136 resultados para convivência


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No ano agrícola 1996/97 foi conduzido, na Fazenda-Escola da Universidade Estadual de Ponta Grossa, em Ponta Grossa-PR, um experimento a campo com o objetivo de determinar o período crítico de prevenção da interferência das plantas daninhas sobre a cultura do feijoeiro-comum (Phaseolus vulgaris), em sistema de semeadura direta, associando esse período com a fenologia da planta. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em arranjo fatorial 2 x 8, com quatro repetições. Os 16 tratamentos testados foram resultados da combinação de dois conjuntos de tratamentos de interferência das plantas daninhas: (1) inicialmente em convivência com as plantas daninhas (2) inicialmente sem convivência com as plantas daninhas, em sete estádios fenológicos do feijoeiro - V2, V3, V4, R5, R6, R7 e R8 - e uma testemunha em convivência durante todo o ciclo da cultura. O experimento foi instalado em uma área há oito anos sob plantio direto, com semeadura realizada de acordo com a tecnologia recomendada para a cultura, com adubações no sulco e em cobertura e tratamentos fitossanitários, para que os feijoeiros se desenvolvessem normalmente. O período crítico de prevenção da interferência ocorreu entre os estádios fenológicos V4 e R6, e a interferência das plantas daninhas durante todo o ciclo reduziu em média 71% o rendimento de grãos dos feijoeiros. Com relação à comunidade infestante, as dicotiledôneas representaram 61,3% das plantas daninhas, destacando-se as espécies Bidens pilosa e Richardia brasiliensis, com 30,6 e 16,6%, respectivamente; já as monocotiledôneas representaram 38,7% da comunidade infestante, com destaque para as espécies Digitaria horizontalis e Brachiaria plantaginea, com 23,6 e 14,3%, respectivamente.

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Com o objetivo de determinar os efeitos de períodos de controle e de convivência das plantas daninhas na produtividade da cultura do algodoeiro (Gossypium hirsutum), cultivar Delta-Opal, realizou-se um experimento que constou de dois grupos de tratamentos. No primeiro, a cultura permaneceu livre da competição das plantas daninhas desde a emergência até 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63 dias e colheita (159 dias). No segundo, a cultura permaneceu em competição com a comunidade infestante desde a emergência até os mesmos períodos descritos para a primeira série de tratamentos. Dentre as espécies de plantas daninhas encontradas na área experimental, destacaram-se a tiririca (Cyperus rotundus), o fedegoso (Senna obtusifolia), a anileira (Indigofera hirsuta) e o capim-carrapicho (Cenchrus echinatus). Pelas condições edáficas, climáticas e florísticas sob as quais foi conduzida a cultura de algodão, o Período Anterior à Interferência (PAI) dessa comunidade que reduziu em 5% a produtividade da cultura foi de oito dias após a emergência da cultura (DAE); o Período Total de Prevenção da Interferência (PTPI) foi de 66 DAE; e o Período Crítico de Prevenção da Interferência (PCPI) foi dos 8 aos 66 DAE.

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Durante o ano agrícola de 1999/2000, dois experimentos foram conduzidos na Fazenda Boa Terra, em Quarto Centenário-PR, com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes períodos de controle e convivência de Euphorbia heterophylla sobre a produtividade da soja, cv. BRS-133, cultivada em baixa densidade de semeadura. Os períodos de convivência consistiram em manter a cultura na presença e ausência de E. heterophylla por 5, 12, 19, 26, 33, 40, 47, 54, 61 e 68 dias após a emergência (DAE) e pelo ciclo todo. Quando da primeira capina, nos tratamentos mantidos em convivência por períodos iniciais com a comunidade infestante, e na colheita, nos tratamentos mantidos por períodos iniciais na ausência de plantas daninhas, foram determinadas as densidades e biomassas de E. heterophylla. A presença da infestante proporcionou perdas diárias de produtividade de 5,15 kg ha-1, ao passo que a ausência até 44 DAE representou ganho diário de produtividade de 7,27 kg ha¹. Verificou-se que a convivência da soja com E. heterophylla por até 17 dias após a emergência não causou qualquer efeito sobre a produtividade, enquanto o período total de prevenção da interferência foi de 44 dias após a emergência, o que configura um período crítico de competição dos 17 aos 44 DAE.

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Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes períodos de controle das plantas daninhas, sobre algumas características produtivas da cultura do amendoim. Os experimentos foram instalados no município de Taquaritinga-SP, em duas épocas de semeadura, sendo uma no cultivo "das secas", semeada durante o mês de março, e outra no cultivo "das águas", semeada durante o mês de setembro. Os tratamentos foram períodos de controle das plantas daninhas entre 017, 0-31, 0-45, 0-59, 0-73, 17-31, 17-45, 17-59, 17-73, 31-45, 31-59, 31-73, 45-59, 45-73 e 59-73 dias após a emergência da cultura. Foram mantidas duas testemunhas, uma sem controle e outra com controle das plantas daninhas durante todo o ciclo da cultura. A principal planta daninha, nos dois experimentos, foi Digitaria horizontalis. A comunidade infestante e a cultura foram influenciadas pela época de semeadura, modificando suas relações de interferência. No cultivo da época "das águas", os efeitos da convivência da comunidade infestante foram mais drásticos, afetando com maior intensidade a produtividade da cultura. Dentre as características produtivas avaliadas, o número de vagens por planta foi o principal fator na redução da produtividade. No cultivo "das águas", o controle somente foi necessário após os 45 dias iniciais de convivência, e na cultura "das secas", após os 59 dias, caracterizando os períodos anteriores à interferência. Nas duas épocas de semeadura o controle das plantas daninhas, realizado até 17 dias após a emergência, foi suficiente para garantir a produtividade da cultura semelhante à testemunha capina, caracterizando o período total de prevenção à interferência.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do condicionamento osmótico de sementes de soja sobre o desempenho da cultura e sua habilidade competitiva com as plantas daninhas. As sementes de soja, da variedade UFV 16, colhidas nos estádios fenológicos R8 e R8 + 15 dias, foram submetidas ao condicionamento osmótico em solução de polietileno glicol (PEG 6000), a -0,8 MPa e 20ºC, por 96 horas. Como testemunha foram utilizadas sementes sem tratamento de pré-embebição, colhidas nos mesmos estádios fenológicos. Em laboratório, a germinação e o vigor das sementes foram avaliados pelo teste-padrão de germinação, utilizando-se o delineamento inteiramente casualizado, no esquema fatorial 2x2, com quatro repetições. A campo foram realizados dois experimentos, utilizando sementes com e sem condicionamento osmótico, colhidas também nos estádios fenológicos R8 e R8+15, respectivamente. Em ambos os experimentos, utilizando o delineamento de blocos casualizados com quatro repetições, foram avaliados os efeitos de diferentes períodos (0, 15, 30, 45, 60 e 125 dias após a emergência da soja) de convivência da soja com as plantas daninhas. Os maiores valores de germinação e vigor, de estande inicial e final e de rendimento de grãos foram observados nos tratamentos com as sementes condicionadas e colhidas no estádio fenológico R8. As demais características agronômicas avaliadas (altura de plantas, número de nós, número de vagens por planta, número de sementes por planta, número de sementes por vagem e peso de 100 sementes) não foram alteradas pelo condicionamento. O efeito competitivo cultura-planta daninha foi verificado pelos menores valores de biomassa seca de plantas daninhas, nos tratamentos em que foram utilizadas as sementes colhidas no estádio R8 e condicionadas osmoticamente.

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Plantas de milho podem apresentar variações fenotípicas conforme o ambiente a que estão sujeitas durante seu crescimento. O objetivo deste trabalho foi verificar se as alterações em caracteres fenológicos de plantas de milho, causadas pela presença de plantas daninhas, poderiam indicar o início da interferência e também o momento de início do seu controle. Os tratamentos referem-se a períodos de convivência do milho com as plantas daninhas - 0 a 7, 0 a 14, 0 a 21, 0 a 28, 0 a 35, 0 a 42, 0 a 49 e 0 a 56 dias após a emergência (DAE) do milho - e as testemunhas com e sem convivência durante todo o ciclo. A altura de plantas, o diâmetro do colmo e o número de folhas foram avaliados a cada sete dias, até 56 DAE e no pendoamento (75 DAE). Avaliou-se também o rendimento de grãos de milho. O início da interferência das plantas daninhas nas três variáveis avaliadas e no rendimento de grãos foi simultâneo, a partir de 28 DAE. Os efeitos da interferência foram irreversíveis, não havendo recuperação das plantas após a retirada do estresse causado pela presença das plantas daninhas; portanto, o uso de caracteres fenológicos na indicação do início de controle não se mostrou apropriado.

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As plantas jovens de café são muito sensíveis à interferência das plantas daninhas, devido à forte competição por nutrientes que se estabelece entre essas plantas. Este trabalho teve como objetivo, portanto, avaliar os efeitos da interferência de sete espécies de plantas daninhas no conteúdo relativo (CR) de macro e micronutrientes, na massa seca da parte aérea de plantas de café. Aos 30 dias após o transplantio das mudas de café, em vasos contendo 12 L de substrato, fez-se o transplantio e/ou a semeadura das espécies daninhas, em seis densidades (0, 1, 2, 3, 4 e 5 plantas por vaso). Os períodos de convivência, desde o transplantio ou emergência das plantas daninhas até a colheita das plantas, foram de 77 dias - Bidens pilosa, 180 dias - Commelina diffusa, 82 dias - Leonurus sibiricus, 68 dias - Nicandra physaloides, 148 dias - Richardia brasiliensis e 133 dias - Sida rhombifolia. B. pilosa, C. diffusa, L. sibiricus e R. brasiliensis, mesmo em baixas densidades, acarretaram decréscimos consideráveis no conteúdo relativo de nutrientes de plantas de café. B. pilosa foi a planta daninha que extraiu a maior quantidade de nutrientes, enquanto N. physaloides e S. rhombifolia foram as espécies que causaram menor interferência ao cafeeiro. O grau de interferência variou com a espécie e com a densidade das plantas daninhas.

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O trabalho foi realizado com o objetivo de estudar os efeitos de períodos de convivência (0, 14, 28, 42, 56, 70, 84 e 98 dias após o transplantio) de uma comunidade de plantas daninhas sobre a produtividade de quatro cultivares de cebola (Mercedes, Granex 33, Superex e Serrana), em sistema de transplantio de mudas. O experimento foi instalado em Jaboticabal-SP, de abril a outubro de 2000, utilizando delineamento experimental de blocos ao acaso, quatro repetições, em esquema fatorial 4 x 8. As principais populações de plantas daninhas no final dos períodos de convivência foram de Coronopus didymus, Amaranthus hybridus e Cyperus rotundus. Os cultivares Mercedes (2,90 kgm-2) e Granex 33 (2,64 kgm-2) foram os mais produtivos, independentemente da interferência das plantas daninhas. A convivência com as plantas daninhas durante os primeiros 98 dias reduziu a produtividade da cebola em 95% e o peso médio de bulbos em 91%. O período anterior à interferência (PAI) foi de 42 dias, não havendo diferença entre os cultivares de cebola.

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Dentre as principais espécies daninhas que infestam as lavouras de soja do sul do Brasil, destacam-se Euphorbia heterophylla (leiteira) e, mais recentemente, Ipomoea ramosissima (corda-de-viola). Objetivou-se avaliar a habilidade competitiva relativa entre espécies daninhas e soja e quantificar a interferência de infestações mistas de leiteira e corda-de-viola quando em convivência com plantas de soja. Foram conduzidos dois experimentos, comparando associações de leiteira ou corda-de-viola com soja, utilizando-se cinco proporções de plantas de leiteira e soja ou corda-de-viola e soja (0:8; 2:6; 4:4; 6:2; 8:0). Em um terceiro experimento, mantiveram-se constantes quatro plantas de soja por vaso e utilizaram-se cinco proporções de plantas de leiteira e corda-de-viola (0:8; 2:6; 4:4; 6:2; 8:0), estabelecidas em duas épocas de emergência das plantas daninhas em relação à soja. Verificou-se que a redução na biomassa da soja é mais intensa quando em presença de corda-de-viola do que de leiteira e, principalmente, em situações nas quais a planta daninha se estabelece antes que a cultura. Quando em infestação mista, corda-de-viola é mais competitiva do que leiteira.

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Conduziu-se experimento na Fazenda Boa Terra (Quarto Centenário, PR), com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes períodos de convivência de Euphorbia heterophylla com a soja, cv. BRS-133, cultivada com baixa densidade de semeadura. Utilizou-se um delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, avaliando-se 11 períodos de convivência da soja com plantas daninhas e testemunhas duplas. Os períodos de convivência consistiram em manter a cultura na presença de plantas daninhas por 5, 12, 19, 26, 33, 40, 47, 54, 61 e 68 dias após a emergência e pelo ciclo todo. Quando da primeira capina, foram determinadas as densidades e a matéria seca de E. heterophylla. Estande e produtividade foram as variáveis que expressaram os maiores prejuízos em função do aumento do período de interferência das plantas daninhas. Utilizando-se testemunhas duplas, o período anterior à interferência (PAI) foi de 11 dias após a emergência, o que indica a necessidade de controle precoce das plantas daninhas. Entre 11 e 68 DAE, a interferência imposta pelas plantas daninhas promoveu queda diária de 6,45 kg ha-1 na produtividade da soja, e durante todo o ciclo o percentual de perda estimado foi de 38%.

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Dois experimentos foram conduzidos na Embrapa Soja, Londrina-PR, com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes períodos de interferência de plantas daninhas sobre o rendimento de óleo e a produtividade da cultura do girassol. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os períodos de interferência consistiram em manter a cultura na presença e na ausência das espécies daninhas por 7, 14, 21, 28, 42, 49, 56, 70, 84 e 118 dias após a emergência (DAE) da cultura (total do ciclo). A comunidade infestante existente na área experimental era composta, principalmente, de picão-preto (Bidens subalternans) e plantas voluntárias de trigo. Foram determinados a densidade e o peso da matéria seca das plantas daninhas, o rendimento de óleo e a produtividade da cultura. A presença da comunidade infestante proporcionou perdas diárias de 1,1 e 2,5 kg ha-1 para o rendimento de óleo e a produtividade, respectivamente. Na ausência das espécies daninhas, até 30 DAE, houve ganho diário de 6,5 kg ha-1 de rendimento de óleo e de 14,4 kg ha-1 de produtividade de grãos. A convivência do girassol com as plantas daninhas até 21 DAE não causou efeito sobre o rendimento de óleo e a produtividade da cultura, correspondendo ao período anterior à interferência (PAI). O período total de prevenção da interferência (PTPI) foi de 30 DAE e o período crítico de prevenção da interferência (PCPI), dos 21 aos 30 dias após a emergência da cultura do girassol.

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Foi realizado um experimento em Monte Alto-SP, visando estudar os efeitos de diferentes períodos de controle das plantas daninhas sobre a produção de bulbos da cultura da cebola (Allium cepa), cultivar 'Mercedes', no sistema de transplantio. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Parte dos tratamentos experimentais foi disposta num esquema fatorial 4 x 6, em que constituíram variáveis quatro períodos em que se fez o controle (0-0, 0-7, 0-14 e 0-21 DAT) e seis períodos em que se reiniciou o controle das plantas daninhas prolongando até a colheita: 28, 42, 56, 70, 84 e 98 DAT). Duas testemunhas foram adotadas: uma com controle e outra sem controle das plantas daninhas durante todo o ciclo da cultura. Lycopersicon esculentum, Portulaca oleracea, Eragrostis pilosa e Galinsoga parviflora foram as plantas daninhas mais importantes na área. Não houve interação entre os diferentes períodos de controle das plantas daninhas. O controle inicial destas plantas deve se prolongar até 14 DAT e ser reiniciado aos 28 DAT, a fim de prevenir reduções significativas na produtividade em relação à testemunha no limpo A convivência com as plantas daninhas durante todo o ciclo da cebola reduziu a produtividade em 94,5%.

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A eficiência de herbicidas aplicados em pós-emergência foi avaliada para o controle de plantas daninhas no consórcio de milho com Brachiaria brizantha e verificando seus efeitos sobre as espécies consorciadas. Os tratamentos foram representados pelos herbicidas atrazine (1.500 g ha-1), foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + atrazine (15 + 1 + 1.500 e 30 + 2 + 1.500 g ha-1), foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium (45 + 3 g ha¹), nicosulfuron + atrazine (2 + 1.500; 4 + 1.500; 8 + 1.500; 12 + 1.500 g ha-1) mais a testemunha capinada (milho solteiro) e sem capina, arranjados em blocos ao acaso, com três repetições. Foram avaliados a porcentagem de controle de Digitaria horizontalis e de espécies do gênero Ipomoea, a toxicidade à cultura do milho, a cobertura vegetal do solo, o estado nutricional e a produtividade do milho e da forrageira. Verificou-se que para D. horizontalis os herbicidas foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + atrazine, foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + espalhante e nicosulfuron + atrazine nas duas maiores doses proporcionaram controle semelhante (acima de 70%) aos 28 dias após a aplicação (DAA). Para Ipomoea spp. houve diferença dos tratamentos apenas em relação à testemunha sem capina. Foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + espalhante mostrou-se tóxico ao milho até 28 DAA, enquanto para B. brizantha somente o atrazine não causou dano. Leituras correspondentes ao teor de clorofila total, N, K e a produtividade do milho foram inferiores na testemunha sem capina e no tratamento com atrazine, sendo os demais não influenciados pelos herbicidas. Ao contrário, no período de convivência com o milho, depois da colheita deste e após período de pastejo, B. brizantha foi mais produtiva nos tratamentos em que foi aplicado atrazine e na testemunha sem capina, apresentando menor desenvolvimento nas maiores doses das sulfoniluréias.

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A presente pesquisa teve por objetivo avaliar os períodos de interferência de Commelina benghalensis sobre o crescimento inicial de mudas de Coffea arabica, sob condições de inverno e verão. Para isso, mudas de café e, posteriormente, de trapoeraba foram transplantadas para caixas de cimento-amianto com capacidade de 70 L, utilizando solo como substrato. Os períodos de convivência ou controle foram de 0-15, 0-30, 0-45, 0-60, 075 e 0-90 dias após o plantio do cafeeiro, totalizando 12 tratamentos, dispostos em blocos casualizados, em quatro repetições. Ao término de cada período, avaliaram-se algumas características de crescimento das plantas. As características do cafeeiro mais afetadas pela trapoeraba foram a área foliar e a biomassa seca de folhas das mudas de café, sendo essas as únicas características que apresentaram reduções significativas no verão. No inverno, o número de folhas e a biomassa seca do caule também tiveram reduções significativas. Os períodos críticos de prevenção da interferência foram de 15 a 88 e 22 a 38 dias após o plantio das mudas de café, para condições de inverno e verão, respectivamente.

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Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar as conseqüências da adoção de um sistema de consórcio sobre a supressão das plantas daninhas e o conseqüente crescimento e produtividade da cultura do milho. Os tratamentos resultaram da combinação entre cinco níveis do fator plantas forrageiras (Brachiaria decumbens, Brachiaria brizantha, Panicum maximum, milho sem forrageira e em convivência com plantas daninhas e milho capinado) e três níveis do fator plantas daninhas (Ipomoea grandifolia - corda-de-viola, Amaranthus hybridus - caruru-roxo e Digitaria horizontalis - capim-colchão). Durante a condução do experimento avaliaram-se a área foliar (cm² por planta), a massa seca (g por planta) e o rendimento (t ha ¹) obtido pela cultura do milho, em cada tratamento. Pôde-se observar que a consorciação da cultura do milho com as plantas forrageiras, embora também provoque reduções de produtividade, atenua as perdas que ocorrem quando a cultura está em competição exclusiva com as plantas daninhas e garante o maior dinamismo, utilização e proteção do solo. Como conclusão geral, a pesquisa demonstrou a viabilidade da aplicação do sistema de consórcio, sobretudo no âmbito da agricultura familiar.