124 resultados para conceito legal
Resumo:
The topic "Green Chemistry" has gained great importance over recent years, being quoted in an increasing number of publications. This fact shows how concern over developing "greener" processes has played a prominent role in the scientific community. In this context, the scope of this work encompasses an analysis of the evolution of the theme since its conception to the present. This analysis elucidates how bibliographic output on "Green Chemistry" is distributed worldwide. Moreover, the main journals on the subject were listed and ranked, according to impact factor.
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O artigo oferece um novo enfoque do conceito de categoria ontológica. O ponto de partida é a afirmação de que as "ontologias da substância" baseiam-se na aceitação do Princípio da Composicionalidade Semântica, o qual se mostra ter implicações ontológicas inaceitáveis. Este artigo delineia uma nova semântica baseada no Princípio de Contextualidade Sentencial (ou Princípio do Contexto) e, em concordância com ele, uma nova ontologia. A partir desse princípio uma nova categoria semântica denominada "estado de coisas primário" ("primestado", de forma abreviada) é derivada, e é mostrado que sobre essa base é possível desenvolver a categoria ontológica fundamental e, em um sentido, única chamada "fato primário" ("primofato", de forma abreviada).
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Neste artigo examinamos a noção de impessoalidade (das Man), apresentada em Ser e Tempo, de Martin Heidegger. Tomando como via interpretativa a análise de uma comparação estabelecida por Heidegger entre o das Man e o conceito de ens realissimum, sustenta-se que a impessoalidade possui uma função ontológica central no programa da ontologia fundamental. O modo de ser impessoal representa a fonte elementar de toda inteligibilidade, de modo análogo ao modo como o conceito de ens realissimum, na tradição ontoteológica, significou o fundamento de determinação de coisas em geral. Assim, o paralelo entre as noções de impessoalidade e ens realissimum permite captar a natureza social da projeção de ser pela compreensão de ser que caracteriza o ser humano.
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Este artigo tenta explicitar o conceito de Darstellung utilizado por W. Benjamin para caracterizar a tarefa da filosofia no prefácio de Origem do Drama Barroco Alemão. Procede em três tempos: primeiro, a diferença entre verdade e conhecimento; segundo, a relação entre verdade, exposição, de si mesma e beleza; terceiro, a interpretação bastante peculiar que Benjamin dá da doutrina das Idéias e do Symposion de Platão.
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Apresento um breve estudo do conceito alemão de Bildung, com base no artigo "Bildung et Bildungsroman", de Antoine Berman. O conceito é desenvolvido em cinco etapas: Bildung como trabalho, como viagem, como tradução, como viagem à Antigüidade e como prática filológica. Estas sugestões podem contribuir para a interpretação de obras de filosofia da arte e da cultura, por exemplo, passagens de Hegel, de Hölderlin, do romântico Friedrich Schlegel e de Nietzsche.
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A Fenomenologia do Espírito de Hegel não é ainda o lugar específico da posição de sua filosofia da arte propriamente dita. Entretanto, é possível compreender a relação sistemática entre alguns conceitos fundamentais desta obra de 1807 e a concepção hegeliana de arte da maturidade. A partir desta relação, destacaremos em nossa interpretação três diferentes e complementares teses: 1. Da obra de arte como produto ideal do trabalho do espírito (Geist); 2. Do simbolismo da religião natural como produto do trabalho do artesão à beleza da religião da arte; 3. Da necessidade do oráculo à subjetividade concreta do ator de teatro.
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O artigo pretende examinar os antecedentes do conceito pascaliano de natureza humana, desde a matriz aristotélica da idéia de natureza, passando pela absorção do conceito pelo pensamento cristão de Agostinho e Tomás, pela constituição do conceito teológico de pura natureza na escolástica tardia e sua crítica por Jansenius. Pascal aprofunda essa crítica, mostrando que a completude e a suficiência pressupostas na idéia de pura natureza são incompatíveis com a atual condição do homem, embora a infelicidade humana aponte para o fato de que a natureza humana permanece relevante como uma exigência irrealizável.
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Este ensaio tenta mostrar, na conjuntura da disputa com o externalismo, que a proposta internalista de justificação doxástica não se mostra eficaz para a obtenção de uma análise correta do conceito de conhecimento. Para provar tal ponto, primeiro tentamos fixar um conjunto de elementos que acreditamos permitir-nos efetuar uma avaliação adequada da proposta internalista. Por isso, o ensaio tenta estabelecer, de modo mais preciso possível, a questão filosófica que, de fato, é disputada por aquelas propostas. Após determiná-la, o ensaio tenta extrair uma ou mais respostas internalistas àquela questão. Com a resposta internalista em mãos, tentamos demonstrar que ela é falsa e que, por esta razão, não serve para obtermos uma análise verdadeira do conceito de conhecimento.
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A análise do conceito de espaço no Tratado da natureza humana de Hume o compromete com uma série de teses positivas sobre sua natureza e sobre o conteúdo representado por sua ideia: o espaço é finitamente divisível, e sua ideia é composta de pontos coloridos ou táteis não-extensos, o que o leva a concluir que a ideia de espaço é ela mesma espacial. Esse conjunto de teses parece comprometer Hume com uma teoria idealista do espaço. Neste artigo, elucido os argumentos de Hume a favor de suas teses positivas e examino seu comprometimento com o idealismo através de uma caracterização da natureza das proposições do Tratado.
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O presente artigo analisa o conceito epicurista de kritêrion dentro dos limites dos escritos remanescentes de Epicuro. Ele busca sondar o que efetivamente Epicuro disse ou quis dizer com esse termo. Dado que o conceito não comparece sozinho, mas vinculado ao de enargeías, kanôn e krísis, então este estudo se ocupa também em analisar essa vinculação.
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O objetivo deste artigo é analisar o conceito de vivência (Erlebnis) na filosofia de Nietzsche, desde o seu primeiro emprego em língua alemã, seu significado e a recepção que Nietzsche faz da palavra no interior da sua filosofia. O conceito de Erlebnis, particularmente caro à filosofia de Nietzsche, mas também à fenomenologia, possui originariamente uma tríplice significação: a) a imediatez (Unmittelbarkeit) entre homem e mundo; b) a significabilidade (Bedeutsamkeit) para o caráter global da existência; e c) a incomensurabilidade (Inkommensurabilität) do conteúdo da própria vivência, conferindo a ela também uma dimensão estética. A tríplice significação de Erlebnis implica na sua estreita associação a pathos.