185 resultados para Singer, Jefferson A


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O objetivo deste trabalho foi verificar se os perfilhos podem mitigar os prejuízos ocasionados pela desfolha do colmo principal em milho. Os experimentos foram implantados em Lages, SC, em 20/10/2006 e 31/10/2008. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas. Na parcela principal, foram testados dois destinos dos perfilhos: manutenção aa colheita e remoção quando o colmo principal apresentava nove folhas expandidas (V9). Nas subparcelas, avaliaram-se quatro épocas de desfolha do colmo principal: V9, V15 (quinze folhas expandidas), VT (pendoamento) e folhas preservadas aa colheita. Avaliou-se o híbrido P30F53, à densidade de 55 mil plantas por hectare. Determinaram-se: a produtividade total, a do colmo principal e a dos perfilhos. As desfolhas realizadas em V15 e VT diminuíram a produtividade, em comparação ao tratamento sem desfolha, independentemente do destino dos perfilhos. Quando o milho foi desfolhado em V15 e VT, a produtividade total das parcelas em que os perfilhos foram mantidos foi maior do que daquelas em que eles foram removidos. Isto indica que os perfilhos foram benéficos ao colmo principal do milho, quando houve restrições à produção de carboidrato oriundas da perda de área foliar próximo do florescimento.

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The objective of this work was to evaluate the effect of ethephon and of abscisic acid (ABA) application timing on the color of 'Rubi' Table grape. Eight treatments were evaluated: control, without application; ethephon 500 mg L‑1 applied seven days after veraison (7 DAV); and two concentrations of ABA (200 and 400 mg L‑1) arranged with three application timings at 7 DAV, at 15 days before harvest (DBH), and at 7 DAV + 15 DBH. ABA does not modify physical‑chemical characteristics of the cluster and improves the color of grapes, especially when applied twice (7 DAV + 15 DBH) at the concentration of 400 mg L‑1.

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O objetivo deste trabalho foi evidenciar a contribuição da análise da heterogeneidade das linhas de regressão para a recomendação de novas cultivares, pela metodologia de Eberhart & Russell. Um experimento com dez genótipos de arroz, avaliados em oito ambientes, foi utilizado para ilustração da metodologia. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com três repetições. A soma dos quadrados da interação genótipo x ambiente (GxA) foi decomposta para avaliação da heterogeneidade das linhas de regressão e dos desvios acumulados da linearidade. A heterogeneidade das linhas de regressão foi analisada com o uso do teste t sobre os coeficientes de regressão linear dos genótipos. Os dois componentes ortogonais da interação GxA foram significativos. A análise da heterogeneidade das linhas de regressão permitiu detectar incoerências na adaptabilidade dos genótipos, o que diminui as chances de recomendações equivocadas de cultivares. Os genótipos foram classificados de acordo com a eficiência da metodologia de Eberhart & Russell em explicar a natureza do desempenho genotípico diante das mudaas nos ambientes. A avaliação da heterogeneidade das linhas de regressão contribui para a recomendação mais efetiva de novas cultivares com a metodologia de Eberhart & Russell.

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Este estudo teve como objetivo avaliar a capacidade de formação de calos a partir de tecidos originários do eixo embrionário de embriões zigóticos de coqueiro (Cocos nucifera L.) em diferentes concentrações de 2,4-D. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x5 (4 concentrações de 2,4-D x 5 segmentos do eixo embrionário). Os eixos embrionários foram excisados longitudinalmente dos embriões zigóticos e, em seguida, submetidos à assepsia com hipoclorito de sódio (0,2%) por dois minutos, lavados com água destilada estéril e imersos por dois minutos em solução de ácido cítrico estéril (100 mg.L-1). Os eixos embrionários foram então seccionados em cinco segmentos correspondentes às posições A, B, C, D e E, e transferidos para placas de Petri contendo meio de cultura Y3, suplementado com quatro concentrações de 2,4-D (10-4; 1,36x10-4; 3,62x10-4 e 4,52x10-4 M), sacarose (50 g.L-1), carvão ativado (2,5 g.L-1) e vitaminas de Morel e Wetmore, mantidos em ambiente escuro, em temperatura de 25 ± 2ºC. Após 15 dias de inoculação, os segmentos A e B apresentaram 97,5% de explantes com calos friáveis na concentração de 10-4 M de 2,4-D, e 92,5% e 80%, respectivamente, na concentração de 1,36x10-4 M. O segmento E, em ambas as concentrações, apresentou 60% de calogênese. Após 30 dias de inoculação, os segmentos A e B apresentaram 100% e 97,5% de calogênese na concentração de 10-4 M, e 90% e 80%, respectivamente, na concentração de 1,36x10-4 M. Em ambas as concentrações, o segmento E apresentou de 55 a 57,5% de formação de calos. As concentrações de 2,4-D que melhor induzem calogênese, são as de 10-4 e 1,36x10-4 M. Os segmentos A, B e E apresentaram maior competência para calogênese.

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Com o objetivo de avaliar o efeito da omissão de macronutrientes e do micronutriente boro no crescimento, nos sintomas de deficiências nutricionais e na composição mineral em plantas de camucamuzeiro, conduziu-se experimento em casa de vegetação, mediante a técnica do elemento faltante. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições e oito tratamentos, sendo completo (N, P, K, Ca, Mg, S e micronutrientes) e omissão individual de N, P, K, Ca, Mg, S e B. Os sintomas visuais de deficiências foram, de modo geral, de fácil caracterização para todos os nutrientes. Com exceção do fósforo, as omissões dos demais nutrientes afetaram a produção de matéria seca, quando comparados ao tratamento completo. Com base nos teores em g kg-1, dos macronutrientes, e em mg kg-1, do micronutriente boro nas folhas, infere-se em uma primeira aproximação dos valores adequados (completo), ou seja: 16,9 a 18,2 de N ; 1,2 a 1,9 de P; 5,2 a 6,0 de K; 9,9 a 11,7 de Ca; 1,4 a 3,6 de Mg; 2,4 a 2,8 de S ; 8,4 a 9,5 de B e do deficiente (omissão) , 6,5 a 7,9 de N ; =0,9 de P; =1,7 de K ; 5,4 a 6,5 de Ca; =0,7 de Mg; 0,7 a 1,2 de S e 1,1 a 1,9 de B

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O trabalho teve como objetivo avaliar as características físico-químicas e produtivas das videiras 'Isabel' (Vitis labrusca) e 'BRS-Rúbea' (V. labrusca) enxertadas sobre os porta-enxertos IAC 766 Campinas, IAC 572 Jales e 420 A, destinadas à elaboração de suco de uva no norte do Paraná. Após a poda de frutificação, foram registrados o número médio de gemas e o de esporões por planta, e, no momento da colheita, avaliaram-se o teor de sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável (AT), índice de maturação (SST/AT) e pH do mosto das bagas, além da massa e comprimento dos cachos, a massa e diâmetro das bagas e o número de cachos por planta e por ha. Foram também estimadas a produção (kg/planta) e a produtividade (t/ha) das combinações copa/porta-enxerto. Verificou-se que os porta-enxertos exerceram influência sobre as copas apenas em relação ao número de esporões e de gemas por planta e por ha, com destaque para a 'Isabel' sobre o 'IAC 766 Campinas'. A 'Isabel' apresentou teor de SST superior em relação à 'BRS-Rúbea', no entanto,para a AT e a SST/AT, não houve diferença significativa entre as cultivares, e para o pH do mosto da 'Isabel' foi menor em relação à 'BRS-Rubea'. Para as características físicas e produtivas, a 'Isabel' apresentou maiores valores em relação à 'BRS-Rubea'.

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Este trabalho objetivou caracterizar a fenologia e a produção das videiras 'Cabernet Sauvignon' e 'Alicante' (Vitis vinifera L.) produzidas fora de época, no norte do Paraná, para a elaboração de vinho tinto. A área experimental foi instalada em uma propriedade comercial pertencente à Vinícola Intervin®, em Maringá-PR. As videiras foram conduzidas em latada sobre o 'IAC 766 Campinas'. As avaliações tiveram início a partir das podas de frutificação para a produção fora de época, durante dois anos consecutivos, realizadas no fim de janeiro de 2007 e 2008, onde foram utilizadas 20 plantas representativas de cada variedade. Avaliou-se a duração, em dias, das principais fases fenológicas das videiras, bem como estimadas a produção por planta e a produtividade de cada variedade. A evolução de maturação das uvas foi determinada pela análise semanal do teor de sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável (AT) e índice de maturação (SST/AT). A duração média do ciclo da videira 'Cabernet Sauvignon' foi de 128 dias, enquanto da 'Alicante' foi de 131 dias, sendo consideradas tardias ambas as variedades para a região norte do Paraná. As estimativas da produção por planta e produtividade foram de 12,4 kg e 22,3 t.ha-1 para a uva 'Cabernet Sauvignon' e 11,9 kg e 19,8 t.ha-1 para a 'Alicante'. Os teores médios de SST, AT e SST/AT foram de 19,2 °Brix, 1,8% de ácido tartárico e 11,6 para a uva 'Cabernet Sauvignon', e 19,1 °Brix, 1,3% de ácido tartárico e 14,1, para a 'Alicante'. Ambas as variedades apresentam elevadas produtividades e matéria-prima adequada para processamento quando produzidas fora de época no norte do Paraná.

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O presente trabalho teve como objetivo selecionar descritores morfológicos vegetativos e determinar sua importância relativa na caracterização de acessos de guariroba, assim como verificar a associação entre os descritores descartados e os demais. Foram avaliados 18 descritores morfológicos, sendo 8 relativos à folha e 10 ao estipe, em 36 acessos de guariroba do Estado de Goiás. Os dados foram submetidos à análise de variáveis canônicas, e o descarte dos descritores foi realizado tendo como base no autovalor, o qual não excedeu 0,70. Foram descartados 55% dos descritores, sendo 5 relativos à folha e 5 ao estipe. O descarte destes descritores não ocasionou perda de informações, por apresentaram correlações significativas com os descritores selecionados. A contribuição relativa dos descritores selecionados foi semelhante para A7A, ENI7180, DFBF, D0, CPC e DPC, sendo os descritores ENI70 e ENS70 os que apresentaram as menores contribuições.

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O objetivo deste trabalho foi caracterizar a fenologia e a produção das videiras 'Cabernet Sauvignon' e 'Tannat' (Vitis vinifera L.), em clima subtropical, para a elaboração de vinho tinto. A área experimental foi instalada em uma propriedade comercial pertencente à Vinícola Intervin®, em Maringá-PR, e as videiras foram conduzidas em latada sobre o 'IAC 766 Campinas', em espaçamento 4,0 x 1,5m. As avaliações tiveram início a partir das podas de frutificação, realizadas no fim do inverno, durante quatro safras consecutivas (2003, 2004, 2005 e 2006). Foram utilizadas 20 plantas representativas de cada variedade, sendo avaliada a duração em dias das principais fases fenológicas das videiras, bem como estimadas a produção por planta e a produtividade de cada variedade. A evolução de maturação das uvas foi determinada pela análise semanal do pH, teor de sólidos solúveis totais (SST) e acidez titulável (AT) do mosto das bagas. A duração média do ciclo da videira 'Cabernet Sauvignon' foi de 130,3 dias, enquanto da 'Tannat' foi de 131,3. As estimativas médias da produção por planta e da produtividade foram, respectivamente, de 4,5 kg e 8,9 t ha-1 para a uva 'Cabernet Sauvignon' e 7,3 kg e 12,1 t ha-1 para a 'Tannat'. Os teores médios de pH, SST e AT foram, respectivamente, de 3,3; 14,5 ºBrix e 1,1% de ácido tartárico para a uva 'Cabernet Sauvignon', e 3,3; 17,7 ºBrix e 1,1% de ácido tartárico para a 'Tannat'.

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Atualmente, a preferência por uvas sem sementes vem aumentando nos mercados interno e externo, sendo uma alternativa a produção de uvas sob cultivo protegido. No entanto, o custo de produção de uvas finas para mesa tem sido afetado pela intensa necessidade de controle de doenças fúngicas, como o míldio (Plasmopara viticola). O trabalho teve como objetivo avaliar a produção e as características físicoquímicas dos frutos da videira 'BRS Clara' sobre os porta-enxertos 'IAC 572 Jales' e 'IAC 766 Campinas', sob diferentes tipos de cultivo protegido. O experimento foi realizado no município de Marialva-PR, durante duas safras regulares (set.-dez.2007, ago-dez.2008). O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em arranjo fatorial 7 x 2 (sete tipos de cultivo protegido e dois porta-enxertos). Os tratamentos foram os seguintes tipos de cultivo: a. tela plástica sem fungicidas para míldio; b. tela plástica com fungicidas para míldio (padrão de controle da região); c. cobertura plástica sem fungicidas para míldio; d. cobertura plástica e 50% de redução do padrão de fungicidas para míldio; e. cobertura plástica e 75% de redução do padrão de fungicidas para míldio; f. cobertura plástica com fosfito e cobre, e g. cobertura plástica sem fungicidas. Verificou-se que o cultivo protegido não alterou as características produtivas da videira 'BRS Clara', como número de cachos e produção por planta; os porta-enxertos 'IAC 766' e 'IAC 572' são indicados para a produção da uva 'BRS Clara', e a utilização da cobertura plástica permite a redução do número de aplicações de fungicidas para míldio no cultivo da uva 'BRS Clara'.

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Este trabalho teve por objetivo avaliar a ocorrência de pérola-da-terra (Eurhizococcus brasiliensis) (Hemiptera: Margarodidae), bem como o desenvolvimento vegetativo e a fenologia das videiras 'Isabel', 'Bordô (Vitis labrusca L.), 'Cabernet Sauvignon', 'Malbec' e 'Merlot' (Vitis vinifera L.) enxertadas sobre os porta-enxertos 'Paulsen 1103' e 'VR 043-43'. O experimento foi conduzido no pomar experimental do Departamento de Agronomia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), localizado em Guarapuava-PR, durante a safra de 2010/2011. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 2 (cultivares x porta-enxerto), com o total de 10 tratamentos, cinco repetições e três plantas por parcela experimental. Cada bloco foi constituído por uma linha de plantio. Foram avaliados: as massas fresca (MFP) e seca (MSP) do material oriundo da poda de produção. Logo após a colheita dos frutos, as plantas foram retiradas do solo e, posteriormente, quantificou-se o número de pérola-da-terra por planta (NP), as massas fresca (MFR) e seca (MSR) de raízes, as massas fresca (MFC) e seca (MSC) do caule. Além disso, também foi avaliada a duração dos estádios fenológicos baseados na metodologia de Eichhorn e Lorenz (1984). Verificou-se que as videiras enxertadas sobre o 'VR 043-43' apresentaram menor quantidade de cistos de pérola-da-terra, no entanto este fator influenciou positivamente apenas no desenvolvimento vegetativo das cultivares americanas, sendo que, para as demais variáveis analisadas, não houve influência do porta-enxerto.

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O objetivo do trabalho foi caracterizar a evolução da maturação fenólica das videiras 'Alicante' e 'Syrah' (Vitis vinifera L.) cultivadas fora de época. A área experimental foi instalada em uma propriedade pertencente à Vinícola Intervin®, localizada em Maringá-PR. Os vinhedos foram estabelecidos em julho de 2001, e as plantas foram conduzidas no sistema latada (4,0 x 1,5 m), enxertadas sobre o porta-enxerto IAC 766 'Campinas'. As podas curtas de formação (duas gemas) foram realizadas no fim do mês de agosto de 2007 e 2008, e as podas longas de produção (oito gemas) foram realizadas no fim de fevereiro de 2008 e 2009. As avaliações foram realizadas em duas safras fora de época (2008 e 2009), a partir do início da maturação das uvas até sete dias após a colheita. Foram utilizadas 20 plantas representativas de cada variedade. Para a evolução da maturação fenólica das uvas, foi determinado o teor de antocianinas e o índice de polifenóis totais (IPT) do mosto das bagas. Por ocasião da colheita, foi avaliado o teor de resveratrol do mosto das uvas. Para a 'Alicante', a média do teor de antocianinas foi de 55,4 mg 100g-1, IPT de 474,0 mg 100g-1 e teor de resveratrol de 7,6 µg g-1. Para a 'Syrah', observou-se teor médio de antocianinas de 44,8 mg 100g-1, IPT de 487,7 mg 100g-1 e teor de resveratrol de 6,4 µg g-1. Considera-se que a evolução da maturação fenólica das uvas estudadas neste trabalho (progressiva para antocianinas e oscilatória para IPT) e o teor dos compostos fenólicos no momento da colheita são adequados para que estas sejam utilizadas como matéria-prima na elaboração de vinhos finos.

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Nativo do Cerrado brasileiro e com alta variabilidade morfológica, o cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humile St. Hill.) apresenta frutos de grande aceitação pelas populações locais, os quais atraem por suas características peculiares, como tamanho, sabor único e potencial para uso sustentável por produtores e pela indústria. A produção de sementes limitada, acarretada pela baixa polinização e pela alta predação por animais e insetos, dificulta a propagação da espécie. O conhecimento da variabilidade genética do cajuzinho-do-cerrado é importante para maximizar o uso de seus recursos genéticos para futuros programas de melhoramento e de conservação da espécie. No presente trabalho, a variabilidade genética de 122 acessos de A. humile procedentes de 11 municípios (procedências) do Cerrado de Goiás e Mato Grosso, foi estimada por meio de marcadores RAPD. As similaridades genéticas foram estimadas a partir da matriz binária, tendo sido processadas análises de agrupamento e de dispersão gráfica a partir da matriz de distâncias. Os iniciadores com maior expressão foram OPA11 e 08. Os dez iniciadores utilizados geraram 157 bandas, sendo 156 polimórficas (99 %), com média de 15,6 bandas/ iniciadores. Grande variabilidade dentro de municípios foi detectada, sendo o polimorfismo superior a 90 %, exceto da procedência de Jataí-GO. A distância entre acessos variou de 0,138 a 0,561, com média de 0,370, sendo os menores valores registrados entre os acessos de Mineiros-GO, e Serranópolis-GO. Os acessos de Caiapônia-GO, e Santo Antônio do Descoberto-GO, foram os mais distantes geneticamente. A dissimilaridade total entre acessos variou de 0,103 a 0,796, com médias de 0,390. Os acessos 87 e 114 de Serranópolis-GO, e Santo Antônio do Descoberto-GO, respectivamente, foram os mais distantes geneticamente, demonstrando a importância dessas procedências no enriquecendo do banco de germoplasma da espécie.

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A uva fina de mesa 'Black Star', originada de uma mutação somática da uva cv. Brasil em Marialva-PR, é descrita quanto às suas principais características físico-químicas e produtivas. Suas bagas, com sementes, apresentam formato elipsoide alongado com coloração vermelho-escura, tendendo ao preto durante a maturação plena. O ciclo, o desempenho produtivo e a suscetibilidade às doenças fúngicas assemelham-se aos da cv. Itália. Durante a maturação plena, apresenta teor médio de sólidos solúveis de 14ºBrix, 0,6% de ácido tartárico e índice de maturação de 21. Trata-se de nova cultivar de uva fina de mesa com potencial de cultivo no Brasil.

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Foram otimizados os protocolos de micropropagação das cultivares de abacaxizeiro 'Vitória' e 'IAC Fantástico', bem como as respostas fotossintéticas e de crescimento destes genótipos à alteração do ambiente de cultivo in vitro. Para as duas cultivares, os tratamentos foram dispostos em DIC, com seis repetições e cinco plantas por repetição, em um esquema de parcelas subsubdivididas, constituídas de qualidade de luz (branca e vermelha), tipo de frasco de cultivo (fechado e ventilado) e concentração de sacarose no meio de cultivo (15 e 30 g L-1). A avaliação foi feita após 40 dias de cultivo in vitro. Nas condições deste estudo, não houve assimilação fotossintética do carbono. Essa não assimilação foi associada ao comprometimento bioquímico e sem comprometimento na eficiência fotoquímica. A presença da sacarose pode ser considerada o fator responsável pela não assimilação do CO2. Em comparação à cv. IAC Fantástico, a cv. Vitória apresentou maior crescimento devido à maior absorção de carbono via sacarose adicionada ao meio de cultivo.