244 resultados para cura


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São descritas as alterações microscópicas presentes na forma localizada (ulcerada) da Leishmaniose cutânea produzida por Leishmania (Leishmania) amazonensis. Nesse tipo de manifestação, menos conhecido do que a forma anérgica ou difusa devida ao mesmo agente, as lesões são clinicamente idênticas às de leishmaniose cutânea causada por espécies outras de Leishmania, pertencentes ao subgênero Viannia. Na infecção localizada por L. (L.) amazonensis, entretanto, há um aspecto peculiar, só recentemente conhecido, ou seja, cerca de 50% dos indivíduos atingidos não reagem ao teste de Montenegro. A principal característica histológica observada foi a acumulação na derme, quase sempre focal, de numerosos macrófagos contendo no citoplasma um grande vacúolo cheio de amastigotas. O quadro é semelhante ao da forma difusa, porém sem o aspecto histiocitomatóide, próprio da última. Afora esses grupos de macrófagos, vêem-se também, na forma localizada, muitas células mononucleares da inflamação, principalmente plasmócitos e macrófagos não parasitados. Os acúmulos de macrófagos com amastigotas, quando volumosos, podem sofrer necrose na parte central; os parasitos, contidos nas células, são destruídos com elas ou liberados, e sua eliminação através da úlcera deve contribuir para a cura do processo. Esse tipo de necrose nunca foi descrito em casos da forma difusa. Não houve grande diferença, no quadro histológico, entre pacientes Montenegro-negativos e positivos. Apenas em alguns casos, do grupo Montenegro-positivo, havia granulomas formados por histiócitos epitelióides sem parasitos. Quanto à persistência das células com parasitos nas lesões, observou-se que aos seis meses ou mais de evolução, em ambos os grupos, ainda estavam elas presentes. Tal achado não é comum na leishmaniose tegumentar por L. (V.) braziliensis.

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A Cefaloridina (CEPORAN), um nôvo antibiótico semi-sintético derivado da Cefalosporina C, foi administrada a 10 pacientes, 2 dos quais com febre tifóiãe. Esses 2 casos toleraram a drogra satisfatoriamente, conseguindo a abolição áe algumas de suas principais manifestações toxêmicas, porém não uma cura completa. Um dêles, após o desaparecimento da febre, no 8.° dia de tratamento, teve uma recaída, enquanto que o outro permaneceu febril durante todo o período de tratamento (13 dias). Os outros 8 pacientes, com infecções esírepfo. cócicas, estafilocócicas e outras de origem bacteriana, responderam satisfatoriamente à terapêutica com, o CEPORAN, com exceção de um que apresentava jurunculose crônica recorrente.

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Os autores estudam a ação do ciclamato e do cloridrato de 2, 3, 5, 6, - Tetrahidro-6-fenil-imidazo (2,1-b) tiazol no tratamento da ascaridiose. Foram tratados ao todo 84 indivíduos sendo 48 com o cloridrato e 36 com o ciclamato. O índice de cura com o primeiro foi de 83,9% e com o segundo de 76,4%. Nenhuma reação colateral foi observada com o emprêgo do cloridrato sendo que com o ciclamato 53,6 dos pacientes apresentaram sintomas discretos de intolerância. Os índices de cura assemelham-se aos observados com a piperazina que é a medicação clássica para terapêutica da ascaridiose.

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A partir do Miracil D, um derivado hidroximetílico (Hycanthone) pode ser obtido através da atividade biológica do Aspergillus sclerotiorum. Êste derivado mostrou-se muito ativo quando administrado a camundongos, hamsters e macacos Cebus experimentalmente infectados com Schistosoma mansoni. Ensaios clínicos com o Hycanthone foram feitos em 52 pacientes com esquistossomose mansoni ativa. A droga foi administrada, nas doses de 2 e 3 mg/kg/ dia, junto com um anti-ácido, duas vêzes ao dia, durante 5 dias consecutivos. Com exceção de 2 casos, todos os pacientes completaram o tratamento. Náusea e/ou vômito, anorexia, tonturas e cefaléia foram os efeitos colaterais mais comuns. Atividade terapêutica foi avaliada através de repetidos exames de fezes (4 a 6) e uma biópsia retal realizada a partir do 4.° mês após o tratamento. As percentagens de cura foram de 83,3 e 80,0% com o esquema de 2 e 3 mg/kg, respectivamente. Os dados laboratoriais e clínicos sôbre a atividade esquistossomicida do Hycanthone até agora obtidos mostram a necessidade de novos ensaios com êste promissor medicamento.

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Os autores apresentam os resultados do tratamento de 75 casos de infecção por Ascaris lumbricoides, sendo 35 tratamentos com o ciclamato de tetramisole e 40 com o cloridrato. No primeiro grupo, observaram cura de 82.8% dos casos, enquanto com o cloridrato de tetramisole o índice de cura parasitclogica foi de 82.5%. Não se observaram manifestações de intolerância com o cloridrato de tetramisole; o ciclamato condicionou paraefeitos em 28.6% dos casos, todos êles, no entanto, sem maior importância.

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Os ensaios clínicos de vacinação foram realizados no Norte do Paraná, em Belém do Pará e regiões do Ceará. A vacina, gentilmente cedida pela Farmitalia, é a mesma usada por Bietti et al. em seus trabalhos na Etiópia. Os resultados foram bastante satisfatórios, evidenciando 100% de imunização e 65% de cura. Para têrmo de comparação usou-se placebo. Para a quimioterapia, foi usada a sulfametoxipirazina, em dose única semanal, conseguindo-se 84% de curas. Os resultados da vacinação e da quimioterapia foram avaliados 7-9 meses após o tratamento, por critério duplamente cego, seguindo as recomendações da OMS. Foram colhidos raspados conjuntivais de olhos infectados e cultivados primeiramente em Milão e no momento no Rio, com crescimento positivo. Os estudos prosseguem, visando a identificação de uma cepa brasileira. Os resultados da vacinação e da quimioterapia indicam serem êstes excelentes métodos de controle do tracoma.

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Os autores medicaram 50 pacientes portadores de ascaríase com o Hidrato de Piperazina a 20% na dose única de 0,5 ml por Kg de pêso, sem exceder 6,0 g. Conseguiram cura radical em 76% dos casos e redução de 98% no eliminação dos ovos pelas fezes. A tolerância ao produto foi excelente e recomendam o mesmo para o tratamento da referida helmintiase.

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O autor relata seus resultados iniciais obtidos com nova substância amebicida - Etilclordifene, em 22 pacientes tratados no Instituto de Medicina Tropical da F.M.U.F.Pe. A dose empregada em adultos foi de 600 mg por dia, durante cinco dias e 300 mg por dia, durante cinco dias para crianças. Obteve cura parasitológica em 95,4% dos casos (21 pacientes) e excelente tolerância. Conclui ser o nóvel medicamento bastante ativo na amebíase intestinal crônica e certamente deverá ocupar posição privilegiada entre os demais produtos amebicidas ora em voga.

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O autor, realizando um estudo comparativo entre a tolerância e eficácia terapêutica de diversos amebicidas ensaiados no Instituto de Medicina Tropical da F.M.U.F.Pe., Brasil, durante o período de 1959 a 1969, verificou que a CLEFAMIDA foi a droga que forneceu e melhor índice de cura parasitolóqica - 100%. Pelo exposto e apesar da existência de substâncias empregadas atualmente em curtos períodos de tratamento (5 dias), conclui ser a CLEFAMIDA o medicamento de escolha no tratamento da amébíase intestinal crônica.

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O autor tratou 40 pacientes portadores de diversas helmintíases intestinais com um, nôvo sal de piperazina - Bis (2, 4, 5 - Triclorofenol) piperazina na dose única de 50 mg/kg de pêso corporal em jejum ou duas horas após a refeição matinal. Obteve com uma série de tratamento cura parasitológica em 25 pacientes (62,5%) infectados por Ancilostomídeos e mais 6 (15%) com um segundo curso da medicação, totalizando 31 pacientes curados parasitològicamente (77,5% dos casos). À tolerância ao produto foi boa, com exceção de dois casos (5%) que referiram vômitos logo após a ingestão da substância. Três enfermos relataram expulsão de exemplares adultos mortos de Ascaris lumbricoides pelas fezes. Com o esquema terapêutico empregado, o autor observou pequena atividade ãa droga com respeito à infecção por Ascaris lumbricoides e nula sôbre o Trichuris trichiura. Conclui que o nôvo antihelmíntico é bastante ativo contra a infestação determinada pelos Ancilostomídeos.

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Os autores apresentam estudo de 90 pacientes medicados pelo Pamoato de Pirantel (Trans-1,4,5,6-Tetraidro-1-metil-1-2/2- (2-Tienil) vinil/pirimidina). todos portadores de parasitoses intestinais, principalmente Ascaris lumbricoides e Enterobius vermicularis. Os pacientes foram divididos em dois grupos; o primeiro, constituído de 25 pacientes, recebeu a dosagem de 5mg/kg, dose única, numa só tomada e neste grupo apenas se estudou a atividade terapêutica na ascaridiase e enterobiase. No segundo grupo, de 65 pacientes, empregou-se a dose única de 10mg/kg numa só tomada e foi estudada, além da ação terapêutica na ascaridiase e enterobiase, possível atividade também sôbre outras helmintiases. Todos os pacientes após a medicação eram submetidos a 3 exames proctoparasitoscópicos de controle (no 7º, 15º, e 30º dia) e nos casos prèviamente positivos para Enterobius vermicularis também se fêz controle no 7º e 15º dia pelo "Anal-swab". Comprovaram os autores no primeiro grupo, cura proctoparasitológica de 13 dos 18 casos de ascaridiase (72,2%); na enterobiase obtiveram cura de 61,5%, e na associação Ascaris-Enterobius obtiveram cura de 50,0% de ambos os parasitas, não havendo, entretanto, nenhum caso de falha total nos casos restantes. No segundo grupo, os resultados que obtiveram foram os seguintes: ascaridiase, 50 casos; curados, 40 (80,0%). Enterobiase, 22 casos; curados, 16 (72,7%). Necaturiase, 8 casos; curados, 5 (17,8%). Tricuríase, 41 casos; curados, 5 (12,1%). Estrongiloidiase, 5 casos; curado, 1 caso (20,0%). Associação Enterobius-Ascaris, 14 casos; cura total de ambos os parasitas em 10 casos (71,4%); 4 casos com cura parcial de um ou do outro parasita, não havendo falha total em nenhum caso. Empregaram comprimidos contendo 100 e 300mg da substância ativa, e forma liquida contendo 10mg da substância ativa por cm³. Efeitos colaterais reduzidos em número e em intensidade; o primeiro grupo 12,0% dos casos (epigastralgia, tonturas e diarréia); no segundo grupo 23,07% dos casos (predominando epigastralgia, tonturas, cefaléia, dôres abdominais difusas e diarréia). Os autores concluem indicando ser o Pamoato de Pirantel droga muito eficaz no tratamento da ascaridiase e enterobiase, inclusive na associação destas duas parasitoses. A droga apresenta efeitos colaterais discretos e é de fácil ministração (pequeno número de comprimidos, dose única e forma líquida de sabor muito agradável). Indicam como eleita a dosagem de 10mg/kg, que sem alterar significativamente a intensidade e incidência dos efeitos colaterais, apresenta maior atividade terapêutica na ascaridiase, enterobiase e na associação dessas duas parasitoses.

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São efetuadas pelos autores consideração sôbre caso humano de leptospirose motivada pela Leptospira canicola, tendo o agente etiológico sido isolado através de hemocultura realizada no quinto dia de evolução da doença. Como manifestações fundamentais, ocorreram febre e cefaléia acentuadas, além de mialgia e vômitos repetidos. Foi abrupto o início dos sintomas; evidências de comprometimento meníngeo estiveram ausentes, ao contrário puderam ser coletadas informações tradutoras de presença de agressão renal. No decurso do processo mórbido não houve icterícia. A cura teve lugar de maneira razoavelmente rápida. Basicamente, salientaram os autores que, no Brasil, êsse acometimento correspondeu ao primeiro em relação ao qual pôde ser isolado e devidamente identificado o espiroquetídeo responsável e, mais precisamente, a Leptospira canicola.

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Neste trabalho são estudados 28 pacientes com período de infecção esquistossomótica conhecido, e que foram tratados com hycanthone, (2,5 mg/kg, dose única, i.m.) em diferentes épocas após o contágio. Através do exame coprológico quantitativo (método de Kato), demonstra-se que a cura parasitológica é menor nos pacientes com infecção recente. De fato, de 15 pacientes tratados, 2 a 8 meses após o contágio, apenas 6 (40,0%) curaram-se. Enquanto que nos pacientes com infecção em tôrno de 1 ano, 84,7% deixaram de eliminar ovos pelas fezes. Mesmo assim, nos pacientes com infecção recente, o tratamento produziu uma acentuada redução no número de ovos de S. mansoni.

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Os autores apresentam os resultados da associação piperazina-tiabendazol-dimetilpolisiloxane no tratamento de infecções por helmintos intestinais. Os resultados vieram confirmar a apreciável eficácia da piperazina e do tiabendazol para o tratamento da ascaridíase e da ancilostomíase nas doses utilizadas. Houve cura de 50% dos 82 casos de ancilostomíase, de 41% dos 72 de ascaridiase e de 26% dos 76 portadores de infecção pelo Trichuris trichiura. Observou-se regressão da sintomatologia na maioria dos casos após instituída a terapêutica, especialmente dor abdominal, diarréia e obstipação. A tolerância ao medicamento foi considerada boa.

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Os autores estudam o emprego da associação medicamentosa Piperazina - Tiabendazol em 405 escolares cujas idades variaram entre 4 e 14 anos e relatam cura nas seguintes percentagens: ancilostomideos 90,6% - Ascaris 91,7% - Giardia 52,2% - Strongyloides 100% - Tricocephalus 48,0% e Enterobius 100%. Referem alto nível de tolerância com 96% de ausência de fenômenos colaterais.