471 resultados para Variedades de manzanas
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi parametrizar e avaliar o modelo DSSAT/Canegro para cinco variedades brasileiras de cana-de-açúcar. A parametrização foi realizada a partir do uso de dados biométricos e de crescimento das variedades CTC 4, CTC 7, CTC 20, RB 86-7515 e RB 83-5486, obtidos em cinco localidades brasileiras. Foi realizada análise de sensibilidade local para os principais parâmetros. A parametrização do modelo foi feita por meio da técnica de estimativa da incerteza de probabilidade generalizada ("generalized likelihood uncertainty estimation", Glue). Para a avaliação das predições, foram utilizados, como indicadores estatísticos, o coeficiente de determinação (R²), o índice D de Willmott e a raiz quadrada do erro-médio (RMSE). As variedades CTC apresentaram índice D entre 0,870 e 0,944, para índice de área foliar, altura de colmo, perfilhamento e teor de sacarose. A variedade RB 83-5486 apresentou resultados similares para teor de sacarose e massa de matéria fresca do colmo, enquanto a variedade RB 86-7515 apresentou valores entre 0,665 e 0,873, para as variáveis avaliadas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição de carboidratos e carotenoides em rizomas mãe e filhos das variedades de mangarito (Xanthosoma riedelianum) pequeno e gigante. Amostras dos rizomas coletadas ao longo do ciclo cultural e após 90 dias de armazenamento foram avaliadas quanto aos teores de carboidratos e carotenoides totais. Os rizomas apresentaram aumento no teor de carboidratos, e o rizoma-mãe da variedade pequeno apresentou acréscimos lineares no teor de carotenoides, ao longo do cultivo. O armazenamento reduz os teores de carboidratos e de carotenoides totais em todos os rizomas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho vitícola de 12 variedades autóctones italianas cultivadas a 1.400 m de altitude, em São Joaquim, SC. As seguintes variedades foram avaliadas em três ciclos: Prosecco, Verdicchio e Vermentino (brancas); e Aglianico, Aleatico, Ancellotta, Lambrusco Grasparossa, Montepulciano, Negroamaro, Rebo, Sagrantino e Sangiovese (tintas). Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco repetições de oito plantas para cada variedade. Os estádios fenológicos analisados foram: brotação, floração, mudança de cor das bagas e maturidade. No momento da colheita, avaliaram-se: produtividade e produção por planta, teor de sólidos solúveis totais (ºBrix), acidez total titulável (meq L-1), pH, e teores de antocianinas e de polifenóis totais. A amplitude térmica em torno de 10°C, durante a maturação, influenciou positivamente a qualidade da uva. As variedades brancas mais bem adaptadas às condições de São Joaquim foram a Vermentino e a Verdicchio, com produtividades acima de 3,9 Mg ha-1, sólidos solúveis acima de 18°Brix e teores de polifenóis totais acima de 500 mg L-1. As variedades tintas mais bem adaptadas foram a Sangiovese, a Sagrantino e a Montepulciano, com produtividades em torno de 6 Mg ha-1, sólidos solúveis entre 19 e 21,5°Brix e teores de polifenóis totais acima de 780 mg L-1. As baixas temperaturas durante a brotação e o volume de precipitação pluvial são os aspectos climáticos mais limitantes ao cultivo das variedades avaliadas, em São Joaquim.
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A Embrapa Mandioca e Fruticultura vem realizando ações de pesquisa visando à obtenção de híbridos somáticos de citros, particularmente porta-enxertos, melhor adaptados às condições tropicais de cultivo brasileiras que as variedades atualmente em uso. Como objetivo principal, busca-se a seleção de genótipos tolerantes à seca e ao alumínio, tolerantes/resistentes a gomose de Phytophthora e tristeza dos citros, além de adaptados a altas densidades populacionais. Como fontes de protoplastos, vêm sendo utilizadas as tangerinas-'Cleópatra', 'Sunki' e 'Swatow', limões-'Cravo Santa Cruz' e 'Santa Bárbara', 'Volkameriano' e 'Rugoso Mazoe', laranja 'Hamlin CNPMF 04' e 'CNPMF 20', laranjas-azedas 'Comum' e 'Narrow Leaf', citrange-'Troyer', Citrus amblycarpa e Microcitrus papuana. O estudo concentrou-se na etapa de obtenção e cultivo de calos embriogênicos. Foram utilizados óvulos extraídos de frutos imaturos, empregando-se como meio de cultura o MT, adicionando-se 50 g.L-1 de sacarose e 500 mg.L-1de extrato de malte e solidificando com 7 g.L-1 1de ágar. Em geral, a indução de calos nas variedades estudadas ocorreu entre a 6ª e a 8ª semana de cultivo, com maior precocidade na laranja-Hamlin, sendo que, em limão-Cravo, laranja-Hamlin , tangerinas-Cleópatra e Swatow e citrange-Troyer, a porcentagem de formação de calos foi igual ou superior a 50%, destacando-se a tangerina-Cleópatra com um porcentual próximo a 70% de calogênese.
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O centro de origem do mamoeiro é, muito provavelmente, o Noroeste da América do Sul - vertente oriental dos Andes, mais precisamente a Bacia Amazônica Superior - onde a diversidade genética é máxima, o que o caracteriza como uma planta tipicamente tropical. Embora o Brasil seja o maior produtor mundial, toda a área de produção comercial é implantada quase que exclusivamente com dois grupos de cultivares, Havaí e Formosa, evidenciando uma base genética muito estreita. Este trabalho teve por objetivo avaliar linhagens e híbridos adaptados às condições edafoclimáticas das principais regiões produtoras, com ênfase para resistência a doenças, procedendo avaliação agronômica dos principais genótipos promissores de mamão, a fim de identificar aqueles mais adaptados a diferentes agroecossistemas do País. Os acessos do Banco Ativo de Germoplasma de Mamão apresentaram grande variabilidade genética para os caracteres peso, comprimento e diâmetro de frutos, passível de ser explorada em programas de melhoramento genético. A análise de planta híbrida em relação aos parentais indica a possibilidade de modificações genéticas de caracteres comercialmente importantes, a exemplo de altura de inserção da primeira flor funcional, altura da planta, ocorrência de carpeloidia e peso de frutos. Em adição, a partir de avaliações compreendendo 125 acessos do Banco Ativo de Germoplasma de Mamão (BAG-Mamão) da Embrapa Mandioca e Fruticultura, observou-se que, em relação à Phytophthora spp. os acessos CMF 001, CMF 053, CMF 062, CMF 081, e CMF 089 são moderadamente tolerantes, e os acessos CMF 002, CMF 007, CMF 033, CMF 060, CMF 065, CMF 070, CMF 071, CMF 083 e CMF 101 apresentam nível maior de tolerância. Estes acessos estão sendo utilizados em trabalhos de melhoramento genético, visando à obtenção de linhagens resistentes e/ou tolerantes ao fungo.
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O Brasil dispõe de um grande número de variedades de bananeira, porém poucas atendem integralmente as exigências relativas à preferência dos consumidores, à produtividade e à resistência a doenças. O objetivo deste trabalho foi avaliar, durante dois ciclos produtivos, em Guanambi (BA), as variedades Nam (AAA), Caipira (AAA), Grande Naine (AAA) e Prata Anã (AAB) e os híbridos (AAAB) PA12-03, FHIA-01, SH3640 e FHIA-18 quanto ao porte, ao peso do cacho, ao número de pencas e de frutos, ao número de folhas no florescimento e na colheita e ao ciclo, no delineamento inteiramente casualizado. A 'Grande Naine' destacou-se nos dois ciclos, sobretudo na produtividade. No primeiro ciclo, a 'Caipira' e os híbridos FHIA-18 e SH3640 obtiveram, após a Grande Naine, os melhores rendimentos no peso do cacho. A Caipira também se destacou no número de frutos e os híbridos SH3640, FHIA-01 e FHIA-18 mostraram um bom desempenho no número de pencas, superando a 'Prata Anã'. O SH3640 apresentou o maior número de folhas na colheita e o PA12-03 foi o genótipo mais baixo e mais precoce. No segundo ciclo, o SH3640 foi um dos destaques quanto ao peso do cacho, ao número de pencas e ao número de folhas no florescimento e na colheita, perdendo apenas para a Grande Naine, nos dois primeiros caracteres, e para a Prata Anã, nos dois últimos. No número de frutos, a Caipira sobressaiu-se, superando a Grande Naine. Como no primeiro ciclo, o PA12-03 foi o genótipo mais precoce, ao lado do FHIA-18, e o segundo mais baixo, ao lado da Nam. O porte e o peso do cacho tiveram um acréscimo, entre os ciclos, nos genótipos avaliados. Os híbridos possuem potencial para ser lançados como cultivares.
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O comportamento fenológico e requerimentos térmicos de variedades de uvas sem sementes foram estudados nas condições do Vale do São Francisco durante os anos de 2001-2002, em seis diferentes datas de poda (12/2000, 04/2001, 06/2001, 10/2001, 01-02/2002 e 04/2002). O experimento foi realizado no Campo Experimental de Bebedouro, em Petrolina-PE. As variedades utilizadas foram Superior Seedless (Festival), Thompson Seedless, Catalunha, Perlette e Marroo Seedless, enxertadas sobre porta-enxerto IAC 572 ('Jales'). Avaliou-se a duração em dias dos estádios fenológicos, gemas dormentes (data de poda) a gemas inchadas (1), gemas inchadas a início de brotação (2), início de brotação a 5-6 folhas separadas (3), 5-6 folhas separadas a início de floração (4), início de floração à plena-floração (5), plena-floração a "chumbinho" (6), "chumbinho" à "ervilha" (7), "ervilha" a ½ baga (8), ½ baga a início de maturação (9) e início de maturação à maturação plena (10). Os requerimentos térmicos foram obtidos em termos de graus-dia (GD) necessários para atingir cada fase fenológica a partir da poda. O ciclo fenológico médio variou de 89 dias e 1.315 GD na variedade Superior Seedless a 105 dias e 1.514 GD na variedade Perlette, destacando-se as variedades Superior Seedless e Marroo Seedless como precoces e as demais com ciclo intermediário. Os períodos compreendidos entre o início e final da maturação, ½ baga a início de maturação e 5 a 6 folhas separadas a início de floração apresentaram a maior duração entre todos os subperíodos em todas as variedades.
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O presente trabalho avaliou a capacidade de enraizamento de cinco variedades de nespereira (Eriobotrya japonica Lindl.), sendo Champagne, Precoce de Itaquera, Mizuho, Mogui e Tanaka, obtidas pela poda de renovação. Estacas tenras apicais, contendo um par de folhas e cerca de 15 cm, foram tratadas por cinco segundos com ácido indolbutírico (IBA) (0; 1.000; 3.000; 5.000 e 7.000 mg.L-1). O experimento foi conduzido em câmara de nebulização intermitente pertencente à UNESP/FCAV (21º15'22" S e 48º18'58" W). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5x5 (5 variedades e 5 concentrações de IBA), com 4 repetições e 10 estacas por parcela. As avaliações foram feitas após 90 dias. Os resultados indicaram um incremento de enraizamento e número de raízes crescente com a concentração de IBA utilizada, com exceção da variedade Mogui, que apresentou melhores resultados apenas quanto ao comprimento de raízes. Posterior ao transplantio, a sobrevivência das mudas foi alta (90%), apresentando condições de serem plantadas no campo, aos seis meses, ou de serem enxertadas aos oito meses, decorrido desde o estaqueamento.
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Se usó la técnica de regresión de mínimos cuadrados ordinarios para estimar la demanda por importaciones de manzanas frescas exportadas por Chile en cinco países de la Unión Europea. Para las estimaciones se utilizaron observaciones anuales del periodo 1984 a 2003. Los resultados demuestran que (1) la demanda por importaciones de manzanas frescas chilenas depende de las tradicionales variables ingreso o gasto en consumo per cápita, (2) los precios relativos y la variación del tipo de cambio real juegan un papel destacado en la explicación de la demanda por importaciones, y (3) la demanda responde de manera diferente frente a los cambios en las variables explicativas en cada mercado.
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O uso da irrigação nas regiões semi-áridas do Nordeste brasileiro tem viabilizado o cultivo comercial de inúmeras fruteiras, tais como a uva, a manga, a goiaba, o coco e a banana. Outras espécies, como o pomelo, ou grapefruit, vêm sendo ainda objeto de estudos e avaliações. Uma coleção formada de 06 variedades de pomelos (Citrus paradisi), de polpas com coloração rosa-avermelhada ('Marsh Foster', 'Star Ruby', 'Rio Red' e 'Red Blush') e amarelada ('Triumph' e 'Marsh Foster Nucelar'), foi implantada em 1993 na Estação Experimental de Ibimirim, localizada no município de Ibimirim, no Vale do Rio Moxotó - região semi-árida de Pernambuco. Contando com cinco plantas por parcela, a coleção foi conduzida sob irrigação localizada e as avaliações realizadas durante três anos (2000 a 2002). Os resultados demostraram alta variabilidade na produção de frutos, tendo a variedade 'Marsh Foster Nucelar' alcançado a produção média de 135,0 kg/planta, enquanto a 'Star Ruby' atingiu apenas 31,0 kg/planta. O peso médio dos frutos variou de 285,5g ('Red Blush') até um máximo de 401,6g na variedade 'Triumph'. O volume de suco extraído, os sólidos solúveis totais (SST), a acidez total titulável (ATT) e a relação SSS/ATT também apresentaram mudanças entre as variedades estudadas.
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Avaliou-se o curso diurno e sazonal do potencial hídrico e das trocas gasosas foliares do coqueiro-anão (Cocos nucifera L.) sob condições de campo, no município de Ilha das Flores-SE. As quatro variedades estudadas (Anão Vermelho de Camarões - AVC, Anão Vermelho de Gramame - AVG, Anão Amarelo de Gramame - AAG e Anão Verde de Jiqui - AveJ) reduziram drasticamente a condutância estomática (gs) no período seco. Sob estiagem, os valores de transpiração (E) e fotossíntese líquida (A) foram reduzidos principalmente nas variedades AVG e AVeJ, as quais apresentaram aumento significativo nos valores de eficiência intrínseca do uso da água (A/gs), principalmente o AVeJ. Na estação chuvosa, as trocas gasosas foram condicionadas pela densidade de fluxo de fótons fotossinteticamente ativos (DFFFA) e pela gs. No entanto, durante a estação seca, as trocas gasosas foram condicionadas somente pelos valores de gs, sendo os valores de DFFFA não-limitantes desde as primeiras horas do dia. A variedade AVC apresentou pouca eficiência no controle da perda de água pela transpiração sob condições de estresse hídrico, atingindo os valores mais negativos do potencial hídrico foliar, mantendo, todavia, a fotossíntese líquida mais elevada durante o curso diurno. Por outro lado, o AVeJ controlou eficientemente a transpiração e, mesmo com menores valores de A, apresentou a maior razão A/gs que as demais variedades. Em cultivo tecnificado, como ocorre nos perímetros irrigados, a variedade AVC deverá manter um balanço de carbono mais favorável durante todo o ano, apresentando-se como uma variedade muito promissora.
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O estudo do desenvolvimento das plantas relacionado com as condições climáticas de uma região permite a elaboração de modelos de previsão que podem ser úteis na programação de colheita. Esses modelos possibilitam prever o início da safra e a duração dos diferentes períodos fenológicos das plantas, assim como auxilia no manejo de práticas agrícolas. Esta pesquisa teve como objetivo estudar variedades de tangerinas do tipo Murcott enxertadas em diferentes porta-enxertos, avaliando a resposta fenológica de cada uma delas em função do acúmulo de graus-dia. O experimento foi conduzido no Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Citros Sylvio Moreira/IAC, localizado na cidade de Cordeirópolis-SP, durante a safra 2003-2004. O delineamento utilizado foi o de blocos casualisados e esquema fatorial 5 (variedades copas) x 3 (porta-enxertos), com 4 repetições, com uma planta por parcela. As variedades estudadas foram Thomas, Szuwinkon, Szuwinkon x Szinkon-Tizon e Sul da África, tendo como testemunha o tangor Murcott. Essas copas foram enxertadas em limoeiro Cravo, tangerineira Sunki e citrumeleiro Swingle, e plantadas em 1995. Para a caracterização fenológica, foram atribuídas notas de uma escala elaborada para os estádios fenológicos, desde o pré-florescimento até a maturação fisiológica dos frutos, determinando as datas de ocorrência das fases reprodutivas das plantas. Com isso, calculou-se o acúmulo de graus-dia para os subperíodos fenológicos. Pelas características das combinações, existem diferenças nas respostas das plantas, onde: a) o acúmulo de graus-dia, da antese até ratio 12, variou de 2.272 GD a 2.836 GD, sendo que as tangerinas Szuwinkon, Szuwinkon x Szinkon-Tizon e Sul da África obtiveram os menores valores (» 2.318 GD), a Murcott cerca de 2.462 GD e a tangerina Thomas os maiores valores (» 2.791 GD); foram observadas diferenças de 20 dias do florescimento até ratio 12, dependendo da combinação copa/porta-enxerto.
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Con el objetivo de evaluar el nivel de aceptabilidad con relación a distintas variedades de uva de mesa, la Unidad de Comercialización y Divulgación Agraria del Departamento de Economía y Ciencias Sociales Agrarias (E.T.S.I.Agrónomos), de la Universidad Politécnica de Madrid, realizó la presente investigación en julio de 1999. Se utilizó el análisis sensorial en Sala de Catas como herramienta para la evaluación del nivel de aceptabilidad de cinco variedades de uva de mesa. Se puso énfasis en conocer las posibles diferencias de carácter sensorial entre las variedades Flame Seedless, Cardinal, Superior Seedless, Victoria y Redgloble, variedades que coinciden en su época de cosecha en España. En los análisis hechos, las variedades Cardinal y Superior Seedless fueron las más preferidas en comparación con Flame Seedless, Victoria y Redgloble. La variedad Superior Seedless fue muy valorada por su ausencia de semillas, además de su buen sabor, lo que la torna de gran potencial para el mercado español. El sabor, seguido de la jugosidad, fueron los elementos determinantes en el proceso de aceptación de la uva.
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O objetivo deste trabalho foi caracterizar e avaliar o comportamento de 13 genótipos (variedades e híbridos) de bananeira dos grupos genômicos AAA, AAAA, AAB e AAAB, em dois ciclos de produção, no sudoeste da Bahia, região de Guanambi, mediante o uso de descritores fenotípicos relevantes para a identificação e seleção de indivíduos superiores. Foram avaliadas as variedades Prata-Anã e Pacovan (AAB), Grande Naine e Nanicão (AAA), e os híbridos PA42-44, Preciosa, Japira, Pacovan Ken e ST12-31 (AAAB) e Ambrosia, Calipso, Bucaneiro e FHIA-02 (AAAA), selecionadas na Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com 13 tratamentos, cinco repetições, parcelas constituídas por 20 plantas, seis úteis, e espaçamento de 3,00 m x 2,00 m. Foram considerados os caracteres: altura da planta, perímetro do pseudocaule, número de folhas vivas no florescimento e na colheita, número de dias do plantio ao florescimento e à colheita, peso do cacho e de pencas, número de frutos, peso, comprimento e diâmetro do fruto. A 'Grande Naine' e a 'Nanicão' destacaram-se nos caracteres peso do cacho e das pencas, número de frutos, peso e comprimento do fruto; o híbrido FHIA-02 apresentou o maior diâmetro do fruto nos dois ciclos de produção e a maior precocidade para florescimento e colheita no segundo ciclo; a 'Calipso' foi o mais tardia para colheita; o ST12-31 apresentou a maior altura; a variedade Prata-Anã destacou-se no caráter número de folhas vivas no florescimento e na colheita; os híbridos tipo prata, PA42-44, Pacovan Ken, Preciosa e Japira destacaram-se nos parâmetros relacionados à qualidade dos frutos quando comparados às suas genitoras 'Prata-Anã' e 'Pacovan', respectivamente; houve incremento nos parâmetros que refletem o desenvolvimento vegetativo e a produtividade do primeiro para o segundo ciclo de produção em todos os genótipos avaliados.
Resumo:
A clorose variegada dos citros (CVC) é uma doença grave, causada por Xylella fastidiosa. As medidas usuais de controle mostram-se pouco eficientes ou práticas e com alto custo. Dessa forma, o uso de variedades resistentes e/ou tolerantes desponta como a alternativa mais eficiente, razão pela qual se julgou oportuna a realização deste trabalho. O presente estudo teve como objetivo avaliar o comportamento de variedades e clones de laranjas introduzidas em relação a X. fastidiosa. Foram estudados 59 variedades e clones de laranjas doces e 2 de laranjas azedas introduzidos da França, Itália e Portugal. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados (DBC), com 62 tratamentos e 4 repetições, incluindo a variedade 'Pêra', como padrão. Cada parcela continha duas plantas, sendo uma inoculada e a outra sem inoculação. Para a inoculação do patógeno, foi empregado o método de encostia, utilizando-se de mudas infectadas. Para a avaliação da incidência da doença, utilizou-se de dados qualitativos, positivos ou negativos, enquanto para severidade empregou-se escala de notas, que foi estabelecida baseando-se nos sintomas de CVC, confirmados através dos testes de PCR. As variedades de laranjas azedas Beja e Sr. Pinto e as laranjas doces Navelina ISA 315, Navelina SRA 332 e Newhall Navel SRA 343 não apresentaram sintomas em folhas até 27 meses após a inoculação.