Sele����o de cultivares de laranja doce de matura����o precoce por ��ndices de desempenho

O objetivo deste trabalho foi selecionar cultivares de laranja doce de matura����o precoce, adequadas para o mercado de frutas in natura e para o processamento industrial, por meio de ��ndices de desempenho. ��ndices de desempenho para citros foram estabelecidos com base em dados coletados em experimento conduzido na regi��o sudoeste do Estado de S��o Paulo, envolvendo 12 cultivares de laranja doce de matura����o precoce. Resultados pioneiros foram obtidos na identifica����o de cultivares superiores. Em compara����o com a laranja 'Hamlin', cultivar padr��o de matura����o precoce, identificaram-se as laranjas 'Val��ncia 2' e 'Salustiana' com potencial para o mercado de frutas in natura, e a laranja 'Westin', para o processamento industrial.

Growth of champa fruit under agroecological conditions of Miraflores, Boyac��, Colombia

The objective of this work was to analyze the growth of champa fruit (Campomanesia lineatifolia) as a function of growing-degree days (GDD) in the municipality of Miraflores, in Boyac��, Colombia. Thirty trees were selected at random, and 100 flowers in full bloom were marked in each tree. From the 26th day after flowering until harvest, 10 samples were taken every 15 days to determine the fruit parameters and growth rate. Temperature was recorded to calculate the GDD. From flowering until harvest, 1,489.1 GDD were accumulated over 145 days. Dry and fresh matter mass of pulp, seed, and total fruit were fitted to a logistic growth model, and three growth stages (S1, S2 and S3) were defined. In the S1, growth was slow, and the relative growth remained nearly stable, whereas the absolute growth rate (AGR) increased slowly. In the S2, maximum growth was observed. In the S3, which corresponds to maturation, dry mass increased gradually, and the AGR decreased, while the fresh pulp and total mass did not cease to increase. The polar and equatorial diameters increased linearly, while the volume followed an exponential model. Champa fruit show a simple sigmoid growth curve.

Genetic transformation of sweet oranges with the D4E1 gene driven by the AtPP2 promoter

The objective of this work was to produce transgenic 'P��ra' and 'Val��ncia' sweet orange plants using the D4E1 gene driven by the Arabidopsis thaliana phloem protein (AtPP2) promoter and to quantify transgene expression in different transformation events. Genetic transformation experiments were carried out with epicotyl segments co‑cultivated with Agrobacterium tumefaciens. Six plants from 'P��ra' sweet orange and seven plants from 'Val��ncia' sweet orange were confirmed as different transgenic events by means of the polymerase chain reaction (PCR) and the Southern blot techniques. Transgene expression was quantified using real‑time quantitative PCR. D4E1 gene expression levels vary from 5 up to 50 times among different transformation events.

Reaction of sweet orange cultivars expressing the attacin A gene to 'Candidatus Liberibacter asiaticus' infection

The objective of this work was to evaluate the reaction of four sweet orange cultivars expressing the attacin A gene to 'Candidatus Liberibacter asiaticus' (Las) infection, a bacterium associated to huanglongbing (HLB) disease. Transgenic sweet orange plants of Hamlin, Natal, P��ra, and Val��ncia cultivars, as well as nontransgenic controls received inocula by grafting budwood sections of HLB-infected branches. Disease progression was evaluated through observations of leaf symptoms and by polymerase chain reaction (PCR) analysis, eight months after inoculation. A completely randomized design was used, with four experiments (one for each cultivar) performed simultaneously. Bacteria title was estimated by quantitative PCR (qPCR). HLB symptoms and Las titers were present in nontransgenic and transgenic plants expressing the attacin A gene of the four sweet orange cultivars, eight months after bacteria inoculation. Five transgenic lines (transformation events) of 'P��ra' sweet orange expressing the attacin A gene have significantly lower Las titers in comparison with nontransgenic plants of this cultivar.

ORGANOG��NESE IN VITRO DE Citrus EM FUN����O DE CONCENTRA����ES DE BAP E SECCIONAMENTO DO EXPLANTE

O sucesso de t��cnicas biotecnol��gicas no melhoramento in vitro de Citrus depende diretamente do desenvolvimento de protocolos eficientes para regenera����o de plantas. Objetivou-se avaliar o efeito de concentra����es de 6-benzilaminopuria (BAP) na organog��nese in vitro de lim��o-'Cravo' e laranja-'P��ra', bem como o efeito do seccionamento do explante em laranja-'Val��ncia'. Para o lim��o-'Cravo', foram utilizados como explante, segmentos internodais de pl��ntulas germinadas in vitro, cultivados em meio MT e variando-se as concentra����es de BAP em 0; 2,5; 5; 7,5 e 10 mg.L-1. Nas laranjas-'P��ra' e 'Val��ncia' os explantes foram segmentos do epic��tilo de pl��ntulas germinadas in vitro. Os explantes de laranja-'P��ra' foram cultivados em meio MT variando-se as concentra����es de BAP em 0; 1; 2; 3 e 4 mg.L-1. Para a laranja-'Val��ncia', metade dos explantes foram seccionados e cultivados em meio MT acrescido de 1,0 mg.L-1 de BAP. Todas as brota����es obtidas foram alongadas no meio de cultura MT + 25 g.L-1 de sacarose + 1 mg.L-1 de ��cido giber��lico (GA3) e enraizadas no meio MT + 25 g.L-1 de sacarose + 0,5 g.L-1 de carv��o ativado + 1 mg.L-1 de ��cido naftaleno ac��tico (ANA). O melhor resultado para o n��mero de brota����es advent��cias foi obtido na concentra����o 2,5 mg.L-1 de BAP para lim��o-'Cravo', e nas concentra����es 1,0 e 2,0 mg.L-1 de BAP para laranja-'P��ra'. O seccionamento dos explantes favoreceu a organog��nese in vitro da laranja-'Val��ncia', por��m as brota����es apresentaram menor ��ndice de enraizamento.

Avalia����o preliminar dos custos de resfriamento de laranja in natura

Este trabalho apresenta um estudo para determinar os custos do resfriamento de laranja Val��ncia (Citrus Sinensis Osbeck) num sistema com ar for��ado (Ta=1��C e UR=88,4��2,0%) e numa c��mara convencional. Os frutos foram resfriados condicionados em dois tipos de embalagens, com ��rea efetiva de abertura de 3,5% e 40%. O custo total anual foi determinado com o c��lculo dos custos fixos e vari��veis da instala����o, e o custo total de resfriamento, baseado na quantidade de frutos que podem ser resfriados em cada sistema, num mesmo per��odo. Comprovou-se que o custo de resfriamento chega a ser de 20% a 40% menor quando os frutos s��o resfriados no sistema com ar for��ado, se comparado com o custo quando os frutos foram resfriados no sistema convencional.

Matura����o de frutos de seis cultivares de laranjas-doces na Depress��o Central do Rio Grande do Sul

Objetivando a determina����o do per��odo de produ����o de laranjas no munic��pio de Eldorado do Sul, Depress��o Central do Rio Grande do Sul, foram avaliados par��metros de matura����o de seis cultivares de laranjeiras-doces. O estudo foi realizado durante 6 anos, de 1992 a 1997, com as cultivares, Rubi, Hamlin, Tobias e P��ra-Rio, durante 4 anos com 'Val��ncia' e 3 anos com 'Folha-Murcha', na cole����o de citros da Esta����o Experimental Agron��mica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), situada em Eldorado do Sul-RS, �� latitude 30°39'S e longitude 51°06'W, em solo Podz��lico Vermelho Amarelo. Quinzenalmente, com in��cio em abril e t��rmino em mar��o, foram colhidas amostras de 20 frutos de 5 plantas de cada cultivar; a coleta de amostras come��ou no in��cio da mudan��a de colora����o da casca do fruto de verde para amarelo. Ap��s a amostragem, os frutos foram acondicionados em sacos de polietileno e armazenados durante 1 a 5 dias a temperaturas entre 4 e 7ºC, at�� serem analisados, para determina����o dos teores percentuais da rela����o suco/baga��o, s��lidos sol��veis totais (SST), acidez total titul��vel (ATT) e rela����o SST/ATT. A colheita pode ser iniciada na 2ª quinzena de abril, com laranjas-'Hamlin' e prolongar-se at�� a 2ª quinzena de fevereiro, com laranjas-'Folha-Murcha'. As laranjas-'Hamlin' podem ser colhidas desde a 2ª quinzena de abril at�� a 1ª quinzena de outubro; as laranjas-'Rubi' desde a 1ª quinzena de maio at�� a 2ª quinzena de setembro; as laranjas-'Tobias', desde a 1ª quinzena de julho at�� a 1ª quinzena de novembro; as laranjas-'P��ra-Rio' desde a 2ª quinzena de agosto at�� a 1ª quinzena de fevereiro; as laranjas-'Val��ncia' desde a 2ª quinzena de agosto at�� a 1ª quinzena de janeiro e as laranjas-'Folha-Murcha' desde a 1ª quinzena de setembro at�� a 2ª quinzena de fevereiro.

Influ��ncia da poliniza����o sobre o n��mero de sementes do tangor-'Murcote'

O objetivo deste trabalho foi estudar a influ��ncia da poliniza����o sobre o n��mero de sementes do tangor-'Murcote'. O experimento foi conduzido no Centro de Citricultura Sylvio Moreira/IAC, Cordeir��polis (SP), na safra 1999/2000. Flores de plantas de tangor-'Murcote', com 13 anos, foram tratadas durante o florescimento em 1999, como segue: 1. Poliniza����o com laranja-'Val��ncia'; 2. Poliniza����o com laranja-'Natal'; 3. Poliniza����o com laranja-'P��ra'; 4. Poliniza����o com tangerina-'Ponc��'; 5. Isolamento de flor completa; 6. Isolamento de flor emasculada; e 7. Testemunha (flor livre). Em outubro de 2000, os frutos foram colhidos. A maior porcentagem de frutos colhidos foi observada nos tratamentos com as laranjas-'Natal' (20%) e 'Val��ncia' (16%). No tratamento 6, n��o houve frutos colhidos, o que sugere que este tangor n��o desenvolva frutos partenoc��rpicos. Um acr��scimo no n��mero de sementes ocorreu nos tratamentos 1 (12/fruto) e 2 (10,3/fruto) em rela����o �� testemunha (9,1/fruto) e uma redu����o ocorreu nos tratamentos 3 (6,8/fruto), 4 (6,3/fruto) e 5 (5,9/fruto), o que mostra a influ��ncia da poliniza����o nesta caracter��stica dos frutos. N��o se observaram diferen��as significativa na acidez e s��lidos sol��veis do suco. Estes resultados sugerem que pomares de 'Murcote' poderiam ser colocados pr��ximos ou intercalados aos de laranja-'P��ra' e tangerina-'Ponc��' ou, ent��o plantados isolados por quebra-ventos.

Isolamento e efici��ncia de plaqueamento de protoplastos de citros

As recentes ferramentas biotecnol��gicas para o melhoramento in vitro de citros incluem a hibrida����o som��tica por fus��o de protoplastos. A otimiza����o dos protocolos de isolamento, plaqueamento e cultura de protoplastos, fundamental para maior efici��ncia na produ����o de h��bridos som��ticos, foi avaliada em 11 variedades c��tricas. As solu����es enzim��ticas testadas foram: 1. celulase Onozuka RS, 1%; macerase R-10, 1%, pectoliase Y-23, 0,2%; 2. celulase Onozuka R-10, 0,2 %; macerase R-10, 0,3%; driselase, 0,1%; 3. celulase Onozuka R-10, 1%; macerase R-10, 0,2%; driselase, 0,1%. O plaqueamento dos protoplastos foi realizado em meio de cultura EME 0,7 M, nas densidades de 2 x 10(4); 5 x 10(4); 10(5); 2 x 10(5) e 3 x 10(5) protoplastos.mL-1, no escuro, a 25 �� 1°C. A solu����o enzim��tica 1 possibilitou melhor rendimento no isolamento de protoplastos para a maioria das variedades, exceto para o lim��o-'Cravo', onde o melhor rendimento foi obtido na solu����o enzim��tica 3, e para as laranjas-doces 'Val��ncia' e 'Succari', que apresentaram maiores rendimentos na solu����o enzim��tica 2. A efici��ncia final de plaqueamento, avaliada aos 90 dias de cultivo, foi superior nas densidades de 10(5) e 2 x 10(5) protoplastos.mL-1, para todas as variedades. O desenvolvimento de embri��es som��ticos foi observado em todas as variedades, exceto para tangor 'Murcote'.

Mapeamento de QTLs associados �� produ����o de frutos e sementes em h��bridos de Citrus Sunki vs. Poncirus trifoliata

O grupo dos citros apresenta acentuada juvenilidade manifestada pela incapacidade de florescimento, vigor e forma����o de espinhos. No caso da laranja 'val��ncia', os h��bridos de trifoliata, utilizados como porta-enxertos, induzem maior precocidade e produtividade. O n��mero de sementes do fruto (NSF) constitui importante caracter��stica da variedade candidata a porta-enxerto de citros. O presente estudo teve como objetivo detectar QTLs associados ��s caracter��sticas n��mero de frutos por planta (NF) e n��mero de sementes por fruto em uma prog��nie F1 derivada de um cruzamento entre Citrus sunki e Poncirus trifoliata 'Rubidoux'. Os grupos de liga����o (GL) dos parentais foram obtidos usando a estrat��gia 'pseudotestcross' e marcadores do tipo RAPD. A contagem do n��mero de frutos por planta e o n��mero m��dio de sementes por fruto foi realizada usando 80 indiv��duos da prog��nie. A detec����o dos QTLs foi realizada pelo m��todo de mapeamento por intervalo composto utilizando o programa QTLCartographer. Foram detectados um QTL associado �� frutifica����o e um QTL ligado ao n��mero de sementes situados no GL 4 e GL 5 no mapa de P. trifoliata, respectivamente.

Enxertia em citros por substitui����o de ��pice caulinar

O objetivo do presente trabalho foi o de verificar o pegamento de pequenos ��pices caulinares (enxertos) da cultivar de laranjeira-'Val��ncia', enxertados sobre pl��ntulas de cinco porta-enxertos: Lim��o-'Cravo'; Citrange-'Troyer'; Tangerina-'Cle��patra'; Trifoliata-'Davis A' e Citrumelo-'Swingle'. Os enxertos consistiram de por����es apicais do caule, com 2-3 mm de espessura. Os porta-enxertos, aos 70 dias ap��s a semeadura, foram seccionados transversalmente abaixo do ponto de inser����o do primeiro e��filo, com altura variando de 13,4 a 17,6 mm acima do n��vel do substrato. Os ��pices meristem��ticos isolados foram colocados sobre a superf��cie cortada dos caules e aderidos entre si por meio de parafilme (Parafilm�� ��). Aos 45 dias ap��s a enxertia, verificou-se o "pegamento" m��dio de 79%; 67%; 66%; 61% e 34% nos porta-enxertos 'Cravo', 'Troyer', 'Cle��patra', Trifoliata 'Davis A' e Citrumelo-'Swingle', respectivamente. Aos 45 dias ap��s a enxertia, o n��mero m��dio de folhas emitidas pelos ��pices caulinares enxertados foi de 3,9 e 2,2 sobre 'Cravo' e 'Cle��patra', respectivamente. Foram descritos e documentados aspectos morfol��gicos e anat��micos da regi��o de contato entre enxerto e porta-enxerto.

Avalia����o de plantas c��tricas, em diferentes profundidades de plantio, em latossolo amarelo dos tabuleiros costeiros

A citricultura dos Estados da Bahia e Sergipe representa cerca de 103.000 ha e est�� localizada nos Tabuleiros Costeiros, onde predominam Latossolos Amarelos, com horizontes coesos que se apresentam endurecidos quando secos. Esse fen��meno impede o desenvolvimento das ra��zes ao longo do perfil, diminuindo o volume de solo explorado e a disponibilidade de ��gua e nutrientes. Para romper os horizontes coesos e aumentar o volume de solo ocupado pelas ra��zes, foram utilizados plantios com profundidades de cova de 0,40; 0,60; 0,80; 1,00 e 1,20 m, com laranjeira 'Val��ncia' enxertada sobre limoeiro 'Volkameriano', que apresentaram maior desenvolvimento de ra��zes quando plantadas em covas de 1,00 m e 1,20 m de profundidade. N��o houve diferen��as significativas para di��metro da copa, di��metro do caule, altura de planta e produ����o de frutos entre os tratamentos.

Estimativa do n��mero de frutos por amostragem de parte da copa em laranjeiras

Estudou-se um m��todo objetivo para a estimativa do n��mero de frutos em pomares de laranja baseado na contagem dos frutos em ramos de 5 cm de di��metro. Foram realizados levantamentos em laranjeiras durante tr��s safras, obtendo-se o n��mero de frutos produzidos em um ramo terminal, tomado ao acaso, bem como o n��mero total na ��rvore. Consideraram-se nove estratos, constitu��dos pelas cultivares de laranja-doce, Hamlin, P��ra, Natal e Val��ncia (as duas ��ltimas analisadas conjuntamente) e tr��s faixas et��rias (tr��s a cinco, seis a 10 e mais que 10 anos de idade). Foram ajustados modelos de regress��o linear para o n��mero total de frutos da ��rvore em fun����o do n��mero de frutos no ramo, obtendo-se coeficientes de determina����o variando de 0,79 a 0,94. Com exce����o da cultivar Hamlin, verificou-se coincid��ncia entre as curvas das faixas et��rias correspondentes. Esses resultados permitem estimar a produ����o m��dia de frutos em um pomar de laranja, com base em amostragem de ramos com tamanho fixo, com precis��o satisfat��ria, sem o uso de m��todos de amostragem mais laboriosos e onerosos.

Avalia����o de citrandarins e outros h��bridos de trifoliata como porta-enxertos para citros em S��o Paulo

Laranjeiras Val��ncia enxertadas em citrandarins e outros h��bridos de trifoliata foram plantadas em 1988, em Itirapina (SP), num Latossolo Vermelho-Amarelo textura arenosa e conduzidas sem irriga����o. O citrandarin Sunki x English (1.628), sem diferir estatisticamente de Cle��patra x Rubidoux (1.660), Cle��patra x English (710), Cle��patra x Swingle (715) e do trangpur Cravo x Carrizo (717), induziu a maior produ����o de frutos nas cinco primeiras colheitas do experimento (1991-1995), sendo que os tr��s primeiros foram os mais produtivos nas tr��s ��ltimas colheitas. Os citranges Troyer e Carrizo foram significativamente inferiores aos citrandarins Sunki x English (1.628), Cle��patra x Rubidoux (1.660) e Cle��patra x English (710) em todos os anos, exceto 1994. Nenhuma das plantas apresentou sintomas de suscetibilidade �� tristeza ou ao decl��nio. Os seedlings dos porta-enxertos diferiram quanto �� ��rea lesionada pela inocula����o com Phytophthora parasitica. Os citrandarins Cle��patra x Swingle (1.587), Cle��patra x Trifoliata (1.574), Cle��patra x Rubidoux (1.600), Clementina x Trifoliata (1.615) e o lim��o Cravo x citrange Carrizo (717) foram significativamente mais resistentes que Cle��patra x Christian (712), Sunki x English (1.628), Cle��patra x Swingle (715) e Cle��patra x English (710).

Distribui����o das ra��zes dos citros em fun����o da profundidade da cova de plantio em Latossolo Amarelo dos Tabuleiros Costeiros

A citricultura no Nordeste do Brasil est�� concentrada nos Estados da Bahia e Sergipe, com 106.385 ha de ��rea plantada no agroecossistema dos Tabuleiros Costeiros, onde predominam Latossolos Amarelos, que apresentam horizontes coesos subsuperficiais que se tornam extremamente duros quando secos. Esses horizontes impedem o desenvolvimento das ra��zes ao longo do perfil, diminuindo o volume de solo explorado e a disponibilidade de ��gua e nutrientes. Para romper a zona de ocorr��ncia da coes��o e aumentar o volume de solo ocupado pelas ra��zes, foram utilizados plantios com profundidades de cova de 0,40; 0,60; 0,80; 1,00 e 1,20 m, com laranjeira 'Val��ncia' enxertada sobre limoeiro 'Volkameriano'. A distribui����o das ra��zes, divididas em quatro di��metros, apresentou diferen��as entre tratamentos. Os melhores resultados ocorreram na linha de plantio para os tratamentos 0,80 m, 1,00 m e 1,20 m.