176 resultados para Viabilidade Financeira
Resumo:
A cultura da macadâmia destaca-se como atividade promissora com vistas ao mercado externo. O Brasil está em 6º lugar na produção mundial, com cerca de 3% da produção. Há uma demanda crescente pelo produto, o que vem atraindo a atenção de investidores neste ramo do agronegócio. Um dos gargalos da macadamicultura é o elevado período de retorno do capital, sendo importante para o desenvolvimento da atividade o conhecimento do custo de produção e da lucratividade do investimento. Objetivou-se, neste trabalho, fazer um levantamento da situação da cultura no Brasil e da viabilidade econômica da atividade. Foi realizada uma estimativa dos custos de produção entre os principais produtores e exportadores do País. Levou-se em consideração os indicadores econômicos: Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), Pay-back e Pay-back descontado. Os resultados indicam que a cultura da macadâmia é uma atividade viável e que o sucesso do investimento depende da qualidade do produto.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo estudar a manutenção da viabilidade das borbulhas de laranjeira 'Valência' e tangerineira 'Montenegrina', oriundas de ambiente protegido, sob diferentes processos de desinfestação e períodos de armazenamento em câmara fria, assim como avaliar o comportamento das substâncias de reserva contidas nos ramos porta-borbulhas nos diferentes períodos de armazenamento. O experimento foi conduzido em câmara fria com temperatura em torno de 5ºC, onde se testaram borbulhas de duas cultivares de citros (Montenegrina e Valência), três tratamentos químicos (testemunha, 1 aplicação e 2 aplicações de fungicida - Captan 10g L-1) e três períodos de armazenamento (0; 90 e 180 dias), com quatro repetições. As borbulhas da cultivar Montenegrina mantiveram-se viáveis por 90 dias sem tratamento com fungicida e por, no mínimo, 180 dias se submetidas a 1 tratamento com fungicida. As borbulhas da cultivar Valência mantiveram-se viáveis por, no mínimo, 180 dias sem a necessidade de tratamento com fungicida. As substâncias de reserva dos ramos porta-borbulhas da tangerineira 'Montenegrina' sofreram redução ao longo do armazenamento.
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A conservação de borbulhas de citros permite ao viveirista um melhor planejamento no seu viveiro. Porém, os testes usados para comprovar a viabilidade das borbulhas, consistem na enxertia das mesmas em porta-enxertos, que sofrem influência de vários fatores. Este trabalho teve como objetivo testar a brotação de ramos porta-borbulhas de citros in vitro como uma forma alternativa para avaliar a viabilidade de borbulhas, bem como o efeito do número de gemas nos ramos sobre sua brotação. Para isso, utilizaram-se ramos porta-borbulhas de tangerineira 'Montenegrina' (Citrus deliciosa Tenore) e da laranjeira 'Valência' (Citrus sinensis Osbeck), coletados em maio de 2004, sendo fracionados em três tamanhos, gerando ramos com 2; 4 ou 6 borbulhas. Esses ramos foram colocados em um tubo de ensaio, contendo meio de cultivo de Hoagland & Arnon (1950), e colocados em uma câmara de brotação com controle de luminosidade (16 h) e temperatura (27,5 °C). O delineamento experimental foi completamente casualisado, sendo utilizados 15 tubos de ensaio por tratamento, totalizando 90 tubos. Os principais resultados demonstram que, a brotação de borbulhas in vitro é uma forma alternativa para avaliar a viabilidade de borbulhas de citros; a percentagem de ramos brotados varia com a cultivar e é diretamente proporcional ao número de gemas existentes em cada ramo e que, nos ramos que brotaram, o número de gemas no ramo porta-borbulhas não influenciou na percentagem de gemas brotadas.
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O desempenho agronômico da videira 'Syrah' cultivada em ciclo outono-inverno foi avaliado nos anos de 2005 e 2006, em vinhedo não-irrigado, localizado em Três Corações- MG. Avaliou-se a duração do ciclo entre a poda e a colheita, porcentagem de brotação e fertilidade das gemas, produção, incidência de podridões, superfície foliar primária, potencial hídrico foliar de base, taxa fotossintética líquida, temperatura próxima aos cachos, sólidos solúveis totais, acidez total e pH, durante o período da maturação. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que, para as condições climáticas da região cafeeira do sul de Minas Gerais, é possível a alteração do ciclo da videira 'Syrah' em vinhedo não-irrigado, mantendo-se índices de produtividade entre 6,16 e 7,70t.ha-1.
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A região do Vale do São Francisco destaca-se na produção de uvas de mesa, com incrementos cada vez maiores na produção de cultivares sem sementes. A fim de evitar perdas e aumentar a renda do produtor, torna-se necessário o desenvolvimento de tecnologias para o aproveitamento do excedente da produção de forma economicamente viável. Considerando-se a dependência do Brasil ao mercado externo em uva-passa, este trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade da elaboração de passas a partir das cultivares sem sementes Sultanina, Catalunha, Superior Seedless e Crimson Seedless produzidas no norte de Minas Gerais. As passas foram analisadas quanto ao teor de umidade, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), pH, açúcares redutores e diâmetros longitudinal e transversal, e os resultados, comparados com o produto chileno adquirido no comércio local. As passas das cultivares produzidas nesta região apresentaram maior tamanho e composição semelhante ao produto importado. As passas de 'Crimson Seedless' apresentaram teor significativamente maior de umidade após 20h de secagem, enquanto Catalunha e Sultanina se destacaram quanto aos teores de SST, ATT e açúcares redutores. Os resultados obtidos indicam que a produção de passas é viável tecnicamente, porém trabalhos complementares são necessários para avaliar a viabilidade econômica deste processo.
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O objetivo deste trabalho foi verificar o melhor momento para a coleta do grão de pólen de Passiflora alata, com relação à sua maior viabilidade. Foram coletados 35 botões florais, 7 de cada horário de coleta (8h 40, um dia antes da antese, 8h 40, 10h 45 e 16h, no dia da antese e 8h 40, um dia após a antese). Os testes foram feitos por coloração e germinação in vitro. utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com 5 tratamentos e 7 repetições, e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. O teste de viabilidade por coloração variou de 69,64 (no dia da antese, 16 horas) a 75,91% (um dia antes da antese). A porcentagem de germinação variou de 49,18 (24 horas após a antese) a 62,65% (no dia da antese, 10h 45). O melhor momento de coleta do pólen, com relação à melhor viabilidade e germinação, é 10h 45, no dia da antese.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade de sementes de jabuticabeira (Plinia cauliflora) sob diferentes condições de armazenamento. Para isso, foram realizados dois experimentos. No primeiro, testou-se a viabilidade de sementes armazenadas sob três diferentes temperaturas (temperatura ambiente, 12°C e 6°C) e períodos de armazenamento (5; 10; 20; 40 e 80 dias após a extração das sementes). No segundo experimento, testou-se a viabilidade de sementes armazenadas a vácuo sob três condições (com água esterilizada, com tampão fosfato pH 7,0 e a seco) e períodos de armazenamento (5; 20; 35; 50 e 65 dias após a extração das sementes). Sob atmosfera normal, as sementes de jabuticabeira conservam viabilidade por apenas cinco dias, com maior emergência sob temperatura ambiente (83,35%). As sementes de jabuticabeira perdem totalmente a viabilidade com teor de umidade próximo a 10%. As sementes de jabuticabeira armazenadas a vácuo com tampão fosfato mantêm razoável viabilidade (41,6%) até 65 dias de armazenamento.
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O objetivo deste trabalho foi determinar o modo de reprodução e as condições para testes de viabilidade in vitro de pólen de três espécies de jabuticabeira (Plinia cauliflora, P. trunciflora e P. jaboticaba). Avaliaram-se a frutificação efetiva em ramos ensacados e não ensacados, e aspectos da morfologia floral. A viabilidade de pólen foi avaliada em meio de cultura com e sem ácido bórico, com pólen coletado em diferentes períodos após antese. A germinação de pólen de seis genótipos foi quantificada antes e após armazenamento. P. trunciflora e P. jaboticaba são autocompatíveis, porém os polinizadores aumentam a frutificação. A espécie Plinia cauliflora necessita de agentes polinizadores para frutificar, pois apresenta flores com maior distância estigma-anteras que as outras duas espécies, o que impede a autofecundação passiva. A adição de ácido bórico no meio de cultura aumenta a germinação in vitro de pólen de jabuticabeira. A viabilidade do pólen é máxima após seis horas da antese. É possível a conservação do pólen por até 90 dias em congelador (-18ºC), desde que apresente alta germinação inicial (maior que 80%). Esses resultados auxiliam no planejamento de cruzamentos em jabuticabeira.
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O bacurizeiro (Platonia insignis Mart.) é uma frutífera nativa da Amazônia, que apresenta alogamia acentuada e autoincompatibilidade esporofítica. A viabilidade in vitro tem sido utilizada para representar a capacidade potencial do pólen em completar o processo de fertilização O objetivo do presente trabalho foi estudar a viabilidade de polens de bacurizeiro por meio da germinação in vitro , por ser esta uma técnica em que o comportamento germinativo é semelhante in vivo . Os ensaios foram conduzidos em laboratório, em um delineamento inteiramente casualizado, analisados em esquema fatorial 2 x 3 x 4, em que: 2=formas de propagação (pé-franco e enxertada); 3=estágios da antese (pré-antese, antese e pós-antese), e 4=concentrações de sacarose (0; 7,5; 10 e 20%), com 10 repetições. Houve diferença significativa na germinação do pólen, sendo que, via polinização manual, o pólen deve ser coletado na antese, enquanto o melhor meio para a germinação in vitro é com 7,5 g de sacarose.
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Avaliou-se a viabilidade da exploração do morangueiro, no Paraná, em duas áreas, 0,3 ha (área média cultivada pela agricultura familiar) e 1 ha, por um ano. Elaborou-se uma planilha de fluxo de caixa a partir da qual se calcularam: Período de Recuperação do Capital (PRC), Retorno sobre Investimento (RI), Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR). Todos para Custo Operacional Efetivo (COE), Custo Operacional Total (COT) e Custo Total de Produção (CTP). Para uma situação considerada normal, os indicadores de rentabilidade calculados foram (Tipo de custo: VPL área-padrão (TIR área- padrão) / VPL área efetiva (TIR área efetiva)) COE: US$ 17.856,55 (42%) / US$ 4.795,85 (39%); COT: US$ 5.182,40 (11%) / - US$ 1.691,97 (-13%); CPT: US$ 4.846,26 (10%) / -US$ 1.792,80 (-14%). Fez-se a análise de cenários para os fatores produtividade, preço de venda e mão de obra, analisando o VPL e a TIR. Verificou-se que o tamanho da área influenciou na viabilidade econômica, mostrando a importância de se determinar anualmente a área mínima viável para a agricultura familiar. Os resultados indicaram que a cultura é viável em curto prazo, quando considerado o COE como parâmetro de análise, mas pode não se sustentar em prazos maiores quando se consideram o COT, o CTP e a variação de alguns fatores de produção. Pela análise de cenários definidos pelos fatores de produção analisados, o VPL e a TIR alteram-se para níveis que oferecem risco à exploração.
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RESUMO O caquizeiro é uma planta muito complexa na questão de sua biologia floral, já que pode apresentar três tipos de flor (feminina, masculina ou hermafrodita) ou apenas flores femininas, como no caso das cultivares comerciais. O objetivo deste trabalho foi estudar o período de florescimento, os tipos de flores e estimar a viabilidade dos grãos de pólen em nove cultivares de D. kaki e em D. virginiana. As cultivares Pomelo e Rama Forte foram precoces para o início do florescimento. A cultivar Pomelo e a espécie D. virginiana apresentaram produção de flores masculinas, com pólen viável. As nove cultivares de D. kakiestudadas apresentaram produção de flores femininas (também masculinas em Pomelo) como esperado em cultivares comerciais. Porém a cultivar Mikado apresentou, ao final do florescimento, flores com produção de pólen viável, o que ainda não havia sido relatado. A viabilidade dos grãos de pólen, em geral, foi acima de 90% para as cultivares Pomelo e Mikado, e para D. virginiana.
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RESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade e o vigor das sementes de dois genótipos de Acca sellowiana sob diferentes condições e tempos de armazenamento. As sementes foram obtidas a partir de duas plantas (G1 e G2) localizadas em quintais da área urbana de Vacaria-RS. O experimento foi realizado em esquema trifatorial (2 x 3 x 2), sendo duas condições de armazenamento (temperatura ambiente: 20-25ºC; e refrigerado: 4-8ºC), três períodos de armazenamento (zero, um e dois anos), e dois genótipos (G1 e G2), conduzidos em blocos casualizados, com quatro repetições de 50 sementes. As sementes foram postas para germinar sobre papel absorvente umedecido em caixas tipo “gerbox”, mantidas em câmara de crescimento com temperatura de 25 ± 2 °C e fotoperíodo de 16 h. Avaliaram-se o índice de velocidade de germinação, a porcentagem de germinação e o tempo médio de germinação, por meio da contagem de sementes germinadas a cada dois dias, por 44 dias após o início da germinação. Os genótipos apresentaram desempenhos significativamente diferentes na taxa germinativa e no vigor das sementes. Quando armazenadas em temperatura ambiente, as sementes perderam o poder germinativo drasticamente no primeiro ano e completamente no segundo ano. Conclui-se que é possível manter 80% de poder germinativo das sementes de Acca sellowiana por dois anos em armazenamento refrigerado (4 a 8 ºC).
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OBJETIVO: Estudar a viabilidade de redução da dose de radiação em protocolos de aquisição de imagens de tomografia helicoidal em um hospital universitário. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado levantamento de dose de radiação de protocolos de tomografia com objetos simuladores e câmara de ionização. Foram propostas variações de kVp e mAs, determinando-se a média de ruído. Protocolos com valores de ruído menores ou iguais a 1% foram submetidos à avaliação qualitativa de contraste e resolução espacial por três observadores. RESULTADOS: Foram realizados 22 testes de variações para o protocolo de crânio pediátrico, 26 para crânio adulto, 28 para abdome e 18 para tórax. A redução da dose conseguida variou entre 7,4-13% para protocolo de crânio pediátrico, 3,8-25% para crânio adulto, 9,6-34,3% para abdome e 6,4-12% para tórax. Notou-se também que a utilização de ferramentas de janelamento e zoom favoreceu o aceite das imagens pelos observadores. CONCLUSÃO: É possível reduzir os níveis de dose de radiação em até 34,4%, comparativamente aos protocolos utilizados na rotina, mantendo-se o ruído em níveis aceitáveis. O uso de ferramentas de manipulação digital das imagens possibilitou a aceitação de imagens com níveis maiores de ruído, favorecendo o processo de redução de dose de radiação.
Resumo:
O efeito de diferentes temperaturas no solo e de diversas palhas sobre o solo na viabilidade dos escleródios de Sclerotinia sclerotiorum foi estudado em estufa. Em três ensaios de campo, estudou-se a solarização do solo associada à presença de palha de milho (Zea mays) sobre o solo na viabilidade de escleródios, durante três meses. Ensaios de campo foram realizados em Piracicaba e em Brasília. Escleródios foram produzidos em meio cenoura+fubá, e incorporados ao solo (ensaios em estufa), ou acondicionados em invólucros, e enterrados no solo a 5, 10 e 30 cm (ensaios no campo). Os tratamentos de solo no campo foram: solarizado (S), não solarizado (NS) e solarizado com adição de palha de milho (PS). Foram feitas avaliações a cada 30 dias, em meio NEON, observando a viabilidade e a presença de contaminantes nos escleródios. O aquecimento do solo em estufa a 50 e 60 ºC com diversas palhas inativou os escleródios, que tiveram maior incidência de contaminantes. No campo, o efeito da solarização do solo foi significativo, inviabilizando os escleródios enterrados a diferentes profundidades: em S após 90 dias, nas três profundidades, e em PS, após 60 dias, a 5 e 10 cm de profundidade. A incidência de escleródios contaminados em solos solarizados foi maior em S, seguido de PS. A maior variabilidade de contaminantes, porém, foi observada em PS. As temperaturas do solo em PS foram maiores quando comparadas aos outros tratamentos na mesma profundidade. Este fator proporcionou a redução do tempo da inativação dos escleródios de 90 dias em S, para 60 dias em PS.