532 resultados para adubação nitrogenada e potássica
Resumo:
O rendimento de grãos de milho é influenciado pela disponibilidade de nitrogênio (N) no solo durante o ciclo de desenvolvimento da planta. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adubação nitrogenada em pré-semeadura e do regime hídrico no rendimento de grãos e nos componentes de rendimento em cultivo de milho sob semeadura direta após aveia-preta. O experimento foi conduzido em Eldorado do Sul, RS, no ano agrícola de 1998/99. Os tratamentos constaram da aplicação de um nível de irrigação adequado às exigências da cultura, e outro, com excesso hídrico; e de sete sistemas de aplicação de N em milho: 0-30-150, 150-30-0, 75-30-75, 0-30-60, 60-30-0, 30-30-30 e 0-30-0, correspondendo, respectivamente, às quantidades de N (kg ha-1) aplicadas em pré-semeadura (no momento de dessecação da aveia-preta), na semeadura e em cobertura do milho. Com a antecipação da aplicação de N da cobertura para a época de pré-semeadura, o rendimento de grãos de milho foi menor em relação ao obtido com a aplicação na época convencional, principalmente sob alta disponibilidade hídrica e com elevada dose de adubação nitrogenada. O componente mais associado ao rendimento de grãos de milho foi o número de grãos por espiga.
Resumo:
Pesquisas com a cultura do milho (Zea mays L.) plantado em época normal, em solos argilosos de regiões tropicais, sugerem que as perdas de N do solo pela lixiviação não são significativas. A persistência da forma amoniacal nos solos tropicais tem sido maior que se supunha e, fisiologicamente, foi demonstrado que a absorção de N é mais intensa nos estádios iniciais das plantas. Com o objetivo de avaliar os efeitos do manejo do fertilizante nitrogenado na cultura do milho plantado na época denominada safrinha, foram plantados, em 3 de fevereiro de 1999, em um Latossolo Vermelho-Escuro, textura argilosa, em Jaboticabal, SP, dois híbridos de milho (o simples, C333B e o duplo, C444). Foram aplicados 0, 30, 60 e 90 kg/ha de N (uréia), em duas épocas: no plantio e após a emergência, quando as plantas atingiram cinco a seis folhas. A colheita foi efetuada em 7 de julho de 1999, quando foram avaliadas as características agronômicas e o teor de nutrientes nas folhas. Em relação à época extemporânea, não houve efeito das doses nem da forma de aplicação do N, nas características de rendimento de grãos, massa de mil grãos, índice de colheita, altura das plantas e espigas, número de fileiras de grãos por espiga e número de grãos. Os teores de N, P, K, Ca, Mg, S e Zn, determinados nas folhas do milho, não foram influenciados pelos tratamentos, pois os valores permaneceram dentro das faixas de teores tidos como adequados.
Resumo:
As propriedades espectrais da vegetação podem ser utilizadas para o monitoramento das condições de crescimento da vegetação ao longo do ano, assim como a estimativa da produtividade das espécies, por meio de técnicas de sensoriamento remoto. Para tanto, é necessário, primeiramente, caracterizar espectralmente as espécies que compõem a vegetação de um ecossistema. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a reflectância do Paspalum notatum Flügge var. notatum crescendo em diferentes níveis de adubação nitrogenada. Foi realizado um experimento de campo na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (30º5'22'' S e 51º39'8'' W), utilizando-se um espectrorradiômetro portátil, em parcelas de P. notatum adubadas com 0, 200 e 400 kg ha-1 de N. A resposta espectral do P. notatum foi alterada pelas variações na quantidade de biomassa do dossel, provocadas por diferenças nos níveis de adubação nitrogenada. Os aumentos na quantidade de biomassa provocaram diminuição da reflectância na porção visível do espectro e aumento na porção infravermelho, o que mostra que a análise da reflectância é um bom indicador das mudanças que ocorrem em um dossel.
Resumo:
Os objetivos deste trabalho foram determinar, na sucessão aveiapreta/milho, a produção de matéria seca e o acúmulo de N pela aveiapreta e sua relação com a produtividade do milho em sucessão; a influência de épocas de aplicação de N sobre os teores de N no solo e a produtividade de grãos do milho. Os tratamentos foram: 15-0-20-55, 30-0-20-40, 45-0-20-25, 0-35-20-35, 0-70-20-0, 0-0-20-70 e 0-0-0-0, correspondendo, respectivamente, às quantidades de N (kg ha¹), aplicadas no perfilhamento da aveiapreta, na pré-semeadura, na semeadura e na cobertura do milho. O aumento na produção de matéria seca e de N acumulado pela aveiapreta, com as aplicações de N no seu perfilhamento, não alteraram a produtividade de grãos de milho. Apesar da aplicação de N em pré-semeadura do milho ter proporcionado maior teor de N no solo no início do desenvolvimento, a aplicação de N em cobertura propicia a obtenção de maiores produtividades de grãos.
Resumo:
Diversos estudos foram realizados sobre densidade de semeadura e adubação nitrogenada em arroz irrigado, mas poucos trabalhos estudaram esses dois fatores conjuntamente. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da densidade de semeadura e da adubação nitrogenada no rendimento de grãos e nos componentes do rendimento, em duas cultivares de arroz irrigado. O experimento foi realizado no campo, durante os anos agrícolas de 1998/1999 e 1999/2000. Os tratamentos constituíram-se das combinações de duas cultivares de arroz irrigado (BR-IRGA 410 e IRGA 417), quatro densidades de semeadura (50, 100, 150 e 200 kg ha-1) e quatro níveis de nitrogênio (0, 40, 80 e 120 kg ha-1), distribuídos em blocos ao acaso, com quatro repetições. O rendimento de grãos em resposta à adubação nitrogenada não foi influenciado pela densidade de semeadura, exceto na densidade mais baixa, no segundo ano. O rendimento de grãos não variou dentro da faixa de densidade de semeadura testada. A eficiência de uso do nitrogênio foi maior na cultivar BR-IRGA 410 do que na IRGA 417 e diminuiu com o incremento da adubação nitrogenada.
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Em sistemas com semeadura direta, a calagem tem sido aplicada superficialmente, causando excesso de calcário nos primeiros centímetros do perfil do solo, onde também é aplicado o N em cobertura e a densidade de comprimento radicular é alta. O objetivo deste trabalho foi estudar a dinâmica do N e do pH do solo em razão da calagem em superfície e aplicação de N em cobertura, na presença de palha. Plantas de algodão (Gossypium hirsutum) foram cultivadas, por 60 dias, em vasos que receberam calagem superficial ou incorporada e aplicação de doses equivalentes a 0, 50, 100 e 150 kg ha-1 de N em cobertura, na forma de sulfato de amônio; os vasos apresentavam, na superfície, o equivalente a 4 t ha-1 de palha de milheto. A calagem aumentou a mineralização e a nitrificação do N no solo, independentemente do modo de aplicação de calcário, aumentando a sua disponibilidade à planta e também a possibilidade de lixiviação. A absorção de N pela planta, além de sua imobilização pela massa microbiana do solo, neutralizou o efeito do adubo nitrogenado amoniacal no pH do solo. O algodoeiro respondeu melhor à calagem incorporada do que à superficial, mas esta resposta não foi causada por diferenças na disponibilidade de nitrogênio.
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A adubação nitrogenada é uma prática cultural normalmente utilizada pelos produtores de feijão. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso do clorofilômetro como instrumento indicador da necessidade de adubação nitrogenada em cobertura no feijoeiro, cultivado no inverno, irrigado por aspersão, pelo sistema pivô central. A primeira etapa, realizada em 2000, consistiu no cultivo das cultivares de feijão, Pérola e Jalo Precoce, submetidas a 0, 30, 60 e 120 kg ha-1 de N aplicados em cobertura, com a finalidade de estabelecer curvas de resposta entre as leituras do clorofilômetro, modelo Minolta SPAD-502, em cada dose de N, e a produtividade de grãos. A segunda etapa, realizada em 2001, consistiu em validar, no campo, os valores de leitura do medidor indicativos de nível adequado de N na planta. As produtividades das duas cultivares e as leituras do clorofilômetro aumentaram com o aumento da dose de nitrogênio. Na mesma dose de N, os valores de leitura foram maiores na cultivar Pérola. O clorofilômetro se mostrou eficaz como instrumento indicador da necessidade de adubação nitrogenada em cobertura no feijoeiro.
Resumo:
O uso adequado do fertilizante nitrogenado na cultura irrigada de milho aumenta a produtividade e o lucro, além de reduzir o risco de poluição da água. O objetivo deste trabalho foi determinar a resposta do milho à aplicação de nitrogênio. O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroférrico típico, de textura argilosa. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com parcelas subdivididas e quatro repetições, tendo como tratamento nas parcelas as doses de N em cobertura (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1), utilizando a uréia e, nas subparcelas, as seqüências de culturas milho-milho-milho e milho-soja-milho. A adubação nitrogenada proporcionou, em relação à testemunha, aumento de 28% (2.448 kg ha-1) na produção de grãos de milho. A maior produtividade de grãos, 11.203 kg ha-1, foi alcançada com a maior dose de N (240 kg ha-1). O sistema de rotação não teve efeito na produtividade, mas os teores de N na massa de matéria seca da parte aérea da planta e nos grãos de milho foram maiores no sistema milho-soja-milho.
Resumo:
Recomendações de adubação nitrogenada para o feijoeiro referem-se ao sistema de preparo convencional do solo, e pode ocorrer subestimação da necessidade da cultura em sistema de plantio direto, já que nesse sistema pode haver demanda de nitrogênio. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) a doses de N, em dois sistemas de manejo do solo, como também a possibilidade de uso do teor de clorofila como indicativo do teor de N nas folhas. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema de parcela subdividida, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas pelos sistemas de manejo do solo: plantio direto e preparo convencional (uma gradagem pesada + duas gradagens leves). Cinco doses de N (0, 35, 70, 140 e 210 kg ha-1, como uréia), aplicadas em cobertura, constituíram as subparcelas. O feijoeiro demonstrou maior necessidade de N quando cultivado em plantio direto do que no sistema convencional de preparo do solo. O sistema de plantio direto do feijoeiro proporcionou maior eficiência na utilização do N aplicado em cobertura, acarretando maior produtividade por unidade do nutriente aplicado em relação ao sistema convencional. A avaliação indireta do teor de clorofila mostrou-se viável em indicar o estado nutricional de N do feijoeiro, em ambos sistemas de manejo.
Resumo:
O nitrogênio é um nutriente essencial ao feijoeiro e sua carência é observada em quase todos os solos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do feijoeiro irrigado por aspersão à adubação nitrogenada em cobertura, num Latossolo Vermelho distrófico. O cultivo foi realizado em sistema pivô central, em condições de plantio direto com sucessão de diferentes culturas. Os tratamentos constituíram-se de sete culturas: braquiária cv. Marandu, milho em consórcio com braquiária, guandu, milheto, mombaça, sorgo granífero e estilosantes cv. Mineirão. Sobre as palhadas picadas das culturas, foi semeado o feijão cv. Pérola e aplicados em cobertura 0, 30, 60 e 120 kg ha-1 de N (uréia). Houve efeito das palhadas sobre a produtividade de grãos e as maiores produtividades alcançadas foram sobre as palhadas de milheto e do guandu. O feijoeiro responde à aplicação de N em cobertura em todas as sucessões, com resposta quadrática sobre o milheto e o guandu, e linear nas demais.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adubação nitrogenada em cobertura, sobre o desempenho agronômico do feijoeiro, nos sistemas convencional e plantio direto. O trabalho foi desenvolvido durante dois anos agrícolas, em um Nitossolo Vermelho, utilizando-se a sucessão aveia-preta/milheto/feijão cv. Pérola (outono-inverno, primavera e verão, respectivamente), em condição de sequeiro. Foi empregado o delineamento experimental de blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram representadas por sistemas de manejo de solo de preparo convencional e plantio direto, e as subparcelas por doses de adubação nitrogenada em cobertura (0, 40, 80, 120 e 160 kg ha-1 de N), utilizando-se uréia como fonte de N. A cultura do feijão responde às doses de N em cobertura, com maior produtividade de grãos, no segundo ano da sucessão aveia-preta/milheto/feijão, necessitando, porém, de doses mais elevadas no sistema de plantio direto.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da precipitação sobre a nutrição e a produção da laranjeira 'Valência' de acordo com doses de N. O pomar foi plantado em 1994, em Latossolo Vermelho distrófico, com estação das chuvas entre outubro e março, no noroeste do Paraná. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro repetições. Quatro doses de N, 30, 100, 170 e 240 kg ha-1, foram avaliadas em dois períodos de adubação: menor precipitação (primeira quinzena de agosto, primeira quinzena de outubro e segunda quinzena de março) e maior precipitação (segunda quinzena de setembro, segunda quinzena de novembro e primeira quinzena de fevereiro). Foram avaliadas, nas safras agrícolas de 1999/2000 e 2001/2002, a produção de frutos e os teores de N foliar. A absorção de N não é suficiente para a produção de frutos no período de menor precipitação. A adequada nutrição e produção de frutos com redução da dose de N é obtida no período de maior precipitação. A adubação nitrogenada deve ser parcelada em três vezes entre 15 de setembro a 15 de fevereiro, coincidindo com a estação das chuvas.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi comparar o monitoramento do teor de N na planta com base no índice do teor relativo crítico de clorofila na folha (TRCC) e no índice de suficiência (IS), determinados pelo clorofilômetro, e avaliar a integração de características de planta e de solo no monitoramento de N no sistema solo-planta em milho. Foram conduzidos dois experimentos em Eldorado do Sul, RS. Os tratamentos foram sistemas de manejo de N, que diferiram quanto à época, dose e critério para decidir pela aplicação de N (com monitoramento e sem monitoramento). Nos sistemas monitorados, o TRCC e o IS foram usados para indicar a época de aplicação de N em cobertura e testou-se o monitoramento integrado, usando o TRCC e o teor de nitrato no solo. O rendimento e os incrementos no rendimento de grãos e na margem bruta, bem como as eficiências técnica, econômica e de uso do N foram maiores nos sistemas monitorados que nos sistemas sem monitoramento. A eficiência do monitoramento, com base no TRCC e no IS e na intregração entre o teor de nitrato no solo e o TRCC, foi similar. O monitoramento com base na integração entre o teor de nitrato no solo e o TRCC não incrementou a eficiência de uso do N no ambiente avaliado.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adubação nitrogenada na implantação e na formação de um pomar de caramboleira (Averrhoa carambola L.), cv. B-10, e na acidificação do Latossolo Vermelho eutroférrico típico. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com cinco tratamentos, que corresponderam a diferentes doses de nitrogênio (uréia). Na implantação, as doses utilizadas foram zero, 30, 60, 90 e 120 g por planta de N e no 1º, 2º e 3º anos experimentais, utilizou-se o dobro, o triplo e o quádruplo das doses iniciais. A adubação nitrogenada de formação, a partir do segundo ano de experimentação, promove diminuição significativa do pH, aumento da acidez potencial e diminuição das concentrações de potássio, cálcio e magnésio, soma de bases e saturação por bases do solo. Caramboleiras sem adubação nitrogenada apresentam menor teor foliar de N em relação às adubadas, e não floresceram até o terceiro ano de experimentação. No terceiro ano de experimentação, doses entre 110 e 180 g por planta de N proporcionam o melhor crescimento da caramboleira, o maior teor foliar de N, leitura SPAD e produção.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicação de nitrogênio em cobertura na cultura da mamona (Ricinus communis L.), em Campo Grande, MS. As doses de N foram 0, 30, 60 e 120 kg ha-1. A semeadura foi realizada em 27 de janeiro de 2006. O espaçamento entre linhas utilizado foi de 0,9 m e 0,45 m entre plantas. Foram realizadas as seguintes avaliações: altura e diâmetro de caule das plantas, número de cachos e de frutos por planta, matéria seca, produtividade e teor de óleo. A utilização de 80 kg ha-1 de N em cobertura aumentou a produtividade sem alterar o teor de óleo das sementes.