170 resultados para anti-HIV activities


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In the last ten years, the interest in natural and semi-synthetic cucurbitacin derivatives has increased, primarily due their cytotoxic and anti-tumoral activities. However, the isolation of glycosylated cucurbitacins has been difficult due the presence of β-glucosidase enzyme. With the aim of obtaining new glycosylated derivatives, the glycosylation of dihydrocucurbitacin B under Köenigs-Knorr and imidate reaction conditions was studied. Novel glycoside derivatives 16-(1,2-orthoacetate-3,4,6-tri-O-acetyl-α-D-glucopyranosyl)-dihydrocucurbitacin B (2), 2-O-β-D-2,3,4,6-tetra-O-acetyl-galactopyranosyl dihydrocucurbitacin B (3) and 2-O-β-D-galactopyranosyl dihydrocucurbitacin B (4) were synthesized for the first time in 17% (2 and 3) and 48% (4) yields.

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The structural and electronic properties of 1-(5-Hydroxymethyl - 4 -[ 5 - (5-oxo-5-piperidin- 1 -yl-penta- 1,3 -dienyl)-benzo [1,3] dioxol- 2 -yl]-tetrahydro -furan-2 -yl)-5-methy l-1Hpyrimidine-2,4dione (AHE) molecule have been investigated theoretically by performing density functional theory (DFT), and semi empirical molecular orbital calculations. The geometry of the molecule is optimized at the level of Austin Model 1 (AM1), and the electronic properties and relative energies of the molecules have been calculated by density functional theory in the ground state. The resultant dipole moment of the AHE molecule is about 2.6 and 2.3 Debyes by AM1 and DFT methods respectively, This property of AHE makes it an active molecule with its environment, that is AHE molecule may interacts with its environment strongly in solution.

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Dinâmica Molecular (DM) é uma ferramenta computacional poderosa usada em Química Medicinal para o planejamento racional de fármacos. DM é uma extensão da Mecânica Molecular, onde o comportamento dinâmico de um sistema molecular é simulado através da integração numérica das equações de movimento. Esta técnica tem sido usada extensivamente para auxiliar e complementar o planejamento de novos ligantes de um alvo terapêutico, bem como estimar a sua potência. Este artigo enfoca a teoria básica da DM clássica e suas importantes aplicações no planejamento racional de potenciais compostos bioativos, particularmente compostos com atividade anti-HIV.

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O conhecimento dos fatores ou situações que influenciam a transmissão vertical (TV) do vírus da imunodeficiência humana tipo 1 (HIV-1) levou à adoção de estratégias com redução de taxas ao longo dos anos: de 40% para menos de 3% na atualidade. Um dos maiores avanços foi o uso profilático da zidovudina (AZT), administrada durante o pré-natal (via oral), no período anteparto (via endovenosa) e ao recém-nascido (via oral). Esta intervenção reduz a TV do HIV-1 em 68%, fazendo com que seja considerada a estratégia isolada de maior efetividade. Na seqüência cronológica dos avanços, observou-se que a carga viral elevada é o principal indicador do risco para esta forma de transmissão. Como o AZT não reduz a carga viral e não consegue controlar a taxa residual observada na TV do HIV-1, a utilização dos esquemas profiláticos utilizando três anti-retrovirais foi objetivamente impulsionada. Completando o ciclo das estratégias obstétricas de maior impacto na redução da TV do HIV-1 está a cesárea eletiva, cuja efetividade está ligada à observação dos critérios de sua indicação: carga viral aferida após a 34ª semana de gravidez apresentando contagem maior que 1000 cópias/ml, gestação com mais de 38 semanas confirmada por ultra-sonografia, membranas corioamnióticas íntegras e fora de trabalho de parto. Nos casos em que a via de parto tem indicação obstétrica, deve ser lembrado que a corioamniorrexe prolongada, manobras invasivas sobre o feto, parto instrumentalizado e a episiotomia são situações que devem ser evitadas. Das intervenções pós-natais consideradas importantes para a redução da TV do HIV-1 são apontadas a recepção pediátrica (deve ser efetivada por profissional treinado evitando microtraumatismos de mucosa nas manobras aspirativas), utilização do AZT neonatal (por período de seis semanas) e a amamentação artificial. Especial atenção deve ser dispensada às orientações para as nutrizes para evitar a infecção aguda pelo HIV-1 neste período, o que aumenta sobremaneira as taxas de TV desse vírus.

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OBJETIVO: avaliar a frequência de testes anti-HIV realizados no pré-natal e de testes rápidos solicitados para estantes internadas para o parto. MÉTODO: trata-se de um estudo de corte transversal com 711 gestantes atendidas no momento do parto no período de janeiro a julho de 2010. Excluíram-se do estudo aquelas admitidas para controle clínico e as que não permitiram que seus dados fossem incluídos na pesquisa. Utilizou-se o teste do χ² ou o teste de Fisher para comparação de proporções na análise univariada. Foram incluídas no modelo de regressão logística todas as variáveis com valor p<0,25, chamado de modelo inicial. Utilizou-se o pacote estatístico SPSS e adotou-se o nível de significância estatística de 5%. RESULTADOS: a idade média das pacientes foi de 25,77±6,7 anos, sendo a idade máxima e mínima de 44 e 12 anos, respectivamente. A média da idade gestacional no momento do atendimento foi de 38,41±6,7 semanas. Destas pacientes, 96,3% (n=685) tinham acompanhamento pré-natal, sendo que 11,1% (n=79) fizeram pré-natal na Maternidade Therezinha de Jesus, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Juiz de Fora, Minas Gerais. A média de consultas no pré-natal foi de 6,85±2,88, mas 28,1% tiveram menos de 6 consultas. Identificaram-se 10 gestantes soropositivas para o HIV (1,4%), sendo 2 pacientes sabidamente soropositivas. As demais (n=8) foram rastreadas no momento do parto e, por isso, não receberam a profilaxia ARV no pré-natal. Três pacientes foram admitidas em período expulsivo e também não receberam a profilaxia intraparto. Entretanto, todos os recém-nascidos foram avaliados e foi realizada a supressão da lactação e iniciada a formulação láctea. CONCLUSÕES: apesar das medidas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, ainda existem falhas na abordagem destas pacientes. Somente com o envolvimento dos gestores e a capacitação dos profissionais envolvidos no atendimento será possível o correto direcionamento de ações que possibilitem a prevenção efetiva da transmissão vertical do HIV.

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OBJETIVO: Analisar assistência pré-natal nos serviços de saúde públicos e privados. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, analítico a partir da auditoria dos cartões das gestantes que tiveram partos em um hospital de referência para atendimento de baixo risco na região dos Campos Gerais Estado do Paraná, no primeiro semestre de 2011. Para verificar associação do não registro dos cartões da gestante segundo assistência pré-natal no atendimento público e privado, foi utilizado o teste qui-quadrado de Yates corrigido ou teste exato de Fisher com nível de significância p≤0,05. A qualidade da assistência pré-natal foi baseada no percentual dos não registros dos cartões da gestante. RESULTADOS: Foram analisados 500 cartões de pré-natal. A frequência de seis ou mais consultas de pré-natal foi significativa e com predomínio no serviço privado, com 91,9%. Quanto aos exames laboratoriais e obstétricos mais frequentemente não registrados, estes foram respectivamente para o público e para o privado: sorologia de hepatite B (79,3 e 48,4%), hemoglobina e hematócrito (35,6 e 21,8%), sorologia anti-HIV (29,3 e 12,9%), movimentação fetal (84,3 e 58,9%), estatura (60,4 e 88,7%), verificação de edema (60,9 e 54,8%) e apresentação fetal (52,4 e 61,3%). A auditoria dos cartões das gestantes permitiu examinar a qualidade da assistência pré-natal e confirmou diferenças da assistência segundo o local de atendimento, mostrando qualidade excelente e boa no serviço privado e regular no público para ultrassonografia e tipo sanguíneo/fator Rh; qualidade regular no privado e ruim no público para exames de urina e peso e, para os demais exames laboratoriais, exames obstétricos e esquema vacinal, qualidade ruim ou muito ruim nos dois sistemas. CONCLUSÃO: As diferenças entre os serviços demonstraram necessidade de ações destinadas à melhoria da assistência pré-natal prestada principalmente pelo serviço público.

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OBJETIVO: Avaliar a adequação do processo de assistência pré-natal segundo os parâmetros do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN), acrescido dos procedimentos previstos pela Rede Cegonha, no Sistema Único de Saúde (SUS) de uma microrregião do Espírito Santo, Brasil. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal, em 2012-2013, por meio de entrevistas e de análise do Cartão da Gestante e do prontuário do recém-nascido, com 742 puérperas em 7 maternidades da região escolhida para a pesquisa. As informações foram coletadas, processadas e submetidas aos testes do χ2 e exato de Fisher para testar a diferença de proporção entre os critérios adotados pelo PHPN mais a Rede Cegonha e o local de moradia, renda familiar mensal e modalidade de cobertura do serviço pré-natal. Foi considerado um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Os parâmetros que apresentaram as menores taxas de adequação foram os testes rápidos e os exames de repetição, com frequências em torno de 10 e 30%, respectivamente, além das atividades educativas (57,9%) e da imunização antitetânica (58,7%). Já os parâmetros manejo do risco (92,6%) e exame de glicemia de jejum (91,3%) apresentaram os melhores resultados. Foi encontrada adequação de 7,4% para o PHPN, de 0,4% para a Rede Cegonha, no que diz respeito aos parâmetros da gravidez de risco habitual, e de 0 para os de alto risco. Houve diferença estatisticamente significante entre as puérperas segundo local de moradia para realização de sorologia para sífilis (VDRL), teste anti-HIV e repetição de glicemia de jejum, e a renda familiar mensal influenciou a realização dos exames tipagem sanguínea/fator Rh, VDRL, hematócrito e teste anti-HIV. CONCLUSÃO: A assistência pré-natal no SUS mostrou-se inadequada, de acordo com os procedimentos previstos pelo PHPN e Rede Cegonha na microrregião de um estado do Sudeste brasileiro, principalmente para as mulheres de menor renda, usuárias do PACS e residentes na zona rural.

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Massive hepatectomy associated with infection induces liver dysfunction, or even multiple organ failure and death. Glycyrrhizin has been shown to exhibit anti-oxidant and anti-inflammatory activities. The aim of the present study was to investigate whether glycyrrhizin could attenuate endotoxin-induced acute liver injury after partial hepatectomy. Male Wistar rats (6 to 8 weeks old, weighing 200-250 g) were randomly assigned to three groups of 24 rats each: sham, saline and glycyrrhizin. Rats were injected intravenously with lipopolysaccharide (LPS) 24 h after 70% hepatectomy. Glycyrrhizin, pre-administered three times with 24 h intervals 48 h before hepatectomy, prolonged the survival of rats submitted to partial hepatectomy and LPS injection, compared with saline controls. Glycyrrhizin was shown to attenuate histological hepatic changes and significantly reduced serum levels of aspartate aminotransferase, alanine aminotransferase, and lactic dehydrogenase, at all the indicated times (6 rats from each were sacrificed 1, 3, 6, and 9 h after LPS injection), compared with saline controls. Glycyrrhizin also significantly inhibited hepatocyte apoptosis by down-regulating the expression of caspase-3 and inhibiting the release of cytochrome C from mitochondria into the cytoplasm. The anti-inflammatory activity of glycyrrhizin may rely on the inhibition of release of tumor necrosis factor-a, myeloperoxidase activity, and translocation of nuclear factor-kappa B into the nuclei. Glycyrrhizin also up-regulated the expression of proliferating cell nuclear antigen, implying that it might be able to promote regeneration of livers harmed by LPS. In summary, glycyrrhizin may represent a potent drug protecting the liver against endotoxin-induced injury, especially after massive hepatectomy.

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Pueraria mirifica is a Thai phytoestrogen-rich herb traditionally used for the treatment of menopausal symptoms. Pueraria lobata is also a phytoestrogen-rich herb traditionally used in Japan, Korea and China for the treatment of hypertension and alcoholism. We evaluated the mutagenic and antimutagenic activity of the two plant extracts using the Ames test preincubation method plus or minus the rat liver mixture S9 for metabolic activation using Salmonella typhimurium strains TA98 and TA100 as indicator strains. The cytotoxicity of the two extracts to the two S. typhimurium indicators was evaluated before the mutagenic and antimutagenic tests. Both extracts at a final concentration of 2.5, 5, 10, or 20 mg/plate exhibited only mild cytotoxic effects. The plant extracts at the concentrations of 2.5, 5 and 10 mg/plate in the presence and absence of the S9 mixture were negative in the mutagenic Ames test. In contrast, both extracts were positive in the antimutagenic Ames test towards either one or both of the tested mutagens 2-(2-furyl)-3-(5-nitro-2-furyl)-acrylamide and benzo(a)pyrene. The absence of mutagenic and the presence of anti-mutagenic activities of the two plant extracts were confirmed in rec-assays and further supported by a micronucleus test where both plant extracts at doses up to 300 mg/kg body weight (equivalent to 16 g/kg body weight plant tuberous powder) failed to exhibit significant micronucleus formation in rats. The tests confirmed the non-mutagenic but reasonably antimutagenic activities of the two plant extracts, supporting their current use as safe dietary supplements and cosmetics.

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Tea has been considered a medicine and a healthy beverage since ancient times, but recently it has received a great deal of attention because of its antioxidant properties. Green tea polyphenols have demonstrated to be an effective chemopreventive agent. Recently, investigators have found that EGCG, one of the green tea catechins, could have anti-HIV effects when bound to CD4 receptor. Many factors can constitute important influences on the composition of tea, such as species, season, age of the leaf, climate, and horticultural practices (soil, water, minerals, fertilizers). This paper presents an HPLC analytical methodology development, using column RP-18 and mobile phase composed by water, acetonitrile, methanol, ethyl acetate, glacial acetic acid (89:6:1:3:1 v/v/v/v/v) for simultaneous determination and quantification of caffeine (CAF), catechin (C), epicatechin (EC) and epigallocatechin gallate (EGCG) in samples of Camellia sinensis (green tea) grown in Brazil and harvested in spring, in summer and in autumn, in comparison to Brazilian black tea, to samples of Japanese and Chinese green tea and to two standardized dry extracts of green tea. The method has been statistically evaluated and has proved to be adequate to qualitative and quantitative determination of the samples.

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A associação dos inibidores de protease (IP) à terapia anti-retroviral provocou mudanças importantes na morbidade e mortalidade de pacientes infectados pelo HIV. OBJETIVOS: Avaliar o impacto desta associação na prevalência de rinossinusite (RS) e na contagem sérica de linfócitos CD4 em crianças infectadas pelo HIV. CASUÍSTICA E MÉTODOS: A forma de estudo foi cross-sectional com 471 crianças infectadas pelo HIV. Em 1996, inibidores de protease foram liberados para terapia anti-retroviral. Desta forma, dois grupos de crianças foram formados: as que não fizeram uso de IP e as que fizeram uso desta droga após 1996. A prevalência de RS e a contagem sérica de linfócitos CD4 foram comparadas entre estes grupos. RESULTADOS: 14,4% das crianças infectadas pelo HIV apresentaram RS. A RS crônica foi mais prevalente que a RS aguda em ambos os grupos. Crianças menores de 6 anos tratadas com a associação de IP apresentaram maior prevalência de RS aguda. A associação de IP esteve associada à maior contagem de linfócitos CD4 séricos com menor prevalência de RS crônica. CONCLUSÕES: A terapia com IP esteve associada ao aumento na contagem de linfócitos CD4. Crianças abaixo dos 6 anos em uso de IP apresentaram menor tendência à cronificação da doença.

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With the emergence of the human immunodeficiency virus (HIV), in patients with acquired immunodeficiency syndrome (AIDS), Toxoplasma gondii has arisen as an important opportunist pathogenic agent, especcially in the central nervous system, being the most common cause of intracerebral lesions. The incidence of Toxoplasma gondii in HIV-infected patients depends principally on the existence of latent Toxoplasma parasitosis in the population affected. Through the enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA), IgG and IgM anti-Toxoplasma antibodies were found in 92 patients of which 46 (50.0%) were IgG seropositive, and only one case (1.0%) had IgM antibodies.Of the 92 patients: 53 were HIV seropositives and 39 had AIDS. The detection and monitoring of anti-Toxoplasma antibodies in HIV patients is essential, since in this group there is a high percentage risk of developing cerebral toxoplasmosis, which is the second cause of death in this type of patients.

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Neste trabalho, investigamos concentração da vitamina B12 e folato, considerando-se a influência dos genótipos da metilenotetrahidrofolato redutase, o perfil imunológico e a terapia antiretroviral utilizada na população brasileira portadora do HIV. Um grupo de 86 indivíduos portadores do HIV-1 e 29 doadores de sangue foram recrutados para compor a casuística. Entre os infectados pelo HIV-1, observou-se menor concentração de B12 no grupo com maior número de linfócitos TCD4+. Não encontramos diferença na distribuição genotípica para as mutações MTHFR C677T e A1298C entre infectados e não infectados pelo HIV-1. Indivíduos portadores do HIV, genótipo C677C, apresentaram concentrações menores de B12 em relação ao grupo controle de mesmo genótipo. A terapia antiretroviral não mostrou qualquer influência nos valores de folato e vitamina B12. Estudos adicionais são necessários para reavaliar a prevalência de menores concentrações de B12 e folato e de hiperhomocisteinemia na população portadora do HIV sob a ótica do uso de HAART e da melhoria na sobrevida dos pacientes.

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As lesões anorretais são comuns nos pacientes positivos para o vírus da imunodeficiência humana. A terapia antirretroviral de alta efetividade tem pouca influência na progressão das neoplasias anais. Estudou-se a prevalência das lesões anorretais em 88 pacientes HIV positivos atendidos no serviço de doenças infecto-parasitárias do Hospital Universitário de Brasília, em uso de terapia antirretroviral de alta efetividade. Dados sócio-demográficos foram coletados usando um questionário pré-elaborado e os pacientes foram submetidos a exame proctológico. Cerca de 71% relataram coito anal e 30,7% estavam em uso de inibidor de protease. A prevalência das lesões anorretais foi 36,4%, sendo as mais freqüentes: condiloma acuminado e fissura anal. O condiloma acuminado foi a lesão anorretal mais prevalente e teve associação com o uso de lopinavir/ritonavir. Sugere-se o rastreamento das lesões anorretais causadas pelo papilomavírus humano nos pacientes HIV positivos/AIDS em uso de inibidor de protease.