilhaca, o aumento na quantidade aplicada de dejetos favoreceu o crescimento da aveia em detrimento da ervilhaca, ocorrendo o melhor equilíbrio entre a produção de fitomassa e a adição de N na dose de 20 m³ ha-1 de dejetos. Os resultados deste estudo evidenciam a eficiência das plantas de cobertura no outono/inverno em ciclar nutrientes fornecidos pelos dejetos de suínos e a importância da utilização de espécies com elevado potencial de produção de matéria seca e que sejam exigentes em N.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar, no campo, a resposta de duas cultivares de milho em um Latossolo Vermelho, em seis níveis de compactação, quanto ao desenvolvimento do sistema radicular, bem como caracterizar a compactação do solo a partir do intervalo hídrico ótimo (IHO). O experimento foi realizado em faixas, no delineamento de blocos completos casualizados, com quatro repetições. Utilizaram-se os híbridos de milho DKB 390 e DAS 2B710. Após a semeadura do milho, coletaram-se amostras indeformadas de solo para a determinação de propriedades físicas do solo e do IHO. No estádio do pendoamento do milho, retiraram-se três amostras por parcela na entrelinha, nas profundidades de 0-10, 10-20 e 20-30 cm, em cada parcela, para determinação de diâmetro médio, densidade do comprimento radicular e massa de matéria seca das raízes. O IHO foi igual a zero quando o solo atingiu a densidade crítica de 1,46 kg dm-3, correspondente a 92 % da densidade máxima do solo. Com a compactação, houve aumento da produção de matéria seca das raízes, da densidade do comprimento radicular e do diâmetro radicular e na profundidade de 0-10 cm, o aumento da massa de matéria seca e da densidade radicular se dá até a resistência do solo à penetração de 1,23 e 1,43 MPa, respectivamente. Houve correlação negativa entre a massa de matéria seca, a densidade e o diâmetro radicular com a produtividade do milho irrigado, mostrando que essas variáveis são bons indicadores da compactação do solo.
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O selênio (Se) é um importante elemento ligado a processos fisiológicos na planta, microrganismos, animais e seres humanos. No entanto, para as plantas, seu modo de ação e sua essencialidade são ainda motivos de controvérsia. No Brasil, é relevante a falta de informações sobre o Se nas culturas agrícolas, havendo ainda indicativo de baixa ingestão desse elemento pela população. Assim, este estudo objetivou avaliar a influência da aplicação de selenato e selenito na biofortificação com Se e o efeito dessas formas de Se nos teores de macro e micronutrientes em cultivares de alface. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 3 x 2, sendo cinco cultivares de alface (Maravilha de Verão, Rafaela, Great Lakes, Veneranda e Vera), três concentrações de Se (0, 10 e 20 μmol L-1) e duas formas de Se (selenato e selenito), com quatro repetições. Os resultados encontrados mostram que, para o cultivo de alface em solução nutritiva, o selenato foi mais indicado para a biofortificação com Se, enquanto o selenito mostrou ser mais tóxico. A aplicação do selenato resultou em aumento no teor de S na parte aérea, enquanto o selenito reduziu o teor de P, e ambas as formas de Se diminuíram os teores de micronutrientes. Entre as cultivares de alface, não se observou variação genotípica para o teor de Se, e pequena variação foi verificada para produção de matéria seca da parte aérea e teores de S, Mg, Mn e Fe.
Resumo:
As plantas de cobertura em sistema de plantio direto pode contribuir na formação de palhada e ciclagem de nutrientes para as culturas em sucessão. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de matéria seca e ciclagem de nutrientes por plantas de cobertura semeadas em safrinha no desempenho do arroz de terras altas e da soja semeados em rotação, em sistemas plantio direto e preparo convencional, em Latossolo Vermelho do município de Rio Verde, Goiás. O estudo foi realizado no período de abril de 2008 a abril de 2010. Utilizou-se o delineamento em faixas com fatorial 2 x 5 com quatro repetições. Nas faixas horizontais foram testados os dois sistemas de manejo do solo (plantio direto e convencional) e nas faixas verticais, as plantas de cobertura. As avaliações de matéria seca, taxa de cobertura do solo e ciclagem de nutrientes foram realizadas apenas nos tratamentos plantio direto, em que as parcelas foram subdivididas em seis épocas de coletas de matéria seca após a dessecação das plantas de cobertura, o que ocorreu aos 0, 15, 30, 60, 90 e 120 dias a partir da dessecação de manejo das plantas de cobertura, perfazendo um fatorial 5 x 6. As plantas de cobertura, semeadas em safrinha, foram as seguintes: Brachiaria brizantha, B. ruziziensis, Pennisetum glaucum e B. ruziziensis + Cajanus cajan e o pousio. Avaliaram-se a produção de matéria seca, a taxa de cobertura do solo, o acúmulo e liberação de nutrientes pelas plantas de cobertura e a produtividade do arroz na safra 2008/09 e da soja na safra 2009/10, semeados em rotação. As espécies B. ruziziensis e B. ruziziensis + C. cajan destacaram-se na produção de matéria seca, taxa de cobertura do solo e acúmulo de nutrientes no final do período de entressafra. Os nutrientes com mais acúmulos nas matérias secas foram N e K, e as maiores taxas de liberação no solo foram observadas nos elementos K e P. As maiores produtividades de arroz sob plantio direto foram obtidas sobre palhadas de P. glaucum e B. ruziziensis, enquanto a cultura da soja não apresentou diferenças em sua produtividade nos tratamentos estudados.
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Apesar da grande quantidade de N acumulada em plantações de eucalipto de alta produtividade, o aumento em volume do tronco em resposta à aplicação de N não tem sido expressivo nem consistente. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de doses e fontes de N sobre o crescimento e o acúmulo de N em plantas de eucalipto, na serapilheira, além do impacto nas frações da matéria orgânica do solo (MOS). O experimento foi instalado em campo, no município de Itamarandiba-MG, em blocos ao acaso com três repetições, consistindo da aplicação em cobertura de doses (0, 60, 120 e 240 kg ha-1) e fontes de N distintas (sulfato de amônio e nitrato de amônio) em clone de eucalipto (AEC1528®). O efeito dos tratamentos sobre o crescimento e acúmulo de N nas plantas foi avaliado aos 30 meses de idade, abatendo-se árvores com DAP médio e separando-as em lenho, casca, galhos e folhas, para determinação da produção de matéria seca e dos teores e conteúdos de nutrientes das plantas. Amostras de solo e de serapilheira foram coletadas para análises de nutrientes. Os teores de C e N total da matéria orgânica particulada (MOP) e da matéria orgânica associada à fração mineral (MOAM) foram determinados por espectrometria de massa de razão isotópica, após separação física da MOS. As análises estatísticas consistiram de análise de variância e de regressão. A aplicação de adubos nitrogenados promoveu aumento no crescimento volumétrico do tronco e na matéria seca da parte aérea. A dose de N como sulfato de amônio para obter 90 % da produção máxima foi de 74 kg ha-1, a qual resultou em incremento de 42,3 % no volume de tronco em relação à testemunha sem adubação nitrogenada. Na dose de 120 kg ha-1 de N, não houve diferença de resposta à aplicação de sulfato de amônio e nitrato de amônio. Não foram detectadas alterações nos estoques de C e N da MOS com a adubação nitrogenada. No entanto, houve aumento da absorção de Ca, Mg e S. A taxa de recuperação aparente de N no campo foi maior na dose de 120 kg ha-1 de N, atingindo 34,4 %.
Resumo:
As plantas diferem quanto à preferência pela forma de N mineral a ser absorvida e metabolizada. No arroz, essa preferência parece variar com o estádio de crescimento da cultura. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito de proporções de N-nitrato e de N-amônio sobre o crescimento e a produção de grãos das cultivares de arroz de terras altas BRS Colosso e BRSMG Conai em solução nutritiva, em dois experimentos, um com cada cultivar. Em ambos os experimentos o delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas no tempo. As parcelas primárias foram constituídas por cinco relações N-nitrato (N-NO3-):N-amônio (N-NH4+) (100:00, 80:20, 60:40, 50:50 e 40:60), e as subparcelas, por estádios de crescimento do arroz (início do perfilhamento, diferenciação do primórdio floral e início da emissão de panículas). O fornecimento de N na forma exclusiva de nitrato, ou de amônio em maiores proporções que o nitrato, diminuiu a produção de matéria seca das cultivares de arroz, principalmente na época da emissão de panículas, alterando também a produção de grãos. A máxima produção de matéria seca da parte aérea das cultivares de arroz ocorreu para proporções de nitrato entre 58 e 68 %. Para a produção de grãos, os máximos foram obtidos com proporções de nitrato entre 75 e 78 %. A causa do menor crescimento e da produção das cultivares de arroz quando se forneceu apenas nitrato foi o acúmulo excessivo dessa forma nos tecidos das plantas na fase inicial do seu crescimento, devido à baixa atividade da redutase do nitrato nessa fase. Entretanto, houve efeito prejudicial também pelo excesso de amônio, quando este se encontrava em maiores proporções que o nitrato na solução nutritiva.
Resumo:
Muitos trabalhos têm demonstrado os efeitos da aplicação do boro (B) em variadas culturas; entretanto, poucos registros demonstram seus efeitos na produção de rosas. Objetivou-se com este experimento avaliar os efeitos de doses de B na produção e qualidade de rosas (Rosa hybrida cv. Shiny Terrazza®) em vaso. Os tratamentos foram cinco doses de B (0, 1, 4, 8 e 16 mg kg-1), aplicadas no substrato, em delineamento de blocos casualizados, com cinco repetições. Foram avaliados: número de flores por planta; número de folhas por haste floral; produção de matéria seca de raízes, folhas e flores; altura da planta; número de dias para o florescimento; comprimento do botão floral; e diâmetro e longevidade floral. Além disso, foram determinados os teores foliares de clorofila total e B e os sintomas de toxidez desse elemento. Verificou-se efeito significativo das doses de B na maioria das variáveis avaliadas, excetuando-se a altura das plantas, o número de flores por planta, a longevidade floral e a produção de matéria seca de raízes. O teor foliar de B aumentou linearmente em função das doses desse elemento. Houve incremento na produção e qualidade das flores com a aplicação do B, com redução do número de dias para o florescimento. Foram verificados sintomas de toxidez causado pelo B a partir da dose de 4 mg kg-1. Esses sintomas foram caracterizados por manchas do tipo encharcamento, iniciando nas margens do limbo foliar, com essas evoluindo para clorose e posterior necrose; na maior dose ocorreu queda de folhas. Essa queda foi responsável pela diminuição do número de folhas por haste no final do ciclo, a partir da dose de 8 mg kg-1 de B. As plantas com sintomas de toxidez apresentaram teores foliares de B acima de 200 mg kg-1, enquanto as sadias (controle), de 65 a 89 mg kg-1.