320 resultados para TOXOPLASMA-GONDII INFECTION


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A caracterização de infecção primária recente pelo Toxoplasma gondii se apoia principalmente na presença, no soro, de anticorpos específicos IgM. Para fins diagnósticos de toxoplasmose aguda, ou de contágio recente, a possibilidade de outros marcadores é altamente desejável. Um marcador de infecção recente atualmente referido é a baixa afinidade ou avidez de anticorpos específicos IgG. Para avaliação do novo marcador, titularam-se os soros contra poliantígenos do T. gondii pelo teste imunoenzimático (ELISA), antes e após tratamento dos complexos antígeno-anticorpo formados, com solução de ureia 6 M como agente dissociante. O deslocamento de anticorpos de baixa avidez foi indicado por uma queda de títulos, calculada em porcentagem em relação aos títulos iniciais. Foram estudados 69 soros, 23 de cada um dos 3 perfis sorológicos sucessivos, observados na infecção, e que a caracterizam respectivamente como recente, em fase de transição e crônica. Os perfis foram determinados segundo os resultados de uma bateria de testes, incluindo os de imunofluorescência IgG e IgM, de captura de anticorpos IgM e de hemaglutinação. Para os soros de infecção crônica a queda observada foi de 3% ± 3%, de 34% ± 12% para toxoplasmose recente e de 12% ± 9% para a fase de transição. Conclue-se que a determinação da avidez de anticorpos IgG pode ser utilizada como marcador de infecção primária recente pelo T. gondii.

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O baixo resultado encontrado por nós no isolamento do Toxoplasma gondii de embutidos de carne de porco procedentes de Erechim (RS) (uma positiva em 40 amostras) levou-nos a pesquisar a ação do sal de cozinha, presente nesses embutidos, sobre taquizoitas e cistos do parasita. Foram obtidos exsudatos peritoneais (taquizoitas) e macerados de cérebros (cistos) de camundongos previamente inoculados com cepas de Toxoplasma gondii isoladas do material de Erechim. A este inóculo foi acrescentado sal de cozinha refinado, comum, nas concentrações de 2,2%, 2,5% e 3,0% habitualmente usadas no preparo dos embutidos. O tempo de exposição ao sal foi de 24 e 48 horas, 3-5 e 7 dias, a 4ºC, após o qual, camundongos albinos, machos, foram inoculados, por via intraperitoneal, com 0,5 ml desses inóculos, padronizados quanto ao número de parasitas. Os resultados mostraram que, nas concentrações de sal a 2,2%, 2,5% e 3,0% e exposições de 24 e 48 horas, todos os camundongos inoculados com taquizoitas mais sal morreram, menos um, provavelmente não infectado, (um sobrevivente em 28 inoculados). Na concentração de 3,0% e exposição durante 3-5 e 7 dias houve 10 sobreviventes em 37 animais inoculados (27%), sendo que com 5 e 7 dias, 7 de 15 camundongos sobreviveram (46,6%). Nos camundongos inoculados com cistos mais sal a 3,0% e exposições de 24, 48 e 72 horas, faltam anotações dos resultados; com exposições de 5 e 7 dias houve 17 sobreviventes e 3 mortos (85%). Camundongos-controles para cada grupo foram inoculados nas mesmas condições, porem sem o sal. A morte destes ocorreu em 100%, sempre, mais cedo do que a dos camundongos-testes. O toxoplasma foi recuperado do exsudato peritoneal e do cérebro dos camundongos recém-mortos e moribundos, mas nunca dos sobreviventes. Estes resultados evidenciam a ação inativante do sal de cozinha sobre o Toxoplasma gondii, na concentração de 3%, durante um mínimo de 3 dias e, possivelmente, explicam a raridade do isolamento do parasita nos embutidos de carne de porco salgada do inquérito de Erechim.

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Foram examinados exsudatos peritoneais e órgãos (cérebro, coração, pulmão e músculo estriado) de 53 camundongos infectados experimentalmente pelo Toxoplasma gondii, sendo 21 na fase aguda e 32 na crônica. Camundongos albinos, machos, de cerca de 25 g e 2 meses de idade foram inoculados, por via intraperitoneal, com 0,5 ml de exsudato peritoneal (taquizoitas) ou macerado de cérebro (cistos) de camundongos previamente infectados. O exame a fresco foi feito no exsudato peritoneal, entre 3 e 12 dias após inoculação e no cérebro, após 10 dias. Foram realizadas inoculações de macerados de órgãos em novos camundongos (repiques) para a recuperação do parasita no exsudato ou no cérebro. Na infecção aguda as positividades foram, ao exame a fresco: exsudato peritoneal 19/19, pulmão 12/14, músculo 6/9, coração 4/9 e cérebro 1/3. Após inoculação: exsudato peritoneal 5/5, cérebro 2/2, coração 19/19, pulmão 13/13 e músculo 14/17. Após estes últimos resultados foram registrados 9 novos órgãos positivos. A positividade final (igual à recuperação do parasita) foi: exsudato peritoneal 19/19 (100%), coração 15/17 (88,5%), músculo 12/14 (85,7%), pulmão 14/14 (100%) e cérebro 2/3 (66,6%). Na infecção crônica, que transcorreu entre 10 e 495 dias, as positividades foram, ao exame a fresco: cérebro 28/32, coração 0/4 e músculo 0/4. Após repique: cérebro 6/6, coração 14/29 e músculo 16/26. Neste exame foi revelado um novo camundongo positivo elevando para 29 o total de camundongos positivos ou 90,6%. O resultado final foi: cérebro 28/32 (87,5%), músculo 16/28 (57,15%) e coração 14/31 (45,1%). No fim da pesquisa, aos 495 dias, o cérebro apresentava grandes cistos ao exame a fresco e coração e músculo mostravam-se positivos através da inoculação. Conclusões: 1º) nos camundongos o toxoplasma persistiu por 495 dias no cérebro, coração e músculo estriado; 2º) o exame a fresco do pulmão pode substituir ou confirmar o do exsudato peritoneal; 3º) a inoculação de órgãos é necessária pois pode revelar novos casos positivos; 4º) a atividade dos cistos foi demonstrada pelo aumento gradual do seu tamanho e pela recuperação do toxoplasma no cérebro, coração e músculo, após o longo tempo de infecção.

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Camundongos albinos heterogenéticos da linhagem Swiss, foram experimentalmente infectados, via subcutânea, com taquizoítos de uma cepa de Toxoplasma gondii de baixa virulência. Todos morreram durante a fase aguda da infecção, entre 7 e 9 dias após a infecção (DAI). Demonstrou-se, utilizando a bioprova, que 80% dos animais eliminou T. gondii pela urina. Nos rins, observou-se, entre outras alterações, hemorragia intersticial intertubular e presença de hemácias íntegras nos espaços subcapsulares de Bowmann de alguns glomérulos. Discutiu-se sobre os possíveis mecanismos de eliminação de T. gondii na urina dos animais infectados. Analisou-se alguns aspectos relacionados com a eliminação de formas infectantes de T. gondii na urina destes animais e a transmissão da toxoplasmose na natureza

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Crude Toxoplasma gondii antigens represent raw material used to prepare reagents to be employed in different serologic tests for the diagnosis of toxoplasmosis, including the IgM and IgG indirect hemagglutination (IgG-HA and IgM-HA) tests. So far, the actual antigenic molecules of the parasite involved in the interaction with agglutinating anti-T. gondii antibodies in these tests are unknown. The absorption process of serum samples from toxoplasmosis patients with the IgG-HA reagent (G-toxo-HA) demonstrated that red cells from this reagent were coated with T. gondii antigens with Mr of 39, 35, 30, 27, 22 and 14 kDa. The immune-absorption process with the IgM-HA reagent (M-toxo-HA), in turn, provided antibody eluates which recognized antigenic bands of the parasite corresponding to Mr of 54, 35 and 30 kDa, implying that these antigens are coating red cells from this reagent. The identification of most relevant antigens for each type of HA reagent seems to be useful for the inspection of the raw antigenic material, as well as of reagent batches routinely produced. Moreover the present findings can be used to modify these reagents in order to improve the performance of HA tests for the diagnosis of toxoplasmosis

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We detected Toxoplasma gondii oocysts in feces of experimentally infected cats, using a Kato Katz approach with subsequent Kinyoun staining. Animals serologically negative to T. gondii were infected orally with 5x10² mice brain cysts of ME49 strain. Feces were collected daily from the 3rd to the 30th day after challenge. Oocysts were detected by qualitative sugar flotation and the quantitative modified Kato Katz stained by Kinyoun (KKK). In the experimentally infected cats, oocysts were detected from the 7th to 15th day through sugar flotation technique, but oocysts were found in KKK from the 6th to 16th day, being sensitive for a larger period, with permanent documentation. The peak of oocysts excretion occurred between the 8th to 11th days after challenge, before any serological positive result. KKK could be used in the screening and quantification of oocysts excretion in feces of suspected animals, with reduced handling of infective material, decreasing the possibility of environmental and operator contamination.

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The introduction of highly active antiretroviral therapy (HAART) has caused a marked reduction in the occurrence and severity of parasitic infections, including the toxoplasmic encephalitis (TE). These changes have been attributed to the restoration of cell-mediated immunity. This study was developed to examine the activity of six antiretroviral protease inhibitors (API) on Toxoplasma gondii tachyzoites. The six API showed anti-Toxoplasma activity, with IC50 value between 1.4 and 6.6 µg/mL. Further studies at the molecular level should be performed to clarify if the use of API could be beneficial or not for AIDS patients with TE.

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Context and objective:The molecular characterization of local isolates of Toxoplasma gondii is considered significant so as to assess the homologous variations between the different loci of various strains of parasites.Design and setting:The present communication deals with the molecular cloning and sequence analysis of the 1158 bp entire open reading frame (ORF) of surface antigen 3 (SAG3) of two Indian T. gondii isolates (Chennai and Izatnagar) being maintained as cryostock at the IVRI.Method:The surface antigen 3 (SAG3) of two local Indian isolates were cloned and sequenced before being compared with the available published sequences.Results:The sequence comparison analysis revealed 99.9% homology with the standard published RH strain sequence of T. gondii. The strains were also compared with other established published sequences and found to be most related to the P-Br strain and CEP strain (both 99.3%), and least with PRU strain (98.4%). However, the two Indian isolates had 100% homology between them.Conclusion:Finally, it was concluded that the Indian isolates were closer to the RH strain than to the P-Br strain (Brazilian strain), the CEP strain and the PRU strains (USA), with respect to nucleotide homology. The two Indian isolates used in the present study are known to vary between themselves, as far as homologies related to other genes are concerned, but they were found to be 100% homologous as far as SAG3 locus is concerned. This could be attributed to the fact that this SAG3 might be a conserved locus and thereby, further detailed studies are thereby warranted to exploit the use of this particular molecule in diagnostics and immunoprophylactics. The findings are important from the point of view of molecular phylogeny.

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The role of rodents in the epidemiology of toxoplasmosis was investigated inLondrina, Paraná State, Brazil. One hundred and eighty-one Rattus rattus and one Mus musculus were caught in 37 places. Blood and tissues were collected and submitted to the indirect fluorescence antibody test (IFAT) and the bioassay. Serum samples from 61 contacting dogs were also collected. Sixteen rats (8.8%) were positive for Toxoplasma gondii, but just two of them were positive by serology and bioassay test. Antibodies were found in nine (4.9%) rats. Tissues of nine rats bioassayed were positive and four isolates were obtained. Restriction fragment length polymorphism (RFLP) analysis was performed using 12 markers (SAG1, SAG2, SAG2-alt, C22-8, C29-2, L358, PK1, BTUB, GRA6, SAG3, Apico, CS3). Genotyping revealed that the four strains isolated from this study have been isolated before in cats and chickens from Brazil. None of the isolates was identified like clonal archetypal T-types I, II, and III. The rats presented lower serologic Toxoplasma gondii prevalence (8.8%) compared to contacting dogs (70.5%).

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Através de inoculação no peritônio de camundongos, demonstraram, os autores a presença do Toxoplasma gondii na saliva de 12 (60%) indivíduos com toxoplasmose, em estudo no qual 20 doentes foram considerados. Esta verificação é comunicada como complementação a outra, anterior e preliminar, relativa ao mesmo assunto. A importância da presença do parasito na saliva mereceu destaque, em virtude do significado que ela pode ter em relação à transmissão da toxoplasmose.

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Os autores referem. os resultados da reação de Sdbín e Feldman efetuada no sôro de 101 cães de uma área suburbana do Rio de Janeiro. Encontraram resultado negativo em 21 cães (20,8%) e resultado positivo em 80 (79,2%). Os títulos da reação foram considerados positivos a partir da diluição 1:16 e não foi encontrado nenhum resultado poistivo em diluição igual ou superior a 1:4096. As diferenças nas proporções dos títulos negativos e positivos, em relação ao sexo dos animais, não foram significantes. Quanto à idade, foi observado um aumento significante na proporção de resultados positivos, entre os cães de idade igual ou superior a 5 anos, tendo sido mais evidente este aumento nos cães de idade igual ou superior a 7 anos. Entre os títulos positivos, a proporção da diluição 1:64 foi significantemente mais elevada nos cães de idade igual ou superior a 7 anos quando comparada a dos cães de idade menor. Êste dado vem demonstrar que foi principalmente às custas dêste título 1:64, que cresceu a proporção de cães positivos no grupo de animais ãe 7 anos e mais idade. A predominância de um título positivo não elevado neste grupo de animais, leva à suposição de que os cães, em sua maicria, infectaram-se quando mais jovens.