177 resultados para humoral
Resumo:
Humoral immune response using inactivated rabies vaccine was studied in 35 nelore cross-bred bovines of western region of São Paulo state. Ninety days after vaccination, 13 (92.8%) animals presented titers 30.5IU/ml, through mouse neutralization test. After 180 days, 9 (64.3%) sera showed titers 30.5IU/ml, after 270 days, only one (7.1%) showed a titer of 0.51IU/ml, and after 360 days, all animals showed titers < 0.5IU/ml. Group of animals receiving booster dose 30 days after vaccination presented, two months after, all with titers > 0.5IU/ml. At 180 days, 17 (80.9%) sera presented titers > 0.5IU/ml; at 270 days, 15 (71.4%), with titers 30.5IU/ml and at 360 days, 4 (19.0%), with titers 30.5IU/ml. Booster-dose ensured high levels of neutralizing antibodies for at least three months, and 240 days after revaccination, 71.4% of animals were found with titers 30.5IU/ml.
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A resposta imune humoral induzida pela vacina contra a raiva produzida em cérebros de camundongos recém-nascidos foi estudada em 23 cães e o teste de soroneutralização em camundongos foi usado para avaliação dos níveis de anticorpos rábicos. Um grupo com 10 animais recebeu vacina conservada de 2 a 8°C e apresentou os seguintes resultados: após 30 dias da vacinação 6 (60%) amostras responderam ao teste; após 180 dias 4 (40%) e após 360 dias apenas 1 (10%). O outro grupo com 13 cães recebeu vacina previamente congelada e somente 2 (15,4%) amostras no dia 30 apresentaram resposta satisfatória; os demais períodos (180 e 360) após a vacinação, não foi encontrado título. A análise estatística dos dados referentes a cada uma das variáveis consideradas no estudo foi efetuada segundo a técnica de análise de variância seguida por Tuckey e indicaram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos.
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Foram estudadas 48 crianças de 0 a 13 anos através da realização do ensaio imunoenzimático ligado a enzima (ELISA) para pesquisa de anticorpos da classe IgG antiPPD, visando estabelecer correlação entre a resposta imune humoral medida pela sorologia e a gravidade da tuberculose, segundo formas radiológicas (leve, moderada e grave). A amostra foi composta de 29 crianças com tuberculose e 19 sem tuberculose comunicantes de tuberculose). Os valores médios (medianas) da densidade óptica do teste ELISA foram, respectivamente: 0,098 na forma gânglio-pulmonar (leve), 0,092 na forma pneumônica (moderada) e 0,134 na tuberculose miliar (grave). Nas crianças não tuberculosas com radiografia de tórax normal, o ELISA foi igual a 0,020. Os achados evidenciam valores mais elevados do teste sorológico relacionados à maior gravidade da doença (p= 0,0007).
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A hanseníase, cujo agente etiológico Mycobacterium Ieprae, é doença de amplo espectro clínico e imunopatológico. Suas apresentações clínicas estão correlacionadas com padrões imunológicos distintos, variando de uma vigorosa resposta imune mediada por células ao M. Ieprae, com padrão Th1 no pólo tuberculóide, a uma ausência de resposta celular específica aos antígenos do M. Ieprae no pólo lepromatoso, com predomínio da resposta Th2 e exacerbação da resposta humoral. É provável que a suscetibilidade ao M. Ieprae é determinada por diferentes genes polimórficos. Estudos adicionais são necessários para esclarecer os mecanismos das interações complexas entre as citocinas e a participação da diversidade fenotípica da rede de células que contribuem para a defesa do hospedeiro. O entendimento de tais mecanismos poderá oferecer novas abordagens para identificar agonistas e/ou antagonistas para os efeitos pró- ou anti-inflamatórios e em quais circunstâncias sua utilização seria apropriada para intervenções imunológicas e/ou imunoterapeuticas.
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Humoral and cellular immune responses were evaluated in 44 C57BL/6 mice immunized with the Trypanosoma cruzi recombinant antigens CRA and FRA. Both antigens induced cutaneous immediate-type hypersensitivity response. The levels of IgG1, IgG2a, IgG2b and IgG3 were high in CRA immunized mice. IgG3 was the predominant isotype. Although no difference in antibody levels was observed in FRA-immunized mice when compared to control mice, both antigens were able to induce lymphoproliferation in immunized mice. Significant differences were observed between incorporation of [³H]- thymidine by spleen cell stimulated in vitro with CRA or FRA and the control group. These results suggest that CRA and FRA could be involved in mechanisms of resistance to Trypanosoma cruzi infection.
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Similarities and differences in antigenic humoral responses and electrophoretic patterns between Capillaria hepatica and pig-serum were investigated as a contribution to the understanding of hepatic fibrosis induced by the parenteral administration of foreign proteins. Only two out of 10 rats receiving repeated intraperitoneal injections of an extract of Capillaria hepatica-infected mouse liver presented septal hepatic fibrosis (20%). Under the same experimental conditions, 4 out of 9 rats (44.4%) developed septal fibrosis following whole pig-serum administration. Injections of normal mouse liver extracts did not result in hepatic fibrosis. Since a 100% septal fibrosis rate is observed in experimentally Capillaria hepatica-infected rats, it appeared that Capillaria hepatica products continuously released from inside the liver creates a much more effective fibrosis inducing mechanism than the parenteral administration of such factors. Thus, repeated peritoneal administration of a foreign protein to rats would not reveal the full fibrogenic potential it may have under natural conditions.
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Estudou-se o efeito de ciclosporina A ou betametasona em camundongos experimentalmente infectados por larvas de Toxocara canis administrados 15 dias antes ou 45 dias após infecção por esse ascarídeo. Nos animais infectados determinou-se a cinética da resposta humoral por IgG 60 e 90 dias após infecção por meio de pesquisa de anticorpos anti-Toxocara, utilizando teste imunoenzimático, em amostras de sangue obtidas por punção do plexo orbitário. No 90º dia após a infecção todos os animais sobreviventes foram sacrificados e submetidos a digestão ácida da carcaça, pulmões, fígado e cérebro para recuperação de larvas de Toxocara canis encistadas nesses órgãos. Observou-se retardo na produção de anticorpos IgG anti-Toxocara nos animais tratados com ciclosporina A ou betametasona 15 dias antes da infecção, além de aumento significativo na quantidade de larvas de Toxocara canis recuperadas no grupo de animais que foi tratado com ciclosporina A 15 dias antes da infecção pelo ascarídeo.
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O presente trabalho avaliou o perfil de anticorpos em amostras de soro de 37 pacientes com diagnóstico clínico confirmado ou compatível com leishmaniose tegumentar americana atendidos no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, MG. Os perfis das classes de imunoglobulinas e subclasses de IgG foram analisados pelo teste ELISA indireto, utilizando-se antígeno solúvel de Leishmania (Leishmania) amazonensis. A avidez dos anticorpos foi determinada pelo tratamento com uréia a 6 M, após incubação dos soros com o antígeno. Observou-se que 97%, 94,6%, 57,5 e 21,5% das amostras testadas apresentaram anticorpos anti-Leishmania das classes IgE, IgG, IgA e IgM, respectivamente e, os perfis das subclasses de IgG demonstraram, IgG1>IgG3>IgG2>IgG4. Os anticorpos IgE anti-Leishmania de alta avidez corresponderam a 44,4%. Por outro lado, IgG e IgA anti-Leishmania foram em sua maioria (62,8 e 47,8%, respectivamente), de média avidez. A variação do perfil de isotipos, bem como a avidez das imunoglobulinas refletiu a complexidade da resposta imune humoral contra a leishmaniose tegumentar americana.
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INTRODUÇÃO: O aumento no número de casos de leishmaniose tegumentar americana no ano de 2005 foi em decorrência do surto ocorrido nos Municípios de Itapema e Balneário Camboriú. O presente trabalho teve como objetivos determinar a possível presença de infecção por Leishmania sp em cães domésticos residentes em foco endêmico para LTA, no Município de Balneário Camboriú e verificar a existência de correlação entre a resposta imune humoral e celular, presença de lesões sugestivas e positividade no exame parasitológico direto. MÉTODOS: Foram cadastrados 275 animais, os quais foram examinados segundo seus aspectos clínicos, desenvolvimento de hipersensibilidade tardia ao antígeno Immunoleish® e respostas sorológicas à reação de imunofluorescência indireta e ao ensaio imunoenzimático. RESULTADOS: Sete animais apresentaram lesões suspeitas, porém não foram encontradas Leishmanias pelo método parasitológico direto. O resultado da sorologia foi de 5,8% de positividade com a RIFI, 6,2% com o ELISA e 1,8% com a prova intradérmica. Somando os cães positivos pelos exames sorológicos e/ou pela prova intradérmica obteve-se um total de 24 positivos, imunoprevalência de 8,7% para LTA. CONCLUSÕES: Há necessidade de mais estudos para avaliar a participação dos cães na cadeia epidemiológica da LTA no Município de Balneário Camboriú.
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INTRODUCTION: During histoplasmosis, Histoplasma capsulatum soluble antigens (CFAg) can be naturally released by yeast cells. Because CFAg can be specifically targeted during infection, in the present study we investigated CFAg release in experimental murine histoplasmosis, and evaluated the host humoral immune response against high-molecular-mass antigens (hMMAg. >150 kDa), the more immunogenic CFAg fraction. METHODS: Mice were infected with 2.2x10(4) H. capsulatum IMT/HC128 yeast cells. The soluble CFAg, IgG anti-CFAg, IgG anti-hMMAg, and IgG-hMMAg circulating immune complexes (CIC) levels were determined by enzymelinked immunosorbent assay, at days 0, 7, 14, and 28 post-infection. RESULTS: We observed a progressive increase in circulating levels of CFAg, IgG anti-CFAg, IgG anti-hMMAg, and IgG-hMMAg CIC after H. capsulatum infection. The hMMAg showed a high percentage of carbohydrates and at least two main immunogenic components. CONCLUSIONS: We verified for the first time that hMMAg from H. capsulatum IMT/HC128 strain induce humoral immune response and lead to CIC formation during experimental histoplasmosis.
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Immunologic disorders related to anticonvulsant therapy have been described in the last three decades, including cellular and humoral alterations that result in recurrent infections; however, the physiopathologic mechanisms are not completely understood. This report describes a patient with complex partial epilepsy and hypogammaglobulinemia while in treatment with carbamazepine, with significant improvement in clinical signs and laboratory tests after substitution to sodium valproate. The authors stress the importance of clinical and laboratory evaluation of patients in continuous anticonvulsant therapy, including immunoglobulins levels and peripheral blood evaluations.
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The complement system is an important humoral defense mechanism that plays a relevant role against microbial agents, inflammatory response control, and immunocomplex clearance. Classical complement pathway activation is antibody-dependent. The C4 component participates in the initial step of activation, and C4 expression is determined by 2 pairs of allotypes: C4A and C4B. Deficiencies in C4 allotypes have been associated with several diseases. The aim of the present review is evaluate the reported data in the literature regarding specific C4A and C4B deficiencies and characterize their clinical relevance. We searched the MEDLINE and LILACS databases. Papers referring to total C4 deficiency without allotype evaluation and case reports of primary C4 deficiency were not included. Deficiencies in C4 allotypes have been associated with Mycobacterium leprae infection, erythema nodosum, systemic sclerosis with anti-topoisomerase I antibodies, intermediate congenital adrenal hyperplasia with DR5 genotype, diabetes mellitus type 1 with DR3,4 genotype, and diabetes mellitus with antibodies against islet cells. C4 allotype deficiency is also related to C4B deficiency and autoimmune-associated diseases, such as systemic lupus erythematosus, or diseases with an autoimmune component, such as autism. Some reports associate C4A with thyroiditis after delivery as well as limited and systemic sclerosis without anti-topoisomerase I antibodies. However, the studies with C4A and C4B have been concentrated in isolated populations, and some of the studies could not be reproduced by other authors.
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Patients with idiopathic nephrotic syndrome present alterations in their cellular and humoral immune reactions that predispose them to the development of infectious processes. PURPOSE: To characterize the infectious processes in patients with idiopathic nephrotic syndrome. PATIENTS AND METHODS: Ninety-two children and adolescents with idiopathic nephrotic syndrome were assessed retrospectively. The types of infection were grouped as follows: upper respiratory tract infections; pneumonia; skin infections; peritonitis; diarrhea; urinary tract infection ; herpes virus; and others. The patients were divided into 2 groups: Group I (steroid-responsive) n = 75, with 4 subgroups-IA (single episode) n = 10, IB (infrequent relapsers) n = 5, IC (frequent relapsers) n = 14, and ID (steroid-dependent) n = 46; and Group II (steroid-resistant) n = 17. The incidence-density of infection among the patients was assessed throughout the follow-up period. Comparisons for each group and subgroup were done during the periods of negative and nephrotic proteinuria. RESULTS: The analysis revealed a greater incidence-density of infections during the period of nephrotic proteinuria in all the groups and subgroups, with the exception of subgroup IA. During the period of nephrotic proteinuria, subgroups IC, ID, and Group II presented a greater incidence-density of infections as compared to subgroup IA. For the period of negative proteinuria, there was no difference in the incidence-density of infections between the groups and subgroups. Upper respiratory tract infections were the most frequent infectious processes. CONCLUSION: The nephrotic condition, whether as part of a course of frequent relapses, steroid dependence, or steroid resistance, conferred greater susceptibility to infection among the patients with idiopathic nephrotic syndrome. The results of this study suggest that the best preventive action against infection in this disease is to control the nephrotic state.
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Apesar de relativamente recente, nota-se um acúmulo crescente e robusto de evidências experimentais e clínicas que apontam um estado gradativo de ativação imune-inflamatória em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). Níveis elevados de diversas citocinas são encontrados na circulação e no músculo cardíaco de indivíduos com IC, correlacionando-se, invariavelmente, com o grau de gravidade da doença e agindo na disfunção endotelial, no estresse oxidativo, na indução de anemia, na apoptose miocitária e na perda gradativa de massa muscular esquelética - no que se convencionou denominar o paradigma inflamatório da IC. Não só o miocárdio, mas diversos tecidos parecem sintetizar tais citocinas e perpetuar esse contínuo estado de inflamação em baixo grau, inclusive leucócitos, monócitos, células musculares esqueléticas e endoteliais - em resposta a estímulos hemodinâmicos, infecciosos, à hipóxia, ao estresse oxidativo e à ativação neuro-humoral, entre outros. Desse modo, forma-se uma rede de moléculas que interagem entre si, estabelecendo, ainda, conexões com outros eixos que efetivamente contribuem para a deterioração clínica dos pacientes - o que se encaixa no modelo fisiopatológico de acometimento multissistêmico que tem sido cada vez mais atribuído à IC. Ainda que a dosagem periférica desses biomarcadores reúna evidências bastante sólidas de poder prognóstico, os resultados dos ensaios terapêuticos que modularam em fase clínica a alça imune-inflamatória foram, até então, pouco encorajadores. Desse modo, acreditamos que é fundamental compreender melhor a ativação inflamatória e sua multifacetada relação com os eixos de descompensação da doença, para que possamos estabelecer novas perspectivas terapêuticas com impacto de relevância em um futuro próximo.
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FUNDAMENTO: A rejeição constitui-se em uma das principais causas de mortalidade após o transplante cardíaco pediátrico. O peptídeo natriurético tipo B (BNP) tem sido estudado como método no diagnóstico de rejeição aguda, especialmente em pacientes adultos submetidos a transplante cardíaco. OBJETIVO:Correlacionar o nível sérico de BNP à rejeição aguda diagnosticada pela biópsia endomiocárdica em pacientes do grupo de transplante cardíaco pediátrico. MÉTODOS:Foram coletadas 50 amostras de BNP de 33 crianças em pós-operatório de transplante cardíaco e analisados dados de idade, sexo, cor, grupo sangüíneo, painel imunológico, tempo de evolução após o transplante, classe funcional, imunossupressão utilizada e número de rejeições. RESULTADOS:Foram 33 crianças com idade mediana de 10,13 anos, predomínio do sexo feminino (54%) e da cor branca (78%). No momento da dosagem de BNP o tempo médio de transplante foi 4,25 anos. A biópsia endomiocárdica diagnosticou nove rejeições em oito pacientes (27%), sendo três com grau 3 A, cinco com grau 2 e um com rejeição humoral. No momento da biópsia, a maioria dos pacientes encontrava-se assintomática. O nível sérico de BNP foi em média 77,18 pg/ml, sendo 144,22 pg/ml no grupo com rejeição e 62,46 pg/ml no grupo sem rejeição, com p = 0,02. CONCLUSÃO: Crianças assintomáticas podem apresentar rejeição aguda no pós-operatório de transplante cardíaco. O nível sérico de BNP apresentou diferença estatisticamente significante no grupo com rejeição, podendo ser método adicional no diagnóstico de rejeição cardíaca.