203 resultados para VERA, PEDRO JORGE, 1914-1999


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Amostras de sangue de animais infectados com cepa Y de Trypanosoma cruzi foram submetidas, respectivamente, a 200 e 300 krad de radiação gama. Para verificar a eficácia do método na eliminação do parasita, o material foi inoculado em camundongos e os parâmetros utilizados na avaliação foram: parasitemia, cultura, xenodiagnóstico, subinoculação, reinoculação com cepa virulenta e exame anátomo-patológico das vísceras. Os sangues expostos às duas diferentes intensidades de radiação e inoculados em dois períodos após o processo, mostraram-se inócuos quanto a capacidade de produzir infecção nos animais

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Dados sobre o grau de incidência e distribuição de espécies Anopheles, em Ariquemes (RO), evidenciaram que a diversidade é maior na periferia da cidade e que Anopheles darlingi é registrada em praticamente todas as localidades de coleta. O inquérito entomológico revelou níveis diferentes de penetração da espécie na área urbana, podendo-se constatar que os Setores 1 e 3 são áreas livres de malária; Setores 2 e 4 mostram riscos na periferia; e a Área Industrial e Setor de Áreas Especiais, Conjunto BNH, Setor 5 e Vila Velha constituem áreas de alto risco da malária. Nestes últimos, os índices de mosquitos por homem/hora foram os mais elevados, observando-se variações no decorrer das amostragens e conforme a localização da área urbana. Medidas de densidade populacional revelaram mudanças estacionais, sendo os menores valores registrados no período de inverno. A transmissão da malária é discutida, considerando-se: 1) o papel da estrutura física da cidade, na época da fundação, 2) os igarapés que margeam a área urbana e suas relações com o ciclo de desenvolvimento dos anofelinos, 3) os padrões comportamentais da atividade de picar das espécies correlacionados a ambientes naturais e às áreas ecologicamente alteradas, e 4) a importância do manuseio ambiental no controle da malária, para redução da densidade populacional. Para conter o processo migratório do vetor é proposto um cinturão de proteção à cidade, constituído de mata não densa, incluindo também proteção biológica para incentivar a zoofilia dos anofelinos. Os resultados de infecção natural, obtidos em áreas de autoctonia da malária, permitem citar A. darlingi como vetor, sendo discutida a possibilidade de que outras espécies estejam envolvidas na transmissão.

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Due to the scarce information about the epidemiological features of schistosomiasis in which the vector is Biomphalaria tenagophila, an investigation was carried in Pedro de Toledo in 1980 where such peculiarity is observed. Stool examinations (Kato-Katz method) were performed in 4,741 individuals (22.8% positive to Schistosoma mansoni eggs) of this 583 had previously received chemoterapy and 4,158 remainders, untreated. The schistosomiasis prevalence in those two groups where respectively 31.7% and 21.6%. Epidemiological investigation showed that 83.6% were autochthonous cases from the studied area: the autochthonous prevalence rate, and the intensity of infection in the untreated autochthonous cases were higher in males than in females; the intensity in the latter untreated group was low, 58.5 eggs/g feces (geometric mean). Moreover, according to the age groups the intensity of infections correlated well (r s = 0.745) with the prevalence rates. Schistosomiasis was verified to occur mostly during the leisure time and by the use of water streams for housework in rural zone. Only 0.4% out of 1,137 snails was positive for S. mansoni cercariae, apparently unchanged from the 1978 study when the human prevalence was 12.0%. The studied area presented differences and similarities in relation to the other Brazilian areas were the main intermediate host is B. glabrata.

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Os autores descrevem a ocorrência de epidemias causadas pelo vírus Oropouche (ORO) nos Estados do Maranhão (MA) e Goiás (GO) em 1988. 36 amostras de vírus foram obtidas a partir da inoculação do sangue de 120 pacientes em camundongos recém nascidos. A doença foi caracterizada por febre, cefaléia, dores musculares, articulares, fotofobia, dor retro ocular, náuseas e tontura. 128 das 197 pessoas examinadas em Porto Franco, MA, tinham anticorpos inibidores da hemaglutinação (IH) para o agente e, em 106 foram detectados anticorpos IgM por MAC ELISA. Todos os grupos etários foram infectados, embora a incidência tenha sido mais elevada entre aqueles com 10 a 19 anos de idade. Quanto ao sexo, a infecção ocorreu igualmente em ambos os sexos. Recorrência dos sintomas foi observada em 56% dos casos positivos estudados. A inoculação em camundongos Swiss recém nascidos de 3.624 Culicoides paraensis (Ceratopogonidae) e 1.970 Culex (Culex) quinquefasciatus (Culicidae), coletados em Porto Franco-MA, resultou em um único isolamento do vírus ORO a partir dos Culicoides. Essa é a primeira descrição de casos confirmados de infecção pelo vírus Oropouche nos Estados do Maranhão e Goiás, Brasil.

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Moluscos de concha bastante semelhante à de Oncomelania nosophora, transmissora do Schistosoma japonicum, foram coletados nos municípios de Pedro Leopoldo e Lagoa Santa, MG, Brasil. Estes moluscos foram identificados, através dos caracteres conquiliológicos e anatômicos da parte mole, como Idiopyrgus souleyetianus. É também fornecida a relação dos outros hidrobioides já identificados no Brasil.

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Na cidade de Uberaba, Estado de Minas Gerais, dos 162 doadores de sangue, 13 (8,0%) apresentaram anticorpos neutralizantes contra o vesiculovirus Piry. Nos indivíduos positivos foi estatisticamente mais freqüente o relato de residência anterior em área rural (p < 0,0001) e em cidades do Estado de São Paulo (p < 0,05).

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Os autores revêem os aspectos ecoepidemiológicos apresentados pelos virus da encefalite de St. Louis (SLE), encefalites equinas Leste (EEE), Oeste (WEE) e Venezuelana [subtipos III, Mucambo (MUC) e IV, Pixuna (PIX)], decorrentes dos estudos realizados em diversas áreas da Região Amazônica brasileira, especialmente ao longo das rodovias e projetos de desenvolvimento. Esses vírus são amplamente distribuídos na Amazônia e pelo menos quatro deles, EEE, WEE, MUC e SLE já demonstraram ser patógenos do homem. O diagnóstico da doença humana foi feito por sorologia, sendo que de MUC e SLE obteve-se também isolamento viral. O vírus PIX, parece ser o menos prevalente e foi isolado em poucas oportunidades. Virtualmente se desconhecem os vetores do PIX e WEE. As aves silvestres constituem os hospedeiros principais de todos esses vírus, exceto do MUC, para o qual constituem os roedores. O quadro clínico apresentado pelos pacientes infectados na Amazônia é discutido, comparando-o ao apresentado em outras áreas, especialmente nos EUA, onde periodicamente SLE, EEE e WEE causam surtos de doença humana. Nenhuma epidemia foi até o presente detectada, embora em 1960 uma epizootia em eqüinos causada pelo EEE tenha sido registrada em Bragança, Pará, onde em um rebanho de 500 animais ocorreu uma letalidade de 5%. Quatro outras pequenas epizootias determinadas pelo SLE ocorreram nas florestas adjacentes a Belém, envolvendo aves silvestres e animais sentinelas.

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Registramos a ocorrência de epidemia de dengue causada pelo sorotipo 2 (DEN 2) na cidade de Araguaina, estado do Tocantins (TO) situado no Brasil central. Quatrocentos indíviduos de 74 famílias, residentes nos bairros S. João, Araguaina Sul e Neblina foram entrevistados e sangrados, independentemente de terem adoecido ou não. Os soros tanto de adultos quanto de crianças de ambos os sexos foram usados para pesquisa de anticorpos inibidores da hemaglutinação (IH) e IgM através de ensaio imunoenzimático (MAC ELISA). Nas casas onde haviam doentes no momento do inquérito, sangue total também foi colhido para tentativa de isolamento de vírus. O quadro clínico apresentado pelos pacientes foi caracterizado por febre, cefaléia, mialgias, artralgias e exantema do tipo máculo-papular não pruriginoso. A infecção foi mais frequente em mulheres (33.9%) do que nos homens (23.8%), ocorrendo em todas as faixas etárias, inclusive em crianças com menos de um ano de idade, bem como em maiores de 70 anos. Um total de 1105 mosquitos (56 fêmeas e 45 machos de Culex quinquefasciatus e 567 fêmeas e 437 machos de Aedes aegypti) foram obtidos a partir de larvas coletadas em Araguaina. As fêmeas de Ae. aegypti obtidas das larvas fizeram repasto sangüíneo em 8 pacientes febris. O diagnóstico laboratorial foi feito por isolamento de vírus (cultura de células de Aedes albopictus, clone C6/36) e por sorologia (IH e MAC ELISA). Foram isoladas 5 amostras de DEN 2 de pacientes febris e tipadas por imunofluorescência indireta usando anticorpos monoclonais de dengue. Nenhuma amostra viral foi isolada de mosquitos. Outrossim, comprovou-se infecção em 111 pessoas sangradas, o que revelou um índice de positividade de 27.75% (111 em 400), sendo que 66.2% das famílias estudadas apresentaram pelo menos um indivíduo positivo. Ocorreram ainda, 26.1% de infecções assintomáti-cas. Por outro lado, a correlação de positividade entre os dois testes usados (IH e MAC ELISA) foi de 94.6%. Estimamos que ocorreram aproximadamente 83.250 casos da doença, entre 15 de março a 31 de maio de 1991. Esta é a primeira epidemia de DEN 2 em um estado da Amazônia Brasileira, portanto em área endêmica de febre amarela, e a primeira evidência da interiorização do DEN 2, até então restrito ao Rio de Janeiro.

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Here in is described the clinical and laboratorial findings of a laboratory-acquired infection caused by the virus SP H 114202 (Arenavirus, family Arenaviridae) a recently discovered agent responsible for a viral hemorrhagic fever. The patient was sick for 13 days. The disease had an abrupt onset characterized by high fever (39ºC.), headache, chills and myalgias for 8 days. In addition, on the 3rd day, the patient developed nauseas and vomiting, and in the 10th, epigastralgia, diarrheia and gengivorrhagia. Leucopenia was seen within the 1 st week of onset, with counts as low as 2,500 white cells per mm³. Counts performed after the 23th day of the onset were within normal limits. With the exception of moderate lymphocitosis, no changes were observed in differential counts. An increase in the liter of antibodies by complement fixation, neutralization and ELISA (IgM) was detected. Suckling mice and baby hamsters were inoculated intracerebrally with 0.02 ml of blood samples collected in the 2nd and 7th days of disease. Attempts to isolate the virus were also made in Vero cells. No virus was isolated. This virus was isolated before in a single occasion in São Paulo State, in 1990, from the blood of a patient with hemorrhagic fever with a fatal outcome. The manipulation of the virus under study, must be done carefully, since the transmission can occur through aerosols.

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This paper reports a case of peritonitis caused by Trichosporon beigelii in a woman submitted to continuous ambulatory peritoneal dialysis. Diagnosis was established by direct examination and culture of dialysis effluent.

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Three cases of dengue fever involving the central nervous system (CNS) are reported. All occurred in 1994 during a dengue (DEN) epidemic caused by serotypes DEN-1 and DEN-2. The first case examined was a 17-year-old girl who complained of fever, nuchal rigidity and genital bleeding. Three blood samples were positive by anti-dengue IgM ELISA and showed hemagglutination-inhibition (HI) test titers ³ 1,280. The second case concerned a 86-year-old woman with fever, muscle and joint pains, altered consciousness, syncope, nuchal rigidity and meningismus. Her blood sample showed an HI titer of 1:320 for flaviviruses, and an IgM ELISA positive for dengue. The third case was a 67-year-old woman with fever, abnormal behaviour, seizures, tremor of extremities, thrombocytopenia, increased hematocrit and leukopenia. The patient suffered a typical case of dengue hemorrhagic fever with ensuing shock and a fatal outcome. A single blood sample showed HI antibodies of ³ 1,280 and an IgM ELISA positive for dengue. No virus could be isolated from any patient by inoculation of blood into C6/36 cells and suckling mice. No other agent of disease was encountered in the patient.

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Tinea pedis is the most common type of dermatophytosis, but can mimic many cutaneous diseases and tend to be chronic. We present a study of the frequency, epidemiology and clinical aspects of tinea pedis in the central region of Rio Grande do Sul during the period 1988-1997.

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In this present study, preliminary data was obtained regarding the mortality rate of the Amazonian anophelines, Anopheles nuneztovari, Anopheles darlingi and Anopheles braziliensis when subjected to treatment with Bacillus sphaericus strain 2362, the WHO standard strain. Initially, experiments were conducted to test the mortality rate of the three species of anopheline larvae. The third larval instar of An. nuneztovari and the second and third larval instars of An. darlingi proved to be the least susceptible. In other experiments, the same three mosquito species were tested with the standard strain 2362, An. nuneztovari was the least susceptible to this insect pathogen, while An. braziliensis was the most susceptible. This latter species showed a difference in the level of LC50 concentration, when compared to the former, of 2.4, 2.5 and 1.8 in readings taken 24, 48 and 72 hours after exposure to the bacillus.