112 resultados para Vigilância em saúde do trabalhador


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INTRODUÇÃO: O Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica SIVEP-Malária é um sistema de informação onde são notificados os casos de malária diagnosticados no Brasil, desde 2003. Este estudo analisou os casos de malária notificados em mulheres de 10 a 49 anos de idade, segundo a presença ou ausência de gestação no período de 2003-2006. MÉTODOS: Foi solicitado à Fundação de Vigilância em Saúde, a autorização para avaliação dos dados. RESULTADOS: Foram analisados 13.308 casos notificados no período, sendo 815 (6,1%) registrados em gestantes. Houve diminuição gradativa do número absoluto de casos entre gestantes e não gestantes. Em relação à espécie, 14,3% dos casos notificados foram causadas pelo Plasmodium falciparum; 85% pelo Plasmodium vivax e 0,6% pela associação dos dois. A frequência da infecção por Plasmodium falciparum foi maior entre gestantes que não gestantes (p>0,05). Embora a maior parte dos casos residam na zona leste da cidade, a zona oeste apareceu como o local de provável infecção em 39% dos casos. Observou-se picos endêmicos de malária entre as não gestantes nos meses de julho e agosto dos quatro anos analisados. CONCLUSÕES: Os dados mostram que o SIVEP-Malária é importante ferramenta para o conhecimento da distribuição da malária que deve ser usado para controle da endemia. Entretanto, os dados dos primeiros anos de funcionamento tiveram sua qualidade comprometida por falhas no preenchimento, usando o campo de notificação gravidez como exemplo.

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INTRODUÇÃO: A vigilância entomológica tem se mostrado uma importante estratégia de monitoramento da fauna de culicídeos com vistas a predizer o risco de exposição a espécies vetoras de patógenos. Esse trabalho apresenta uma lista de mosquitos identificados pela primeira vez no Rio Grande do Sul e discute o potencial epidemiológico de algumas espécies ocorrentes no Município de Maquiné com registros em outras regiões do Estado. MÉTODOS: Os mosquitos foram coletados com aspirador de Nasci e armadilhas CDC, entre dezembro de 2006 e dezembro de 2008, em área silvestre, rural e urbana do Município de Maquiné. RESULTADOS: Foram verificadas 55 espécies, das quais 22 são registradas pela primeira vez no estado e 10 são potencialmente vetoras do vírus Saint Louis, Oropouche, Aura, Trocara, Ilhéus, Rocio, Una, West Nile e encefalite equina do leste. CONCLUSÕES: Esses dados demonstram a importância da Vigilância Entomológica como ferramenta de informação e ação para a Vigilância em Saúde.

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Em 1943, a partir da criação do "Centro de Estudos e Profilaxia da Moléstia de Chagas" da Fundação Oswaldo Cruz de Bambuí em Minas Gerais, são concebidas as bases tecnológicas e metodológicas para o controle extensivo da enfermidade. Para isso foi decisivo o advento de um novo inseticida (o gammexane, P 530) e a demonstração de sua eficácia no controle dos vetores da doença de Chagas. Como resultado prático desses acontecimentos em "maio de 1950 foi oficialmente inaugurada, em Uberaba, a primeira campanha de profilaxia da doença de Chagas, no Brasil". Mesmo que se dispusesse desde então de meios para fazer o controle da transmissão vetorial da endemia chagásica, não se dispunha dos recursos financeiros exigidos para fazê-lo de forma abrangente e regular. O baixo nível de prioridade conferida a essa atividade se expressava em sua inserção institucional. Em 1941, foram criados os Serviços Nacionais, de malária, peste, varíola, entre outros, enquanto a doença de Chagas fazia parte da Divisão de Organização Sanitária (DOS), que reunia enfermidades consideradas de menor importância. Em 1956 o Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu) incorporou todas as chamadas grandes endemias em uma única instituição, mas na prática isso não significou a implementação das ações de controle da doença de Chagas. Com a reestruturação do Ministério da Saúde em 1970, a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM) abarcou todas as endemias rurais, e a doença de Chagas passou a ter o status de Divisão Nacional, na mesma posição hierárquica daquelas outras doenças transmitidas por vetores antes consideradas prioritárias. Essa condição determinou a possibilidade de uma repartição de recursos mais equilibrada, o que efetivamente ocorreu, com a realocação de pessoal e insumos do programa de malária para o controle vetorial da doença de Chagas. Em 1991, a Fundação Nacional de Saúde sucedeu a SUCAM no controle das doenças endêmicas, congregando ademais todas as unidades e serviços do Ministério da Saúde relacionados à epidemiologia e ao controle de doenças. Já então a tendência era a descentralização operativa destes programas, o que no caso das doenças transmitidas por vetores representava uma drástica mudança no modelo campanhista até então vigente. À época, coincidentemente, foi formada a Iniciativa dos Países do Cone Sul para o controle da doença de Chagas, com o trabalho tecnicamente compartido entre os países da região, com metas e objetivos comuns, o que de algum modo contribuiu para que fosse preservada a doença de Chagas como prioridade entre os problemas de saúde. Desde 2003 as atividades de controle da doença no nível central nacional estão sob responsabilidade da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

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OBJETIVO: Estudar os fatores associados à hipertensão arterial (HA) e ao diabete melito (DM) em trabalhadores de empresa metalúrgica e siderúrgica com unidades em São Paulo e Rio de Janeiro, mediante um modelo hierárquico de risco. MÉTODOS: Este é um estudo transversal. Foram obtidas informações sobre variáveis demográficas, ocupacionais, do estilo de vida, perfil lipídico, glicemia de jejum e pressão arterial de 3.777 empregados, e realizadas análise estatística descritiva e análise de regressão logística múltipla hierarquizada. RESULTADOS: A prevalência de HA foi de 24,7%, e a análise de regressão hierarquizada indicou que sexo masculino e idade acima de quarenta anos apresentaram risco estatisticamente significativo. Independentemente das características demográficas, trabalhar em metalurgia, estresse intenso no trabalho, sedentarismo, consumo de álcool, índice de massa corporal superior a 25, colesterol alterado e triglicérides alterados estiveram associados com a HA. A prevalência de DM foi de 11,5%, e a análise de regressão hierarquizada indicou que sexo masculino e idade acima de quarenta anos apresentaram risco estatisticamente significativo. Independentemente das características demográficas, as mesmas condições estiveram associadas com a DM. CONCLUSÃO: Os dados evidenciaram que o trabalhador acima de quarenta anos é uma prioridade para ações de intervenção que possam favorecer a prevenção dos dois agravos. Nessas ações, deve-se dar atenção especial à alimentação e à prática de exercícios físicos, que favoreceriam o controle da obesidade e da alteração do perfil lipídico.

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OBJETIVO: Analisar as tendências do risco de morte por doenças isquêmicas do coração e cerebrovasculares, nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, no período de 1981 a 2001. MÉTODOS: Dados de mortalidade por doenças isquêmicas do coração e cerebrovasculares nas cinco regiões brasileiras foram obtidos através do Ministério da Saúde. A fonte de dados foi o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Departamento de Análise da Informação de Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. A população das regiões e estados teve por fonte o IBGE, censos 1991 e 2000, contagem populacional de 1996 e estimativas populacionais, disponibilizado pelo Datasus. Os dados do SIM foram relativos às seguintes causas de morte: doença cerebrovascular (Código Internacional de Doenças CID-9 430-438, CID-10 I60-I69) e a doença isquêmica do coração (CID-9 410-414, CID-10 I21-I25). O estudo estatístico utilizou-se para as análises inferenciais de modelos lineares generalizados ajustados. RESULTADOS: A tendência da mortalidade por doença cerebrovascular mostrou declínio nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste em todas as faixas etárias e sexo. Também a mortalidade por doença isquêmica do coração declinou nas regiões Sudeste e Sul, com estabilização do risco na região Centro-Oeste e aumento na região Nordeste. CONCLUSÃO: O risco de morte para as doenças circulatórias, cerebrovasculares e isquêmicas do coração diminuiu no Sul e no Sudeste, regiões mais desenvolvidas do país, e aumentou nas menos desenvolvidas, principalmente no Nordeste.

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FUNDAMENTO: Embora seja mundialmente a segunda principal causa de óbitos, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) vem apresentando uma importante redução das taxas de mortalidade nas últimas décadas. OBJETIVO: Avaliar a tendência da taxa de mortalidade por acidente vascular cerebral no Brasil, em ambos os sexos, a partir dos 30 anos de idade, entre 2000 e 2009. MÉTODOS: Os dados populacionais foram obtidos no banco de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e os óbitos, por meio do Sistema de Informações sobre Mortalidade da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, sendo incluídos os códigos I60 a I69 de acordo com a 10ª Classificação Internacional de Doenças. Foi calculada a incidência de óbitos/1.000 habitantes, as taxas de mortalidade bruta e padronizada/100.000 habitantes. A modelagem da tendência das taxas foi feita com modelos de regressão. RESULTADOS: Observou-se um aumento na incidência de óbitos até 2006, seguindo-se um declínio até 2009, quando ocorreu a incidência mínima. Comparando os anos 2000 e 2009, nota-se uma tendência de queda da taxa de mortalidade padronizada em ambos os sexos (masculino = -14,69%; feminino = -17%) e no total (-14,99%), com oscilações no período. Entre 30 e 49 anos em ambos os sexos, houve uma tendência de redução contínua e linear da taxa de mortalidade, enquanto os demais grupos etários apresentaram uma função curvilínea, culminando com uma efetiva diminuição dos valores. CONCLUSÃO: Houve uma tendência de queda na taxa de mortalidade em todas as faixas etárias e em ambos os sexos. A redução da taxa de mortalidade bruta foi mais acentuada no sexo masculino, enquanto a taxa de mortalidade padronizada mostrou uma maior redução no sexo feminino.

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Pesquisa retrospectiva de caráter descritivo, utilizando questionários estruturados e validados, que estudou 86 trabalhadores do serviço de higiene e limpeza, expostos à imensa diversidade de riscos ocupacionais em um hospital público municipal de urgência, emergência e ensino. O objetivo do estudo foi identificar aspectos da qualidade de vida e de sintomas osteomusculares em trabalhadores de higiene e limpeza hospitalar. Os resultados encontrados na aplicação do Questionário Nórdico confirmaram a existência de problemas em alguma parte do corpo do trabalhador. Esse achado acusou sintomas osteomusculares, principalmente nos seguintes segmentos corporais: ombros, parte superior das costas, pescoço e parte inferior das costas. A diferença entre os grupos de trabalhadores com ou sem presença de sintomas osteomusculares apontados no Questionário Nórdico e obtidos por aplicação do questionário genérico de avaliação da Qualidade de Vida (SF-36) revelou-se significante nos domínios Capacidade Funcional, Dor, Estado Geral de Saúde, Vitalidade e Saúde Mental.

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Pesquisa qualitativa e fenomenológica que teve como proposta compreender o fenômeno: Enfermeiros que atuam no PSF e o cuidado, em domicilio, à família que vivencia, nele, ao término de um dos seus membros. O estudo foi realizado com enfermeiros que atuam na Região Sudeste do município de São Paulo, SP. Utilizou-se como referencial teórico a fenomenologia existencial. Com este estudo foi possível desvelar que essa vivência significou para os enfermeiros um momento para estar-com-a-família em uma situação existencial de perda e morte, construindo no domicílio uma rede de proteção para que o processo de terminalidade de um de seus membros fosse o mais ameno possível. Apesar de ter sido permeada por um cuidado de enfermagem repleto de humanidade, significando uma vivência única e singular, foi também uma experiência difícil, desgastante, representando situações geradoras de agravos a sua saúde enquanto trabalhador.

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Buscou-se identificar como os profissionais de saúde avaliam as condições de trabalho em hospitais de diferentes naturezas, e verificar como estas condições interferem na satisfação laboral. A amostra foi composta por 213 profissionais de diferentes categorias. A análise dos resultados evidenciou um perfil distinto entre os hospitais no tocante as condições de trabalho. De forma geral, apontou as menores médias no hospital estadual, enquanto as maiores foram observadas no hospital filantrópico; resultado que corrobora o atual cenário da saúde pública do País. Ressalta-se ainda, uma associação significativa entre satisfação no trabalho e as variáveis renda familiar e hospital em que o profissional atua. Acredita-se que os conflitos nesse cenário são inevitáveis, frente à precária estrutura de algumas instituições públicas, contudo, são previsíveis e passíveis de solução se o hospital dispuser de um canal de expressão livre e acessível a todos os agentes.

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Estudo transversal, tipo survey, realizado com a equipe multiprofissional de Atendimento Pré-hospitalar (APh) de Belo Horizonte, entre junho e dezembro de 2006. Objetivou-se determinar a incidência dos acidentes ocupacionais por exposição a material biológico, condutas pós-acidente, e fatores demográficos determinantes. Utilizou-se questionário estruturado, análise descritiva, cálculo de incidências e regressão logística. A incidência de acidentes com material biológico foi de 20,6%: 40,8% por pérfuro-cortantes e 49,0% por fluidos corporais; 35,3% entre médicos e 24,0% entre enfermeiros. Condutas pós-acidente: sem avaliação médica, 63,3%; subnotificação, 81,6%; nenhuma conduta, 55,0%; e, sem acompanhamento sorológico, 61,2%. Estiveram associados ao acidente: tempo na instituição (Odds ratio-OR 2,84; Intervalo de confiança-IC 95% 1,22-6,62), lotação na Unidade de Suporte Avançado (OR 4,18; IC 95% 1,64-10,64); interação: tempo na instituição e lotação na Unidade de Suporte Básico (OR 0,27; IC 95% 0,07-1,00). Sugere-se a implantação de protocolos pós-acidentes, visando a sua redução; a subnotificação e o aumento do acompanhamento pós-acidente.

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Os objetivos deste estudo foram: identificar as representações acerca dos fatores desencadeadores do estresse, atribuídos pelos profissionais de enfermagem, na atividade laboral; e discutir a influência destes na sua atividade laboral. Optou-se por um estudo descritivo com abordagem qualitativa, para o qual foram utilizadas as premissas das Representações Sociais, tendo os estudos realizados como referencial de análise. Para coleta utilizou-se como instrumento entrevista semiestruturada e individual. A análise foi através da técnica de análise de conteúdo, a fim de buscar elementos para a compreensão das imagens como representações dos profissionais de enfermagem, o significado dos fatores estressantes, e sua influência na atividade laboral. A população estudada vive e convive com a falta de condições de trabalho, escassez de recursos materiais e humanos, e ainda com pessoal não treinado; o trabalhador sente-se insatisfeito, com fadiga mental e física - situações que podem propiciar o aparecimento do estresse no desempenho das atividades laborais.

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Comparar a Qualidade de Vida (QV) de médicos e enfermeiros que trabalham em UTI Pediátrica (PED) e Neonatal (NEO) e, também, avaliar se há diferença entre a QV na mesma categoria profissional, mas diferindo de acordo com a unidade de trabalho. Estudo descritivo com 37 médicos e 20 enfermeiros. O WHOQOL-100 foi utilizado. Médicos da PED diferiram estatisticamente no domínio VI (p=0,003), quando comparados com médicos da NEO. Médicos e enfermeiros da PED apresentaram diferença estatística significante no domínio V (p < 0,01), e médicos e enfermeiros da NEO apresentaram diferença estatística significante no domínio VI (p=0,05). A avaliação da QV de médicos e enfermeiros intensivistas pediátricos e neonatais mostrou-se abaixo dos escores encontrados na literatura científica, quando comparados com estudos que avaliaram pacientes com dores crônicas e com prejuízos na saúde mental, evidenciando a ocorrência de estresse ocupacional.

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Visando quantificar os danos impostos a respiradores PFF-2 ao longo do tempo de uso e estimar seu período de validade na prática clínica, este estudo baseou-se na análise descritiva de máscaras cônicas do tipo PFF-2, coletadas por auxiliares de enfermagem após um, cinco, 15 e 30 dias consecutivos de uso, num hospital de referência para doenças infecciosas. Marcas de identificação pessoal foram encontradas em todos os respiradores já no primeiro dia de uso. A partir do quinto dia, todas as máscaras apresentavam sujeiras, enquanto dobraduras foram observadas em mais de 80% dos equipamentos. Manchas internas e dobras foram mais freqüentes após turnos de 12 horas do que plantões de 6 horas (p < 0.05). 16,17% das máscaras estavam extraviadas no quinto dia e 38.93% após o 30º dia de uso. O prazo de validade do respirador PFF-2, embora não seja conveniente reutilizá-lo, deve se limitar a cinco dias.

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O presente trabalho é uma reflexão teórica com o objetivo de refletir sobre as questões de vivências de prazer e sofrimento no trabalho da equipe de enfermagem, sob a ótica da psicodinâmica dejourina do trabalho. Esta reflexão contribui para elucidar a importância dos processos organizativos no trabalho da equipe de enfermagem, em especial por considerar os aspectos relacionados à intersubjetividade e à história singular de cada ser humano. Diagnosticar as situações cotidianas no ambiente de trabalho é importante para intervenções nas formas de organização do processo de trabalho, bem como em outras situações que forem necessárias, contribuindo, assim, para a melhoria da qualidade de vida no ambiente laboral e na vida privada.

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Enfermeiros Residentes podem experimentar desgaste físico e emocional decorrentes do cotidiano da Residência de Enfermagem. O objetivo deste estudo foi determinar a incidência do Burnout em Residentes de Enfermagem. Realizou-se um estudo exploratório, descritivo, analítico e longitudinal-prospectivo com 16 Residentes, no período de dois anos. Utilizou-se o Maslach Burnout Inventory traduzido e validado para o Brasil e um instrumento de dados sociodemográficos/ocupacionais. Dos Residentes, 17.2% mostraram valores elevados em Exaustão Emocional e Despersonalização; 18.8% comprometimento em Incompetência/falta de Realização Profissional, dos quais 75% pertenciam às especialidades de Pronto Socorro, Unidade de Terapia Intensiva Adulto e Pediátrica. Idade e especialidade correlacionaram-se positivamente com a Incompetência/falta de Realização Profissional. Identificou-se um Residente de Enfermagem com alteração nas três subescalas do Maslach Burnout Inventory, sendo caracterizado como portador da Síndrome de Burnout. Os Residentes de enfermagem possuem perfis de adoecimento. Conhecer esses fatores pode minimizar os agravos à saúde desse trabalhador.