253 resultados para Veia mesentérica inferior
Resumo:
Os aneurismas no sistema esplenoportomesentérico são uma entidade clínica rara e de etiologia desconhecida, tendo como fatores contribuintes hipertensão portal, doença hepática crônica e trauma, entre outros. Os autores apresentam os achados de imagem de um caso de aneurisma na junção esplenomesentérica ao nível da emergência da veia porta, em uma paciente de 62 anos de idade sem fatores predisponentes.
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A paniculite mesentérica representa um processo inflamatório do mesentério de ocorrência rara e etiologia desconhecida, que apenas em alguns poucos casos pode se manifestar sob a forma de pseudotumores abdominais. Descreve-se, enfatizando os aspectos tomográficos, um raro caso de paniculite mesentérica que se apresentou inicialmente como um pseudotumor que envolvia a região peripancreática.
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OBJETIVO: Avaliar a correlação entre a dopplerfluxometria da veia hepática direita e o grau de esteatose, inflamação e fibrose à biópsia na doença hepática gordurosa não alcoólica. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada ultrassonografia com Doppler em 80 pacientes, sendo 40 portadores de doença hepática gordurosa não alcoólica, também submetidos à biópsia. Quarenta controles normais saudáveis, sem fatores risco para doença hepática gordurosa não alcoólica foram submetidos a ultrassonografia com Doppler. O padrão ao Doppler da veia hepática direita foi classificado em trifásico, bifásico e monofásico. Os espécimes de biópsia foram classificados conforme o grau de esteatose, inflamação e fibrose. RESULTADOS: O fluxo foi trifásico em 38 (95%) dos controles e em 9 (56,3%) dos pacientes com esteatose discreta, enquanto nos com esteatose acentuada o padrão foi monofásico em 60%. Encontrou-se diferença significante na distribuição dos padrões ao Doppler (p < 0,01). Houve correlação negativa e significante entre o padrão ao Doppler da veia hepática direita e grau de esteatose (r = -0,57; p < 0,01). CONCLUSÃO: A alteração do padrão ao Doppler da veia hepática direita em pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica pode sugerir redução da complacência vascular consequente a infiltração gordurosa.
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Inferior vena cava anomalies are rare, occurring in up to 8.7% of the population, as left renal vein anomalies are considered. The inferior vena cava develops from the sixth to the eighth gestational weeks, originating from three paired embryonic veins, namely the subcardinal, supracardinal and postcardinal veins. This complex ontogenesis of the inferior vena cava, with multiple anastomoses between the pairs of embryonic veins, leads to a number of anatomic variations in the venous return from the abdomen and lower limbs. Some of such variations have significant clinical and surgical implications related to other cardiovascular anomalies and in some cases associated with venous thrombosis of lower limbs, particularly in young adults. The authors reviewed images of ten patients with inferior vena cava anomalies, three of them with deep venous thrombosis. The authors highlight the major findings of inferior vena cava anomalies at multidetector computed tomography and magnetic resonance imaging, correlating them the embryonic development and demonstrating the main alternative pathways for venous drainage. The knowledge on the inferior vena cava anomalies is critical in the assessment of abdominal images to avoid misdiagnosis and to indicate the possibility of associated anomalies, besides clinical and surgical implications.
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Emission factors of anthropogenic activities and natural processes were used to estimate nutrients and metals loads to the Contas River lower basin, Southern Bahia, Brazil. Among natural sources, emission from soil leaching is larger for N, Cu and Pb. Atmospheric deposition is the major natural source of P, Zn, Cd and Hg. Among anthropogenic sources, agriculture is the major source of N, Cu and P. Urban sources are the major contributors to the other elements. Present anthropogenic land uses are already responsible for 78 and 99% of total N and P loads and about 50% of total Cu and Hg.
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O estrato inferior é formado pela regeneração das espécies arbóreas, arbustivas, herbáceas, epífitas e lianas formando um nicho ecológico de vital importância para o estabelecimento e desenvolvimento da floresta. Com o objetivo de analisar a composição florística e a estrutura do estrato inferior da floresta de várzea na APA Ilha do Combu, Belém, Pará, foram alocadas 50 parcelas de 50 x 4 m e divididas em 25 subparcelas de 2 x 2 m. Foram identificadas e quantificadas todas as espécies com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) d" 10 cm. Calcularam-se a diversidade, densidade e frequência relativas, categoria de tamanho relativa e regeneração natural relativa. Foram amostrados 22.221 indivíduos, 67 famílias, 153 gêneros e 223 espécies, e o índice de Shannon (H') foi de 3,72 nat/ind e a equabilidade (J'), de 0,69. Fabaceae, Malvaceae e Arecaceae destacaram-se em riqueza de espécies e Euterpe oleracea e Virola surinamensis em densidade relativa, categoria de tamanho relativa e regeneração natural relativa. O hábito arbóreo apresentou o maior número de espécies e indivíduos nas classes de tamanhos 1 e 2. Os mecanismos de adaptação e a produção de frutos estão relacionados com a diversidade da área, onde as espécies com estratégias mais eficientes são dominantes e mais representativas quantitativamente na comunidade.
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Intestinal complications after laparoscopic cholecystectomy are rare and usually caused by direct injury sustained on trocar insertion. However, intestinal ischaemia has been reported as an unusual complication of the pneumoperitoneum. We describe a 55-years-old patient who underwent an uneventful laparoscopic cholecystectomy after an episode of acute cholecystitis. Initial recovery was complicated by development of increasing abdominal pain which led to open laparotomy on day 2. Gangrene of the distal ileum and right-sided colon was detected and small bowel resection with right colectomy and primary anastomosis was performed. Histological examination of the resected ileum showed features of venous hemorragic infarction and trombosis. In view of the proximity of the operation it is assumed that ileal ischaemia was precipitated by carbon dioxide pneumoperitoneum. Some studies have been demonstrated that, within 30 minutes of establishing a pneumoperitoneum at an intraabdominal pressure of 16 mmHg, cardiac output, blood flow in the superior mesenteric artery and portal vein decrease progressively. Carbon dioxide pneumoperitoneum may lead to mechanical compression of the splanchnic veins and mesenteric vasoconstriction as a result of carbon dioxide absortion. The distribution of the ischaemic segment of intestine is also unusual as the most precarious blood supply is traditionally at the splenic flexure of the colon. It has been suggested that intermittent decompression of the abdomen reduces the risk of mesenteric ischaemia during penumoperitoneum especially in patients with predisposing clinical features for arteriosclerosis intestinal. In present patient was observed intestinal venous infarction what remains unclear but we think the carbon dioxide pneumoperitoneum have been related to it.
Resumo:
A esquistossomose mansônica hepato-esplênica com varizes sangrantes do esôfago é infreqüente em crianças, entretanto, determina morbidade atingindo a produtividade desses futuros adultos. Uma das opções para o tratamento cirúrgico é a esplenectomia associada à ligadura da veia gástrica esquerda e esclerose endoscópica das varizes, nos casos de recidiva hemorrágica. Auto-implante esplênico tem sido adicionado em crianças. Há evidências de que a esplenose pós-esplenectomia por trauma mantém, de forma parcial, as funções imunológica e de filtração esplênicas. Todavia, estudos semelhantes não foram realizados em pacientes esquistossomóticos. Foram analisados 23 pacientes, de 9 a 18 anos, com esquistossomose hepato-esplênica submetidos à esplenectomia, ligadura de veia gástrica esquerda e auto-implante esplênico no omento maior. Avaliou-se a função de filtração através da pesquisa de corpúsculos de Howell-Jolly em esfregaços de sangue periférico, cuja presença indica ausência ou insuficiência de função de filtração esplênica. Foi realizada análise morfológica da esplenose através de exame cintilográfico, usando enxofre coloidal, marcado com Tecnécio 99m. Observou-se captação dos implantes esplênicos em todos os pacientes, entretanto, em dois (8,7%), o número de nódulos esplênicos observados foi inferior a cinco, sendo considerado insuficiente. Em correspondência, esses dois pacientes foram os únicos que apresentaram positividade para corpúsculos de Howell-Jolly. Os dados confirmam o auto-implante esplênico no omento maior como método eficaz de produção de esplenose e manutenção da função de filtração esplênica em mais de 90% dos pacientes.
Resumo:
Em ambos os hospitais universitários de Pernambuco, o tratamento de escolha para portadores de esquistossomose hepatoesplênica (EHE) com antecedente de hemorragia digestiva alta (HDA) por rotura de varizes de esôfago (VE) é a esplenectomia associada à ligadura da veia gástrica esquerda (ELGE); porém, o impacto desta cirurgia sobre a pressão das VE, provavelmente, o parâmetro que melhor se correlaciona com o risco de recidiva hemorrágica, ainda não foi estudado. Com a introdução, em nosso meio, de técnica não-invasiva de medição da pressão das VE, isto tornou-se possível, com mínimos riscos, tomando-se o objetivo do presente estudo. A ELGE foi empregada em vinte portadores de EHE com antecedentes de HDA. A pressão das VE foi medida através do método endoscópico não-invasivo do balão pneumático, antes da cirurgia, e estes valores comparados com novas medições realizadas cinco a oito dias após. A pressão nas VE no pré-operatório variou entre 20,0 e 28,7mmHg (média de 24,35± 2,36 mmHg). Não houve correlação da pressão com o calibre das VE. No pós-operatório (PO), observou-se uma queda significante na pressão das VE, que variou entre 14,6 e 21,5 mmHg (média 17,29± 1,75 mmHg, p<0,001). Os resultados do presente trabalho confirmam as idéias que fundamentam a indicação da ELGE em portadores de EHE com antecedente de HDA. Esta cirurgia determina, pelo menos a curto prazo e na ampla maioria dos casos, uma redução na pressão das VE reduzindo o risco de recidiva de HDA.
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A veia gástrica posterior não é muito citada nos livros de anatomia e nos trabalhos sobre hipertensão porta. Estudou-se sua anatomia, freqüência e desembocadura. Ela foi encontrada em 54% dos casos e, em 100%, desembocava na veia esplênica. Discute-se a vantagem ou não de sua ligadura ou preservação no tratamento cirúrgico da hipertensão porta.
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The Superior Mesenteric Syndrome is a rare and controversial disease. The compression of the duodenum by the mesenteric artery and aorta causes an intermitent obstruction. Preoperative diagnosis is very difficult.We present one case of this syndrome in a pacient with severe weight loss and signs of high intestinal obstruction. The diagnosis was based on clinical and radiologic findings. A duodenojejunostomy was performed after medical treatment failure.This patient died on the 20th posoperative day due to cardiac complications. This syndrome must be remembered in cases of high obstruction in chronic ill patients.
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One of the most difficult challenges to surgeons is the treatment of wounds on the retro hepatic vena cava. The anatomic particularities of this venous segment make its approach and treatment difficult, contributing to a high morbidity and mortality. Several techniques have been described for the treatment of these types of lesions. In this particular case, authors have chosen the introduction of a fastened provisory intra caval prothesis, without primary suturing of the wounds. The provisory intra caval prothesis can be an option for the treatment of retro hepatic vena cava lesions.
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OBJETIVO: Diante da dúvida sobre a existência ou não de vantagens relacionadas à conservação da veia jugular interna nos esvaziamentos cervicais unilaterais resolvemos observar se os pacientes que a tem sacrificada apresentam alterações ao exame de fundo de olho que indiquem um aumento da pressão intracraniana, avaliar a presença de alterações neurológicas e verificar as vantagens na evolução clínico-cirúrgica dos pacientes que tiveram a sua veia jugular interna conservada. MÉTODO: Trata-se de estudo prospectivo, não randomizado, de 15 pacientes portadores de carcinoma epidermóide da cabeça e pescoço, atendidos e operados no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Heliópolis, que tiveram como parte de seu tratamento a realização de esvaziamento cervical completo (funcional ou não) unilateral, divididos em um grupo com ressecção da veia jugular interna e outro com sua conservação. Todos foram submetidos a exames de retinografia pré e pós-operatórios, além de avaliação neurológica e clínica. RESULTADOS: Não ocorreram alterações oftalmológicas detectáveis através da retinografia em nenhum dos grupos. O grupo que teve sua veia jugular interna ressecada apresentou maior incidência de queixas neurológicas no pós-operatório, além de uma evolução cirúrgica mais desfavorável, com um maior período de internação devido às complicações locais apresentadas. CONCLUSÕES: A conservação da veia jugular interna nos esvaziamentos cervicais unilaterais beneficia a evolução pós-operatória dos pacientes, com um menor período de internação, apesar de não termos identificado qualquer evidência pós-operatória de aumento da pressão intracraniana nos pacientes que tiveram a veia ligada.
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OBJETIVO: O trauma da veia porta é raro e freqüentemente fatal por causa de exsanguinação e alta incidência de lesões de estruturas adjacentes. Devido às pecualiaridades desta lesão e diferentes condutas propostas na literatura, o objetivo dos autores é relatar a experiência neste tipo de lesão. MÉTODO: Estudo retrospectivo, de janeiro de 1994 e dezembro de 2001, de 1370 pacientes submetidos à laparotomia devido trauma abdominal. Entre esses, 15 pacientes apresentavam lesão da veia porta. As lesões foram classificadas conforme a sua extensão e localização. RESULTADOS: O mecanismo de trauma predominante foi o penetrante. O diagnóstico da lesão foi realizado no intraoperatório. Os procedimentos executados foram: sutura, anastomose término-terminal e ligadura da veia porta. A mortalidade foi de 53,3%. CONCLUSÃO: A lesão da veia porta possui alta taxa de mortalidade e o atendimento adequado está diretamente relacionado à sobrevida.